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Thais Alves Fagundes PARACOCCIDIOIDOMICOSE INTRODUÇÃO • Paracoccidioidomicose é a infecção fúngica sistêmica de maior prevalência na América Latina. • Causa infecção assintomática em parte da população. • Minoria dos infectados desenvolve a doença paracoccidioidomicose. o Processo granulomatoso-piogênico. o Com evolução crônica, que atinge pulmões, mucosa oral e das vias respiratórias, pele e linfonodos. • Quadro clínico apresenta-se em duas formas principais: o Aguda-subaguda: ▪ Crianças e jovens. ▪ Tendência à disseminação pelos sistemas linfático, reticuloendotelial e outros tecidos. o Crônica: ▪ Adultos. ▪ Mais localizada, acometendo preferencialmente o pulmão e a mucosa oral. • Controlada de maneira eficaz com antifúngicos. • Recidivas são frequentes, podem deixar sequelas fibróticas ou causar a morte. ETIOLOGIA • Paracoccidioides brasiliensis. • Adquirido por via respiratória. • Multiplicação assexuada. • Termodimorfismo: o Levedura: 33 a 37°C → fungo em vida parasitária. ▪ Leveduras são encontradas nos tecidos infectados e nas secreções e pus das lesões. ▪ Observação microscópica: roda do leme de navio. o Micélio filamentoso: 19 a 28°C → forma de vida saprofítica do fungo na natureza. ▪ Formado de hifas finas e septadas, com aspecto macroscópico de colônia cotonosa. ▪ Produz conídios, elementos de resistência e de propagação da espécie (esporos assexuados). o Transformação do micélio em células leveduriformes, ativada pela temperatura é reversível. o Decorre de modificações de genes e alterações bioquímicas. ▪ Amento de monofosfato de ademosina (AMP) cíclico. ▪ Acúmulo de substâncias, incluindo proteínas do choque térmico. ▪ Havendo reestruturação da parede celular. • Fatores de virulência: o Crescimento à temperatura de 37ºC e a transformação em levedura. o Adapta-se para resistir ao processo inflamatório e à defesa imunológica do hospedeiro. EPIDEMIOLOGIA • Doença endêmica em regiões da América Latina (Brasil é detentor do maior número de casos). • Fungo encontrado em solo argiloso ou arenoso, úmido e em climas temperado ou quente. • Atividades agrícolas relacionadas ao manejo do solo e a moradia em meio rural são fatores de risco. • Indivíduos do sexo masculino, entre 30-49 anos, que são ou foram trabalhadores rurais (doença ocupacional). • Indecência menor em indivíduos do sexo feminino: o Proteção conferida pelos estrógenos, que inibem a transformação de micélio e conídios em leveduras. o Mulher ter menor envolvimento com o trabalho em área rural. • Infecção oportunista por P. brasiliensis é diagnosticada em imunodeprimidos (HIV). Thais Alves Fagundes FISIOPATOLOGIA Paracoccidioides brasiliensis: vive saprobioticamente no solo, onde produz propágulos capazes de infectar humanos e outros animais. Infecção: • Ocorre por inalação de conídios produzidos pela fase micelial do Paracoccidioides brasiliensis. • Propágulos infectantes os alvéolos pulmonares em 12 horas. • Transformam-se em células leveduriformes – transformação dimórfica térmica (36 a 37°C) é fundamental para sobrevivência do fungo no hospedeiro. • Multiplicam-se por brotamento múltiplo. OBS.: há casos esporádicos em que a infecção se originou por inoculação acidental intradérmica (traumas em pele ou mucosas), estes resultam em infecções autorresolutivas, pois o fungo não cumpriu o ciclo pulmonar. Presença do patógeno no pulmão: • Alveolite: o Inicialmente caracterizada por resposta inflamatória neutrofílica. o Substituída por infiltrado linfomononuclear, composto por linfomononucleares e macrófagos. o 6ª semana: presença de granulomas epitelioides. o 20ª semana: disseminação para linfonodos, fígado e baço. • Pulmão: o Granulomas podem estar presentes, quase sempre com numerosos fungos. o Presença de processo inflamatório, predominantemente mononuclear, no interior dos alvéolos. o Fungos fora ou no interior de macrófagos. o Em geral, bilateral e resulta no aspecto de “asa de borboleta” na radiografia. o Fibrose pulmonar pode se acentuar e representa a sequela mais importante da doença. o Outros aspectos: lesões miliares (ou micronodulares), nodulares e cavitações podem ser observados. Infecção e a sobrevivência do fungo no pulmão: • Paracoccidioidomicose infecção: infecção assintomática. • Paracoccidioidomicose-doença: o Progressão para doença depende do(a): ▪ Virulência ▪ Quantidade de inóculo inalado ▪ Mecanismos de defesa do hospedeiro infectado • Paracoccidioidomicose residual ou sequelar. o