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Aula 02 - 1 Planejamento de Auditoria - PDF

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Curso de Auditoria Regular para Área Fiscal - 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 02 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
WWW.3DCONCURSOS.COM.BR 
 
1 
 
 
 
Sumário 
Item Página 
Planejamento 02 
Resumão 21 
Questões 22 
Gabarito 33 
Questões Comentadas 34 
 
 
Esta aula contem:
53 páginas
Páginas de teoria
20
Páginas de questões 
comentadas
20
Questões FCC
07
Questões ESAF
04
Questões CESPE
06
Questões FGV
09
Questões VUNESP
-
Questões DIVERSAS
06
Curso de Auditoria Regular para Área Fiscal - 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 02 
 
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2 
 
 
 
 
1. Processo de Auditoria 
 
Entender o fluxo de uma auditoria é essencial para eliminar algumas 
alternativas de questões que não fazem o menor sentido. 
 
 
Nesta aula falaremos do Planejamento. 
 
 
2. Planejamento de Auditoria 
 
Planejamento, segundo Attie (2010), é “uma metodologia de 
preparação de um serviço, que compreende os objetivos definidos, o 
roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por 
etapas e os processos de avaliação de que se atingiram as metas 
programadas”. 
 
Planejamento 
• Estratégia Global (Só auditoria independente)
• Plano de Auditoria
• Programas de Auditoria
Execução
• Testes de Controle
• Procedimentos Substantivos
Conclusão • Relatório
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais 
(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a 
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 
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Curso de Auditoria Regular para Área Fiscal - 2018 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Rodrigo Fontenelle – Aula 02 
 
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3 
 
De acordo com a obra de Franco e Marra (2011), “ao se iniciar qualquer 
trabalho de auditoria, este deve ser cuidadosamente planejado, tendo 
em vista seu objetivo”, afirmando, ainda, que “o planejamento 
adequado pressupõe a formulação do programa de auditoria”. 
 
O planejamento é a função administrativa que determina 
antecipadamente quais são os objetivos que devem ser atingidos e 
como se deve fazer para alcançá-los. Ele define onde se pretende 
chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. 
 
É uma etapa fundamental para o sucesso da auditoria, sendo 
imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. 
A tentativa de reduzir o tempo destinado ao planejamento muitas 
vezes redunda em problemas na execução da auditoria, que poderão 
provocar um acréscimo no tempo total de realização do trabalho, 
além de repercussões negativas em sua qualidade. 
 
Todo trabalho de auditoria deve ser planejado, com o detalhamento 
que for possível, de acordo com o tempo disponível e com o objetivo 
determinado. 
 
Um planejamento incompleto, além de normalmente aumentar o custo 
do trabalho, dificulta sua execução, pois gera problemas operacionais 
e administrativos para os auditores, que acabam por descobrir, na 
prática, que diversas atividades poderiam ter sido realizadas na sede 
da firma de auditoria, ao invés de ocuparem o precioso tempo de 
campo1 da equipe. 
 
 
Planejar é pensar o modo de se realizar a auditoria, de acordo 
com os meios disponíveis, em tempo, pessoal, recursos financeiros, 
a fim de se alcançar os objetivos definidos para o trabalho. 
 
Funciona mais ou menos assim: 
 
➢ Você me diz o que você quer (o chefe, no caso, determina 
que seja realizado o trabalho). 
 
1 Trabalho de campo, também chamado de trabalho in loco, é o trabalho do auditor executado na própria 
empresa auditada. 
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4 
 
➢ Eu realizo meu planejamento e digo o que é necessário 
para realizá-lo (trabalho em equipe, sobre o qual 
trataremos em seguida). 
➢ Você me diz, daquilo que pedi, o que tem para fornecer. 
➢ Com base no que você tem, eu te digo o que poderá ser 
feito. 
 
A partir daí, devem ser feitos diversos ajustes (o planejamento deve 
ser flexível), inclusive dos objetivos da auditoria, caso a empresa de 
auditoria não disponha dos meios necessários para a execução. 
 
Em suma, na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve 
realizar os seguintes procedimentos: 
 
✓ Obter detalhamento sobre a auditoria, atendendo ao 
princípio do custo-benefício. 
✓ Obter o máximo de informações sobre a empresa a ser 
fiscalizada. 
✓ Discutir o escopo, os procedimentos e técnicas. 
✓ Testar a documentação a ser utilizada. 
 
Não se pode fiscalizar com eficiência aquilo que não se conhece. 
Conhecer o objeto da auditoria é um dos passos mais importantes do 
processo, a fim de se definir o escopo da auditoria e os procedimentos 
e técnicas a serem utilizados. 
 
Outro ponto interessante é a discussão entre os membros da equipe e 
com o supervisor dos trabalhos de auditoria. O planejamento é um 
trabalho em equipe, pois se cada auditor utilizar sua experiência e se 
sentir parte do processo, as chances de sucesso serão sempre maiores. 
 
2.1 Atividades preliminares 
 
Na fase de planejamento, as atividades preliminares auxiliam o 
auditor na identificação e na avaliação de eventos ou situações que 
possam afetar sua capacidade de planejar e realizar o trabalho. 
 
A equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão 
geral do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso, entre outras, 
das seguintes fontes de informação: 
 
✓ Sistemas informatizados. 
✓ Cadastros a que se vincula a empresa fiscalizada. 
✓ Legislação e normas específicas. 
✓ Demonstrações dos últimos exercícios. 
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5 
 
✓ Fiscalizações anteriores, incluindo papéis de 
trabalho. 
✓ Auditores que tenham participado de trabalhos recentes na 
empresa. 
✓ Controle interno. 
✓ Notícias veiculadas na mídia. 
✓ Trabalhos acadêmicos publicados. 
✓ Possíveis ações judiciais concernentes à empresa 
fiscalizada. 
✓ Levantamentos anteriores. 
 
A visão geral objetiva o conhecimento e a compreensão da 
empresa a ser fiscalizada, bem como do ambiente organizacional 
em que esta está inserida. Em geral, é composta das seguintes 
informações: 
 
• Descrição da empresa fiscalizada, com as 
características necessárias à sua compreensão. 
• Legislação aplicável. 
• Objetivos institucionais da empresa fiscalizada, se for o 
caso. 
• Setores responsáveis, competências e atribuições. 
• Riscos e deficiências em controles internos. 
 
Podemos definir essa análise preliminar como sendo o levantamento 
de informações relevantes sobre a empresa auditada, para adquirir-se 
o conhecimento necessário à formulação das questões que serão 
examinadas pela auditoria. 
 
A compreensão permite identificar riscos e pontos críticos 
existentes e é indispensável à definição do objetivo e do escopo da 
auditoria. É importante assegurar que os aspectos centrais do objeto 
auditado tenham sido investigados, documentados e compreendidos. 
A extensão e o nível de detalhamento dos dados que serão coletados 
devem levar em consideração a natureza do objeto investigado, o 
tempo e os recursos disponíveis pela equipe.A equipe de auditoria deve realizar investigação preliminar dos 
controles internos e dos sistemas de informação, assim como dos 
aspectos legais considerados significativos no contexto da auditoria. 
 
A avaliação dos controles internos deve ser considerada na 
estimativa do risco de auditoria, que consiste na possibilidade de o 
auditor chegar a conclusões equivocadas ou incompletas. Sempre que 
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relevante, o resultado dessa avaliação deve ser registrado no plano de 
auditoria. 
 
