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Solubilidade de Açúcar e Óleo Vegetal

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Universidade Federal do Amazonas – UFAM
Instituto de Ciências Exatas – ICE
Departamento de Química - DQ
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
Manaus- AM
2021
PRÁTICA 01: 
SOLUBILIDADE DE AÇÚCAR E ÓLEO VEGETAL
Relatório apresentado para obtenção de nota
parcial na disciplina Química Orgânica
Experimental (IEQ 047), oferecida para o
curso de Licenciatura em Química,
Departamento de Química do Instituto de
Ciências Exatas da Universidade Federal do
Amazonas.
Manaus- AM
2021
PRÁTICA 1: SOLUBILIDADE DE AÇÚCAR E ÓLEO VEGETAL
1. INTRODUÇÃO
A Solubilidade é a propriedade física das substâncias de se dissolverem, ou não, em um
determinado líquido (ATKIINS, 2012), ou seja é a capacidade que um determinado solvente
(substância onde o soluto é disperso, ou seja, é a parte que se apresenta em maior quantidade em
uma solução) apresenta de dissolver certa quantidade de soluto (substância que está dispersa em
um meio, ou seja, é a substância que será dissolvida em um solvente, a fim de formar uma
solução homogênea). 
A dissolução química é o processo de dispersão do soluto em um solvente, dando a
origem a uma solução. Esse processo está relacionada com dois fatores: Quantidade de solvente,
pois o solvente sempre possui um limite de soluto que consegue dissolver. Se aumentarmos
a quantidade de solvente, mantendo a quantidade de soluto, o solvente tende a dissolver todo o
soluto utilizado; e Temperatura, porque a temperatura é o único fator capaz de modificar a
solubilidade de um soluto em um determinado solvente sem que a quantidade deste seja
alterada.
Ao abordar sobre solubilidade de compostos orgânicos com a água devemos considerar
alguns fatores importantes, como a polaridade, as forças de atração intermolecular e o tamanho
da cadeia carbônica (SOLOMONS, 2012). 
Em relação a polaridade, existe uma tendência de substâncias polares dissolverem
substâncias polares e substâncias apolares dissolverem substâncias apolares, ou seja, semelhante
dissolve semelhante, mas há exceções à essa regra. Assim, a maioria dos compostos orgânicos é
insolúvel ou pouco solúvel em água, porque a maioria é apolar, e a água é um composto polar. 
Outro fator importante para analisar a solubilidade de compostos orgânicos são as
forças intermoleculares. Quando essas forças estabelecidas entre soluto e solvente são mais
fortes ou iguais às estabelecidas entre as moléculas do próprio solvente e entre as do próprio
soluto, a tendência de dissolução aumenta. Quanto maior essa diferença de força, maior a
solubilidade.
Além da semelhança de polaridade e das interações intermoleculares, o tamanho
aproximado das moléculas também contribui para uma maior solubilidade, pois quanto maior a
parte apolar carbônica menos solúvel é o composto orgânico.
Desse modo, a prática realizada tende avaliar a solubilidade dos diferentes tipos de 
açúcar (cristal, refinado e mascavo) e óleo de soja em água fervente e à temperatura ambiente.
2. MATERIAIS E REAGENTES
 8 copos de vidro
 Açúcar cristal
 Açúcar refinado
 Açúcar mascavo 
 Água 
 Óleo de soja 
 Colher de sobremesa 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1 Experimento 1 (Copo 1) 
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar cristal em um copo
de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água (aproximadamente 30 mL) e agitado por um
minuto. 
3 – Após agitar por 1 minuto foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um
minuto.
4 – Logo depois, foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto. 
3.2 Experimento 2 (Copo 2) 
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar cristal em um copo
de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) e
agitado por um minuto. 
3 – Após agitar por um minuto, foi adicionado mais um dedo de água fervente, e agitado por um
minuto. 
5 – Logo depois foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um minuto.
