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Prótese Parcial Removível - PPR

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Indicações 
Espaços edentados sem pilar posterior de 
extremidade livre, bi ou unilateral. 
 
Nesses casos, poderíamos utilizar Prótese sobre 
implante, porém, o sucesso depende de alguns 
fatores como: 
• Higiene oral é boa? 
• Problemas sistêmicos? 
• Toma medicação que possa desencadear 
Osteonecrose? 
• Paciente tem condições de arcar com os custos? 
 
Espaços edentados extensos 
A extensão e condições dos dentes remanescentes 
podem contraindica uma PF 
 
 
 
 
 
 
Dentes suporte com sustentação periodontal 
reduzida 
Quando os dentes remanescentes apresentarem o 
ligamento periodontal muito reduzido pela perda 
óssea os chapeados linguais são boa opção. 
Auxilia na estabilidade 
horizontalmente a protese 
Distribuição de carga 
funcional 
Retenção indireta 
 
Excessiva perda de tecido ósseo 
Principalmente na região anterior, entre os caninos, 
no arco superior - perda óssea que compromete a 
recuperação da estética. 
• PPR: condiciona o suporte para os lábios e 
bochechas, restabelecendo a harmonia do 
contorno facial. 
 
 
 
 
 
 
 
Necessidade de recolocação imediata dos 
dentes anteriores 
Casos de extrações múltiplas, aonde as PPRs atuam 
como próteses imediatas e temporárias, usadas por 
um determinado tempo, enquanto se aguarda a 
cicatrização dos tecidos. 
 
Auxiliares nas contenções de fraturas maxilares 
Casos de fraturas uni ou bimaxilares (acidentes, 
cirurgia ortognática), imobiliza-se os maxilares com 
PPRs, que são amarrados entre si, para permitir a 
reparação óssea com os dentes em oclusão correta. 
Estado físico ou emocional do paciente abalado 
Pacientes enfermos, emocionalmente abalados, que 
não podem se submeter a tratamentos prolongados 
e complexos, como nos casos de PFs, nesses casos 
a PPR é construída com o mínimo de preparo 
Introdução a PPR 
 
@amandacostaodonto 
possível, aguardando-se uma época mais apropriada 
para realizar um trabalho mais definitivo. 
Protetor de implantes 
Indicados como aparelhos de proteção aos implantes 
osseointegrados durante um período de 4 a 6 meses, 
em que se processa a osseointegração. 
 
Odontopediatria 
Em perdas precoces de dentes decíduos são 
indicados aparelhos removíveis de retenção a grampo 
com placas de acrílico, os mantenedores de espaço. 
 
 
Fator de ordem econômica 
No atendimento de camadas menos privilegiadas da 
população, sob o ponto de vista de suas condições 
econômicas- serviços públicos; 
 
Contraindicações 
• Pacientes com problemas motores 
• Deficiência mental 
• Pobre higiene bucal 
 É necessária uma reeducação do paciente para 
os hábitos de higienização bucal. 
 
Classificacão dos edentados parciais 
Tem finalidade didática para o estudante, 
comunicação profissional/profissional e 
profissional/protético. 
 Distinguem-se das PTs por apresentarem o 
suporte dentário além do apoio mucoso. 
 
Protese Fisiológica - Dento suportada 
Espaços edentados menores suportada por pilares 
(dentes). 
 
As cargas mastigatórias incidem sobre os dentes 
artificiais (retentores), e são transmitidas ao tecido 
ósseo por meio dos dentes suporte. 
A neutralização das cargas acontece de maneira 
fisiológica. 
• Prótese Fixas (ex. coroa fixa, raiz natural) e PPR. 
Nesse caso, é dento 
suportada porque a 
região anterior não tem 
tanto contato oclusal e 
o espaço é pequeno. 
 Já canino a canino o espaço é maior, e faz-se 
necessário o relacionamento com a mucosa. 
Prótese Semi Fisiológica - Dentomuco 
Suportada 
Espaço edentulo mais extenso 
 
Forças mastigatórias são dissipadas tanto para os 
dentes retentores, rebordo alveolar e fibra mucosa. 
Nesses casos, é relativamente comum ocorrer 
reabsorção óssea. 
 
Prótese Afisiológica – Muco suportadas 
Edentulo total 
As cargas mastigatórias incidem unicamente na 
fibromucosa. 
 