 
Algumas considerações iniciais sobre planejamento: 
1 – É a primeira fase de um trabalho de auditoria. 
2 – Não se encerra com o início dos trabalhos de campo. 
3 – É flexível. 
 
 
Por fim, segundo a NBC TA 300, que trata de auditoria independente, 
a realização dessas atividades preliminares permite ao auditor planejar 
o trabalho de auditoria para o qual, por exemplo: 
 
(a) o auditor mantém a necessária independência e capacidade 
para realizar o trabalho; 
(b) não há problemas de integridade da administração que 
possam afetar a disposição do auditor de continuar o 
trabalho; 
(c) não há desentendimentos com o cliente em relação aos 
termos do trabalho. 
 
A avaliação pelo auditor da continuidade do relacionamento com o 
cliente e de requisitos éticos, incluindo independência, ocorre ao 
longo do trabalho de auditoria à medida que mudam as 
circunstâncias e as condições. 
 
A aplicação de procedimentos iniciais sobre a continuidade do cliente e 
a avaliação de requisitos éticos (inclusive independência) no início do 
trabalho de auditoria corrente significa que estes devem estar 
concluídos antes da realização de outras atividades importantes para 
esse trabalho. 
 
No caso de trabalhos de auditoria recorrentes, esses procedimentos 
iniciais devem ser aplicados logo após (ou em conexão com) a 
conclusão da auditoria anterior. 
 
2.2 Determinação de escopo 
 
Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o 
objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos 
recursos humanos e materiais disponíveis. 
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Lembrem-se da estória que contei: dependendo do que o “chefe” puder 
oferecer de meios, podemos dizer o que pode ser feito (escopo). 
 
A partir do conhecimento construído durante a análise preliminar 
do objeto de auditoria, a equipe deverá definir o objetivo da 
auditoria por meio da especificação do problema e das questões de 
auditoria que serão investigadas. 
 
O objetivo deve esclarecer também as razões que levaram a equipe a 
sugerir um determinado tema e enfoque, caso estes não tenham sido 
previamente definidos na deliberação que determinou a realização da 
auditoria. 
 
Para determinar a extensão e o alcance da auditoria que será 
proposta, a firma de auditoria deve dispor de informações relativas aos 
objetivos relacionados ao objeto que será auditado e aos riscos 
relevantes associados a esses objetivos, bem como à confiabilidade 
dos controles adotados para tratar esses riscos. 
 
O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a 
satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das 
questões de auditoria2, a profundidade e o detalhamento dos 
procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a 
configuração da amostra (extensão) e a oportunidade dos exames. 
 
 
ESCOPO é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar 
o objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos 
recursos humanos e materiais disponíveis. 
 
O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a 
satisfazer os objetivos do trabalho. 
 
Por fim, devo ressaltar que esse item não aparece na NBC TA 300, mas 
como é abordado pela doutrina, eventualmente é cobrado em prova. 
 
2.3 NBC TA 300 
 
 
2 Questão de auditoria é o que o auditor espera responder ao final do seu trabalho. Ex.: em auditoria 
independente o auditor deseja responder sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis. 
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Fluxo do Planejamento de Auditoria Independente 
 
 
 
 
A principal Norma de Auditoria Independente que trata do 
Planejamento é a NBC TA 300, do Conselho Federal de Contabilidade 
– CFC, que dispõe que a natureza e a extensão das atividades de 
planejamento variam conforme o porte e a complexidade da 
entidade, a experiência anterior dos membros-chave da equipe de 
trabalho com a entidade e as mudanças nas circunstâncias que 
ocorrem durante o trabalho de auditoria. 
 
 
O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um 
processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após 
(ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, 
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. 
 
Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas 
atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos 
antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por 
exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da 
identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções 
relevantes, aspectos como: 
 
(a) os procedimentos analíticos3 a serem aplicados como 
procedimentos de avaliação de risco. 
 
3 São técnicas de auditoria que são explicadas em aula referente ao tema. 
Atividades 
Preliminares
Estratégia 
Global
Plano de 
Auditoria
Programas de 
Auditoria
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(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e 
o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a 
entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura. 
(c) a determinação da materialidade. 
(d) o envolvimento de especialistas. 
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. 
 
O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento 
com a administração da entidade auditada, de forma a facilitar a 
condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo, 
coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o 
trabalho do pessoal da entidade). 
 
Atenção: Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a 
estratégia global de auditoria e o plano de auditoria continuam 
sendo de responsabilidade do auditor. 
 
Na discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou 
no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a eficácia 
dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da 
natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode 
comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos 
demasiadamente previsíveis. 
 
O envolvimento do sócio do trabalho (auditor responsável) e de 
outros membros-chave da equipe de trabalho no planejamento da 
auditoria incorpora a sua experiência e seus pontos de vista, 
otimizando assim a eficácia e a eficiência do processo de 
planejamento. 
 
2.4 Atividades de planejamento 
 
Cuidado com esse item. As bancas têm cobrado de maneira 
literal. 
 
De acordo com a NBC TA 300, em relação às atividadesde 
planejamento, o auditor deve estabelecer uma estratégia global de 
auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para 
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. 
 
Ao definir a estratégia global, o auditor deve: 
 
(a) identificar as características do trabalho para definir o 
seu alcance. 
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(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a 
planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações 
requeridas. 
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do 
auditor são significativos para orientar os esforços da 
equipe do trabalho. 
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do 
trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o 
conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo 
sócio do trabalho para a entidade. 
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos 
recursos necessários para realizar o trabalho. 
 
Prosseguindo no estudo da norma, vemos que o auditor deve 
desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de: 
 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
planejados de avaliação de risco. 
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação. 
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e 
necessários para que o trabalho esteja em conformidade 
com as normas de auditoria. 
 
O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria 
e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da 
auditoria, pois, como vimos, a atividade de planejamento é um 
processo contínuo e flexível. 
 
O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do 
direcionamento e supervisão da equipe de trabalho e a revisão do seu 
trabalho. 
 
2.5 Estratégia global de auditoria 
 
O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a 
determinar, dependendo da conclusão dos procedimentos de 
avaliação de risco, temas como: 
 
(a) Os recursos a serem alocados em áreas de auditoria 
específicas, tais como membros da equipe com 
experiência adequada para áreas de alto risco ou o 
envolvimento de especialista em temas complexos. 
(b) Os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais 
como o número de membros da equipe alocados para 
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11 
 
observar as contagens de estoque em locais relevantes, a 
extensão da revisão do trabalho de outros auditores no 
caso de auditoria de grupo de empresas ou o orçamento de 
horas de auditoria a serem alocadas nas áreas de alto 
risco. 
(c) Quando esses recursos devem ser alocados, por 
exemplo, se em etapa intermediária de auditoria ou em 
determinada data-base de corte. 
(d) Como esses recursos são gerenciados, direcionados e 
supervisionados, por exemplo, para quando estão previstas 
as reuniões preparatórias e de atualização, como devem 
ocorrer as revisões do sócio e do gerente do trabalho (por 
exemplo, em campo ou fora dele) e se devem ser realizadas 
revisões de controle de qualidade do trabalho. 
 
A definição da estratégia global de auditoria e o plano de 
auditoria detalhado não são necessariamente processos isolados ou 
sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as 
mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. 
 
 
 
O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que 
defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o 
desenvolvimento do plano de auditoria. 
 
Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser 
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas 
identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a 
necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. 
 
2.6 Plano de auditoria 
 
Estratégia 
Global 
(+ amplo)
Plano de 
Auditoria 
(+ específico) 
Planejamento 
Formal de 
Auditoria
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12 
 
O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de 
auditoria visto que inclui a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da 
equipe de trabalho. 
 
 
Na Estratégia Global define-se a natureza, época e extensão dos 
recursos necessários para a auditoria. Já no Plano de Auditoria 
define-se a natureza, época e extensão dos procedimentos de 
auditoria4 a serem aplicados. 
 
O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso 
da auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é 
desenvolvido. 
 
Por exemplo, o planejamento dos procedimentos de avaliação de riscos 
ocorre na fase inicial de auditoria. Entretanto, o planejamento da 
natureza, da época e da extensão de procedimentos específicos 
adicionais de auditoria depende do resultado dessa avaliação de riscos. 
 
Além disso, o auditor pode iniciar a execução de procedimentos 
adicionais de auditoria para alguns tipos de operação, saldos de conta 
e divulgação antes de planejar todos os procedimentos adicionais de 
auditoria. 
 
Mudança nas decisões de planejamento durante o processo de 
auditoria 
 
Em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na 
evidência de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de 
auditoria, o auditor pode ter que modificar a estratégia global e 
o plano de auditoria e, portanto, a natureza, a época e a extensão 
dos procedimentos adicionais de auditoria planejados, considerando 
a revisão dos riscos avaliados. 
 
Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere 
significativamente da informação disponível quando o auditor planejou 
os procedimentos de auditoria. 
 
 
4 São os testes aplicados e as técnicas utilizadas pelo auditor para coletar evidências de auditoria. 
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13 
 
Por exemplo, evidência de auditoria obtida por meio da aplicação de 
procedimentos substantivos (sobre o sistema contábil) pode ser 
contraditória à evidência de auditoria obtida por meio de testes de 
controle (sobre os controles internos). 
 
Direcionamento, supervisão e revisão 
 
A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão 
dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar 
dependendo de diversos fatores, incluindo: 
 
(a) O porte e a complexidade da entidade. 
(b) A área da auditoria. 
(c) Os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um 
aumento no risco de distorções relevantes para uma dada 
área de auditoria costuma exigir um correspondente 
aumento na extensão e no direcionamento e supervisão 
tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão 
mais detalhada do seu trabalho). 
(d) A capacidade e a competência dos membros individuais da 
equipe que realiza o trabalho de auditoria. 
 
2.7 Programa de Auditoria 
 
De acordo com Peter e Machado (2008), Programa de Auditoria: 
 
Constitui-se no desenvolvimento do Plano de Auditoria, 
executado previamente aos trabalhos de campo, embasado em 
objetivos definidos e nas informações disponíveis sobre as 
atividades da entidadeauditada. É o plano de ação detalhado, 
destinado a orientar adequadamente o trabalho do auditor, 
permitindo-lhe, ainda, complementá-lo quando circunstâncias 
imprevistas o recomendarem. (Grifei). 
 
Os autores afirmam que o programa de auditoria deverá contemplar 
todas as informações disponíveis e necessárias ao desenvolvimento de 
cada trabalho a ser realizado, com vistas a determinar a extensão e a 
profundidade deste, e deverá ser estruturado de forma que possa ser: 
 
• Específico: um plano para cada trabalho. 
• Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais ou 
em épocas diferentes, com pequenas alterações. 
 
Ou seja, deve ser desenvolvido e documentado um plano para cada 
trabalho de auditoria, que evidenciará o objetivo, o escopo, o 
prazo e a alocação de recursos. Os auditores devem desenvolver 
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14 
 
programas de auditoria que alcancem os objetivos de auditoria e tais 
programas, e seus eventuais ajustes, devem ser registrados e 
aprovados antes do início da execução. 
 
O Programa de Auditoria não se confunde com o Plano de 
Auditoria, embora até mesmo algumas bancas façam confusão com 
isso. O Programa de Auditoria é mais um guia de auditoria. O exemplo 
clássico seria uma lista de verificação (check-list). Ele auxilia o auditor 
a não esquecer da aplicação de nenhum procedimento, por exemplo. É 
um passo a passo. Uma auditoria terá apenas um plano de auditoria, 
mas diversos programas de auditoria (Ex. um programa de auditoria 
para a conta CAIXA, outro para a conta BANCOS, etc.). 
 
Os programas de auditoria devem estabelecer os procedimentos 
para identificar, analisar, avaliar e registrar informações durante o 
desenvolvimento dos trabalhos de auditoria e devem ser executados 
de modo suficiente para alcançar os objetivos da auditoria. 
 
Limitações de escopo em função de restrições de acesso a registros 
oficiais ou de outras condições específicas necessárias para planejar e 
conduzir a auditoria devem ser registradas para declaração no relatório 
de como isso afetou ou pode ter afetado os resultados do trabalho. 
 
 
O programa de auditoria deverá ser estruturado de forma que possa 
ser: 
 Específico: um plano para cada trabalho. 
 Padronizado: destinado à aplicação em trabalhos locais 
ou em épocas diferentes, com pequenas alterações. 
 
2.8 Documentação 
 
A documentação da estratégia global de auditoria é o registro das 
decisões-chave consideradas necessárias para planejar 
adequadamente a auditoria e comunicar temas importantes à equipe 
de trabalho. 
 
Por exemplo, o auditor pode resumir a estratégia global de auditoria 
na forma de memorando contendo as decisões-chave relativas ao 
alcance global, a época e a condução da auditoria. 
 
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15 
 
A documentação do plano de auditoria é o registro da natureza, 
época e extensão planejadas dos procedimentos de avaliação de 
risco e dos procedimentos adicionais de auditoria no nível da 
afirmação, em resposta aos riscos avaliados. 
 
Também serve para registrar o apropriado planejamento dos 
procedimentos de auditoria que podem ser revisados e aprovados 
antes da sua aplicação. 
 
Atenção: ainda que deva existir um plano para cada trabalho de 
auditoria, e que esse plano seja flexível, por definição, o auditor pode 
utilizar programas de auditoria padrão ou listas de verificação de 
conclusão da auditoria, adaptados de forma a refletirem as 
circunstâncias particulares do trabalho. 
 
O registro das mudanças significativas na estratégia global de 
auditoria e no plano de auditoria, e respectivas mudanças na natureza, 
época e extensão planejadas dos procedimentos de auditoria explicam 
o motivo de mudanças significativas, a estratégia global e o plano de 
auditoria adotado para a auditoria, e também reflete a resposta 
apropriada a mudanças significativas ocorridas no decurso da 
auditoria. 
 
2.9 Considerações adicionais em auditoria inicial 
 
A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso 
a auditoria seja inicial ou em trabalho recorrente. 
 
Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a 
necessidade de estender as atividades de planejamento por falta 
da experiência anterior que é normalmente utilizada durante o 
planejamento dos trabalhos. 
 
