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Manual do Secretaria Escolar 2014-2

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LEGISLAÇÃO ESCOLAR
COORDENAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
MANUAL DA SECRETARIA ESCOLAR
CDE
CURITIBA
SEED/PR
2014
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LEGISLAÇÃO ESCOLAR
COORDENAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
MANUAL DA SECRETARIA ESCOLAR
CDE
CURITIBA
SEED/PR
2014
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Carlos Alberto Richa
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Paulo Schmidt
DIRETORIA GERAL
Edmundo Rodrigues da Veiga Neto
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Eliane Terezinha Vieira Rocha
DEPARTAMENTO DE LEGISLAÇÃO ESCOLAR
Olga Samways
COORDENAÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Joana Emilia Miranda Petry
APRESENTAÇÃO
A SEED/SUED/DLE/CDE apresenta um compêndio de instruções básicas com o
objetivo de subsidiar as atividades técnico-administrativas de secretários e assistentes de
secretaria, a fim de otimizar o atendimento prestado à comunidade escolar em todo o
Sistema Estadual de Ensino. Tais instruções de apoio serão colocadas a serviço dos
secretários e assistentes de secretaria. Estas não devem, porém, inibir o espírito de
iniciativa, de criatividade e de motivação do profissional. São subsídios que objetivam
maximizar a eficácia da tomada de decisões e iniciativas necessárias ao dia a dia dos
estabelecimentos.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO __________________________________________________ 07
CAPÍTULO 1 - SECRETARIA ESCOLAR _____________________________ 09
1.1 PERFIL DO AGENTE EDUCACIONAL II _______________________ 10
1.2
COMPETÊNCIAS DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NA
SECRETARIA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DESIGNADA(O) COMO
SECRETÁRIA(O) __________________________________________ 12
1.3
COMPETÊNCIAS DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NA
SECRETARIA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO, SOB A
COORDENAÇÃO DA(O) SECRETÁRIA(O) _____________________ 15
1.4 CALENDÁRIO ESCOLAR ___________________________________ 17
1.5 DOCUMENTAÇÃO GERAL __________________________________ 19
1.5.1 Projeto Político Pedagógico (PPP) ____________________________ 19
1.5.2 Plano de Curso ___________________________________________ 19
1.5.3 Regimento Escolar _________________________________________ 19
1.6 ARQUIVO ESCOLAR ______________________________________ 21
1.6.1 Pasta Individual do Aluno ___________________________________ 21
1.6.2 Arquivo Ativo _____________________________________________ 22
1.6.3 Arquivo Inativo ____________________________________________ 22
1.6.4 Eliminação de Documentos __________________________________ 22
1.6.5 Sinistros _________________________________________________ 23
CAPÍTULO 2 – MATRÍCULA _______________________________________ 24
2.1 MATRÍCULA DE INGRESSO _______________________________ 25
2.2 MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA ________________________ 27
2.3 MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL__________ 29
2.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS __________________________ 30
2.4.1 Classificação ____________________________________________ 30
2.4.1.1 Reclassificação __________________________________________ 31
2.4.2 Adaptação ______________________________________________ 32
CAPÍTULO 3 – ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA 
DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR _____________________________________ 33
3.1 CERTIDÃO DE REGULARIDADE DE ESTUDOS ________________ 33
3.2 DECLARAÇÃO DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA _______________ 33
3.3 DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA ________________________ 33
3.4 DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO ____________________________ 34
3.5 DIPLOMAS _____________________________________________ 35
3.5.1 SISTEC ________________________________________________ 37
3.6 FICHA INDIVIDUAL E GUIA DE TRANSFERÊNCIA ______________ 38
3.7 HISTÓRICO ESCOLAR ____________________________________ 39
3.8 LIVRO REGISTRO DE CLASSE _____________________________ 40
3.9 RELATÓRIO FINAL _______________________________________ 43
CAPÍTULO 4 – REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR, ESTUDOS NO 
EXTERIOR E SERE ______________________________________________ 45
4.1 ESTUDOS NO EXTERIOR _________________________________ 45
4.1.1 Visto Consular ___________________________________________ 45
4.1.2 Tradução Juramentada ____________________________________ 46
4.1.3 Escolas Brasileiras no Japão ________________________________ 46
4.2 REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR _______________________ 47
4.3 SISTEMA ESTADUAL DE REGISTRO ESCOLAR-SERE__________ 48
CAPÍTULO 5 – EJA, EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, BLOCOS E 
FORMAÇÃO DE DOCENTES _____________________________________ 51
5.1 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA _________________ 51
5.1.1 PROEDUSE ____________________________________________ 53
5.2 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO _______ 54
5.3 ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS 
SEMESTRAIS ___________________________________________ 56
5.4 FORMAÇÃO DE DOCENTES _______________________________ 57
CAPÍTULO 6 - VIDA LEGAL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO _______ 58
6.1 ATOS OFICIAIS __________________________________________ 58
6.2 ATOS REGULATÓRIOS ___________________________________ 58
6.3 CREDENCIAMENTO ______________________________________ 59
6.4 AUTORIZAÇÃO E RENOVAÇÃO DE FUNCIONAMENTO _________ 59
6.5 RECONHECIMENTO E RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO____ 60
6.5.1 Níveis de Ensino que devem solicitar Reconhecimento____________ 61
6.6 CESSAÇÃO _____________________________________________ 61
6.7 MUDANÇA DE ENDEREÇO / MUDANÇA DE DENOMINAÇÃO ____ 62
CAPÍTULO 7 - ATOS OFICIAIS ____________________________________ 63
7.1 Decreto ________________________________________________ 63
7.2 Deliberação _____________________________________________ 63
7.3 Instrução e Instrução Normativa _____________________________ 64
7.4 Parecer ________________________________________________ 64
7.5 Portaria ________________________________________________ 64
7.6 Resolução ______________________________________________ 64
CAPÍTULO 8 – COMUNICAÇÕES OFICIAIS __________________________ 65
8.1 Ata ____________________________________________________ 65
8.2 Certidão ________________________________________________ 68
8.3 Convite e Convocação _____________________________________ 70
8.4 Correio eletrônico (e-mail) _________________________________ 73
8.5 Declaração ______________________________________________ 75
8.6 Despacho _______________________________________________ 77
8.7 Edital __________________________________________________ 79
8.8 Fax (Fac-Símile) _________________________________________ 81
8.9 Memorando______________________________________________ 82
8.10 Requerimento____________________________________________ 84
CAPÍTULO 9 - ÍNDICE DE LEGISLAÇÃO ESCOLAR ___________________ 86
REFERÊNCIAS _________________________________________________ 90
7
INTRODUÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná tem no âmbito de suas
competências o gerenciamento das atividades escolares desenvolvidas em todo sistema
estadual de ensino. Portanto, são necessárias estratégias para elaboração dos
documentos oficiais e procedimentos que orientem seu preenchimento. O Manual da
Secretaria Escolar – CDE abrangerá todo o Sistema Estadual de Ensino que compreende
a Rede Estadual – Entidade Mantenedora Governo do Estado; Rede Municipal - Entidade
Mantenedora Prefeitura Municipal e Rede Particular - Entidade Mantenedora Razão social
– Empresa.
O presente documento representa a reedição do Manual do Secretário
SEED/DIE/CDE do ano de 2006 realizada pela equipe da CDE/SEED, com a participação
dos Setores de Documentação Escolar dos Núcleos Regionais de Educação. Para a
elaboração desse manual foi realizada uma consulta com aproximadamente 200
Secretários Escolares do Estado do Paraná sobre temas que deveriam compor o Manual.
Ficou a critério de cada Núcleo Regional de Educação selecionar as escolas para a
pesquisa. O resultado dessa consulta, somada a reedição do Manual do Secretáriode
2006, se configurou no conteúdo do presente documento. Ainda com relação ao resultado
da consulta aos secretários escolares, informamos que foram citados os mais diversos
assuntos ligados a vários departamentos da SEED, sendo selecionados para compor o
manual somente os temas pertinentes à Coordenação de Documentação Escolar.
O Capítulo 1, Secretaria Escolar, aborda as atribuições dos cargos de funcionários
da Secretaria Escolar enfatizando a importância e a seriedade desse trabalho. Apresenta
a documentação geral que norteia o trabalho na Instituição de Ensino, orienta sobre as
atividades do cotidiano escolar com ênfase na Rede Estadual de Educação e sobre o
arquivamento de todos os documentos escolares.
O Capítulo 2, Matrícula, se refere aos procedimentos de matrícula mediante
legislação vigente, trata das diferentes formas de matrícula e sobre aproveitamento de
estudos.
O capítulo 3 orienta sobre o preenchimento dos documentos escolares de alunos,
sendo obrigatório o uso de modelos aprovados pela CDE/SEED dos documentos:
Histórico Escolar, Guia de Transferência, Relatório Final, Ficha Individual, Certificados e
Diplomas.
