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Relatório Final estágio

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
Coordenação de Estágios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBRAS DE SANEAMENTO 
 
Claudio Kazanowski 
 
Relatório Final de Estágio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canoas 
2022 
 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL - ULBRA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
Coordenação de Estágios 
 
 
 
 
 
 
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO 
 
 
ESTAGIÁRIO 
Nome: Claudio Kazanowski 
Endereço particular: Rua B – planalto canoense, 344- CASA 35- Bairro Olaria, Canoas, RS 
 
EMPRESA OU INSTITUIÇÃO 
Razão social ou denominação comercial: Companhia Riograndense de Saneamento - 
CORSAN 
Endereço: Rua Quinze de Janeiro, 480 – Centro – Canoas - RS 
Ramo de atividade: Engenharia em Saneamento Básico 
Nome do supervisor: Eng. Alexandra Muller Barbosa - CREA: RS 204409 
 
ÁREA ONDE FOI DESENVOLVIDO O ESTÁGIO 
Descrição da área da realização do estágio: Coordenadoria Especial de Projetos e Fiscalização 
de Obras de Saneamento. 
Período de duração do estágio em horas: Período de 12/04/2022 a 27/05/2022 
 
SUPERVISÃO DA ULBRA 
Professora orientadora: Eng. Civil Fernanda Macedo Pereira - CREA: RS 78176 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Canoas, maio de 2022. 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Primeiramente agradeço a Deus pelo dom da vida, pela proteção e pela oportunidade 
de realizar este sonho. 
Agradeço à minha família em especial a minha esposa Lutiéli que sempre confiou no 
meu potencial, pela compreensão e paciência para superar as dificuldades dessa jornada. 
A todos os professores do Curso pela consideração e respeito aos alunos e os caminhos 
ensinados para a busca do conhecimento. 
A CORSAN, que através do Auxilio Educação possibilitou a realização deste sonho de 
frequentar e concluir um curso superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 5 
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ............................................................................................................. 6 
2.1 UNIDADE DE SANEAMENTO ESPECIAL ....................................................................................................... 7 
3 ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ........................ 9 
3.1 CONHECENDO O SETOR ............................................................................................................................. 9 
3.2 ANÁLISE VIABILIDADE TÉCNICA ................................................................................................... 9 
3.3 ANÁLISE APROVAÇÃO DE PROJETO DE REDE DE ÁGUA ...................................................................... 12 
3.4 FISCALIZAÇÃO DE IMPERMIBIALIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS ................................................................. 14 
3.4.1 FISCALIZAÇÃO R19 ..................................................................................................................... 14 
3.4.2 FISCALIZAÇÃO RE22 .................................................................................................................. 19 
3.5 PROJETO DE DISTRITOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE (DMC) ........................................................ 21 
3.5.1 DISTRITOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE (DMC) ..................................................................... 22 
3.5.1 PROJETO DE AMPLIAÇÃO E SUBSTITUIÇÕES DE REDE DE ÁGUA .................................... 23 
4 RECURSOS UTILIZADOS ....................................................................................................................... 27 
4.1.1 GEOPORTAL ................................................................................................................................ 27 
4.1.2 EPANET ........................................................................................................................................ 27 
4.1.3 ELIPSE MOBILE ........................................................................................................................... 28 
4.1.4 SESUITE ........................................................................................................................................ 28 
4.1.5 GEM .............................................................................................................................................. 28 
4.1.6 SCI – SISTEMA COMERCIAL INTEGRADO ............................................................................... 28 
5 CONHECIMENTOS ................................................................................................................................... 30 
5.1 CONHECIMENTOS APLICADOS ................................................................................................................. 30 
5.2 CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS ............................................................................................................... 31 
6 CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 32 
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................................. 33 
 
 
 
5 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O estágio supervisionado obrigatório tem por foco cumprir a exigência do curso em 
Engenharia Civil em expandir o conhecimento do profissional e foi realizado entre o dia 12 de 
abril de 2022 e o dia 27 de maio de 2022, totalizando 190 horas, na Companhia Riograndense 
de Saneamento - CORSAN, na Coordenadoria Especial de Projetos e Fiscalização de Obras 
de Saneamento. 
Esta se localiza na Rua Quinze de Janeiro, 480 no Centro de Canoas local denominado 
4 Taças da CORSAN, é conhecido assim, por possuir no local quatro reservatórios elevado 
em formato de taças. O objetivo principal do estágio em questão é a aplicação na pratica sobre 
tudo que foi aprendido ao longo dos anos na graduação em Engenharia Civil, com ênfase na 
área de saneamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 
A Companhia Riograndense de Saneamento-CORSAN sediada em Porto Alegre, 
capital gaúcha, é uma sociedade de economia mista, de capital aberto, foi criada em 21 de 
dezembro de 1965 e oficialmente instalada em 28 de março de 1966, sendo esta a data oficial 
de sua fundação. A empresa que surgia tinha pela frente o desafio de proporcionar ao Rio 
Grande do Sul e a sua população melhor qualidade de vida, e a imagem do aguadeiro, que 
precariamente abastecia as populações no início do século, ficou definitivamente na história. 
Atualmente, a Corsan abastece cerca de 6 milhões de gaúchos. Isto representa cerca de 2/3 da 
população do Estado, distribuídos em 317 municípios com uma força de trabalho de 5.681 
empregados, tendo atingido 96,7% de universalização na disponibilidade de água potável nas 
áreas urbanas administradas. 
O objeto social da CORSAN é a realização de estudos, projetos, construções, 
operações, exploração e ampliação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e 
de esgotamento sanitário. 
Missão - Prestar serviços de excelência em saneamento básico nos segmentos e na área em 
que atua, cumprindo o seu papel social, ambiental e econômico, gerando valor às partes 
interessadas. 
Visão em 2030, ser reconhecida pela universalização dos serviços de abastecimento de água, 
por atender 70% da população urbana utilizando o sistema de esgotamento sanitário, pela 
excelência dos seus serviços e produtos e pela consolidação de novos negócios. 
Devido à complexidade e amplitude de sua organização me reservei a apresentar o 
organograma somente da parte que compreende a unidade organizacional onde fiz o meu 
estagio, conforme ilustrado na figura 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura1: organograma – Corsan 
 