• Prótese Total (PT) 
 
 
Classificacão de Kennedy 
Classificação Topográfica: leva em consideração a 
organização dos dentes remanescentes. 
Modificações: Leva em consideração o número de 
espaços. 
• Classe em nº romano= I, II, III, IV... 
• Modificação em nº cardinal= 1,2,3,4... 
 
Classe I 
Ausência de dentes posteriores bilateral. 
 Não precisa ser todos os dentes, mas sim 
ausência de dente no final do rebordo, ou seja, 
em extremo livre. 
 
Classe II 
Ausência de dentes posteriores unilateral. 
 Essa classe inclui a falta apenas de um dente, 
exemplo, apenas o 2º molar. 
 Paciente tem dente no final do rebordo, ou seja, 
ausência de extremidade livre em uma das hemi-
arcadas. 
 
Classe III 
Ausência intercalada, sem envolvimento da linha 
média 
 Não possui estremo livre. 
 Dentes anteriores e/ou posteriores que não 
envolva elementos 21 e 22. 
 
Classe IV 
Ausência anterior, com envolvimento da linha 
média. 
 Não apresenta modificações 
 Necessário ter todos os dentes posteriores 
 
 
 
Regras 
• A classificação deve ser realizada após os 
preparos da boca 
• Não levar em consideração os 3ºs molares, a 
não ser que possua 3ºs molares na arcada 
antagonista. 
• Casos de mais de um espaço desdentado, levar 
em consideração a zona mais posterior para 
classificar (exceto os 3ºM) 
• Somente as Classes I, II, e III estão sujeitas a 
modificações, ou subdivisões, visto que na Classe 
IV as zonas edentadas adicionais seriam 
posteriores à zona edentada, se encaixando em 
outra classe. 
• Para ser caracterizada Classe IV, há a 
necessidade que a área edentada envolva 
também a linha mediana e os dois IC estejam 
ausentes. 
Sistema da PPR 
• Deve tender aos fatores biológicos: Não pode 
invadir gengiva, esmagando anatomias 
gengivais e dentárias. 
• Deve se colocar os grampos de forma que o 
peso mastigatório não fique somente em um 
dente. Se tem um espaço intercalar não pode 
colocar só um grampo. 
• Devolver função mastigatória e estética, 
fonética. 
 
Suporte 
Sustentação da peça protética, peças de metal 
normalmente. 
Retenção 
Força contrária ao suporte. 
Impede a remoção da prótese 
Peça protética deve ter um equilíbrio entre as duas 
forças 
Estabilidade 
Possibilita a prótese a se manter estável durante 
movimentos bucais e mastigatórios. 
 
Sistema de Suporte 
• Dentes remanescentes devem estar totalmente 
saudáveis 
• Tecidos. Periodontais saudáveis são muito 
importantes nas p. dentomuco suportadas 
• Deve se evitar compressão na Fibra mucosa, 
porque pode causar traumas e consequente 
Hiperplasia fibrosa inflamatória. 
 
Sistema de retenção e estabilização 
Responsáveis pela manutenção da prótese as 
estruturas de suporte e de manter a prótese na 
boca. 
Evita luxação das estruturas de suporte e possibilita 
as funções normais do sistema de mastigação, fala, 
deglutição, sucção... 
Formado por: Grampos, apoios e conectores 
 
Grampos Retentores 
Princípio de retenção 
 
Sempre tem uma parte 
vestibular ou 
palatina/lingual 
 
• Mantém a prótese no arco 
• A força retentiva não deve impossibilitar a 
remoção da prótese 
Apoio Oclusal 
Princípio biomecânico de suporte, principalmente 
vertical. 
Presente na região oclusal ou de cíngulo do grampo 
retentor, parece com chapéu. 
Eles impedem que a prótese se desloque 
no sentido ocluso- gengival. 
 TODO grampo deve ter. 
 Impede a intrusão da prótese 
 Transmite forças mastigatórias em direção 
ocluso-apical. 
 
Braço de retenção 
QUASE SEMPRE está na região vestibular 
Deve estar a baixo (a cima de for arcada sup.) da 
linha do equador dentário, ou seja, na porção cervical 
do dente, impedindo a saída do grampo, faz-se 
necessário porque a região oclusal é expulsiva. 
 