8
O capítulo 4, Regularização de Vida Escolar, Estudos no Estrangeiro e SERE, traz
informações pertinentes aos temas e a legislação correspondente. Assim como alguns
procedimentos relativos ao trabalho da CDE/SEED, mediante instruções oficiais.
O capítulo 5, EJA, Educação Profissional, Blocos e Formação de Docentes, traz
informações gerais sobre cada tema e a legislação correspondente. Assim como alguns
procedimentos relativos ao trabalho da CDE/SEED, mediante instruções oficiais.
O Capítulo 6, Vida Legal do Estabelecimento de Ensino, aborda sobre atos de
regulação das instituições de ensino do Sistema Estadual de Educação, tema de
competência da Coordenação de Estrutura e Funcionamento, pertencente à Diretoria de
Legislação Escolar, porém fundamental para o trabalho da CDE/SEED.
O Capítulo 7, Atos Oficiais, informa a regulação do funcionamento dos órgãos
públicos através dos atos oficiais expedidos por autoridade competente.
O Capítulo 8, Comunicações Oficiais, indica modelos de documentos
frequentemente expedidos pela Secretaria Escolar, retirados do Manual de Redação
Oficial do Estado do Paraná.
O Capítulo 9, Índice de Legislação Escolar, apresenta a legislação vigente de
diversos assuntos que dizem respeito ao trabalho da Secretaria Escolar ou a instituição
de Ensino.
9
CAPÍTULO 1
SECRETARIA ESCOLAR
A escola é uma organização cuja peculiaridade está em ser uma das primeiras
instituições que os cidadãos, ainda crianças, conhecem depois da família. É ainda uma
instituição que, em complemento às famílias, tem a missão de educar. Partindo do
conceito que a experiência escolar deve contribuir positivamente aos estudantes para
desenvolver os sentimentos de confiança e satisfação de pertencer à sociedade e de
exercer a cidadania, é fundamental que os funcionários da secretaria escolar
compreendam esse contexto e a importância do seu trabalho para a sua contribuição
nesse objetivo.
A secretaria escolar tem um papel fundamental, pois dela depende o bom
funcionamento da escola. Ela é produtora e guardiã da memória e da documentação da
escola, de seus alunos e professores. É o órgão responsável pelos serviços de
escrituração, documentação, correspondência e processos referentes à vida do
estabelecimento de ensino e à vida escolar dos alunos.
A secretaria escolar é o primeiro contato com a comunidade escolar e com o
público em geral, e por esse motivo, o funcionário da secretaria escolar deve realizar
atendimentos competentes, criteriosos e respeitosos. Vale lembrar que constantemente
chegam à secretaria escolar assuntos confidenciais que exigem a discrição e
profissionalismo.
A secretaria escolar é ainda um braço executivo da equipe administrativa e
pedagógica, como também junto ao diretor responde administrativamente e legalmente
pela documentação escolar.
10
1.1 PERFIL DO AGENTE EDUCACIONAL II
Dignidade – O desempenho da profissão de secretário escolar requer honra e dignidade.
O mesmo deve abster-se de qualquer comportamento que pressuponha infração ou
implique descrédito para a instituição.
Integridade – a lealdade e a boa fé são requisitos para exercer a profissão de secretário
escolar, como também o sigilo profissional que exige a observância rigorosa do princípio
da confidencialidade e da responsabilidade nos fatos e notícias que o profissional
conhece no exercício da sua profissão.
Discrição – é qualidade exigida para salvaguardar o sigilo profissional. Constantemente
chegam ao conhecimento do secretário escolar assuntos confidenciais relacionados à
escola que exigem discrição e contenção.
Polidez – o secretário deve abster-se de comentários desrespeitosos, jocosos para com
alunos, colegas de profissão e superiores. Duvidar da qualidade técnica das chefias ou
criticar a administração do Sistema.
Presteza – é obrigação de qualquer secretário oferecer a sua colaboração a todos os
seus colegas, quando a sua intervenção for necessária para agilizar o trabalho e o
funcionamento da instituição de ensino.
Atualização – cultivar os conhecimentos pertinentes à área, para que seu trabalho atinja
o rendimento máximo.
Organização – a eficiência do secretário facilita o trabalho da direção, quando é
encaminhado a ela somente as obrigações que lhe são pertinentes. Deve haver prestação
de contas e de tarefas ao diretor.
Conhecimento e exatidão de procedimentos - o domínio dos procedimentos da
secretaria poupa tempo, dá segurança à administração da instituição de ensino e diminui
gastos, como por exemplo, impressos errados. Deve-se observar as normas regimentais
11
da escola.
Apresentação – cultivar a comunicação correta, a aparência pessoal, a cortesia, o
respeito e a autodisciplina.
Pontualidade/assiduidade – a responsabilidade pelo funcionamento da instituição de
ensino exige do secretário escolar sua presença nos horários de atendimento.
Espírito de Equipe – o secretário escolar alcançará maior produtividade e obterá
melhores resultados se sua equipe souber claramente o que se espera dela, se as
instruções forem suficientemente claras, se forem traçadas metas e se houver um
ambiente agradável e saudável.
Relações interpessoais – usar sempre as expressões: por favor, por gentileza e
obrigado (a). Tais expressões fazem parte de uma boa educação.
12
1.2 COMPETÊNCIAS DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NA SECRETARIA DA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO DESIGNADA (O) COMO SECRETÁRIA (O)
“I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico da instituição de ensino; 
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria
de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal da
instituição de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
funcionários;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções
normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser
assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de
forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida
escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,
respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da
escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender à comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento
da instituição de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
13
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,
de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
XVII. organizar o Livro Ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a frequência, em formulário próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que, autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de
sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular e
plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades Complementares no
Contraturno – CAIC, quando desta oferta na instituição de ensino;
XIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados no Sistema
de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitados;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
XXVIII. organizar, registrar e expedir a documentação escolar dos alunos que frequentam
as Escolas Itinerantes, Casas Familiares Rurais, das turmas Descentralizadas da
Educação Profissional e Ações Pedagógicas Descentralizadas da Modalidade Educação
de Jovens e Adultos;
XXIX. organizar e encaminhar a documentação escolar dos alunos das turmas
descentralizadas de Educação Profissional para a instituição de ensino (Escola Base)
responsável pela descentralização;
XXX. organizar a documentação escolar do aluno afastado da escola por problema de
saúde ou por licença maternidade, comprovado por atestado/laudo médico, conforme os
14
dispositivos legais;
XXXI. no ato da matrícula de travestis e transexuais, utilizar o nome social, mediante
solicitação por escrito dos(as) mesmos(as), conforme dispositivos legais;
XXXII. assegurar o sigilo do nome de registro civil de alunos/as travestis ou transexuais,
bem como o respeito à sua identidade de gênero, conforme a orientação pedagógica em
observância aos dispositivos legais;
XXXIII. anexar a Ficha Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta Individual;
XXXIV. cumprir atribuições definidas em legislação especifica para o Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas, bem como as orientações da sua Coordenação;
XXXV. constar no Histórico Escolar do aluno participante, a carga-horária cumprida,
conforme a organização das atividades de ampliação de jornada, respeitando as
especificidades de cada oferta dos Programas: Mais Educação, Sala de Apoio à
Aprendizagem, Atividades Complementares Curriculares e Ensino Médio Inovador;
XXXVI. inserir no Sistema Estadual de Registro Escolar as matrículas efetuadas para as
Atividades de Ampliação de Jornada e Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo,
bem como, constar no Histórico Escolar a carga-horária cumprida pelo aluno das Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo;
XXXVII. encaminhar o relatório e as fichas de frequência dos alunos do Programa de
Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo da instituição de ensino, conforme
descrito na instrução;
XXXVIII. exercer as atribuições específicas de sua função e, quando necessário,
participar e auxiliar nas demais atribuições, correlatos à sua função, conforme
regulamenta o Regimento Escolar;
XXXIX. cumprir os prazos para o registro da frequência escolar de alunos beneficiários do
Programa Bolsa Família, estabelecidos através de instrução operacional do Ministério de
Desenvolvimento Social;
XL. inserir no Sistema Presença disponibilizado pelo Ministério de Educação os dados
sobre a frequência escolar dos alunos beneficiários do Programa Bolsa-Família, em cinco
períodos, conforme instrução operacional do Ministério de Desenvolvimento Social;
XLI. participar da Equipe Multidisciplinar;
XLII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função;
XLIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.”
