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Imagem da Pleura e Ultrassonografia do Tórax Espaço pleural Folhetos pleurais – Visceral e Parietal Normalmente VIRTUAL Preenchido por pequena quantidade de líquido Pressão constante, resultante da produção, circulação e reabsorção do líquido pleural Pneumotórax · Ocorrência de AR LIVRE NO ESPAÇO PLEURAL, Colapsamento dos pulmões · Solução de continuidade nos folhetos · Espontâneo ou adquirido · Acúmulo de ar no espaço pleural No exame clínico: · Inspeção: normal ou abaulamento dos EIC quando tiver muito ar, pode ter desvio da traqueia contralateral · Palpação: expansibilidade e -FTV · Percussão: Timpanismo ou Hipertimpanismo · Ausculta: MV e broncofonia diminuida RADIOGRAFIA: MELHOR INCIDÊNCIA É PA FAIXA DE AR ENTRE A PAREDE DO TÓRAX E FOLHETO PLEURAL OU DIAFRAGMÁTICO AUSÊNCIA DE TECIDO PULMONAR – TRAMA VASCULAR – NA FAIXA DE AR PERCEPÇÃO DA MARGEM PULMONAR MARCAS VASCULARES MAIS INTENSAS NO LADO SADIO POSSÍVEL DESVIO DE MEDIASTINO E TRAQUEIA Lesão unilateral do pulmão direito Pneumotórax hipertensivo APRISIONAMENTO CONTÍNUO DO AR DENTRO DO ESPAÇO PLEURAL Desvio das estruturas para o lado CONTRALATERAL À LESÃO Retificação da borda cardíaca Rebaixamento da hemicúpula frênica Aumento dos espaços intercostais do lado acometido PARA RECONHECER SE É UM PMT HP DEVEMOS MEDIR DA PLEURA PARIETAL ATÉ A VISCERAL E TER MAIS QUE 2cm Ultrassonografia Pleura Parietal Pleura Visceral · Perca do deslizamento pleural · Ausencia de linhas B Derrame pleural · Acúmulo ANORMAL de líquido entre os folhetos pleurais · Empiema: DP purulento, assimétrico, aspecto de projeção e ângulo obtuso com a parede torácica · Tipos; Exsudativa, fibrinopurulenta e organizacional · Sempre que há um derrame pleural ocorre uma atelectasia compressiva ou passiva No exame clínico: · Inspeção: expansibilidade pode ter desvio da traqueia contralateral · Palpação: expansibilidade e FTV abolido · Percussão: macicez · Ausculta: MV abolido e egofonia na parte alta do derrame Radiografia: · OBLITERAÇÃO DO RECESSO COSTOFRÊNICO POSTERIOR NO PERFIL – MELHOR PARA IDENTIFICAÇÃO DE QUANTIDADES PEQUENAS DE LIQUIDO. · Volumes grandes – sinal do Menisco · Borramento da cúpula · Derrames fissurais · Opacificação hemitórax – desvio contralateral – sem desvio, Atelectasia lobar concomitante · Paciente idealmente deve realizar a radiografia em pé, devido a questão gravitacional para que o líquido desça para as bases da cavidade torácica. Na posição de laurel E se desconfiar de DP dos dois lados, pede laurell dos dois lados Hipotransparência entre o gradil costal e o pulmão ‘’ hipotransparência da lateral do hemitórax direito ‘’ Tomografia Computadorizada: · Coleção, geralmente, loculada · Aspecto ovalado · Espessamento e realce pleural · Acumulo de liquido posterior – gravitacional · Avaliação de derrame pleural idealmente realizada em janela de mediastino Paciente deitado com os pés para você, em decúbito dorsal. Janela do parênquima fica branco, janela do mediastino preto Empiema: · Evolução PURULENTA do derrame pleural · Independente dos achados bioquímicos · Assimétrico · Aspecto de projeção · Ângulo obtuso com a parede torácica POCUS: O ultrassom point-of-care (POCUS) é uma forma de utilização do US por médicos não radiologistas, como complementação ao exame físico. USG: · A US pode detectar volumes pequenos de líquido entre os folhetos pleurais. · O DP pode ser classificado do ponto de vista ultrassonográfico como: · Anecóico: presença de área com ausência de eco entre os folhetos pleurais. Representa os derrames pleurais livres e simples. · Complexo não-septado: presença de área hipoecóica entre os folhetos pleurais. Denota maior densidade do líquido, seja por presença de células, fibrina ou proteínas, mas sem a presença de septos. · Complexo septado: é possível a identificação de septos, formando lojas entre os folhetos pleurais. · Detecta pequenos volumes · Material anecoico e com reforço acústico posterior · Avalia loculações – relacionado a fibrose nas lojas pulmonares Derrame Pleural simples com anecogenicidade Derrame Pleural não septado complexo Derrame Pleural septado complexo USG de tórax TÉCNICA BASEADA NOS ARTEFATOS RADIOLÓGICOS NÃO É POSSÍVEL VER O PULMÃO NORMAL DOENÇA DE INTIMIDADE PLEURAL No USG de tórax buscamos analisar a presença de pneumotórax, no caso de alteração não temos a presença da linha A que é um artefato causado pela reverberação. Deslizamento Pleural: Percepção da movimentação das pleuras de acordo com a respiração Linhas A: · Linhas horizontais · Paralelas · Equidistantes · REPETIÇÕES DE REVERBERAÇÃO DO ECO PLEURAL · Interação entre a pleura e o ar alveolar Linhas B: · Linhas VERTICAIS – APAGAM A LINHA A · PERPENDICULARES AO ECO PLEURAL · MOVIMENTOS COM A RESPIRAÇÃO EMERGINDO DA · PLEURA VISCERAL · Aspecto em Cauda de Cometa · SEPTOS INTERALVEOLARES · 1 a 2 podem ser normais em uma janela intercostal · EDEMA PULMONAR ou DOENÇA INTERSTICIAL · indica que o espaço pleural ta sendo rapidamente preenchido por infiltrado intersticial ECO PLEURAL Linha HIPERECÓICA que DESLIZA COM A RESPIRAÇÃO Dele derivam os ARTEFATOS que irão compor os achados anormais Permite alta resolução SUPERFICIAL Deslizamento pleural- movimentação das pleuras de acordo com a respiração Parte da onda sonora é refletida de volta ao fígado gerando imagem em espelho Padrão alveolar Consolidação: janela acústica – tecido pulmonar ECOGENICIDADE SEMELHANTE A ÓRGÃOS SÓLIDOS Mimetizam aspectos do tecido hepático Linearidades interiores – Broncograma aéreo Padrão intersticial Diagnóstico diferencial Muito utilizada nos pacientes críticos Edema pulmonar Perda de deslizamento do pulmão e mais de 3 Linhas B/campo com distância mínima de 5/7mm Espessamento dos Septos Interlobulares Correlação com aspecto de vidro fosco
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