3.3 Experimento 3 (Copo 3) 
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar refinado em um
copo de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água (aproximadamente 30 mL) e agitado por um
minuto. 
3 – Após agitar por 1 minuto foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um
minuto. 
4 – Logo depois, foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto.
3.4 Experimento 3 (Copo 4)
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar refinado em um
copo de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) e
agitado por um minuto. 
3 – Após agitar por um minuto, foi adicionado mais um dedo de água fervente, e agitado por um
minuto. 
4 – Logo depois foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um minuto. 
3.5 Experimento 4 (Copo 5) 
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de a açúcar mascavo em um
copo de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água (aproximadamente 30 mL) e agitado por um
minuto. 
3 – Após agitar por 1 minuto foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um
minuto. 
4 – Logo depois, foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto.
3.6 Experimento 4 (Copo 6)
1 – Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar mascavo em um
copo de vidro. 
2 – Logo em seguida foi adicionado 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) e
agitado por um minuto. 
3 – Após agitar por um minuto, foi adicionado mais um dedo de água fervente, e agitado por um
minuto.
4 – Logo depois foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por mais um minuto.
3.7 Experimento 5 (Copo 7) 
1 – Foi adicionado 3 colheres de sobremesa de óleo de soja em um copo de vidro. 
2 – Logo depois foi adicionado 2 dedos de água (aproximadamente 60 mL), e agitado por um
minuto e deixado em descanso por mais um minuto. 
3 – Logo após o tempo de descanso foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um
minuto, deixado em descanso por um minuto.
 4 – Logo depois foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto. 
3.8 Experimento 6 (Copo 8) 
1 – Foi adicionado 3 colheres de sobremesa de óleo de soja em um copo de vidro. 
2 – Logo depois foi adicionado 2 dedos de água fervente (aproximadamente 60 mL) e agitado
por um minuto. E logo em seguida deixado em descanso por 1 minuto. 
3 – Foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto, e deixado em descanso por
1 minuto. 
4 – Logo em seguida foi adicionado mais um dedo de água, e agitado por um minuto.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Experimento 1 (Copo 1) 
No primeiro procedimento foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g)
de açúcar cristal em um copo (imagem 3), ao adicionar 1 dedo de água (aproximadamente 30
mL) e agitado por um minuto o soluto não se dissolveu totalmente, apresentando alguns cristais
no fundo do copo, e uma coloração amarela (imagem 4). 
Ao adicionar mais um dedo de água e agitar a solução por mais um minuto foi
observado, alguns cristais no fundo do copo (imagem 5).
Ao adicionar mais um dedo de água e agitar a solução foi por mais um minuto, foi
observado que o soluto se dissolveu completamente, não apresentando nenhum cristal no fundo
do copo, e ficou mais clara.
No segundo procedimento foram seguidos os mesmos passos e obtido os mesmo
resultados e observações. 
 
Levando-se em conta o que foi observado, o açúcar cristal é um pouco menos
processado do o açúcar refinado, com grãos maiores e transparentes. Segundo Martins et al.
Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5
(2013) a “solubilidade de uma substância orgânica está diretamente relacionada com a estrutura
molecular, especialmente com a polaridade das ligações e da espécie química” ou seja, a
solubilidade do açúcar cristal é possível, pois ele é polar,assim como a água. Martins et al
(2013) também afirma que “um maior número de grupos OH em uma cadeia carbônica implica
no incremento das ligações de hidrogênio entre o soluto e a água, aumentando a solubilidade”,
ou seja, o açúcar se dissolve bem na água, porque possui vários grupos OH em sua estrutura,
que realizam ligações de hidrogênio com as moléculas de água, o que facilita sua dissolução. 
4.2 Experimento 2 (Copo 2) 
Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar cristal em um
copo (imagem 6), ao adicionar 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) e agitado por
um minuto o açúcar cristal foi dissolvido completamente em poucos segundos, e a solução ficou
com uma coloração amarela (imagem 7). 