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16 
 
 
 
Para a auditoria inicial, o auditor pode considerar os seguintes temas 
adicionais na definição da estratégia global e do plano de auditoria: 
 
• Exceto se for proibido por lei ou norma, manter contato com 
o auditor antecessor, por exemplo, para conduzir a revisão 
de seus papéis de trabalho. 
• Quaisquer assuntos importantes (inclusive a aplicação de 
princípios contábeis ou de auditoria e normas de elaboração 
de relatórios) discutidos com a administração e 
relacionados à escolha do auditor, a comunicação desses 
temas aos responsáveis pela governança e como eles afetam 
a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria. 
• Os procedimentos de auditoria necessários para obter 
evidência de auditoria suficiente e apropriada relativa aos 
saldos iniciais (NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos 
Iniciais). 
• Outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle 
de qualidade da firma para trabalhos de auditoria inicial (por 
exemplo, esse sistema pode exigir o envolvimento de outro 
sócio ou profissional experiente para a revisão da estratégia 
global de auditoria antes de iniciar procedimentos de 
auditoria significativos ou de revisão dos relatórios antes da 
sua emissão). 
 
2.10 Considerações específicas para entidades de pequeno 
porte 
 
Em auditoria de entidade de pequeno porte, todo o trabalho pode ser 
conduzido por equipe pequena de auditoria. Muitas auditorias de 
Trabalho de Auditoria Inicial
(a) As demonstrações 
contábeis do período anterior 
não foram auditadas; ou
(b) As demonstrações 
contábeis do período anterior 
foram auditadas por auditor 
independente antecessor.
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17 
 
entidades de pequeno porte envolvem o sócio do trabalho trabalhando 
com um membro da equipe de trabalho ou até mesmo sozinho. Com 
uma equipe menor, a coordenação e a comunicação entre membros da 
equipe ficam facilitadas. 
 
A definição da estratégia global para a auditoria de entidade de 
pequeno porte não precisa ser complexa ou um exercício demorado, 
variando de acordo com o tamanho da entidade, a complexidade da 
auditoria e o tamanho da equipe de trabalho. 
 
Por exemplo, um memorando breve, elaborado na conclusão da 
auditoria anterior, baseado na revisão dos papéis de trabalho e 
destacando assuntos identificados na auditoria que acabou de ser 
concluída, atualizado no período corrente, com base em discussões 
com o proprietário ou administrador da entidade, podem servir como 
documentação da estratégia de auditoria para o trabalho de auditoria 
corrente, caso cubra os temas já mencionados. 
 
Quando a auditoria é realizada integralmente pelo sócio do trabalho, 
não se colocam questões de direção e supervisão dos membros da 
equipe de trabalho e de revisão do seu trabalho. 
 
Nessescasos, o sócio do trabalho, tendo dirigido todos os aspectos do 
trabalho, estará ciente de todos os assuntos relevantes. A formação de 
uma visão objetiva da adequação dos julgamentos feitos no decurso 
da auditoria pode gerar problemas práticos quando a mesma pessoa 
também executa toda a auditoria. 
 
Quando existem assuntos particularmente complexos ou incomuns e a 
auditoria é realizada por um único profissional, pode ser recomendável 
a consulta a outros auditores com experiência adequada ou à entidade 
profissional dos auditores. 
 
3. Estratégia de Auditoria 
 
Pessoal, este item foi retirado do apêndice da NBC TA 300, em sua 
literalidade, pois se trata de um item bastante específico, pouco 
abordado em provas, mas que, como está explícito na maioria dos 
editais, pode ser cobrado e, se for, acredito que será de forma literal. 
 
A supracitada norma traz algumas considerações na definição da 
estratégia global de auditoria, oferecendo exemplos de temas que o 
auditor deve considerar na definição da estratégia global de auditoria. 
 
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Muitos desses temas também influenciam o plano de auditoria 
detalhado. Os exemplos apresentados cobrem um amplo leque de 
temas aplicáveis a diversos trabalhos. Apesar de alguns temas 
mencionados a seguir serem exigidos por outras normas de auditoria, 
nem todos os temas são relevantes para todo e qualquer trabalho de 
auditoria e a relação não é necessariamente completa. 
 
3.1 Características do trabalho 
 
• A estrutura de relatório financeiro sobre o qual a informação 
financeira a ser auditada foi elaborada, inclusive a eventual 
necessidade de conciliação com outra estrutura de relatório 
financeiro. 
• A cobertura de auditoria prevista, inclusive o número e a 
localização de componentes a serem incluídos. 
• A natureza das relações de controle entre a controladora e 
seus componentes que determinam como o grupo será 
consolidado. 
• A extensão em que a auditoria de componentes seja efetuada 
por outros auditores. 
• A natureza dos segmentos de negócio, inclusive a necessidade 
de conhecimento especializado. 
• A moeda de apresentação das demonstrações contábeis a ser 
utilizada, inclusive eventual necessidade de conversão 
monetária da informação auditada. 
• A necessidade de auditoria obrigatória de demonstrações 
contábeis individuais além da auditoria para fins de 
consolidação. 
• A disponibilidade do trabalho dos auditores internos e a 
extensão da eventual confiança do auditor nesse trabalho. 
• A utilização pela entidade de prestadores de serviço e como o 
auditor pode obter evidência relativa ao desenho ou operação 
dos controles aplicados. 
• A utilização prevista da evidência de auditoria obtida em 
auditorias anteriores, por exemplo, evidência de auditoria 
relativa a procedimentos de avaliação de risco e testes de 
controle. 
• O efeito da tecnologia da informação nos procedimentos de 
auditoria, inclusive a disponibilidade de dados e a previsão de 
uso de técnicas de auditoria assistidas por computador. 
• A coordenação da cobertura prevista e a época do trabalho de 
auditoria com revisão das informações financeiras 
intermediárias, além do efeito das informações obtidas 
durante essas revisões sobre a auditoria. 
• A disponibilidade do pessoal e dos dados do cliente. 
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3.2 Objetivos de relatório, época da auditoria e natureza da 
comunicação 
 
• O cronograma da entidade para emissão de relatórios, tais 
como etapas intermediárias e final. 
• A organização de reuniões com a administração e os 
responsáveis pela governança para discutir a natureza, época 
e extensão do trabalho de auditoria. 
• A discussão com a administração e os responsáveis pela 
governança em relação ao tipo e ao prazo de emissão do 
relatório e outras comunicações, por escrito e verbais, 
inclusive o relatório de auditoria, relatórios de recomendação 
e comunicação aos responsáveis pela governança. 
• A discussão com a administração das comunicações previstas 
sobre a situação do trabalho ao longo da auditoria. 
• Comunicação aos auditores de componentes em relação ao 
tipo e ao prazo de emissão do relatório e outras comunicações 
em conexão com a auditoria de componentes. 
• A natureza e a época previstas de comunicação entre os 
membros da equipe de trabalho, inclusive a natureza e a 
época das reuniões e o prazo de revisão do trabalho realizado. 
• Se existe a previsão de outras comunicações com terceiros, 
inclusive quaisquer obrigações contratuais ou estatutárias de 
emitir outros relatórios resultantes da auditoria. 
 
3.3 Fatores significativos, atividades preliminares do trabalho 
e conhecimento obtido em outros trabalhos 
 
• A determinação da materialidade de acordo com a NBC está 
320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria 
e quando aplicável: 
 
✓ A determinação da materialidade para componentes 
e a comunicação ao auditor do componente de acordo com 
a NBC está 600 – Considerações Especiais – Auditorias de 
Demonstrações Contábeis de Grupos, incluindo o Trabalho 
dos Auditores dos Componentes, itens 21 a 23 e 40(c). 
 
✓ A identificação preliminar de componentes 
significativos e classes relevantes de transações, saldos 
contábeis e divulgações. 
 