Braço de Oposição 
Estrutura que serve de anteparo, proporcionando a 
estabilidade dentária, segura o dente impedindo a 
luxação a longo prazo. 
Quando coloca a prótese sem o braço de oposição, 
o dente se movimenta. 
 
 
 
 
 
Sela 
 
Estrutura que recebe os dentes artificiais 
Colocadas no espaço edentulo/desdentado.Parece teia de metal. 
 
Tipos de Grampos 
Grampos Circunferenciais A retenção é devido ao 
abraçamento, fricção/contato entre o grampo e o 
dente em toda sua superfície. 
Grampos de ação de ponta/barra A retenção é 
devido ao contato de apenas nas pontas, ele empurra 
o dente. 
• Sempre estão ligados a uma barra. 
Função 
G. de retenção Direta Vizinhos ao espaço protético 
(espaço sem dente) 
Evitam movimento vertical / retirar a prótese 
G. de retenção Indireta Está distante do espaço 
protético 
Braço de oposição 
Braço de retenção 
Apoio 
Devem ser utilizados principalmente em casos onde 
uma hemi-arcada tem grande perda dentária e a 
outra não. 
- Grande maioria das vezes está na arcada oposta 
Princípio de Retenção e estabilidade 
Evitam movimentos horizontal / de rotação 
 
Retenção indireta ativa 
O ato de segurar a prótese / Relacionada com a 
remoção 
• Grampos retentores indiretos 
• Conectores menores (estabilidade e 
retenção indireta) 
Retenção indireta passiva 
Mais relacionada a estabilidade, impede a rotação. 
• Grampos retentores indiretos. 
 
 
Corpo ou Conector menor 
Estrutura que uni o grampo a sela. 
Neutralização das forças no sentido vertical 
Estabilidade e retenção passiva (por fricção) 
Barra ou Conector maior 
Uni todos os grampos 
Auxiliam na transmissão de força ao tecido ósseo 
Conector maior sup: auxilia no suporte e 
estabilidade. 
Devem SEMPRE estar encostando no palato, 
permitindo suporte a este. 
Conector maior inf: auxiliam na estabilidade 
NÃO deve estar encostando no soalho lingual e 
gengiva inserida porque causa dor, afita e outras 
lesões. 
 Conectores menores 
 
 
 
 
 
 
 Conectores maiores 
 
• Limites anterior: 7mm da gengiva marginal livre 
• Limite posterior da barra anterior: 10mm da gengiva 
marginal livre 
• Espessura da barra posterior: 5 a 6 mm 
 
Resuminho 
• Suporte – Apoio 
• Estabilidade – Braço de oposição 
• Retenção ativa – Braço de retenção 
• Retenção Passiva – Conector menor 
• Apoio: Suporte, estabilidade, retenção passiva (somente 
fricção) 
Tipos de Conectores Maiores Sup. 
Barra palatina simples 
Barra de metal única, que transpassa o palato. 
 Mais indicado em espaços protéticos menores 
Ex: Classe III e IV 
 
 
Barra palatina dupla 
Barra palatina simples + barra que contorna o 
palato 
 Indicado na ausência de dentes ant. e post 
Classe I com grampos indiretos anteriores, classe II 
extensas, Classe III, 1; Classe IV. 
Barra anterior + fina, porque fica na região de prega. 
 
Barra palatina em forma de “U” 
Formato de ferradura 
 Indicado todas as classes, mas somente quando 
paciente possuir Tórus palatino 
- Possui propriedades mecânicas ruins (fácil 
deformação) 
- Atrapalha a posição lingual durante a fala. 
 
 
Chapeado palatino 
Recobrem completamente a abóbada palatina 
 Indicado para Classe I e II extensas com 
poucos remanescentes dentários 
 Dentes remanescentes com comprometimento 
periodontal, ou seja, paciente com sequela óssea, 
mobilidade... 
- Proporcionam maior dissipação de forças para a 
fibromucosa, proporcionando estabilidade e suporte 
- Protege de forças e previne por consequência a 
mobilidade. 
- Pode dificultar a fala 
 
 
Tipos de Conectores Maiores Inf. 
Barra simples lingual 
 Indicações: Todas as classes 
- Quando não houver presença de tórus mandibular 
Formato de ferradura “U” (não pode transpassar a 
mandíbula por causa da língua, freio...) 
 