15
1.3 COMPETÊNCIAS DO AGENTE EDUCACIONAL II QUE ATUA NA SECRETARIA DA
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, SOB A COORDENAÇÃO DA(O) SECRETÁRIA(O)
“I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto
ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de
adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação
e regularização de vida escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e
orientações;
III. cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua
função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre
os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico
Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da
escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial da
instituição, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado;
XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e
famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
16
XVI. anexar a Ficha Individual de Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização
Hospitalar à Ficha Individual do Aluno e, posteriormente, arquivar na Pasta Individual;
XVII.exercer as atribuições específicas de sua função e, quando necessário, participar e
auxiliar nas demais atribuições, correlatos à sua função, conforme regulamenta o
Regimento Escolar;
XVIII. anexar Relatórios e Fichas de Frequência dos alunos do Programa de Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo;
XIX. participar da Equipe Multidisciplinar;
XX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.”
17
1.4 CALENDÁRIO ESCOLAR – REDE ESTADUAL DE ENSINO
Janeiro / Fevereiro
Abertura do ano letivo
Programação e efetivação das matrículas atendendo ao disposto na Instrução anual de 
matrículas da CDE/DLE/SEED
Divulgação para os funcionários da escola e para a comunidade escolar sobre o calendário e 
procedimentos para a matrícula
Realização da previsão de vagas para séries iniciais
Programação da plataforma de turmas para o próximo período letivo (Manual para Abertura 
de Período Letivo-SERE)
 Organização das turmas
 Verificação e Organização da Demanda
 Organização do arquivo inativo do período letivo anterior 
Realização das rematrículas dos alunos aprovados e que permanecerão no estabelecimento 
de ensino (Manual do Módulo Matrícula-SERE)
 Conferência das rematrículas
 Ensalamento dos alunos
 Coleta de dados de matrícula para o primeiro momento referencial
 Preparação dos Livros Registros de Classe (impressão dos espelhos)
 Levantamento de alunos com disciplinas em dependência
 Análise de currículos pela equipe pedagógica e professores, no caso de alunos 
recebidos por transferência e sujeitos a realização de adaptação ou integralização
Elaboração do horário das aulas
Elaboração do Livro Ponto dos professores
Identificação de vagas existentes para outras séries:
 Realização de matrículas para alunos remanescentes e transferidos
 Análise dos documentos apresentados para deferimento das matrículas pelo diretor
 Organização do cadastro de espera para vagas escolares que ainda poderão estar 
disponível
Realização da matrícula de alunos recebidos por transferência da rede privada de ensino, de 
outros municípios e estados, etc
Levantamento da documentação pendente de alunos com matrícula condicional para 
proceder à cobrança dos documentos
Organização do arquivo ativo do período letivo em curso (pastas individuais)
1º semestre
Março / Abril
18
Atualização dos Livros Registro de Classe
Recebimentos dos canhotos do 1º bimestre
Alimentação do SERE WEB com resultados de frequências e avaliações
Impressão de boletins e editais para divulgação de resultados
Expedição de documentos solicitados pelos alunos
Maio / Junho / Julho
Fechamento do 1º semestre
Atualização dos Livros Registro de Classe
Recebimentos dos canhotos do 2º bimestre
Alimentação do SERE WEB com resultados de frequências e avaliações
Impressão de boletins e editais para divulgação de resultados
Expedição de documentos solicitados pelos alunos
Renovação de matrículas para o 2º semestre
2º semestre
Agosto e Setembro
Atualização dos Livros Registro de Classe
Recebimentos dos canhotos do 3º bimestre
Alimentação do SERE WEB com resultados de frequências e avaliações
Impressão de boletins e editais para divulgação de resultados
Expedição de documentos solicitados pelos alunos
Outubro / Novembro / Dezembro
Fechamento do 2º semestre
Atualização dos Livros Registro de Classe
Recebimentos dos canhotos do 4º bimestre
Alimentação do SERE WEB com resultados de frequências e avaliações
Impressão de boletins e editais para divulgação de resultados
Expedição de documentos solicitados pelos alunos
Procedimentos para encerramento do ano letivo no SERE WEB e SEJA ou Encaminhamento 
de Relatórios Finais MARFIN
Programação das matrículas e rematrículas atendendo ao disposto na Instrução anual de 
matrículas DLE/SEED.
Divulgação do calendário e procedimentos de matrícula para funcionários e comunidade 
escolar
Realização da previsão de vagas para séries iniciais
Programação da plataforma de turmas para o próximo ano letivo
Organização do cadastro de espera para vagas escolares disponíveis
19
1.5 DOCUMENTAÇÃO GERAL
Considerando que a secretaria escolar é o primeiro contato com a comunidade
escolar e com o público em geral, o secretário deve deter os conhecimentos pertinentes à
documentação escolar para bem atender a clientela que procura os serviços prestados
pelo estabelecimento.
1.5.1 Projeto Político Pedagógico (PPP)
O PPP compreende a Proposta Pedagógica, é o documento que contém a
organização, princípios e filosofia da instituição de ensino. Implica num instrumento de
compromisso político-pedagógico coletivo, que deve ser usado como norteador do
trabalho pedagógico. Tem como princípio a gestão democrática em conformidade com as
disposições da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional n.º 9394/96. No PPP estão compreendidos os recursos materiais e humanos da
escola e o contexto sócio-cultural de sua comunidade, a partir do qual se idealiza e
planeja ações para melhorias e conquistas à unidade escolar e à comunidade. O PPP é
regulamentado mediante o Regimento Escolar.
Embasamento legal do PPP: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º
9394/96, nos seus artigos 13, 14 e 15. Deliberação n.º 14/99 CEE (alterada pela
Deliberação n.º 04/00 – CEE), Resolução n.º 3011/2011 SUED/SEED, Instrução n.º
08/2011- SUED/SEED e Instrução n.º 09/2011 SUED/SEED.
1.5.2 Plano de Curso
É o plano de trabalho pedagógico que contém justificativa, objetivos, dados gerais,
organização curricular, perfil profissional, plano de estágio obrigatório (no caso de oferta
do mesmo na matriz curricular do curso), sistema de avaliação entre outros elementos
referentes a cada curso técnico.
Embasamento Legal do Plano e Curso: Deliberação n.º 09/06 CEE.
1.5.3 Regimento Escolar
O Regimento Escolar, que regulamenta o Projeto Político Pedagógico, dispõe a
organização pedagógica, administrativa, didática e disciplinar da instituição de ensino,
respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional – LDBEN n° 9.394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente –
20
ECA, Lei n° 8.069/90, a Legislação Educacional, as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais da Educação Básica e normas do Sistema de Ensino. Observa elementos da
gestão democrática, desde a escolha do (a) diretor(a) pela comunidade escolar na
conformidade da lei, na elaboração e reformulação coletiva do Projeto Político
Pedagógico e sua regulamentação no Regimento Escolar com a participação de toda a
comunidade escolar e a constituição de um órgão máximo de gestão colegiada,
denominado Conselho Escolar
O Regimento Escolar Inclui aspectos da realidade escolar, e de forma criteriosa,
dispõe, conforme os dispositivos legais:
- as atribuições da comunidade escolar, a organização didático pedagógica, oferta
das etapas e modalidades de ensino e organização curricular;
- os processos de matrícula, classificação, reclassificação e progressão parcial,
transferência, frequência, avaliação, recuperação de estudos, promoção, aproveitamento
de estudos, adaptação, revalidação e equivalência e regularização da vida escolar;
- sobre o calendário escolar, registros e arquivos escolares, eliminação de
documentos escolares, avaliação institucional e organização dos espaços pedagógicos,
- os direitos, deveres e proibições da comunidade escolar e a concepção curricular.
Embasamento Legal do Regimento Escolar: Constituição Federal, LDB no 9394/96,
Lei n.º 8069/ 90 – Estatuto da Criança e do Adolescente, Deliberação n.º 16/99-CEE –
normatiza o Regimento Escolar, Subsídios para Elaboração do Regimento Escolar – 3.
ed. Rev. Atual.
21
1.6 ARQUIVO ESCOLAR
A secretaria escolar é responsável pela guarda e organização dos documentos
escolares. O controle dos arquivos de documentos são indicadoresda qualidade da
gestão dos serviços de apoio. Os documentos da escola, dos alunos, dos servidores, os
documentos pedagógicos, os administrativos e financeiros, de correspondência, de
legislação, devem ser arquivados com critério e ordem, visando sua fácil localização. O
arquivo deve permitir a localização de qualquer documento, em qualquer época.
Conforme a Deliberação n.º 031/86 – CEE:
Art. 1º- o estabelecimento de ensino regulamentará em seu regimento escolar a
forma de organização e manutenção da escrituração escolar e do arquivo.
Parágrafo Único: A escrituração e o arquivamento dos documentos escolares
deverão assegurar, em qualquer tempo, a verificação:
a) da identidade de cada aluno;
b) da regularidade de seus estudos;
c) da autenticidade da sua vida escolar.