Persistência dos microrganismos, com formação de um foco latente ou quiescente. o Pode haver reativação do fungo, com consequente progressão da doença. Mecanismos de defesa contra o Paracoccidioides brasiliensis: • Imunidade mediada por células. o Alterações imunitárias secundárias à micose. ▪ Depressão da imunidade celular. ▪ Parcialmente ou completamente restauradas após uma terapêutica bem-sucedida. o Maior gravidade da doença na depressão da imunidade. ▪ Queda no número de linfócitos T-helper circulantes. ▪ Queda na secreção de linfocinas. ▪ Queda na produção de ativadores de macrófagos, particularmente do interferon-γ. Thais Alves Fagundes o Indivíduos imunossuprimidos (imunidade celular). ▪ Ocorrência de reativações de infecções latentes. ▪ Maior incidência de formas progressivas e disseminadas da doença. ▪ Papel fundamental do linfócito T na defesa imunológica contra o Paracoccidioides brasiliensis. • Fagocitose por neutrófilos ou por células do sistema fagocítico-mononuclear (macrófagos). • Sistema de complemento. o Pode ser ativado, pelo próprio Paracoccidioides brasiliensis. o Resulta em fagocitose macrofágica mais eficiente. o Atuação dos componentes do complemento na opsonização do parasita. • Imunidade humoral. o Contagem dos linfócitos B está normal. o Ativação policlonal com aumento nos níveis de imunoglobulinas (IgG, IgA, IgE). ▪ Atuarão na opsonização do agente infeccioso com as frações do complemento. CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS CLÍNICAS PARACOCCIDIOIDOMICOSE Forma regressiva Forma progressiva Forma residual (sequelas) Forma aguda/subaguda Forma crônica - Adenomegalia superficial (formas moderadas e graves) - Comprometimento abdominal ou digestivo (formas graves) - Comprometimento ósseo (formas graves) - Outras manifestações clínicas Formas graves ou moderadas) - Leve - Moderada - Grave PARACOCCIDIOIDOMICOSE-DOENÇA Forma regressiva: • Tipo mais benigno da doença. • Grande maioria dos casos. • Complexo primário paracoccidioidomicótico involui espontaneamente. • Infecção pode ser assintomática ou oligossintomática: o Manifestações clínicas leves, em geral envolvendo os pulmões. o Reação cutânea à paracoccidioidina. • Cura clínica ocorre mesmo sem tratamento. Thais Alves Fagundes Forma progressiva: • Progressão das lesões primárias, quando a imunidade não é capaz de combater o fungo. • Formas: o Agudas/subagudas o Crônicas constituem • Caracterização dessas formas clínicas de acordo com: o Idade do paciente o Duração da doença o Manifestações clínicas o Presença de doenças associadas e fatores agravantes o Avaliação do estado geral e nutritivo o Radiografia simples de tórax o Níveis séricos de anticorpos anti-P. brasiliensis, na reação de imunodifusão dupla em gel de ágar. Aguda ou subaguda: • Compromete crianças, adolescentes e adultos jovens. • Curta duração, ~ 2 meses. • Manifestações clínicas: o Relacionadas ao comprometimento do sistema fagocítico mononuclear: ▪ Hipertrofia de linfonodos. ▪ Hepato e/ou esplenomegalia. ▪ Acometimento de medula óssea, em menor frequência. o Acometimento da mucosa das vias aerodigestivas superiores, pouco frequente (20%). o Acometimento pulmonar, pouco frequente (5-10%). ▪ P brasiliensis pode ser isolado no lavado brônquico mesmo sem comprometimentopulmonar. • Classificação de acordo com as manifestações predominantes: o Com adenomegalia superficial o Com comprometimento abdominal ou digestivo o Com comprometimento ósseo o Com outras manifestações clínicas • Classificação para estabelecer a conduta terapêutica e avaliar prognóstico: o Formas moderadas o Formas graves ▪ Possibilidade de um comprometimento leve nunca é considerada. ▪ Instalação rápida da doença e intenso comprometimento do sistema fagocítico mononuclear sugerem grande depressão da resposta imune celular específica. Thais Alves Fagundes Crônica: • Compromete adultos com mais de 30 anos de idade. • Longa duração, acima de 6 meses. • Manifestações clínicas: o Acometimento pulmonar. o Acometimento das mucosas das vias aerodigestivas superiores (VADS) muito frequente. o Adenomegalia, em geral localizada e não constitui achado dominante. • Classificadas de acordo com a gravidade: o Leves o Moderadas o Graves. CRÔNICA LEVE (todos os critérios presentes) CRÔNICA MODERADA CRÔNICA GRAVE (três critérios presentes) Bom estado geral e nutricional Comprometimento moderado do estado geral e nutricional Intenso comprometimento de seu estado geral e nutricional Emagrecimento menor que 