Ao adicionar as duas vezes um dedo de água e agitar a solução foi por mais um minuto,
a solução apenas ficou mais clara (imagem 8). 
 
No segundo procedimento dessa prática foram seguidos os mesmos passos e obtido os
mesmo resultados e observações (imagem 9). 
Imagem 6 Imagem 7 Imagem 8
Tendo em vista os aspectos observados, o açúcar cristal se dissolveu mais rápido, se
comparado com o experimento do copo 1, isso ocorre porque o aumento da temperatura
favorece a solução e, assim, aumenta a solubilidade do açúcar, corroborando com a fala de
Martins et al (2013) que a “solubilidade é uma propriedade do sistema soluto/solvente que
admite graus e é muito dependente da temperatura”. Portanto se o soluto for endotérmico, ele
consegue dissolver uma maior massa, desde que o solvente esteja em uma temperatura maior
que a temperatura ambiente. Quanto mais quente estiver o solvente, mais soluto será dissolvido.
Se o Soluto for exotérmico ele consegue dissolver uma maior massa, desde que o solvente esteja
em uma temperatura menor que a temperatura ambiente. Quanto mais frio estiver o solvente,
mais soluto será dissolvido. 
No caso do açúcar cristal, ele é um soluto endotérmico, que se dissolve com o mais
facilidade se o solvente tiver em maior temperatura. 
4.3 Experimento 3 (Copo 3) 
Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar refinado em um
copo (imagem 10). Ao adicionar 1 dedo de água (aproximadamente 30 mL) e agitar a solução
por um minuto ela ficou turva e com alguns cristais no fundo do copo (imagem 11). 
Ao adicionar mais um dedo de água, e agitar por mais um minuto, o soluto se dissolveu
completamente, não apresentando nenhum cristal no fundo do copo, e ficou mais clara.
Ao adicionar mais um dedo de água, e agitar por um minuto, o açúcar refinado
dissolveu completamente (imagem 12). 
 
Imagem 9
Imagem 10 Imagem 11 Imagem 12
No segundo procedimento foram seguidos os mesmos passos e obtido os mesmo
resultados e observações. 
Levando-se em conta o que foi observado, o açúcar refinado é obtido a partir do açúcar
cristal. O processo de refinação do açúcar tem início com a dissolução do açúcar cristal,
passando em seguida por etapas de clarificação e filtração.
O processo de refinamento promove a remoção de vitaminas e minerais, restando
apenas sacarose. O processo de dissolução do açúcar refinado é parecido com do açúcar cristal,
a diferença é que o processo de dissolução do açúcar refinado foi mais rápido. Isso ocorre pois o
açúcar refinado como já dito é a dissolução do açúcar cristal, ou seja ele é um cristal menor,
assim tendo em seu favorecimento maior superfície de contato para acelerar a dissolvatação.
4.4 Experimento 3 (Copo 4)
Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar refinado em um
copo. Ao adicionar 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) o açúcar se dissolveu
rapidamente, e ao agitar por um minuto a solução ficou turva e com poucos cristais no fundo do
copo (imagem 13).
Ao adicionar mais um dedo de água fervente, e agitar por mais um minuto, o açúcar se
dissolveu completamente, sem nenhum cristal no fundo do copo. E ao adicionar mais um dedo
de água, e agitar por mais um minuto, a solução apenas ficou mais clara (imagem 14).
 
No segundo procedimento, dessa prática, foram seguidos os mesmos passos e obtido os
mesmo resultados e observações (Imagem 15). 
Imagem 13 Imagem 14
Tendo em vista os aspectos observados, o açúcar refinado se dissolveu mais rápido com
agua fervente do que com água em temperatura ambiente, e mais rápido do que o açúcar cristal.