1.6.1 Pasta Individual do Aluno
A pasta individual do aluno deve conter os documentos:
•cópia dos documentos pessoais apresentados na matrícula
•Histórico Escolar pré-requisito apresentado na matrícula
•Requerimento de Matrícula
•Ficha de Saúde
•Renovação de Matrícula
•Atas de Regularização de Vida Escolar, Classificação, Reclassificação, Adaptação,
Revalidação e Equivalência de Estudos no Exterior.
Após a conclusão de um curso, poderá ser impresso o Histórico Escolar dos
estudantes para arquivar na pasta individual de cada aluno, agilizando assim, o trabalho
da secretaria escolar, atendendo prontamente a comunidade.
A secretaria escolar deve evitar o arquivamento desnecessário de documentos,
minimizando o acúmulo de papéis nas pastas individuais e no arquivo escolar.
22
1.6.2 Arquivo Ativo
É o arquivo que contém a história documentada da vida escolar dos alunos.
Consiste em pastas individuais dos alunos matriculados no ano letivo em curso,
independente da frequência. As pastas individuais contendo os documentos dos alunos
devem permanecer no arquivo ativo durante todo o tempo em que o mesmo estiver
matriculado na escola. O arquivo ativo deve ser mantido organizado e atualizado.
1.6.3 Arquivo Inativo
É constituído por pastas individuais contendo os documentos dos alunos que
passaram pelo estabelecimento de ensino como concluintes, desistentes ou transferidos.
O arquivo inativo deve ser mantido sempre organizado e conservado em bom estado.
Conforme a Deliberação n.º 031/86 – CEE, os seguintes documentos devem
permanecer no arquivo inativo:
•documentos onde são transcritos os dados de identificação do aluno (envelope, pasta,
formulário, etc.);
•histórico escolar do aluno expedido pela escola de origem, no caso de aluno transferido;
•histórico escolar do aluno referente à(s) série ou período(s) cursado (s) na instituição de
ensino;
•cópia de certificado ou diploma, se for o caso;
•outros documentos que possam ter possibilitado o ingresso do aluno naquela instituição
de ensino, tais como Pareceres do CEE e documentos relativos a estudos feitos no
estrangeiro.
1.6.4 Eliminação de Documentos
A eliminação consiste no ato de destruição por fragmentação de documentos
escolares que não necessitam permanecer em arquivo escolar, com observância às
normas de preservação ambiental e aos prazos dispostos na legislação em vigor.
De acordo com as normas de preservação ambiental não é permitido a
incineração de documentos escolares.
23
Conforme o documento Subsídios para Elaboração do Regimento Escolar 3. ed. rv.
atual. SEED/PR de 2010, a direção da instituição de ensino, periodicamente, determinará
a seleção dos documentos existentes nos arquivos escolares, sem relevância probatória,
a fim de serem retirados e eliminados. Podem ser eliminados os seguintes documentos
escolares:
a) pertinentes à instituição de ensino:
•Livro Registro de Classe, após 5 (cinco) anos;
•Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência da Organização Individual, após 5
(cinco) anos (específico para Educação de Jovens e Adultos);
•planejamentos didático-pedagógicos (prazo a critério da instituição de ensino);
•calendários escolares, com as cargas horárias anuais efetivamente cumpridas (prazo a
critério da instituição de ensino).
b) referentes ao corpo discente:
•instrumentos utilizados para avaliação (prazo a critério do estabelecimento de ensino);
•documentos inativos do aluno: Requerimento de Matrícula, após 1 (um) ano; Ficha
Individual, após 5 (cinco) anos; e Ficha Individual com requerimento de transferência,
após 1 (um) ano.
A instituição de ensino regulamentará em seu regimento escolar, especificando
quais os documentos passíveis de destruição e indicando a forma e o momento de fazê-
lo.
Para a eliminação dos documentos escolares será lavrada Ata, na qual deverão
constar a natureza do documento, o nome do aluno, o ano letivo e demais informações
que eventualmente possam auxiliar na identificação dos documentos destruídos. A ata
deve ser assinada pelo diretor, secretário e demais funcionários presentes.
1.6.5 Sinistros
Em caso de sinistros que envolvem a destruição de documentação escolar, seguir
o contido na Instrução n.º 01/08 SEED/SUDE/DAE/CDE.
24
CAPÍTULO 2
MATRÍCULA
Matrícula é o ato formal que vincula o educando a uma instituição de ensino
autorizada, conferindo-lhe a condição de aluno, conforme a Deliberação n.º 09/01 – CEE,
que também dispõe:
•A matrícula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando menor de
18 anos, e deferida pelo diretor da instituição, em conformidade com os dispositivos
regimentais, no prazo máximo de 60 dias.
•Em caso de impedimento do interessado ou de seus responsáveis, a matrícula poderá
ser requerida por procurador.
•No ato da matrícula, obriga-se a Direção da instituição de ensino a dar ciência ao aluno
e/ou seu responsável, do respectivo Regimento Escolar.
•O período de matrícula será estabelecido no calendário da instituição de ensino.
•Fica assegurada ao aluno não vinculado à instituição de ensino, a possibilidade de
ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de
classificação, aproveitamento e adaptação previstos no regimento escolar, sendo que o
controle de frequência se fará a partir da data efetiva da matrícula. Essa regra é extensiva
a todo estrangeiro independente de sua condição legal.
É de competência da instituição de ensino disciplinar em seu Regimento Escolar:
matrícula de ingresso, por transferência e em regime de progressão parcial em
estabelecimentos que ofertem Ensino Fundamental e Médio nas suas diferentes
modalidades.
As orientações sobre o procedimento de matrícula são divulgadas anualmente no
Portal Educacional do Estado do Paraná, no endereço eletrônico:
http://www.educacao.pr.gov.br.
Orientamos que o procedimento de matrícula seja feito com redobrada atenção,
pois são frequentes os erros de interpretação da documentação escolar e de alimentação
do Sistema SERE. Esses erros comprometem a expedição de relatórios finais, históricos
escolares e ficha individual. Além disso os dados informados no momento da matrícula
são utilizados no planejamento das políticas educacionais.
Para evitar esse problema, recomendamos que nesse momento inicial, a secretaria
escolar faça uma análise criteriosa na documentação apresentada pelo aluno ou
responsável e insira os dados corretamente no Sistema SERE.
25
Em caso de documentos com indícios de irregularidades, seguir o contido na
Instrução n.º 06/2010 – SEED/DAE/CDE.
Documentos escolares provenientes de outros estados brasileiros devem ser
analisados criteriosamente pela secretaria escolar. Conforme a Deliberação n.º 09/01 -
CEE, em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, a instituição de destino
deverá solicitar à instituição de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos
indispensáveis ao seu julgamento.
No caso de documentos de outros estadoscom indícios de irregularidade, deverá
ser solicitado ao estudante ou responsável a Certidão de Regularidade na instituição de
origem. Na impossibilidade disso, o Núcleo Regional de Educação deverá entrar em
contato com a Secretaria de Educação do respectivo Estado para esclarecimentos quanto
a documentação escolar.
Após a análise criteriosa do Histórico Escolar de outro estado, a secretaria da
instituição deverá realizar a matrícula e alimentar o SERE com as notas. Conforme
Subsídios para Elaboração do Regimento Escolar 4. ed. rev. atual. “Em caso de
transferência recebida em curso, cujo sistema de avaliação da escola de origem seja
diferente da instituição de ensino de destino, os registros devem ser transpostos para a
documentação escolar do aluno, sem prejuízo do seu aproveitamento escolar, para fins de
cálculo da média final.”
2.1 MATRÍCULA DE INGRESSO
Conforme Deliberação n.º 02/07 - CEE, para matrícula de ingresso no 1° ano do
Ensino Fundamental de 9 anos de duração, o educando deverá ter 6 (seis) anos
completos ou a completar no início do ano letivo. No Paraná a Lei Estadual n.º 16.049/09
dispõe que terá direito à matrícula no 1º. Ano do Ensino Fundamental de Nove Anos, a
criança que completar 6 anos até o dia 31 de dezembro do ano em curso.
O ingresso no Ensino Médio é permitido aos concluintes:
a) do Ensino Fundamental ou de seu correspondente legal ofertado pela instituição
de ensino regularmente autorizado a funcionar;
b) de estudos equivalentes aos de Ensino Fundamental reconhecidos pelo CEE;
Os alunos com necessidades educacionais especiais serão preferencialmente
matriculados na rede regular de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado,
também em estabelecimento de ensino especializados.
Conforme a Deliberação n.º 05/10 CEE, para matrícula de ingresso em cursos de
26
Educação para Jovens e Adultos, o aluno deverá comprovar 15 (quinze) anos completos
para o Ensino Fundamental e 18 (dezoito) anos completos para o Ensino Médio.