- Apresenta espessura mais grossa (evita 
deformações) 
- Área de secção transversal: meia pêra – evita 
quebra (já no palato não pode ter essa espessura 
porque atrapalharia na fala) 
Limite Superior: Entre gengiva inserida e gengiva 
marginal livre 
Limite Inferior: Soalho bucal e freio lingual 2 a 3mm 
Não deve haver a invasão do soalho bucal e freio 
lingual, apresentando-se distante da mucosa. 
Barra dupla lingual (barra de Kennedy) 
Mais curta que a barra simples e tem um suporte a 
mais. 
 Indicações: Classe I e III de Kennedy 
- Espaço reduzido entre gengiva e soalho bucal 
- Presença de tórus mandibular 
 Contraindicações: Dentes com diastemas 
anteriores, ficaria aparecendo o metal, uma 
solução seria preencher os diastemas. 
 
Barra dentária: Tangencia as superfícies linguais de 
incisivos inferiores - Proporciona uma maior 
estabilidade e reforço à barra simples 
Barra lingual: Distante 2 a 3 mm da gengiva marginal 
livre 
- Deve estar afastada 1 a 2 mm da gengival 
- Deve ter um espaço entre a barra e a mucosa, 
cerca de 2 a 3mm 
 
 
 
 
 
Chapeado lingual 
Modificação da barra lingual 
 Indicações: Presença de tórus mandibular 
- Classe I e Classe II com poucos remanescentes 
dentários 
- Freio lingual alto (altura reduzida entre o 
soalho e dentes) solução é frenectomia ou, barra 
dupla lingual ou chapeado lingual, nesses casos 
deve ser avaliado a quantidade de dente. 
- Dentes remanescentes com comprometimento 
periodontal 
 Contraindicações: 
- Dentes com diastema anterior 
 
– Uni toda a barra lingual e dentária. 
- Proporciona maior rigidez e estabilidade à peça 
Recobre toda a região de terço cervical e gengiva 
inserida (sem encostar) 
 
Limite superior: Nível de cíngulo 
Limite Inferior: 2 a 3mm do soalho bucal 
 
 
Linha de Fulcro e Posicionamento dos 
Retentores Indiretos 
Como escolher o meu grampo retentor 
indireto? 
De acordo com a linha de fulcro: São linhas 
imaginárias que tendem a movimentar a prótese. 
Essa movimentação ocorre no sentido de 
aproximação e afastamento dos tecidos, nas classes 
I e II de Kennedy, e no sentido vestíbulo-lingual, em 
espaços anteriores que cruzam a linha média. 
 O correto é escolher o dente para receber o 
grampo que esteja mais distante da linha de 
fulcro. 
 
 
Nesse exemplo Classe II, os apoios aplicados no 
cíngulo dos caninos por estarem a frente da linha de 
fulcro, atuam como retentores indiretos. 
 
E se o dente escolhido for um anterior? Deve deixar 
o metal do PPR aparecendo? 
Deve ser levado em consideração a Estética e o 
calibre da Raiz do elemento, que geralmente é mais 
fina nos dentes anteriores. 
• Nessa situação se distribui os grampos. Exemplo, um 
no canino e outro no Pré-molar. 
 
Linha de fulcro secundária 
Quando a variações de espaços desdentados. 
 Os retentores diretos serão os indiretos. 
 
 
Ex: Classe III, modificação 2 
 
Os 3º molares serão retentores diretos e indiretos. 
 
Ex: Classe I 
 
 
 
Linha entre os últimos dentes, sempre lembrar da 
estética, então coloca no penúltimo dente. 
LEMBRAR: Nesse caso tem uma linha de fulcro 
verdadeira. 
 
 
 
Delineamento 
Paralelômetro 
• Orienta as fases clínicas e laboratoriais para 
execução da peça protética 
• Avalia e proporciona o paralelismo entre os 
dentes retentores da prótese 
• Proporciona um eixo único de inserção da peça 
às estruturas de suporte e retenção. 
 
Função 
• Possibilita a definição dos planos guias 
• Paralelismo entre os retentores diretos da peça 
protética – desgaste 
• Possibilita a confecção de coroas guias 
• Transfere os planos guias para boca do paciente 
• Definição de equador protético: circunferência 
maior do dente, agora com a prótese. 
• Permite a identificação das áreas retentivas para 
o posicionamento do braço de retenção dos 
grampos. 
 