Isso ocorreu por conta que o açúcar refinado é mais fino que o açúcar cristal, e no processo de
dissolução ocorreu o mesmo que no do açúcar cristal ao adicionar agua fervente. A água
fervente auxiliou na dissolução do soluto, pois como já vimos a temperatura é um fator que
favorece a solubilidade de certa quantidade de soluto em solvente (ATKINS, 2012). Influencia
diretamente na velocidade em que ocorre a reação, visto que para a mesma quantidade de açúcar
e água envolvidos no processo de dissolução, a temperatura pode interferir na quantidade de
soluto que será dissolvido. 
4.5 Experimento 4 (Copo 5) 
Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de a açúcar mascavo em
um copo de vidro (imagem 16). Ao adicionar 1 dedo de água (aproximadamente 30 mL) e
agitado por um minuto. Foi observado que o açúcar mascavo não se devolveu completamente, e
comparando com os outros açucares, esse foi o que mais ficou com cristais no fundo do copo
(imagem 17).
Ao adicionar mais um dedo de água, e agitar por mais um minuto, a solução ainda
continha cristais de açúcar no fundo do copo (imagem 18).
E ao adicionar mais um dedo de água, e agitar por mais um minuto, a solução ainda
continha uma pequena quantidade de cristais de açúcar mascavo no fundo do copo (imagem 19).
 
Imagem 15 
Imagem 16 Imagem 17 Imagem 18 Imagem 19
Através dessas observações, devemos levar em conta que o açúcar mascavo é um açúcar
bruto, escuro e úmido. Ele é extraído depois do cozimento do caldo de cana. Diferente do açúcar
refinado, o açúcar mascavo retém a grande maioria do minerais. Por esse motivo, mesmo
adicionando as três medidas de água ele não se dissolveu completamente como os demais
açúcares. 
4.6 Experimento 4 (Copo 6)
Foi adicionado 1 colher de sobremesa (aproximadamente 6 g) de açúcar mascavo em
um copo (imagem 20). Ao adicionar 1 dedo de água fervente (aproximadamente 30 mL) e agitar
por um minuto, o açúcar não se dissolveu completamente, apresentando alguns cristais no fundo
do copo. 
Ao adicionar mais um dedo de água fervente, e agitar por um minuto, o açúcar não se dissolveu
completamente, apresentando poucos cristais no fundo do copo (imagem 21). 
E ao adicionar mais um dedo de água fervente, e agitar por mais um min, o açúcar não
se dissolveu completamente, a solução ainda continha uma pequena quantidade de cristais de
açúcar mascavo no fundo do copo. 
No segundo procedimento foram seguidos os mesmos passos e obtido os mesmo
resultados e observações (imagem 22). 
Imagem 20 Imagem 21
Nessa etapa do experimento foi adicionado água fria e quente em um copo americano
com açúcar mascavo. Foi observado que ao contrário dos açúcares anteriormente utilizados, a
solubilidade da substância foi menor, mesmo após a adição de 3(três) dedos de água, o açúcar
não solubilizou totalmente, e foi possível observar também, conforme o copo 5(cinco)
demonstra, a presença de algumas possíveis impurezas.
Em vista dos argumentos apresentados, diversos fatores determinam e influenciam na
solubilidade de diversas substâncias, entre elas a pressão, a temperatura do meio reacional e a
superfície de contato dessa substância, por essa razão já observou-se a tendência de solubilidade
crescer da seguinte forma: 
AÇÚCAR MASCAVO < AÇÚCAR CRISTAL < AÇÚCAR REFINADO
SOLUBILIDADE
Já que no soluto açúcarrefinado os grãos de sacarose são mais finos expondo uma
maior superfície de contato que é envolvido pelas moléculas de água até a dissolução mais
rápida e eficiente. No entanto, para finalizarmos a discussão a respeito do açúcares, é
fundamental também, entendermos os percentuais de composição de sacarose presentes em cada
tipo de açúcar e o processo fabril de cada um deles. Segundo Messa (2017), os teores
permitidos/ adequados de percentual de sacarose nos tipos de açúcares, são os seguintes: 99,3%
no açúcar cristal, 95,5% no açúcar refinado e 90,0% no açúcar mascavo.