• Identificação preliminar de áreas em que pode haver maior 
risco de distorções relevantes. 
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• A forma como o auditor enfatiza aos membros da equipe 
de trabalho a necessidade de manter postura questionadora e 
exercer ceticismo profissional na obtenção e avaliação de 
evidências de auditoria. 
• Resultados de auditorias anteriores envolvendo a avaliação 
da efetividade dos controles internos, inclusive a natureza das 
fragilidades identificadas e as medidas tomadas em resposta a 
essas deficiências. 
• A discussão de temas que possam afetar a auditoria com 
os responsáveis da firma pela realização de outros serviços à 
entidade. 
• Evidência do compromisso da administração no desenho, 
implementação e manutenção de controles internos sólidos, 
inclusive evidência de documentação apropriada desses 
controles internos. 
• Volume de operações, que pode determinar se é mais 
eficiente para o auditor confiar nos controles internos. 
• Importância dada aos controles internos na entidade para 
o êxito na condução dos negócios. 
• Desenvolvimento de negócios significativos que afetem a 
entidade, inclusive mudanças na tecnologia da informação e nos 
processos de negócio, troca de diretores-chave e aquisições, 
fusões e alienações. 
• Desenvolvimentos setoriais significativos, tais como 
mudanças na regulamentação setorial e exigência de novos 
requisitos. 
• Mudanças significativas na estrutura de relatórios 
financeiros, tais como mudanças nas normas contábeis. 
• Outras mudanças significativas relevantes, tais como 
mudanças no ambiente jurídico que afetam a entidade. 
• Orçamento do trabalho, inclusive considerando o tempo 
apropriado previsto para áreas onde existem mais riscos de 
distorções relevantes. 
 
 
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RESUMÃO 
 
❖ Oplanejamento é a primeira fase da auditoria, é flexível e não se 
encerra com o início dos trabalhos de campo (execução da auditoria). 
 
❖ Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o 
objetivo da fiscalização, e é definido em função do tempo e dos 
recursos humanos e materiais disponíveis. 
 
❖ Os dois documentos de planejamento previstos pela NBC TA 300 são 
a Estratégia Global (mais amplo) e o Plano de Auditoria (mais 
específico). 
 
❖ O Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um 
processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após 
(ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando 
até a conclusão do trabalho de auditoria atual. 
 
❖ O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e 
o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria. 
 
❖ A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria 
detalhado não são necessariamente processos isolados ou 
sequenciais, estando intimamente relacionados. 
 
❖ Na Estratégia Global são determinadas a natureza, a época e a 
extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho. 
 
❖ Já no Plano de Auditoria são definidas a natureza, a época e a 
extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos 
membros da equipe de trabalho. 
 
❖ Programa de Auditoria é o plano de ação detalhado, um guia de 
auditoria, que pode ser específico ou padronizado. Ex.: Check-list. 
 
❖ Em uma auditoria inicial, além de todos os fatores comumente 
analisados, o auditor também deverá tomar alguns cuidados extras, 
como a verificação do saldo inicial das demonstrações financeiras e 
a verificação dos papéis de trabalho do auditor antecessor, quando 
possível. 
 
 
 
 
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QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito de planejamento na 
realização de auditorias é correto afirmar: 
A) é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as 
equipes específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações. 
B) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a 
respeito da entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle 
existentes. 
C) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e 
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a 
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do 
trabalho de auditoria atual. 
D) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área 
de gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável 
pela elaboração das demonstrações contábeis. 
E) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes 
do início de qualquer atividade de avaliação e revisão das 
demonstrações. 
 
2 - (ESAF/TCE-GO-Auditor/2007) - Todas as opções abaixo são 
importantes recomendações acerca do planejamento da 
auditoria, exceto uma. Aponte a única opção falsa. 
A) O planejamento e os programas de trabalho não devem ser 
revisados mesmo que novos fatos o recomendarem. 
B) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como 
guia e meio de controle do progresso dos trabalhos. 
C) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre 
o ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade. 
D) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar 
programa de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à 
compreensão dos procedimentos que serão aplicados. 
E) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe 
técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que 
assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados. 
 
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3 - (ESAF/CGU-AFC-2006) - Como objetivo do Planejamento da 
Auditoria não se pode incluir: 
A) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar 
eventos e transações relevantes que afetem as Demonstrações 
Contábeis. 
B) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade 
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos. 
C) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores 
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a 
atenção requerida. 
D) identificar meios para aumento dos lucros da entidade. 
E) identificar a legislação aplicável à entidade. 
 
4 - (ESAF/CGU/AFC/2006) - Quando for realizada uma 
auditoria, pela primeira vez, na entidade, ou quando as 
Demonstrações Contábeis do exercício anterior tenham sido 
examinadas por outro auditor independente, o planejamento da 
auditoria deve contemplar os seguintes procedimentos, exceto: 
A) a obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura 
do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes 
que, de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do 
exercício atual. 
B) o exame da adequação dos saldos de abertura do exercício anterior 
com os saldos de encerramento do exercício atual. 
C) a verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício 
são uniformes com as adotadas no exercício anterior. 
D) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades 
da entidade e sua situação patrimonial e financeira. 
E) a identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício 
anterior, revelados ou não-revelados. 
 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/TCE-GO/2014) - Nas atividades de planejamento de 
auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da 
auditoria. Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, 
entre outros, nos termos da NBC TA 300: 
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os 
procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho. 
II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a 
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
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IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em: 
(A) I e III. 
(B) I, II e III. 
(C) IV e V. 
(D) III, IV e V. 
(E) II, III, IV e V. 
 
2 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - A execução dos trabalhos de 
auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da 
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado 
é elemento que deve ser verificado na fase de: 
(A) testes de auditoria. 
(B) conclusão dos trabalhos de auditoria. 
(C) planejamento de auditoria. 
(D) triagem de achados de auditoria. 
(E) avaliação de resultados de auditoria. 
 
3 - (FCC/TCE-PI/2014) - O planejamento da auditoria é a fase 
na qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho 
de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está 
fundamentada esta atividade figura a: 
A) objetividade. 
B) publicidade. 
C) legalidade. 
D) relevância. 
E) impessoalidade. 
 
4 - (FCC/ASLEPE/2014) - Em relação ao Planejamento de 
Auditoria, considere: 
I. No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe 
uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela entidade.II. Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não 
cabe ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão 
considerados. 
III. o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após 
a contratação dos serviços. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
A) I e III. 
B) III. 
C) II e III. 
D) I. 
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E) II. 
 
5 - (FCC/TCE-AM/2013) - A fase de identificação e averiguação 
de eventos ou situações que possam afetar adversamente a 
capacidade do auditor de preparar e realizar o trabalho de 
auditoria é denominada: 
A) achados de auditoria. 
B) avaliação dos riscos de distorção. 
C) controle de auditoria. 
D) controle de qualidade. 
E) preparação da auditoria. 
 
6 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - NÃO é objetivo de um 
programa de auditoria: 
A) traçar o roteiro de execução de um ponto de auditoria. 
B) conduzir o auditor na aplicação dos procedimentos técnicos de 
auditoria. 
C) propiciar o controle e progresso a ser alcançado no decorrer da 
execução das tarefas de auditoria. 
D) evitar que alguma tarefa de auditoria deixe de ser executada. 
E) estimar o tempo necessário para realização da auditoria. 
 