5% do peso corpóreo normal Emagrecimento, com perda de 5% a 10% de seu peso corpóreo normal Emagrecimento acima de 10% de seu peso corpóreo normal Acometimento pulmonar leve ou ausente Acometimento pulmonar intenso (manifestações respiratórias e a radiografia de tórax alterada) Acometimento tegumentar, em especial da mucosa das VADS, discreto ou ausente Acometimento tegumentar com lesões tegumentares graves Adenomegalia, limita-se às cadeias do segmento cefálico e é do tipo inflamatório não supurativo Adenomegalia, não se limita às cadeias cervicais e é do tipo tumoral ou supurativo Não apresentam manifestações clínicas de comprometimento de outros órgãos, aparelhos e sistemas Não apresentam manifestações clínicas de comprometimento de outros órgãos, aparelhos e sistemas Comprometimento de outros órgãos, como adrenais, sistema digestório, ossos e sistema nervoso central Baixos níveis séricos de anticorpos anti- P. brasiliensis Moderados níveis séricos de anticorpos anti-P. brasiliensis Altos níveis séricos de anticorpos anti-P. brasiliensis OBS.1: indivíduos que apresentam quase todos os critérios de forma leve, tendo forma moderada, porém muito próximos da forma leve, são classificados como forma “leve para moderada” da doença. OBS.2: indivíduos que apresentam um ou dois dos critérios de forma grave, tendo a forma moderada, porém muito próximos da forma grave, são classificados como forma “moderada para grave” da doença. Thais Alves Fagundes QUADRO CLÍNICO • Envolvimento de pulmões, linfonodos, pele e mucosa das vias aerodigestivas superiores. • Sintomas gerais: o Indisposição, mal-estar generalizado, perda da disposição para o trabalho. o Anorexia e emagrecimento, por vezes tão intenso que pode levar à caquexia. o Febre não se encontra presente muitas vezes e pode ser considerada sinal de gravidade. • Pulmão: o Dispneia progressiva, referida inicialmente aos grandes esforços, progride para dispneia em repouso. o Tosse e expectoração, em geral com aspecto mucoso, podendo ser hemóptica. o Dor torácica, na maioria das vezes, não é referida. o Comprometimento pulmonar totalmente assintomático. ▪ Mesmo na presença de extensas lesões pulmonares na radiografia de tórax. ▪ Caracterizando dissociação clínico-radiológica. • Linfonodos: o Adenopatia subclínica. ▪ Encontro de lesões paracoccidioicas em linfonodos considerados normais ao exame clínico. ▪ Demonstrada em: • Linfonodos que recebem a drenagem de áreas comprometidas pelo fungo. • Linfonodos muito distantes das lesões. o Sugerindo, nestes últimos, disseminação hematogênica do P. brasiliensis. o Linfonodos do segmento cefálico são mais comprometidos, seguidos por supraclaviculares e axilares. • Mucosa das vias aerodigestivas superiores: o Lesões paracoccidioidicas de fossas nasais, cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe. o Facilidade de acesso, que permite a obtenção de material para exame micológico. o Rouquidão, odinofagia, disfagia, ardor na garganta, dispneia. • Pele: o Fungo alcança a pele ▪ Por disseminação hematogênica ou contiguidade de lesões mucosas ou ganglionares. ▪ Raríssimos são os casos confirmados em que a pele foi a porta de entrada do P. brasiliensis. o Facilidade de acesso que proporciona o diagnóstico. o Lesões cutâneas: ▪ Localizadas em qualquer parte do corpo, mais frequentes na face, e raramente afetam genitais, palmas das mãos e plantas dos pés. ▪ Únicas ou múltiplas e, neste último caso, esparsas ou agrupadas. ▪ Polimorfismo: variam em cor, tamanho e aspecto (pápulas ou nódulos, que ulceram e se tornam crostosas, ou como abscessos, vegetações ou lesões verruciformes). • Aparelho digestivo: o Maior frequência: sialorreia, disfagia, halitose, dor abdominal, empachamento, queimação e alterações da motilidade intestinal. o Menor frequência: regurgitação, vômitos, soluços e presença de massa abdominal. • Sistema nervoso central: o Síndrome convulsiva em paciente com lesões cutâneas generalizadas de origem paracoccidioidica. • Ossos e articulações: o Envolvimento ósseo: predominam em costela, esterno, clavícula, escápula e membros superiores. o Envolvimento articular: manifestações clínicas exuberantes de dor e impotência funcional, aumento de volume e de temperatura ao exame físico. • Insuficiência suprarrenal crônica: o Indisposição, cansaço, anorexia, emagrecimento, hipotensão, náuseas, vômitos, diminuição da potência sexual e libido. Thais Alves Fagundes DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Fase aguda/subaguda: • Estabelecer diagnóstico: o Identificação microscópica do fungo Paracoccidioides brasiliensis. ▪ Histopatológico. ▪ Biópsia. • Amostras biológicas: trato respiratório, gânglios, lesões cutâneas e mucosas. • Confirmar diagnóstico: o Cultura: isolamento e identificação do fungo por meio do cultivo de material clínico. o Sorologia: ▪ Detecção de anticorpos anti-P. brasiliensis. ▪ Avaliação da gravidade da doença (mais elevados em pacientes mais graves). • Reação de imunodifusão dupla em gel de ágar (IDD). • Contraimunoeletroforese (CIE). • Métodos imunoenzimáticos. • Hemograma: anemia normocítica e normocrômica e eosinofilia • Velocidade de hemossedimentação (VHS) e Proteína C-reativa (PCR) aumentados. • Eletroforese de proteínas séricas: o Diminuição dos níveis de albumina. o Hipergamaglobulinemia: elevação dos níveis de γ-globulina e α2 -globulina. Fase crônica: • Identificação do fungo Paracoccidioides brasiliensis em exame direto. o Levedura com brotamentos múltiplos (roda de leme). o Amostras: raspado de lesões cutaneomucosas, em secreção purulenta de gânglios linfáticos. • Sorologia: o Detecção de anticorpos anti-P. brasiliensis. ▪ Avaliação da gravidade da doença (mais elevados em pacientes mais graves). ▪ Avaliação da resposta do paciente ao tratamento na fase crônica. • Reação de imunodifusão dupla em gel de ágar (IDD). • Contraimunoeletroforese (CIE). • Métodos imunoenzimáticos. • Exames complementares para avaliação de órgãos específicos: o Radiografia de tórax: ▪ Infiltrado reticulonodular bilateral, simétrico, envolvendo o terço médio de ambos os pulmões ▪ Aspecto “asa de borboleta”. ▪ Padrões: miliar ou micronodular; nodular; infiltrativo; pneumônico; cavitário; e fibroso. o Ressonância magnética e cintilografia no comprometimento ósseo. o Exame de líquido cefalorraquidiano. o Tomografia computadorizada e ressonância magnética no acometimento de encéfalo e meninges. • Hemograma: o Anemia normocítica e normocrômica. o Leucocitose discreta, com neutrofilia e desvio à esquerda,na forma crônica grave. • Outros: o Diminuição dos níveis séricos de lípides totais e colesterol e elevação de triglicérides. o Eletrólitos alterados se comprometimento adrenal: hipercalemia, hiponatremia e hipocloremia. Thais Alves Fagundes TRATAMENTO • Todos os casos confirmados e prováveis devem ser tratados. • Casos suspeitos podem ser tratados, desde que se observe com cuidado a resposta à terapêutica e não se deixe de considerar a hipótese de que o diagnóstico definitivo pode ser outro. MEDIDAS GERAIS • Repouso • Tratamento de doenças associadas, entre as quais a verminose é a mais frequente. • Controle das condições agravantes. • Supressão da ingestão alcoólica e o controle do tabagismo. • Tratamento da desnutrição com dieta adequada, hiperproteica e hipercalórica, suplementação vitamínica e, se indicada, nutrição parenteral. o Combate à tríade desnutrição-imunodepressão-infecção. o Desnutrição compromete a resposta imune, favorecendo a instalação de doenças infecciosas ou agravando as existentes. o Causas do comprometimento nutricional: alimentação deficiente pela baixa renda da população acometida; anorexia do estado infeccioso; impossibilidade de ingestão, por lesão da mucosa das vias digestivas superiores; comprometimento da absorção, em especial gorduras e proteínas. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Ambulatorial: • Itraconazol • Cotrimoxazol Thais Alves Fagundes CRITÉRIOS DE CURA • Critérios clínicos: ausência ou regressão dos sinais e sintomas da doença, incluindo: o Cicatrização das lesões tegumentares. o Involução das adenomegalias. o Estabilização do peso corporal. • Critérios micológicos: o Negativação do exame micológico direto ocorre precocemente, se o tratamento é eficaz. ▪ Parâmetro mais facilmente verificado quando se examina a secreção respiratória. ▪ Outros materiais, como biópsias ou secreção de linfonodos, a pesquisa de fungos é desnecessária, pois as lesões regridem ou desaparecem com o tratamento. • Critérios radiológicos: o Opacidades pulmonares, inicialmente de padrão nodular, micronodular ou cavitário. o Transformam-se em imagens lineares, de padrão intersticial, indicando a cicatrização e a fibrose das lesões pulmonares. • Critérios imunológicos: o Método sorológico para detecção de anticorpos mais empregado é a reação de IDD. o Negativação do título de anticorpos ou sua estabilização em valores baixos (1:1 a 1:4). o Avaliações sorológicas devem ser realizadas a cada 2 ou 3 meses.