Outro fator importante de ser destacado é o processo de fabricação (tabela 1), pois, isso
influencia nas características físico-química do tipo de açúcar e por consequência em sua
solubilidade. O açúcar cristal durante sua produção é um dos mais processados, onde o caldo de
cana passa por processos de purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e secagem. A
partir do açúcar cristal são produzidos o açúcar refinado e o de confeiteiro. Já o processo de
refinação do açúcar tem início com a dissolução do açúcar cristal, passando em seguida por
etapas de clarificação e filtração. O processo de refinamento promove a remoção de vitaminas e
minerais, restando apenas sacarose, e justamente por restar somente a sacarose (molécula
bastante polarizada) e sua superfície de contanto que é o mais solúvel de todos. E por último, e
não menos importante há o açúcar mascavo, onde de todos é o menos processado, sendo
retirado logo após o cozimento do caldo de cana, ele é rico em diversos sais minerais, é bem
mais úmido, bruto e escuro, parecendo o caldo de cana. Por essas razões e por sua menor
quantidade de sacarose e presença de impurezas em sua composição o açúcar mascavo ´menos
solúvel em água, quer seja ela quente ou fria, no entanto, é possível observar que mesmo que o
teor de solubilidade dele seja menor, por possui sacarose ocorre a formação de polos de cargas
Imagem 22 
parcial positivas e negativas, que possibilitam a dissociação do açúcar em água e havendo a
formação de ligações de hidrogênio.
Desta forma, apesar de ambos os açúcares serem utilizados com a mesma função de
atribuir sabor doce aos alimentos, cada um deles possuem propriedades distintas, características
essas atribuídas pelo seu processo de obtenção e constituição. Relacionando o objetivo do nosso
experimento, finaliza-se afirmando que todos são solúveis em água, porém, em água quente,
devido o meio reacional estar com temperatura elevada, o processo de solubilidade é alterado,
fazendo com que a solubilidade seja elevada, mas ainda assim, seguindo o mesmo padrão de
solubilidade já visto antes.
Obs: O aumento da temperatura aumenta a cinética das partículas, fazendo com que o
grau de agitação seja maior e por consequência aumentando a solubilidade de moléculas polares
em solventes polares. Destacando que “semelhante dissolve semelhante”
4.7 Experimento 5 (Copo 7) 
Foi adicionado 3 colheres de sobremesa de óleo de soja em um copo de vidro (imagem
23). Ao adicionar 2 dedos de água (aproximadamente 60 mL), e agitar por um minuto e deixar
em descanso por mais um. Foi observado que o óleo e a água não se misturaram, assim a água
ficou em baixo e o óleo, que havia se dispersado com a agitação, se juntou imediatamente em
cima da água (imagem 24).
Ao adicionar mais um dedo de água, e agitar por um minuto, e deixado em descanso por
um minuto a água e o óleo não se misturaram (imagem 25). Ao adicionar mais um dedo de
água, e agitar por mais um minuto, não ocorreu a mistura da água e do óleo, e sucedeu que o
óleo após seu tempo de descanso se juntou rapidamente em cima da água (imagem 26). 
 
Imagem 23 Imagem 24 Imagem 25 Imagem 26
Diante as observações feitas, a água nitidamente é um bom solvente para os açúcares,
mas não para o óleo. Em virtude de termos substâncias diferentes, sendo a água polar e o óleo
apolar não se pôde verificar alguma solubilidade. Dente os fatores apresentados como
temperatura e capacidade de solubilidade, nenhum dos dois interferiu diretamente para que
houvesse a dissolução do óleo em água. 