 Planejamento é feito no modelo de ESTUDO 
 Etapa LABORATORIAL 
 Objetivo: criar uma única via de inserção e 
retirada da PPR, que deslizaria, de maneira 
suave, guiada pelos diversos planos, sem 
áreas de interferência. 
 
 
Partes constituintes 
 
 Plataforma ou base do aparelho 
 
 
 
 Haste vertical fixa 
 
 
 
 Braço horizontal 
 
 
 
 Haste cursora (parece agulha) 
 
 
 
 Mandril 
 
 
 
 Mesa analisadora 
Acessórios 
• Ponta analisadora 
• Calibrador de retenção 
- Pequena: 0,25mm 
- Média:0,50mm 
- Grande: 0,75mm 
• Facas e cinzéis 
• Porta-grafite 
 
Etapas do delineamento – Planejamento 
Etapa 1 
Definição e fixação da trajetória de inserção da 
prótese 
Realizado em todas as faces proximais dos dentes 
retentores diretos, ou seja, faces próximas aos 
espaços protéticos, e devem estar paralelos aos 
dentes artificiais. 
 
• Se deve tentar vários ângulos até achar um que 
o desgaste seja feito de forma equilibrada para 
todos os dentes que serão retentores diretos, 
respeitando o limite de desgaste no esmalte. 
Quando se tem um dente que para ficar paralelo seria 
necessário desgastar muito, se deve desgastar um pouco 
dos outros dentes até achar um equilíbrio, sem desgastar 
demasiadamente um só dente. 
Aproxima a “Ponta analisadora de paralelismo” na 
face proximal vizinha ao espaço protético, se tiver 
formando um triangulo, ou seja, um espaço entre o 
dente e a ponta, quer dizer que a face não está 
paralela. 
 Etapa 1 Etapa 2 
 
Etapa 2 
Confecção de Planos Guias em modelos de estudo 
Com o auxílio da “faca” vai desgastando até ficar no 
ponto que foi planejado na fase 1. 
Terço médio/oclusal do dente 
 
Confecção de coroas guias para transferência de planos 
guias 
Passa vaselina nos dentes retentores e adjacentes 
para confeccionar essas coroas de acrílico 
(ilustradas nas fotos), que vão servir basicamente de 
referência para a Fase de desgaste na boca do 
paciente, como um stop. 
Deve ser respeitando a região 
de desgaste, ou seja, não 
deixa escorrer até a cervical 
do dente, não pode ter resina 
em cima da região que foi 
realizado o desgaste. 
 
 Se não houve desgaste, não tem necessidade 
dessa fase. 
 Armazenar em água. 
 
Etapa 3 
Demarcação da linha equatorial protética 
É a área de maior circunferência das superfícies 
dentárias. 
Conforme a inclinação do modelo nas outras etapas, 
pode se “perder” a linha equatorial 
 
Com a “grafite” encaixada, você gira o modelo, 
dessa forma fica demarcada. 
 
 
 
Dentro da área retentiva é feita a Demarcação dos 
pontos de retenção dos dentes retentores indiretos. 
Área de posicionamento do braço de retenção dos 
grampos (ponta ativa) 
O esperado é formar um triangulo de retenção (ao 
contrário da face proximal), com base para baixo. 
 
Aproxima a “ponta moeda” ao dente. 
 
 
Um ponto deve ser marcado, é nessa região que 
ficará o braço de retenção. 
 
Anotações extras: 
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
____________________________
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____________________________
____________________________ 
Desenho da PPR 
Etapa 1 
Delimitação dos espaços protéticos 
Etapa 2 
Escolher os dentes de apoio, retentores e que serão 
realizados apoios 
Etapa 2 
Escolhe os grampos 
 
Tipos de Grampos 
Circunferencial simples 
• Presença de apoio oclusal, na região de crista 
marginal 
• Apoio vizinho ao espaço protético 
• Presença de braço de oposição e retenção 
- Braço de retenção em direção contrária ao espaço 
protético 
 
Indicação: Molares, pré-molares, retentores indiretos 
de Classe II e III 
Contra-indicação: Áreas estéticas e retentores 
diretos de Classe I. 
 