7 - (FCC/SEFAZ – AFRE – ADM. TRIBUTARIA/2016) - O 
documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros 
da equipe de trabalho é denominado de 
(A) normas de auditoria. 
(B) estratégia para execução dos trabalhos. 
(C) roteiro de auditoria. 
(D) plano de auditoria. 
(E) papeis de trabalho. 
 
QUESTÕES CESPE 
 
 
1 - (CESPE/BACEN/2013) - Antes de iniciar uma auditoria, o 
auditor independente deve avaliar os níveis de inflação, 
crescimento, recessão, deflação, desemprego e a situação 
política do setor econômico da entidade a ser auditada. 
 
2 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os procedimentos de auditoria são 
definidos no próprio programa. Nessa ocasião, descreve-se o 
que deve ser feito e como devem ser realizados os exames. As 
averiguações e verificações devem permitir que os auditores 
formem uma opinião que fundamente sua manifestação. 
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3 - (CESPE / UNIPAMPA / 2009) - O programa de auditoria deve 
ser estruturado de forma que possa ser específico ou 
padronizado. O programa específico é mais apropriado para 
atividades que não se alterem ao longo do tempo ou para 
situações que contenham dados e informações similares. 
Julgue CERTO ou ERRADO. 
 
4 - (CESPE/TCE-AC/2008) - A elaboração do trabalho de 
auditoria deve ser planejado de forma a prever a natureza, a 
extensão e a profundidade dos procedimentos que nele serão 
empregados, sendo dispensáveis os exames preliminares. 
Julgue CERTO ou ERRADO. 
 
5 - (CESPE/STF/2008) - Sempre que novos fatos 
recomendarem, o planejamento e os programas de trabalho 
devem ser revisados e atualizados. Julgue CERTO ou ERRADO. 
 
6 - (CESPE/TCE-PA/2016) - No planejamento da auditoria de 
demonstrações contábeis, o auditor deve definir uma estratégia 
global para o trabalho e preparar documentação que permita 
que qualquer usuário entenda os procedimentos a serem 
executados para o cumprimento das normas de auditoria. 
 
QUESTÕES FGV 
 
1 - (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 300, o 
auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever: 
(A) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive 
independência, conforme exigido pela NBC TA 220. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de 
auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC 
TA 330. 
(C) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, 
conforme exigido pela NBC TA 210. 
(D) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver 
tempestivamente problemas potenciais. 
(E) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da 
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho. 
 
2 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Nas atividades de planejamento 
da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que 
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o 
desenvolvimento do plano de auditoria. Os procedimentos a 
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serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. 
Assinale-o. 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a 
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os 
fatores que, no julgamento profissional do auditor, são irrelevantes. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho 
de auditoria. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
 
3 - (FGV/ISS-Recife/2014) - Um planejamento adequado é 
benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse 
respeito, analise as afirmativas a seguir. 
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas 
importantes da auditoria. 
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais 
tempestivamente. 
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para 
que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente. 
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho 
com níveis apropriados de capacidade e competência para 
responderem às evidências esperadas e aloque apropriadamente os 
recursos. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
4 - (FGV / INEA-RJ / 2013) - O objetivo de auditoria de 
“padronizar os procedimentos de auditoria dos profissionais de 
uma mesma organização” refere‐se: 
(A) ao papel de trabalho. 
(B) ao teste de procedimentos. 
(C) ao programa de auditoria. 
(D) à interpretação de informações auditadas. 
(E) ao procedimento de auditoria em áreas específicas. 
 
5 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - O auditor deve definir uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção do 
seu trabalho e oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. 
Ao estabelecer essa estratégia global, o auditor deve adotar os 
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procedimentos apresentados a seguir, à exceção de um. 
Assinale-o. 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a 
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho 
de auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos 
realizados pelo sócio do trabalho para a entidade. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensãodos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
 
6 - (FGV / SEFAZ/RJ – Auditor Fiscal / 2011) - A atividade de 
planejamento é fundamental em qualquer atividade, revelando-
se a etapa mais importante do ciclo administrativo (planejar, 
organizar, coordenar e controlar), segundo Henry Fayol (Teoria 
Clássica da Administração). Isso ocorre em função de o 
planejamento considerar a definição de um objetivo, dos 
caminhos alternativos para atingi-lo, da escolha (processo 
decisório) e da formulação de um plano de ação. Sobretudo na 
auditoria, tendo em vista o número de transações a serem 
validadas, de áreas a serem testadas, de saldos a serem 
verificados, o planejamento bem elaborado contribui para a 
otimização da aplicação dos recursos materiais e humanos 
(evitando desperdícios) e para minimização dos riscos de 
auditoria. Dessa forma, embora não seja garantia de sucesso, o 
planejamento, quando bem elaborado, minimiza o risco de o 
trabalho ser ineficaz e ineficiente. O planejamento na auditoria 
é dinâmico, ou seja, uma vez elaborado, deve ser revisado 
sempre que surgirem novas circunstâncias ou os resultados 
apontarem para uma direção diferente da leitura feita 
inicialmente. Nesse sentido, o planejamento deverá ser revisto, 
por exemplo, quando os testes substantivos revelarem uma 
quantidade de erros superior àquela prevista quando do 
levantamento do controle interno. Quando da auditoria pela 
primeira vez, alguns cuidados especiais de planejamento 
devem ser observados, tais como os listados a seguir, À 
EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
A) leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de 
“conhecimento” da auditada). 
B) uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido 
alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método 
de avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de 
tributação – lucro presumido para real, por exemplo). 
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29 
 
C) valor da cotação da ação investida na bolsa de valores, se 
companhia aberta. 
D) identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a 
data-base do exercício, revelados ou não. 
E) levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de 
controle interno. 
 
7 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - A respeito do plano de auditoria 
assinale a afirmativa incorreta. 
(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que 
inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho. 
(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, 
levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria 
por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. 
(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco. 
(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da 
auditoria. 
(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja 
elaborado. 
 
8 - (FGV / ICMS-RJ / 2011) - Tendo em vista o que prevê o 
conselho federal de contabilidade, assinale a alternativa 
correta. 
(a) No que tange ao planejamento, é necessário que o auditor planeje 
a auditoria de modo que ela seja executada de maneira eficaz e dirija 
o esforço de auditoria às áreas com menor expectativa de distorção 
relevante, independentemente se causada por fraude ou a erro, com 
esforço correspondentemente maior dirigido a outras áreas. O plano 
de auditoria não precisa incluir a descrição da natureza, a época e a 
extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível 
de afirmação. 
(b) O envolvimento do sócio do trabalho e de outros membros-chave 
da equipe de trabalho no planejamento da auditoria não deve resultar 
em incorporação de seus pontos de vista, podendo prejudicar a 
eficiência e independência do processo de planejamento. 
(c) Em auditoria de entidade de pequeno porte, todo o processo pode 
ser conduzido por equipe pequena de auditoria. Muitas auditorias de 
entidades de pequeno porte envolvem o sócio do trabalho trabalhando 
com um membro da equipe de trabalho ou sozinho. Com uma equipe 
menor, a coordenação e a comunicação entre membros da equipe 
ficam facilitadas. A definição da estratégia global para a auditoria de 
entidade de pequeno porte precisa ser igualmente complexa. 
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30 
 
(d) O cfc, quando trata da responsabilidade do auditor no contexto da 
auditoria de demonstrações, explicita que o auditor se preocupa com a 
fraude que causa distorção relevante. Dois tipos de distorções 
intencionais são pertinentes para o auditor: (1) distorções decorrentes 
de informações contábeis fraudulentas e (2) da apropriação indébita 
de ativos. 
(e) O planejamento adequado ajuda a tornar suficientes o tempo e os 
recursos disponíveis para a condução da auditoria. A dificuldade, falta 
de tempo ou custo envolvido são, por si só, base válida para que o 
auditor omita um procedimento de auditoria para o qual não há 
alternativa ou que deva ser satisfeito com evidências de auditoria 
menos que persuasivas. 
 