4.8 Experimento 6 (Copo 8) 
Foi adicionado 3 colheres de sobremesa de óleo de soja em um copo de vidro (imagem
27), ao adicionar 2 dedos de água fervente (aproximadamente 60 mL) e agitar por um minuto. E
logo em seguida deixado em descanso por 1 min, foi observado que, comparado com
procedimento anterior, o óleo se dispersou na água e demorou mais a se juntarem cima da água
(imagem 28).
Ao adicionar mais um dedo de água fervente, e agitar por um minuto, e deixado em
descanso por 1 min, o óleo se dispersou pela água e demorou a junta-se em cima da água
(imagem 29).
Ao adicionar mais um dedo de água fervente, e agitar por mais um minuto, ocorreu o
mesmo que anteriormente.
 
Como previsto a água e o óleo de soja não se misturaram, pois, ambas substâncias
possuem densidades diferentes de 1g/cm3 e 0,891 g/cm3 respectivamente, sem falar que a água é
polar e formada por ligações de hidrogênio, enquanto, o óleo é constituído por interações
intermoleculares do tipo dipolo induzido, ou seja, molécula apolar.
Durante a realização do experimento foi possível observar que o óleo em momento
algum se misturou com a água, independente dela estar frio ou quente, no entanto, o óleo na
presença de água quente adquiriu uma textura diferente, ficando com um aspecto mais turvo,
onde as “bolhas” formadas não se tornaram homogêneas com no experimento anterior, segundo
o Atkins (2012), esse aspecto é explicado pela tendência que os líquidos orgânicos possuem de
ser pouco viscosos, no entanto, essa viscosidade diminui ainda mais com o aumento da
temperatura, nesse caso, a água quente ao ser misturada.
Imagem 27 Imagem 28 Imagem 29
Abaixo (imagem 30) apresenta-se as informações nutricionais do óleo de soja, e
podemos ver que além desses possíveis óleos, a substância é formada também, por diversos
outros compostos orgânicos, que devem influencia no comportamento do composto.
Imagem 30
5. CONCLUSÃO
Como o objetivo dos experimentos deram-se em analisar a solubilidade dos tipos de
açúcar e óleo (imagem 33), faz-se importante levantarmos as principais diferenças entre eles
que são responsáveis por essas diferenças tão claras quanto a sua solubilidade:
A sacarose (imagem 31), cristal molecular, é formado por diversos grupos hidroxila
(OH) o que permite que ele interaja com as moléculas de água e seja dissolvido com maior
facilidade, já que a mesma é envolvida pelas moléculas de água através da atração soluto –
solvente. Já as estruturas dos óleos oleico, linoleico e linolênico (imagem 32) são constituídas
principalmente por átomos de -CH que caracterizam interações do tipo dipolo - induzido, ou
seja, moléculas apolares. Ainda que haja o grupo -COOH nas extremidades, as moléculas são
muito grandes, fazendo com que a polaridade total da molécula seja quase nula, dessa forma, os
óleos são apolares, não permitindo que ocorra interação de solubilidade entre esses compostos.
Referente a solubilidade em água fervente, afirma-se que todos são solúveis em água, e
em água quente, devido ao meio reacional estar com alta temperatura, o processo de
solubilidade é alterado, fazendo com que a solubilidade seja elevada, e ainda assim, seguindo o
mesmo padrão de solubilidade já visto antes. 
Imagem 31 Imagem 32
Imagem 33 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ATKINS, Peter. Princípios de Química a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed. Porto 
Alegre : Editora Bookman, 2012. 
MARTINS, C. R.; LOPES, W. A.; ANDRADE, J. B. Solubilidade das substâncias orgânicas. 
Química Nova, v. 36, p. 1248-1255, 2013.
MESSA,Sabrina; NESPOLO, Cássia Regina. Produção e composição de diferentes tipos de 
açúcar. Caderno Rural. ed. 202, 2017.
SOLOMONS, T.W.G.; FRYHLE, C.B. Química Orgânica. 10ª Edição, vol. 2, Editora L.T.C., 
2012.

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