27
2.2 MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA
Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se desvincular de um
estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo, a outro congênere, para
prosseguimento dos estudos em curso.
A transferência feita para estabelecimento não autorizado estará automaticamente
invalidada, permanecendo o vínculo do aluno com o estabelecimento de origem.
Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a época
da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser
transpostos para a documentação escolar do aluno no estabelecimento de destino, sem
modificações.
Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, o estabelecimento de
destino deverá solicitar ao de origem, os elementos indispensáveis ao seu julgamento,
antes de efetivar a matrícula.
Cada estabelecimento deverá prever no seu regimento escolar:
I – os documentos a serem apresentados para transferência;
II – as medidas destinadas a adaptar e/ou classificar o aluno transferido;
III – os setores internos competentes para realizar e julgar as adaptações e
aproveitamento de estudos necessários ao ajustamento do aluno ao novo currículo;
Nenhum estabelecimento poderá recusar-se a conceder transferência, a qualquer
tempo para outro estabelecimento de ensino.
O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem o histórico
escolar contendo:
I – identificação completa do estabelecimento de ensino;
II – identificação completa do aluno;
III – informação sobre:
a) todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no estabelecimento ou
em outros frequentados anteriormente;
b) aproveitamento relativo ao ano, série, período letivo, ciclo ou fase;
c) declaração de aprovação ou reprovação
IV – síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo
estabelecimento;
V – assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também os nomes por
extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma, bem como o número e o ano dos
respectivos atos de designação ou indicação ressalvados os casos de escolas rurais.
28
No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do histórico
escolar, sua ficha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema de
avaliação.
O estabelecimento de origem tem o prazo de sete (07) dias, a partir da data de
recebimento do requerimento, para fornecer a transferência e respectivos documentos.
Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o estabelecimento
deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o aluno está apto a se
matricular, anexando cópia de matriz curricular e compromisso de expedição de
documento definitivo com prazo prorrogado por mais sete (07) dias.
A direção do estabelecimento de ensino é responsável pela observância dos
prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o caso, de
outras comunicações legais.
No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de
ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o
credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal.
29
2.3 MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL
A matrícula em regime de progressão parcial é realizada no caso em que o
estudante que não obteve aprovação final em até três (3) disciplinas nos cursos com
regime seriado, podendo cursá-las subsequente ou concomitantemente às séries
seguintes.
A matrícula com progressão parcial deverá estar prevista no regimento escolar da
instituição de ensino, preservada sempre a sequência do currículo. O estabelecimento de
ensino que adotar o regime de progressão parcial poderá, havendo incompatibilidade de
horário, estabelecer plano especial de estudos para a disciplina em dependência, plano
esse devidamente registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno.
Deve ser cumprida a frequência determinada em lei e o aproveitamento estabelecido no
regimento escolar.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência
de disciplina no Ensino Fundamental. Nas instituições de ensino da Rede
Estadual do Paraná é vedada a progressão parcial na Educação
Profissional Técnica de Nível Médio e na Educação de Jovens e Adultos.
Na Rede Particular, a progressão parcial na Educação Profissional Técnica de
Nível Médio fica a critério da escola.
A expedição de certificado ou diploma de conclusão do curso só poderá ocorrer
após atendida plenamente a matriz curricular e sua respectiva carga horária, assim como
eliminadas todas as possíveis dependências.
A Deliberação n.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação do Paraná normatiza
a matrícula em regime de progressão parcial nos estabelecimentos de ensino do Sistema
Estadual de Educação.
 Para o registro da progressão parcial em documentos escolares seguir o contido na
Instrução n.º 02/2009 SUDE/DAE/CDE.
30
2.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
2.4.1 CLASSIFICAÇÃO
A Deliberação n.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
regulamenta o procedimento de classificação nos estabelecimentos de ensino do Sistema
Estadual de Educação.
Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios
próprios, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação pode ser realizada:
a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo,
período ou fase anterior na própria escola;
b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do
exterior, considerando a classificação na escola de origem;
c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliaçãofeita pela escola,
que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição
na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.
Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as
seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e
dos profissionais:
a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe pedagógica;
b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado para obter
deste o respectivo consentimento;
c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola para efetivar o
processo;
d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
e) registrar os resultados no histórico escolar do aluno.
Para o registro da classificação em documentos escolares seguir o contido na
Instrução n.º 02/2009 SUDE/DAE/CDE.
31
2.4.1.1 Reclassificação
É o procedimento pedagógico que possibilita o avanço do tempo escolar em que se
encontra o estudante já matriculado e com frequência, através da avaliação de
desenvolvimento e experiência.
A reclassificação é feita exclusivamente com o aluno matriculado e com frequência.
Fica vedada a reclassificação para etapa inferior a anteriormente cursada e para
conclusão do Ensino Médio.
A reclassificação dar-se-á de acordo com o Projeto Político Pedagógico, o
Regimento Escolar da Instituição de Ensino e ao disposto na Instrução Conjunta n.º
020/2008 SUED/SEED.
A Deliberação n.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
regulamenta o procedimento de reclassificação nos estabelecimentos de ensino do
Sistema Estadual de Educação.
Para o registro da reclassificação em documentos escolares, seguir o contido na
Instrução n.º 02/2009 SUDE/DAE/CDE.
32
2.4.2 Adaptação
Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas
desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola
em que o aluno se matricular e que tem por finalidade atingir os ajustamentos para que o
aluno possa seguir com proveito, o novo currículo.
A adaptação é feita a partir da Base Nacional Comum. É realizada durante o
período letivo ou entre eles, a critério da escola. O processo de adaptação consiste em
comparar o currículo, especificar as adaptações que devem ser realizadas, elaborar um
plano próprio, flexível e adequado a cada caso. O registro da adaptação deve ser feita em
ata, no Histórico Escolar e no Relatório Final.
Exemplo: O estudante é matriculado na 2ª série do Ensino Médio, ao comparar o
currículo anterior ao novo currículo verifica-se que na 1ª série não cursou a disciplina de
filosofia. O estudante deve fazer a adaptação de filosofia da 1ª série para se ajustar ao
novo currículo, após proceder os registros.
A Deliberação n.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação do Paraná normatiza a
adaptação nos estabelecimentos de ensino do Sistema Estadual de Educação.
Na educação profissional técnica de nível Médio não é permitida adaptação,
somente é permitida a possibilidade da matrícula no curso para cursar série a série.
(Parecer n.º 39/04-CNE).
33
CAPÍTULO 3
ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR
Segundo o Art. 96 da Deliberação n.º 03/2013 – CEE, são de uso obrigatório
os modelos de Histórico Escolar, Guia de Transferência, Relatório Final, Ficha Individual,
Certificados e Diplomas aprovados pelo Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
3.1 CERTIDÃO DE REGULARIDADE DE ESTUDOS
Esta Certidão substitui o carimbo de Visto Confere que foi abolido pela Resolução
Secretarial n.º 932/01. Certidão expedida para confirmar as informações e assinaturas
contidas no Histórico Escolar expedido pelo Estabelecimento de Ensino. Deverá ser
expedida quando o Histórico Escolar suscitar dúvida, podendo ser solicitada pelo aluno,
responsável, empresa ou instituição.
Instituições de Ensino usuárias do SERE WEB têm acesso ao modelo de Certidão
de Regularidade de Estudos do Sistema. Para Instituições de Ensino não usuárias do
SERE WEB seguir a Instrução n.º 01/2001 – SEED/DLE/CDE.
3.2 DECLARAÇÃO DE MATRÍCULA E FREQUÊNCIA
Formulário expedido quando solicitado pelo aluno ou seu responsável e serve para
comprovar que o aluno está devidamente matriculado e frequentando o curso. Instituições
de Ensino usuárias do SERE WEB tem acesso ao modelo de Declaração de Matrícula e
Frequência do Sistema. Para Instituições de Ensino não usuárias do SERE WEB
sugerimos adaptação do modelo de Declaração do Capítulo 8 do presente documento.
3.3 DECLARAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Formulário expedido quando solicitado pelo aluno ou seu responsável para
comprovar que o aluno está matriculado e possui frequência no curso até a data de
requerimento da transferência. Esse documento segue acompanhado de cópia da Matriz
Escolar.
Esta Declaração tem validade de 30 dias, que é o tempo para que o Histórico
Escolar seja expedido. Caso o Estabelecimento de Ensino não consiga fornecer o
Histórico Escolar neste prazo, pode ser expedida uma nova Declaração com validade de
mais 30 dias. É recomendável e perfeitamente possível que o Histórico Escolar seja
emitido em um prazo menor, não causando transtornos para o aluno.