9 - (FGV / SEFAZ/RJ – Fiscal de Rendas / 2010) – Nas 
atividades de planejamento o auditor deve estabelecer uma 
estratégia global definindo o alcance, a época e a direção para 
o desenvolvimento do plano de auditoria. A respeito do 
planejamento da auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 
A) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir 
o seu alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho 
de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das 
comunicações requeridas. 
B) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento 
profissional são significativos para orientar os esforços da equipe do 
trabalho e determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
C) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares 
do trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do 
conhecimento obtido em outros trabalhos. 
D) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir 
a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
planejados de avaliação de risco. 
E) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de 
auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis 
na revisão do seu trabalho. 
 
 
QUESTÕES DIVERSAS 
 
1 - (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) - De acordo com as normas 
de auditoria e com as boas práticas de mercado, o trabalho de 
auditoria deve ser adequadamente planejado. Durante a fase 
de planejamento, o auditor deve conhecer as operações da 
entidade para traçar as principais diretrizes da auditoria a ser 
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realizada. Nesse sentido, um dos principais objetivos a ser 
atingido no planejamento da auditoria é: 
(A) emitir um parecer favorável sobre as demonstrações financeiras. 
(B) efetuar a circularização dos bancos. 
(C) determinar a natureza, amplitude, volume e data dos testes de 
auditoria. 
(D) verificar os controles de segregação de funções. 
(E) realizar os testes de eficiência dos controles internos. 
 
2 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – A Resolução CFC nº 
1211/09, que aprovou a NBC TA 300 – Planejamento de 
Auditoria de DemonstraçõesContábeis apresenta os seguintes 
requisitos: 
1. Envolvimento de membros-chave da equipe de trabalho; 
2. Atividades preliminares do trabalho de auditoria; 
3. Atividades de planejamento; 
4. Documentação. 
Assinale a alternativa que representa uma das “atividades preliminares 
do trabalho de auditoria”. 
A) Analisar a uniformidade dos procedimentos contábeis. 
B) Determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos de 
auditoria. 
C) Determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de 
avaliação de risco. 
D) Identificar e avaliar os riscos de distorções relevantes. 
E) Avaliar a conformidade com os requisitos éticos, inclusive 
independência. 
 
3 - (MSCONCURSOS/IF-MG/2013) - Não é objetivo do 
planejamento de auditoria: 
A) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores 
internos. 
B) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente 
quando forem realizados por uma equipe de profissionais. 
C) identificar os problemas potenciais da entidade. 
D) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a 
serem efetuados, em consonância com as normas internas da 
entidade, para a realização do trabalho. 
 
4 - (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) - Antes do início da 
auditoria, a equipe deve programar o trabalho de forma 
objetiva e eficaz. O programa de trabalho é um dos papéis 
utilizados como ferramenta valiosa nessa função, no qual estão 
contidos os (as): 
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A) procedimentos de auditoria, a identificação dos auditores 
responsáveis e os campos para referências, observações e data de 
execução dos procedimentos. 
B) fluxos, as normas, as políticas e os objetivos dos processos 
escolhidos para serem auditados e a aprovação formal dos gestores 
responsáveis por cada processo. 
C) nomes dos funcionários auditados com a identificação pessoal de 
cada um ao lado dos procedimentos de auditoria executados e 
ordenados por data de nascimento. 
D) perguntas que serão realizadas durante as entrevistas de controles 
internos e a metodologia utilizada durante a auditoria. 
E) normas de auditoria aplicáveis ao trabalho a ser executado de 
acordo com a programação anual. 
 
5 - (CESGRANRIO/PETROBRÁS/2011) - As normas de auditoria 
estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controles 
internos a fim de determinara natureza, época e extensão dos 
procedimentos de auditoria. A esse respeito, considere os 
procedimentos a seguir. 
I - Implementar novos controles internos que, porventura, estiverem 
faltando. 
II - Levantar e identificar o sistema de controle interno utilizado na 
empresa. 
III - Realizar o mapeamento de toda a organização, elaborando fluxos 
e normas de processo. 
IV - Verificar se o sistema levantado está realmente sendo utilizado 
pela empresa. 
V - Avaliar, por meio de testes, a eficácia dos controles internos 
utilizados. 
Durante a avaliação do sistema de controles internos, são deveres dos 
auditores APENAS os procedimentos apresentados em 
A) I, II e V. 
B) I, III e IV. 
C) II, IV e V. 
D) I, II, III e IV. 
E) II, III, IV e V. 
 
6 - (FUNDATEC/UFCSPA/2010) - Nas normas estabelecidas 
pelo Conselho Federal de Contabilidade para o exercício da 
auditoria independente, existem recomendações que devem 
ser observadas pelos profissionais por ocasião do planejamento 
de sua auditoria, em consonância com os prazos e demais 
compromissos assumidos. O planejamento deve considerar 
todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos. Entre os 
exemplos a seguir, qual não está entre os referidos fatores? 
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A) O conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela 
entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior. 
B) O valor dos honorários contratados com a organização objeto da 
auditoria, para compatibilizá-lo com o teor do relatório a ser emitido. 
C) Os riscos de auditoria e identificação das áreas importantes da 
entidade, quer pelo volume de transações, quer pela complexidade de 
suas atividades. 
D) A natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de 
auditoria a serem aplicados. 
E) O uso dos trabalhos de outros auditores independentes, 
especialistas e auditores internos. 
 
 
 
Gabarito - ESAF 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C A D B 
Gabarito - FCC 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
E C D D E E D 
Gabarito - CESPE 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C C E E C E 
Gabarito - FGV 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
B C B C D C E D E 
Gabarito - DIVERSAS 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
C E D A C B 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
QUESTÕES ESAF 
 
1 - (ESAF / CVM / 2010) - A respeito de planejamento na 
realização de auditorias é correto afirmar: 
A) é a fase inicial dos trabalhos e deve ser concluída antes que as 
equipes específicas e/ou especializadas iniciem suas avaliações. 
B) constitui-se nos trabalhos iniciais de coleta de informações a 
respeito da entidade a ser auditada e dos mecanismos de controle 
existentes. 
C) não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e 
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a 
conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do 
trabalho de auditoria atual. 
D) é a fase em que participa, além da equipe de auditoria, toda a área 
de gestão e governança da entidade, em especial, a área responsável 
pela elaboração das demonstrações contábeis. 
E) consiste em definir as estratégias gerais e o plano de trabalho antes 
do início de qualquer atividade de avaliação e revisão das 
demonstrações. 
 