 
 
Circunferencial reverso 
• Formato semelhante ao Circunferencial simples 
• Apoio distante do espaço protético 
• Braço de retenção em direção ao espaço 
protético 
 
Indicação: Molares e pré-molares vizinhos a espaços 
protéticos extensos 
Dentes inclinados para dentro do espaço protético 
 
 
Circunferencial em Anel 
• Circunda toda a coroa dentária 
• Possui apoio vizinho ao espaço protético ou 
duplo apoio 
• Apresenta braço único exercendo retenção e 
oposição 
 
Indicações: Molares superiores e inferiores posterior 
ao espaço protético (Cl II ou III) 
Pré-molares isolados entre dois espaços protéticos 
(Utiliza-se 2 apoios) 
 
Grampo Circunferencial geminado (Duplo) 
• São grampos de retenção indireta 
• Possuem dois apoios 
• Apresentam dois braços de retenção e oposição 
com direção oposta 
• Apresentam um conector menor 
 
Indicação: Retenção indireta de Classe II e Cl III 
Retenção direta entre dois espaços protéticos 
 
 
Grampos Tipo Barra 
Sentido Gengivo-oclusal 
Ação de ponta 
Grampos T, U, L, I e C 
• São denominados de acordo com seu formato 
• Recobrem muito pouco a coroa dentária – 
melhores propriedades estéticas 
• Possuem apoio e conector menor 
• Devem ser combinados com dispositivos de 
oposição (braço de oposição) 
• Apresentam maior retentividade 
Indicações: Classe I e II extensas 
 
 
Grampos MDL 
• Grampo estético 
• Não apresenta braço de retenção por vestibular 
• Recobre parcialmente cíngulo e faces proximais 
• Retenção por fricção 
 
Indicações: Dentes anteriores 
Espaços protéticos curtos anteriores 
Retenção indireta em dentes anteriores 
Contra-indicações: Classe I e II 
Prepara de boca para receber a 
PPR 
Visa proteger os dentes remanescentes e as demais 
estruturas bucais, além de evitar complicações 
futuras. 
Etapa 1 - Saneamento 
Manobras iniciais ou intervenções preliminares antes 
da moldagem 
• Remoção de cárie, análise de 3º molar incluso, 
extrações, raspagens... 
• Moldagem após 7 dias da profilaxia e 
procedimentos de intervenção 
• Orientação de higiene 
 
- Trabalho interdisciplinar 
- Tomada de decisões deve ser realizada em 
benefício da saúde bucal do paciente como num 
todo. 
 Deve ser realizada uma boa análise para decidir 
se o dente pilar pode ou não receber a PPR 
O ideal é que o dente de suporte seja vitalizado, ou 
seja, não tenha realizado tratamento endodôntico, 
mas, se não for possível escolher outro dente, 
explicar para o paciente os riscos futuros. 
 
Etapa 2 - Intervenções dos pilares / retentores 
Modificações somente nos dentes que serão 
utilizados como pilares (ao lado do espaço protético) 
Objetivo principal de promover condições adequadas 
de retentividade as coroas. 
Periodonto 
Dentes com mobilidade grau 3, PS maior que 6mm 
ou reabsorções ósseas, lesões de furca são indicados 
para extração. 
Aspectos a serem avaliados radiograficamente em 
canais já obturados: 
• Verificar se o dente é assintomático a percussão; 
• Tempo provável que existe a obturação, avaliar 
radiografias anteriores se possível, para ver se 
houve modificação 
• Qualidade do trabalho endodôntico 
 
Em alguns casos o tratamento deverá ser refeito e 
os focos acompanhados radiograficamente. 
Ex: Parcialmente obturados com ou sem lesões. 
Em alguns casos poderá ser necessário apicectomia 
ou raspagem e remodelamento do ápice radicular. 
Ex: Totalmente obturados, com sinais de lesões. 
 
 
Dentística 
Em casos de cáries, se certificar da completa 
remoção do tecido cariado, para prevenir de futuras 
complicações com o dente, sendo nesses casos 
necessários uma nova PPR. 
Material de eleição é a resina, pois, ajuda na 
elaboração dos apoios de cíngulos, e para alterar o 
contorno anatômico do dente suporte, dando 
condições de retentividade. 
Em casos onde o dente pilar tiver restaurações de 
amálgama - O Apoio oclusal deve ser aplicado sobre 
o amálgama ou outro metal. 
 