34
Instituições de Ensino usuárias do SERE WEB tem acesso ao modelo de
Declaração de Transferência do Sistema. Para Instituições de Ensino não usuárias do
SERE WEB sugerimos adaptação do modelo de Declaração do Capítulo 8 do presente
documento.
3.4 DECLARAÇÃO DE CONCLUSÃO
Formulário expedido quando solicitado pelo aluno ou seu responsável para
comprovar que o aluno conclui o curso. Esta Declaração tem validade de 30 dias, que é o
tempo para que o Histórico Escolar seja expedido. Caso o Estabelecimento de Ensino não
consiga fornecer o Histórico Escolar neste prazo, poderá ser expedida uma nova
Declaração com validade de mais 30 dias. É recomendável e perfeitamente possível que
o Histórico Escolar seja emitido em um prazo menor, não causando transtornos para o
aluno.
Instituições de Ensino usuárias do SERE WEB tem acesso ao modelo de
Declaração de Conclusão do sistema. Para Instituições de Ensino não usuárias do SERE
WEB, sugerimos adaptação do modelo de Declaração do Capítulo 8 do presente
documento.
35
3.5 DIPLOMAS
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná registra Diplomas e Certificados de
cursos profissionais de nível Médio da Lei n.º 9394/96, Lei n.º 5692/71, Lei n.º 4024/61 do
Sistema Estadual de Ensino.
Foi elaborado em 2011 pela Coordenação de Documentação Escolar –
SEED/DLE/CDE, “ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DE DIPLOMAS E
CERTIFICADOS” documento que orienta o preenchimento de Diplomas e Certificados do
Sistema Estadual de Ensino. Esse documento aborda a vigência das Leis n.º 4024/61, n.º
5692/71, Período Transitório, Lei n.º 9394/96. O Setor de Documentação Escolar dos
Núcleos Regionais de Educação possui esse material para ser disponibilizado às
instituições de ensino.
Os Diplomas e Certificados são expedidos através de dois sistemas:
a) Sistema de Registro de Diplomas Off line
Abrange os Cursos Técnicos, Normal Colegial, Logos II, Projeto Hapront e
Magistério, regidos pelas Leis Federais n.º 4024/61, n.º 5692/71 e Período Transitório.
As Instituições de Ensino devem encaminhar ao Núcleo Regional de Educação os
processos de diplomas de 1ª Via, 2ª Via e Transcrição de Diplomas e Certificados, para o
registro off line, que será encaminhado para a Coordenação de Documentação Escolar –
CDE/SEED. Estes processos de diplomas devem ser encaminhados em Pasta de
Processo, contendo declaração de dados do aluno, histórico escolar e impresso de
diplomapreenchido. Os modelos dessa documentação necessária para registro de
diplomas podem ser encontrados no documento “ORIENTAÇÕES PARA
PREENCHIMENTO DE DIPLOMAS E CERTIFICADOS”.
Até o ano de 2002 foi utilizado o Sistema de Registro de Diplomas Off line, dessa
forma, quando solicitada 2º VIA ou Transcrição de diplomas registrados até 2002, a
secretaria escolar deverá utilizar o sistema off line.
Exceção para curso de Formação de Docentes: quando solicitada
a 2ª VIA ou Transcrição dos diplomas registrados pelo sistema até
2010, a secretaria escolar deverá utilizar o sistema off line.
36
b) Sistema de Registro de Diplomas Online
O Sistema de Registro de Diploma Online é o programa desenvolvido pela
CELEPAR, em parceria com a Secretaria de Educação, responsável pela emissão de
registro Diplomas e Certificados de todos os cursos da Educação Profissional Técnica de
nível Médio e Formação de Docentes, em nível médio, na modalidade Normal do Sistema
Estadual de Ensino. O Sistema de Registro de Diploma Online é utilizado pelas
instituições de ensino estaduais e particulares desde o ano de 2003. Com exceção do
Curso Formação de Docentes que teve início de registro online, a partir de 2010.
O Sistema de Registro de Diploma Online pode ser acessado no endereço
eletrônico http://celepar7.pr.gov.br/diplomas. Para obter login e senha deve-se entrar em
contato com o funcionário responsável pelo Registro de Diplomas na Coordenação de
Documentação Escolar – CDE/DLE/SEED. Depois de ter acesso ao sistema é possível
fazer o download do “Manual do Usuário Registro de Diplomas – SERE WEB”.
Diplomas
• Código 1001 Cursos Técnicos e Magistério
Lei 4024/61, Lei 5692/71 e Período Transitório
• Código 1050 Formação de Docentes
Lei n.º 9394/96
• Código 1055 e 1086 Educação Profissional Técnica de Nível Médio
Lei n.º 9394/96
http://celepar7.pr.gov.br/diplomas
37
3.5.1 SISTEC
O SISTEC é o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica. Esse sistema é pioneiro e, portanto, inovador no País por disponibilizar,
mensalmente, informações sobre escolas que ofertam cursos técnicos de nível médio,
seus cursos e alunos desse nível de ensino. Caso a escola também ofereça cursos de
formação inicial e continuada, o SISTEC apresentará ainda dados referentes aos cursos e
aos alunos dessa oferta de ensino. Contudo, é importante ressaltar que os cursos de
formação inicial e continuada só serão cadastrados se a escola ofertar ensino técnico de
nível médio. Os órgãos competentes de cada sistema de ensino dispõem agora de um
importante instrumento para atestar a validade nacional dos diplomas.
Os diplomas de cursos de educação profissional técnica de nível médio
só terão validade nacional, quando registrados no SISTEC.
Todas as unidades de ensino credenciadas que ofertam cursos técnicos de nível
médio, independentemente da sua categoria administrativa (pública e privada, incluindo
aquelas referidas no art. 240 da Constituição Federal, de 1988), sistema de ensino
(federal, estadual e municipal) e nível de autonomia devem se cadastrar no SISTEC.
As unidades de ensino deve acessar o site do SISTEC no endereço eletrônico
http://sitesistec.mec.gov.br/, onde também terão acesso aos manuais disponíveis. A
inserção dos dados dos Cursos Técnicos no SISTEC é de responsabilidade do dirigente
do Colégio ou funcionário por ele designado (geralmente o secretário). Consultar p. 26 e
27, anexo à Deliberação 05/13 – CEE/PR. O aluno é inserido no SISTEC através do seu
CPF.
O MEC/SETEC disponibilizou no seu portal eletrônico as respostas às perguntas
mais frequentes feitas tanto pelas instituições de ensino como pelos alunos, sobre o
processo do SISTEC.
38
3.6 FICHA INDIVIDUAL E GUIA DE TRANSFERÊNCIA
A Ficha Individual e Guia de Transferência são documentos oficiais expedidos
quando solicitada a transferência pelo aluno ou seu responsável.
Instituições de Ensino usuárias do SERE WEB tem acesso ao modelo de Ficha
Individual e Guia de Transferência do sistema.
As instituições de ensino que não utilizam o SISTEMA SERE WEB podem decidir
sobre utilizar formulário elaborado e aprovado pela CDE/DLE/SEED ou utilizar aplicativo
próprio, desde que aprovado por uma comissão da CDE. A Instrução n.º 02/07 – SEED
orienta os estabelecimentos de ensino da Rede Municipal e Particular que manifestem
interesse na elaboração de seus próprios formulários de Ficha Individual e Guia de
Transferência.
O estabelecimento de ensino que utiliza formulário informatizado de Ficha
Individual/Guia de Transferência aprovado pela comissão da CDE/DLE/SEED, não poderá
alterar os campos de preenchimento.
 
39
3.7 HISTÓRICO ESCOLAR
O Histórico Escolar é o documento oficial onde se registra a vida escolar do
estudante, sua emissão correta é responsabilidade do Secretário Escolar.
Os Históricos Escolares são registrados em formulários elaborados e aprovados
pela CDE/DLE/SEED. Os formulários atendem as diferentes modalidades e possuem um
código de identificação. Cada escola faz o preenchimento do Histórico Escolar de acordo
com a legislação vigente.
As escolas que utilizam o SISTEMA SERE WEB tem o Histórico Escolar emitido
pelo Sistema, sendo de responsabilidade do secretário escolar a inserção de todas as
informações durante o ano letivo.
As instituições de ensino que não utilizam o SISTEMA SERE WEB podem decidir
sobre utilizar formulário elaborado e aprovado pela CDE/DLE/SEED ou utilizar aplicativo
próprio, desde que aprovado por uma comissão da CDE. A Instrução n.º 02/07 – SEED
orienta os estabelecimentos de ensino da Rede Municipal e Particular que manifestem
interesse na elaboração de seus próprios formulários de Histórico Escolar.