Comentários: 
 O Planejamento em auditoria não é imutável e muito menos uma 
fase isolada. Trata-se de um processo contínuo e iterativo, que pode 
começar logo após a conclusão da auditoria anterior e se estender até 
a conclusão do trabalho de auditoria atual. 
 As letras “a” e “e” são falsas, pois como vimos o planejamento 
não se encerra na fase inicial dos trabalhos. A letra “b” restringe 
planejamento à fase inicial de coleta de informações e, por isso, 
também está incorreta. A alternativa “d” está errada, já que o 
responsável pelo planejamento é o auditor. 
Resposta: C 
 
2 - (ESAF/TCE-GO-Auditor/2007) - Todas as opções abaixo são 
importantes recomendações acerca do planejamento da 
auditoria, exceto uma. Aponte a única opção falsa. 
A) O planejamento e os programas de trabalho não devem ser 
revisados mesmo que novos fatos o recomendarem. 
B) O programa de auditoria deve ser detalhado de forma a servir como 
guia e meio de controle do progresso dos trabalhos. 
C) O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre 
o ramo de atividade, negócios e práticas operacionais da entidade. 
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D) O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar 
programa de trabalho por escrito, detalhando o que for necessário à 
compreensão dos procedimentos que serão aplicados. 
E) O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe 
técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que 
assumirá total responsabilidade pelos trabalhosexecutados. 
 
Comentários: 
 Um conceito importante em auditoria é que o planejamento deve 
ser flexível, devendo ser adaptado à realidade quando novos fatos 
observados, inclusive durante os trabalhos de campo, indiquem a 
necessidade de mudança. Assim, a alternativa A está incorreta, 
sendo o gabarito da questão. As demais alternativas estão corretas. 
Resposta: A 
 
3 - (ESAF/CGU-AFC-2006) - Como objetivo do Planejamento da 
Auditoria não se pode incluir: 
A) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar 
eventos e transações relevantes que afetem as Demonstrações 
Contábeis. 
B) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade 
dentro dos prazos e compromissos previamente estabelecidos. 
C) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores 
relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a 
atenção requerida. 
D) identificar meios para aumento dos lucros da entidade. 
E) identificar a legislação aplicável à entidade. 
 
Comentários: 
 Questão bastante simples, que se resolvida com atenção não 
trará problemas ao candidato. De todas as alternativas, apenas a letra 
D não pode ser considerada como um dos objetivos do planejamento 
de auditoria, pois o planejamento serve para fazer com que a auditoria 
cumpra bem sua finalidade, e não é finalidade da auditoria identificar 
meios para aumentar os lucros da entidade. 
 As outras alternativas apresentam situações exigidas e/ou 
desejáveis de serem incluídas no planejamento de auditoria. 
Resposta: D 
 
4 - (ESAF/CGU/AFC/2006) - Quando for realizada uma 
auditoria, pela primeira vez, na entidade, ou quando as 
Demonstrações Contábeis do exercício anterior tenham sido 
examinadas por outro auditor independente, o planejamento da 
auditoria deve contemplar os seguintes procedimentos, exceto: 
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A) a obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura 
do exercício não contenham representações errôneas ou inconsistentes 
que, de alguma maneira, distorçam as Demonstrações Contábeis do 
exercício atual. 
B) o exame da adequação dos saldos de abertura do exercício anterior 
com os saldos de encerramento do exercício atual. 
C) a verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício 
são uniformes com as adotadas no exercício anterior. 
D) a identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades 
da entidade e sua situação patrimonial e financeira. 
E) a identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício 
anterior, revelados ou não-revelados. 
 
Comentários: 
 A NBC TA 510 - Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais –, dispõe que 
Trabalho de auditoria inicial é um trabalho em que: 
(a) as demonstrações contábeis do período anterior não foram 
auditadas; ou 
(b) as demonstrações contábeis do período anterior foram 
auditadas por auditor independente antecessor. 
 Nesse caso, o auditor deve ler as demonstrações contábeis mais 
recentes e o respectivo relatório do auditor independente antecessor, 
se houver, para informações relevantes sobre saldos iniciais, incluindo 
divulgações, e deve obter evidência de auditoria apropriada e 
suficiente sobre se os saldos iniciais contêm distorções que afetam de 
forma relevante as demonstrações contábeis do período corrente. 
 Para tanto, deve proceder ao exame da adequação dos saldos 
de abertura do exercício atual com os saldos de encerramento 
do exercício anterior. 
 Pelo exposto, vimos que a alternativa B afirma justamente o 
contrário, motivo pelo qual é exceção aos procedimentos que devem 
ser realizados pelo auditor. 
Resposta: B 
 
 
QUESTÕES FCC 
 
1 - (FCC/TCE-GO/2014) - Nas atividades de planejamento de 
auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma 
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da 
auditoria. Assim, ao definir a estratégia global, deve o auditor, 
entre outros, nos termos da NBC TA 300: 
I. elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os 
procedimentos aplicáveis na revisão de seu trabalho. 
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II. definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a 
época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
III. identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
IV. considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
V. determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos 
necessários para realizar o trabalho. 
Está correto o que consta APENAS em: 
(A) I e III. 
(B) I, II e III. 
(C) IV e V. 
(D) III, IV e V. 
(E) II, III, IV e V. 
 
Comentários: 
 O único item errado é o I, já que o Plano de Auditoria é elaborado 
após a Estratégia Global. 
Todos os outros itens foram retirados de forma literal do item 8 
da NBC TA 300. 
Resposta: E 
 
2 - (FCC/TRT-13ªRegião/2014) - A execução dos trabalhos de 
auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da 
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado 
é elemento que deve ser verificado na fase de: 
(A) testes de auditoria. 
(B) conclusão dos trabalhos de auditoria. 
(C) planejamento de auditoria. 
(D) triagem de achados de auditoria. 
(E) avaliação de resultados de auditoria. 
 
Comentários: 
 Para se auditar é preciso conhecer. Dessa forma, na fase de 
planejamento deve-se conhecer a política e os instrumentos de gestão 
de riscos do auditado, para melhor avaliação do risco e execução da 
auditoria. 
Resposta: C 
 
3 - (FCC/TCE-PI/2014) - O planejamento da auditoria é a fase 
na qual são fixadas as ações a serem executadas no trabalho 
de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está 
fundamentada esta atividade figura a: 
A) objetividade. 
B) publicidade. 
C) legalidade. 
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D) relevância. 
E) impessoalidade. 
 
Comentários: 
O auditor independente trabalha com aspectos relevantes. Dessa 
forma, a única alternativa plausível seria a letra D. 
 Cuidado para não confundir com os princípios éticos que devem 
ser seguidos pelo auditor. Nesse caso, objetividade estaria correto. 
 O auditor deve ser impessoal e trabalhar dentro da legalidade, 
obviamente, mas essas não são características do planejamento de 
auditoria. 
 Por fim, o planejamento de auditoria é um documento reservado, 
que no caso da auditoria independente só diz respeito ao próprio 
auditor. 
Resposta: D 
 
4 - (FCC/ASLEPE/2014) - Em relação ao Planejamento de 
Auditoria, considere: 
I. No início dos seus trabalhos, o auditor deve considerar se existe 
uniformidade nas práticas contábeis adotadas pela entidade. 
II. Na determinação dos fatos relevantes que serão examinados, não 
cabe ao auditor determinar a partir de que valor estes fatos serão 
considerados. 
III. o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia logo após 
a contratação dos serviços. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
A) I e III. 
B) III. 
C) II e III. 
D) I. 
E) II. 
 
Comentários: 
 Item I – A verificação da uniformidade nas práticas contábeis é 
um dos pontos relevantes a serem verificados no início dos trabalhos 
de auditoria,

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