Cirurgias 
Quando indicadas, devem ser realizadas cedo, antes 
de moldagem, pois necessitam de um período para 
cicatrização longo, no mínimo de 30 dias. 
Extrações 
• Raízes resíduo 
• Dentes irremediavelmente comprometidos 
periodontalmente 
• Dentes irrecuperavelmente destruídos por cárie 
• Raízes fraturadas no sentido longitudinal 
• Raízes trepanadas 
• Raízes reabsorvidas 
• Dentes com furca comprometida (a partir de 
grau 3) 
 
 
 
 
tecidos duros 
Remodelar tecido ósseo 
• Alveolotomias - remodelamento do osso 
alveolar, após múltiplas extrações. 
• Técnicapreventiva 
 
• Regularizações do rebordo residual -
Remodelamento do rebordo residual, com 
finalidade de adapta-lo a base da PPR. 
• Técnica curativa 
 
• Remoção de exostoses maxilares e mandibulares. 
Ex: remoção de tórus mandibular e maxilar 
 
tecidos moles 
• Remoção de tecidos flácidos - Edentado parcial 
de extremo livre, que utiliza suporte fibromucoso 
e dentário tem pré-disposição. 
• Desinserção de bridas e freios, elas 
comprometem a estabilidade da prótese e 
podem prejudicar a estética, como no caso do 
freio labial. 
• Aumento cirúrgico de coroa clínica, quando 
recobre a parte retentiva da coroa 
• Remoção de tecido hiperplásico, muito comum 
em paciente que utilizam prótese com câmara 
de sucção. 
 
 
Tecido flácido sem suporte ósseo, remoção é 
indicada para melhorar a estabilidade e retenção da 
prótese 
 
 
Freio labial 
 
 
Câmara de sucção 
 
Preparo biostático dos dentes 
suportes 
São uma sequência de trabalhos que serão 
executados sobre os dentes selecionados para 
suporte da PPR. 
- Dentes retentores diretos e indiretos 
Tem o objetivo de propiciar a esses dentes melhores 
condições biostáticas, em função das cargas que irão 
incidir sobre eles, por meio dos grampos da PPR. 
As cargas a serem exercidas sobre estes dentes 
devem ter um “sentido axial”, deverão ter sua direção 
paralela ao longo eixo dos dentes suportes; 
As Forças devem ser dissipadas para o longo eixo do 
dente e depois para rebordo. 
 
 O apoio auxilia essa dissipação 
 
Etapa 1 
Preparo dos planos guias proximais (aula de 
delineamento) 
Etapa 2 
Adequação da linha equatorial por lingual ou palatino 
(adequação axial da coroa): 
O braço de oposição de um grampo deve ter seu 
limite mais cervical coincidente com o limite do terço 
médio e gengival da face lingual ou palatina. 
Etapa 3 
Adequação da linha equatorial por lingual ou palatino 
(adequação axial da coroa): 
Faz-se o desgaste da face palatina, com uma ponta 
diamantada, assim, a linha equatorial é deslocada 
para gengival, para tornar-se adequada ao braço de 
oposição; 
Etapa 4 
Adequação da linha equatorial ao braço de retenção 
(adequação do contorno axial da coroa): 
Na face vestibular, a “ponta ativa” do grampo deve 
se situar no limite entre o terço médio e o terço 
gengival, ou um pouco abaixo desse limite. 
É necessário algum desgaste nessa área, se houver 
retenção excessiva, ou restauração classe V se tiver 
pouca ou nenhuma retenção, vai ser construído uma 
nova linha equatorial, favorável para retenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preparo dos descansos oclusais, 
iniciais e de cíngulo 
 
Descanso: pequeno “nicho”, dentro do qual o apoio 
se localizará, sem alterar a forma anatômica do 
suporte. 
As cargas mastigatórias serão transmitidas 
axialmente ao dente suporte através do apoio 
O preparo dos planos guias deve vir ANTES do 
preparo dos descansos 
Pode ser preparado sobre esmalte, sobre metal 
(coroas ou restaurações de amálgama) 
Respeitando o limite do esmalte, sem atingir dentina. 
O assoalho do descanso deve ser arredondado, em 
forma de colher, para facilitar a higienização 
Nicho deve ter cavidade expulsiva, para o apoio 
entrar e sair. 
 