Para auxílio na expedição dos Históricos Escolares foi elaborado em 2008 o
“MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DE HISTÓRICOS ESCOLARES
E DIPLOMAS” documento que orienta o preenchimento de Históricos Escolares, Diplomas
e Certificados do Sistema Estadual de Ensino. Esse material está disponível no Portal
Educacional do Estado do Paraná no endereço eletrônico: http://www.educacao.pr.gov.br/.
IMPORTANTE: No seu cotidiano de trabalho, sempre que, ao imprimir um
Histórico Escolar, você perceber algum problema no preenchimento, a atitude
correta é entrar em contato com a equipe de Documentação Escolar do seu
NRE para auxiliá-lo e orientá-lo na busca de solução.
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3.8 LIVRO REGISTRO DE CLASSE
O Livro Registro de Classe é o referencial representativo de dados e registros do
trabalho efetivado em sala de aula, da produção pedagógica e do processo de ensino e
aprendizagem. Portanto, ele se configura como um instrumento de escrituração escolar
com a finalidade de documentar o conteúdo ministrado pelos professores, a frequência e
o aproveitamento escolar dos alunos. Por este motivo, deve estar estreitamente articulado
ao Projeto Político-Pedagógico, ao Regimento Escolar, ao Plano de Trabalho Docente, à
Matriz Curricular, ao Calendário Escolar e à Legislação Educacional vigente.
A coerência entre os registros e os demais documentos da escola, bem como a
legislação educacional, são essenciais, pois, segundo o inciso VI do Art. 24, da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n.º 9394/96, o controle de frequência fica
a cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo
sistema de ensino, exigida a frequência mínima de 75% do total de horas letivas para
aprovação de ensino e aprendizagem.
Nesse sentido, é importante lembrar que o Livro Registro de Classe é um
documento oficial da escola, logo não deve ser levado pelos professores para casa ou
guardado em armário pessoal. Ele deve permanecer em local adequado e seguro, sob a
responsabilidade da secretaria escolar e das equipes diretiva e pedagógica.
Outro ponto importanteé que cada etapa, nível e/ou modalidade da Educação
Básica possui um modelo específico de Livro Registro de Classe, aprovado pela
CDE/DLE/SEED. A SEED disponibiliza para as escolas da Rede Estadual de Ensino sete
modelos de Livro Registro de Classe. Cada modelo possui um Código para a sua
identificação. Abaixo segue uma descrição para qual curso e/ou modalidade se destina
cada código/modelo.
•Código 1058 - Educação de Jovens e Adultos – Presencial: Ensino Fundamental Fase II
e Ensino Médio.
•Código 1066 - Ensino Fundamental – Anos Iniciais.
•Código 1067 – Organização bimestral do Ensino Fundamental – Anos Finais, Ensino
Médio, Educação Profissional – Integrado e Subsequente, Atividades Complementares.
•Código 1068 - Ensino Médio – Blocos de Disciplinas
•Código 1093 - Escola de Educação Básica – Modalidade Educação Especial: Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos,
•Código 1094 - Serviços de Apoio Especializado da Educação Especial: Sala de
Recursos.
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•Código 1121 – Organização trimestral do Ensino Fundamental – Anos Finais, Ensino
Médio, Educação Profissional – Integrado e Subsequente, Atividades Complementares.
O preenchimento do Livro Registro de Classe de todos os estabelecimentos da
rede estadual de ensino deve estar de acordo com a Instrução n.º 05/14 SEED/SUED,
elaborada pela Coordenação de Documentação Escolar da Diretoria de Legislação
Escolar (CDE/DLE/SEED). Essa Instrução estabelece as normas para preenchimento do
Livro Registro de Classe e, por esse motivo, é muito importante que todos os profissionais
envolvidos – professores, equipe pedagógica e secretaria escolar leiam o documento com
atenção. Segundo essa Instrução, compete à secretaria escolar preencher as capas dos
livros Registro de Classe, encapá-los com plástico transparente, colar a lista de alunos
(espelho), cuidando para que haja coincidência de linhas, acrescentar na lista de alunos
as novas matrículas, recolher os picotes/canhotos com o registro de notas e frequências e
transcrever os resultados dos alunos na Ficha Individual, bem como arquivar os Livros
Registro em local apropriado.
O registro da movimentação dos alunos é de responsabilidade da secretaria
escolar. No entanto, é importante que, após efetuar os registros da movimentação dos
alunos (transferidos, desistentes ou remanejados), seja informado aos professores e à
equipe pedagógica sobre as alterações na turma.
Há várias situações que ocorrem no dia a dia da escola e que geram dúvidas
quanto ao registro no Livro Registro de Classe: aluno internado ou aluna gestante; aluno
que falta ou não frequenta a aula por motivos religiosos; aluno que tem nome social, entre
outras. A seguir apresentamos o amparo legal:
•Alunos portadores de afecções – possuem faltas abonadas com amparo da Lei
Federal n.º 1.044 de 21/10/69.
•Aluno Reservista (Serviço Militar) - possui faltas abonadas com amparo do Decreto-Lei
n.º 715/69 da Presidência da República. Este decreto deixa claro que o abono das faltas
deve ocorrer somente por força de exercício ou manobra e cerimônia cívica.
•Aluna gestante - possui faltas abonadas pela Lei Federal n.º 6.202/75, a partir do oitavo
mês e durante três meses (90 dias) mediante atestado médico. A aluna deve realizar
atividades domiciliares nesse período, sendo assegurado o direito à prestação dos
exames finais. Confira se o início e o fim do período são determinados por atestado
médico. Em casos excepcionais, poderá ser aumentado o período antes e depois do
parto.
•Curso Profuncionário - Alunas gestantes - para todas as situações referentes à aluna
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em licença gestacional, deve-se consultar a Instrução n.º 16/09 – SUED/SEED. Segundo
o Parecer n.º 324/08 – CEE, no momento presencial e na Prática Profissional
Supervisionada é exigido o cumprimento da carga horária de 100%. Após o vencimento
da licença gestacional, a aluna gestante, ao retornar às aulas, deverá cumprir o
cronograma de reposição da carga horária determinada pelo referido Parecer.
•Alunos que solicitam dispensa das aulas de Educação Física - a Lei n.º 10.793/03
orienta que a disciplina de Educação Física é obrigatória, sendo que a dispensa das
atividades práticas cabe somente aos alunos que cumpram jornada de trabalho igual ou
superior a 6 horas; maiores de 30 anos; que estiverem prestando serviço militar;
amparados pelo Decreto-Lei n.º 1.044/69 (portador de afecções); que tenham prole.
•Alunos que faltam por convicções religiosas - não há amparo legal ou normativo para
o abono de faltas devido as convicções religiosas, segundo o Parecer n.º 15/99
CEB/CNE. Exceção para os alunos do Profuncionário, considerando que todas as aulas
são aos sábados. Este funcionário/aluno terá atendimento diferenciado definido pela
Comissão Estadual do Profuncionário, segundo cada edital de Seleção do Profuncionário.
•Aluno com filho (a) hospitalizado(a) - a Resolução n.º 41/95 do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente ampara as faltas dos alunos que sejam pai, mãe ou
responsável, uma vez que versa sobre o direito da criança ser acompanhada durante todo
o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.
•Segunda chamada em avaliações por motivo de falta - a Lei Estadual n.º 7.102/79
concede segunda chamada para avaliações aos alunos que requeiram, no prazo de três
dias, pelos motivos de doença, luto, casamento, convocação para atividade cívica ou
judiciária ou consciência religiosa.
•Nome Social - aluno maior de 18 anos tem direito a solicitar inclusão do nome social nos
documentos escolares internos, de acordo com a Instrução Conjunta n.º 02/10 –
SUED/DAE/SEED. No Sere existe uma função no cadastro do aluno para a inclusão do
nome social. Após o cadastro, o Sere emitirá automaticamente no espelho do Livro
Registro de Classe, no Edital de notas e no Boletim Escolar, somente o nome social.
O Livro Registro de Classe é um documento que tem que apresentar como
principal característica a perfeita escrituração da vida escolar do aluno e do trabalho
pedagógico realizado, além de garantir a integridade e veracidade das informações nele
contidas.
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3.9 RELATÓRIO FINAL
O Relatório Final é o documento oficial que reproduz a vida escolar dos alunos de
todo o Sistema Estadual de Ensino nos cursos do Ensino Fundamental e Médio,
Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Integrado e Subsequente), Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação de
Jovens e Adultos - EJA (Fase I, Fase II e Ensino Médio). Esse documento registra
fielmente o resultado da vida escolar da turma/curso no término do período letivo de cada
curso (semestral, anual, etc).
As instituições de ensino que não utilizam o SISTEMA SERE WEB podem decidir
sobre utilizar formulário elaborado e aprovado pela CDE/DLE/SEED ou utilizar aplicativo
próprio, desde que aprovado por uma comissão da CDE. A Instrução n.º 02/07 – SEED
orienta os estabelecimentos de ensino da Rede Municipal e Particular que manifestem
interesse na elaboração de seus próprios formulários de Relatório Final.
O estabelecimento de ensino que utiliza formulário informatizado de Relatório Final
aprovado pela comissão da CDE/SEED, não poderá alterar os campos de preenchimento,
devendo o mesmo estar de acordo com a oferta do curso e modalidade de ensino. O
registro nos Relatórios Finais deverá seguir a Instrução anual que orienta a emissão de
Relatório Final divulgada no Portal Educacional do Estado do Paraná.
Os formulários informatizados de Relatório Final disponibilizados pela CDE/SEED,
com aprovação da comissão da CDE/DLE/SEED são identificados por um código
presente no canto inferior direito da última folha. Os Núcleos Regionaisde Educação
também possuem os modelos desses formulários para envio aos estabelecimentos de
ensino, conforme a modalidade de ensino e a oferta do curso.
Até 2009 todos os Relatórios Finais eram impressos no estabelecimento de ensino
ao qual anexavam à Matriz Curricular e a plataforma de turmas dos cursos ofertados e
enviavam ao NRE. O NRE os corrigia, arquivava uma cópia e encaminhava outra cópia à
CDE/DLE/SEED para análise. Após os Relatórios Finais serem analisados, os mesmos
são enviados ao setor de microfilmagem.
No SERE o Relatório Final é gerado a partir das informações inseridas pela equipe
da secretaria da escola no sistema, após o fechamento do cálculo do resultado final de
cada período letivo.
A partir de 2009 as instituições que estavam integradas no SERE passaram a ter
seus Relatórios Finais validados pela equipe da CDE/DLE/SEED através do sistema, sem
necessidade da impressão em papel e envio dos mesmos.
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A Educação de Jovens e Adultos que utiliza o SEJA, também teve, desde 2009, a
implantação da validação dos Relatórios Finais desde 2009 pelo Sistema.
Em 2012 foi desenvolvido o Módulo de Armazenamento de Relatórios Finais –
MARFIN para envio dos Relatórios Finais informatizados das escolas não vinculadas ao
SERE, que enviarão os mesmos, no formato PDF, para análise e validação na
CDE/DLE/SEED. Segundo Comunicação n.º 02/2014 – CDE e NRE's o arquivo de envio
no Marfin deve conter a Plataforma de turmas, Matriz Curricular aprovada pelo NRE e os
Relatórios já concatenados em um único arquivo em PDF por curso.
Quanto aos problemas técnicos locais, solicitar auxílio ao técnico que dá suporte
em informática para a escola ou ao CRTE do NRE. A solução de problemas na utilização
do Marfin será solicitada ao Suporte Marfin (suportemarfin@seed.pr.gov.br) anexando a
print do respectivo problema ao e-mail.
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CAPÍTULO 4
ESTUDOS NO EXTERIOR,
REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR E SERE
4.1 ESTUDOS NO EXTERIOR
A Deliberação n.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação do Paraná
regulamenta os procedimentos para equivalência e revalidação de estudos feitos no
exterior nos estabelecimentos de ensino do Sistema Estadual de Educação.
A equivalência e revalidação de estudos feitos no exterior poderá ser realizada no
caso de estudante do exterior que:
•pretende continuar seus estudos no Estado do Paraná. Nesse caso o interessado
solicitará matrícula no estabelecimento de interesse;
•pretende revalidar seus estudos completos do Ensino Fundamental ou Ensino Médio.
Nesse caso o interessado deverá solicitar Equivalência e Revalidação de estudos em
estabelecimento credenciado pela Deliberação n.º 01/03 – CEE.
Segundo a Instrução n.º 10/10 - SEED/DAE/CDE, a documentação escolar
necessária para o processo de revalidação são os históricos escolares de todos os anos
estudados no exterior, contendo registro das séries cursadas, ano letivo, disciplinas,
avaliações, resultado final e assinatura das autoridades escolares (diretor e/ou secretário).
Conforme Deliberação n.º 09/01 – CEE, a documentação escolar deve conter o
Visto Consular e deve ser traduzida por tradutor juramentado.
4.1.1 Visto Consular
A documentação escolar produzida no exterior deve ser autenticada pelo cônsul
brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade
disso, pelo cônsul do país de origem no Brasil. O Visto Consular é dispensado em três
situações:
•Países parte do MERCOSUL (Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela) não
necessitam do Visto Consular de acordo com o Protocolo MERCOSUL. Os países
associados ao MERCOSUL (Bolívia e Chile) necessitam do Visto Consular na respectiva
documentação;
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•Documentos escolares oriundos da França não necessitam do Visto Consular de acordo
com a Convenção Judiciária assinada pelo Brasil e pela França, que tornou
desnecessária a legalização de documentos emitidos por autoridades francesas ao Brasil.
(Decreto Legislativo n.º 38 de 1984);
•Documentos encaminhados por via diplomática.
4.1.2 Tradução juramentada
Os documentos devem ser traduzidos para a Língua Portuguesa por tradutor
juramentado, exceto documentos na Língua Espanhola. São aceitos documentos
escolares produzidos em Língua Portuguesa pelo estabelecimento de ensino no exterior,
sem necessidade de passar por tradutor juramentado.
4.1.3 Escolas brasileiras no Japão
No Japão existem escolas brasileiras homologadas pelo Ministério da Educação
organizadas segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes no Brasil. Essas
escolas visam atender a comunidade brasileira que vive no Japão e garantir-lhes o
acesso à educação. No site do MEC e no site da embaixada brasileira em Tóquio é
possível fazer a consulta à situação das escolas homologadas ou em processo de
homologação mediante Parecer do MEC. Nesse caso é necessário documentação com
Visto Consular e não é necessária a revalidação de estudos.
Para os procedimentos relacionados à equivalência e revalidação de estudos realizados
no exterior seguir o contido na Instrução n.º 10/2010 SEED/DAE/CDE.
O Memorando n.º 129/2014 - DEJA/SEED regulamenta a classificação de estrangeiros
na Educação de Jovens e Adultos.
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4.2 REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR
O procedimento de regularização de vida escolar nos estabelecimentos de ensino
do Sistema Estadual de Educação é regulamentado pela Deliberação n.º 09/01 – CEE e
Deliberação n.º 07/05 do CEE.
A regularização de vida escolar dos alunos do Ensino Fundamental e Médio,
Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional Técnica de nível médio e
Formação de Docentes em nível médio, na modalidade normal, são de responsabilidade
dos diretores dos estabelecimentos de ensino, sob a supervisão do NRE a que estão
jurisdicionados.
É de competência da SEED/DLE/CDE a regularização de vida escolar nos casos
de:
a) estudos realizados com documentos falsos;
b) matrícula com idade inferior à permitida na legislação;
c) aluno proveniente de estabelecimento de ensino não autorizado.
Para o registro da regularização de vida escolar seguir o contido na Instrução n.º
01/2009 SUDE/DAE/CDE.
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4.3 SISTEMA ESTADUAL DE REGISTRO ESCOLAR-SERE
a) Conceito
O SISTEMA ESTADUAL DE REGISTRO ESCOLAR é um Sistema de Informações
voltado para a coleta, tratamento e disseminação de dados para o planejamento e
gerência do processo educacional nas diversas esferas do poder público, disponibilizando
informações gerenciais as Escolas, Municípios, Núcleos Regionais de Educação e
Departamentos da SEED, bem como, toda a documentação acadêmica da vida escolar
dos alunos.
b) Histórico
O Sistema Estadual de Registro Escolar teve seu inicio com a Criação da Base
ABC e do Sistema Escola Off Line no ano de 1996.
•2003 e 2004: o SISTEMA ESCOLA WEB foi criado pela CELEPAR juntamente com a
equipe da FUNDEPAR, desenvolvido em Software Livre.
•2005: início da implantação do Sistema Escola Web nas escolas.
•2014: 2061 Escolas Estaduais; 4141 Escolas Municipais; 388 Escolas Conveniadas; 325
Escolas Particulares; 113 CEEBJA/Seja.
•Número aproximado de matrículas por ano: 2.400.000.
c) O Sistema Estadual de Registro Escolar é composto por:
•Sistema Escola Web (SERE WEB)
Sistema Escola WEB – É a parte do Sistema Estadual Escolar utilizada pelas
escolas para o cadastro dos alunos, inclusão de turmas e matrículas, registro das
avaliações e emissão de relatórios e documentos dos cursos regulares (fundamental,
médio, educação profissional, educação especial, atendimento educacional especializado
e programa de atividades complementares).
•Sistema SEJA
É a parte do Sistema Estadual de Registro Escolar usada pelos
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CEEBJAS/ESCOLAS para cadastro de alunos, inclusão de turmas e matrículas,
avaliações, emissão de relatórios e

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