Funções dos nichos / descansos 
• Alojar o apoio 
• Orientar a força mastigatória ao dente pilar 
• Aumentar as condições de suporte e de 
estabilidade da PPR 
 
 
 
Existem 4 formas de nichos 
1. Molares 
2. Pré-molares 
3. Cíngulo 
4. Incisal (não muito indicada) 
Preparo dos descansos oclusais 
São nichos preparados sobre a superfície oclusal dos 
dentes posteriores, pré-molares e molares. 
• Sobre a crista marginal 
• São usadas pontas esféricas diamantadas, de 
forma e tamanho adequados ao volume da 
coroa a ser preparada 
 
 O desgaste deve ser feito SEMPRE do centro 
para a proximal 
 
Sequência do preparo: 
1. A ponta diamantada esférica, com diâmetro 
proporcional ao tamanho da crista marginal, é 
aplicada na parte mais profunda da fosseta; 
2. A haste da broca forma com o longo eixo do 
dente um ângulo de 45º; 
3. Aprofunda-se a broca numa extensão 
correspondente à metade do seu diâmetro total- 
0,75 mm para molares e 0,50 mm para pré-
molares 
4. Traciona-se a broca em sentido proximal, até 
que o desgaste fique em 1,5 mm de 
profundidade para os molares e 1 mm para os 
pré-molares; 
5. Ao final se tem uma cavidade em forma de 
triangulo, com ângulos arredondados. 
6. Acabamento com broca fina ou ultrafina 
 
 
Preparo dos descansos de cíngulo 
Descansos de cíngulo aplicados sobre esmalte 
requerem a existência de um cíngulo bem 
desenvolvido; 
Sequência de preparo: 
1. Usa-se uma broca diamantada em forma de 
roda, ou tronco cone invertido, com as bordas 
arredondadas; 
2. O preparo deve ter ângulos arredondados, para 
facilitar o polimento e adaptação do apoio, e a 
manutenção da higiene; cavidade com 
profundidade cerca de 0,5 mm 
3. Inclinação da broca em 45º também, para que 
as forças sejam repassadas para o centro do 
dente. 
4. Realiza-se o acabamento usando-se uma ponta 
diamantada em formato de “chama de vela”; 
5. Ao final se tem um formato do preparo é um "V” 
ou sorriso investido de mesial para distal (meia 
lua) 
 
Preparo do descanso Incisal 
É o descanso preparado sobre as superfícies incisais 
dos dentes anteriores, de canino a canino; 
Deve-se optar pelos descansos de cíngulo, por 
razões estéticas e mecânicas; 
Em casos de sobremordidas profundas, onde não há 
espaço entre os dentes antagonistas, é realizado os 
descansos incisais; 
Usam-se pontas diamantadas tronco-cônicas; 
 
Sequência do preparo: 
1. A ponta cilíndrica diamantada deverá formar 
com o longo eixo do dente um ângulo de 90º 
2. A redução inicial deverá ter uma profundidade 
de 1 a 2 mm, em função do tamanho coronário; 
3. O corte inicial é feito a uma distância de 2 a 3 
mm do ângulo inciso proximal; 
4. A ponta diamantada deverá formar com o longo 
eixo do suporte um ângulo de 450, por palatino, 
coincidindo com a aresta palatina do desgaste 
inicial; 
5. Movimenta-se ligeiramente a broca em torno da 
posição inicial, de maneira a arredondar o 
preparo, que se tornará uma extensão palatina 
da redução inicial; 
6. A broca forma, com o longo eixo do dente um 
ângulo de 450 por vestibular, de modo que o 
assoalho do preparo fique de forma convexa, no 
sentido vestibulolingual; 
7. Em seguida, arredondam-se os ângulos ou 
arestas mesiais e distais, com uma broca 
diamantada em formato de pêra; 
8. Ao final do preparo, o nicho deverá ser convexo 
no sentido vestibulolingual e côncavo no sentido 
mesiodistal; 
 
 
 
Modificações da forma anatômica dos 
dentes suportes não retentivos 
 Nem sempre os dentes suportes tem condições 
anatômicas ideais- retentividade necessária; 
- Restaurações de Classe V: 
Muito utilizadas em casos de extremidade livre, com 
caninos, ou pré-molares; 
- Coroas totais: Utilizadas para adequar o contorno 
das superfícies axiais dos dentes suportes; 
A coroa é confeccionada com retenção adequada, os 
descansos são mais bem preparados e polidos; 
As coroas podem ser totalmente metálicas, 
metaloplásticas ou metalocerâmicas; 
A coroa é preparada com o descanso já finalizado, 
com a profundidade adequada.

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