2.1 UNIDADE DE SANEAMENTO ESPECIAL 
Em meados do ano 2017, a Corsan em suas regionais criou as Unidades de 
Saneamento Especial - USE, que estão presentes em municípios, onde a Corsan através de 
suas diretorias entende a necessidade de atendimento continuo especial de algumas cidades, 
onde se deve ter um trabalho mais próximo com município e comunidade, então foram 
criados as unidades de saneamento especiais na cidade de Santa Maria, Canoas, Rio Grande, 
Gramado e Canela, a fim de possibilitar ter coordenadorias com corpo técnico com maior 
qualificação técnica e assim conseguir estudar, analisar, detalhar, e resolver questões 
estruturais destas cidades com menor interferência das regionais através de seus 
Departamentos de Operação e Manutenção – DEOM’s. 
Nesta nova estrutura Canoas conta com a USE que se resume nas antigas Unidades de 
saneamento – US’s que se limita a questões mais amplas, tais como, suporte as demais 
coordenadorias, controle financeiro, recursos humanos e relacionamento com município. 
 
 
 Coordenadoria Especial de Comercialização e Relacionamento com o Cliente - 
CECLI está relacionada com atendimento ao usuário e todo o serviço comercial, onde está, 
possui equipes para atender o usuário, além de executar as atividades tais como leitura, 
serviços de hidrômetro, cadastro, ligações novas de água, corte de água, religação de água e 
outros. 
A Coordenadoria Especial de Manutenção - CEMAN é responsável por executar e 
consertar, todo o tipo de vazamento em adutoras, redes e ramais de distribuição de água da 
cidade, além de executar extensões de rede de água e melhorias no sistema de abastecimento. 
Já a Coordenadoria Especial de Operação - CEOPE tem o papel importante de operar 
todo o sistema, com operação das Estações de tratamento de água e esgoto, controle e 
manutenção das Estações de bombeamento, controle dos reservatórios, além do controle das 
pressões de água na rede de distribuição da cidade, através do Centro de Controle Operacional 
(CCO), onde possui papel importante de informar a outras coordenadorias qualquer alteração 
no sistema. 
Por fim a Coordenadoria Especial de Projetos e Fiscalização de Obras de Saneamento- 
CEPRO que tem a papel importante em desenvolver várias atividades, tais como, emitir 
análise preliminar para viabilidade técnica, atestados de pressão e ponto de tomada de água 
com indicação do ponto para novos empreendimentos, conforme analise executada por esta 
coordenadoria com ferramentas disponíveis para isto, diretrizes técnicas para elaboração de 
projetos de loteamentos e condomínios baseado no Manual de Procedimentos para Projetos e 
Execução de Parcelamento de Solo, analisar e aprovar projetos de abastecimento de água 
(níveis I e II), fiscalizar obras de projetos desenvolvidos pela Coordenadoria, emitir termo 
recebimento provisório (TRP) de entrega e posteriormente aos testes das redes de distribuição 
de água o termo de recebimento definitivo (TRD) de entrega, atestados de conformidades de 
ligações, fazer pesquisa de campo, com dados técnicos e elaborar relatórios técnicos com 
estudos, diagnósticos e projetos em AutoCAD de implantação e substituição de redes de água, 
até o limite previsto nos contratos de execução fiscalizados; análise e projetos de setorizações, 
fiscalizar contratos geridos pelo DEOM, fazendo inspeções das estruturas civis, estrutura, 
impermeabilização, instalações hidráulicas e elétricas, revestimentos externos em geral, 
esquadrias, revestimentos internos, coberturas, telhados e combate a incêndio. 
 
 
 
 
 
3 ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O DESENVOLVIMENTO DO 
ESTÁGIO 
No período entre 12 de abril de 2022 e 27 de maio de 2022, foram realizadas 190 horas 
de estágio, na Companhia Riograndense de Saneamento - CORSAN, na Coordenadoria 
Especial de Projetos e Fiscalização de Obras de Saneamento. 
 
3.1 CONHECENDO O SETOR 
Na primeira semana fui apresentado à equipe técnica do local, representada pela 
supervisora e gestora Eng.ª Alexandra Muller Barbosa e demais membros da equipe, onde 
passei a fazer parte da equipe e conhecer as atividades desenvolvidas no setor. 
Inicialmente tomei conhecimento das atividades desenvolvidas no setor e uso de 
ferramentas disponíveis para desenvolver as atividades no escritório, sendo Autocad, 
Geoportal, Epanet, Google Earth, SE suíte, GEM e SCI, e consulta a dados do CCO (Centro 
de Controle Operacional) pelo Elipse Mobile, onde abrimos chamado para solicitar acesso a 
algumas ferramentas que ainda não possuía permissão de acesso para trabalhar; e outras 
ferramentas de uso externo, manômetro mecânico de pressão, aparelho GPS e trena digital, 
além de fluxogramas de trabalho do setor, visualização e conhecimento de documentos e 
normas técnicas que são usados no dia a dia do setor. 
 
 
3.2 ANÁLISE VIABILIDADE TÉCNICA 
Trata-se de uma atividade de rotina do setor, durante o período do meu estágio foram 
emitidas 12 análises de viabilidade técnicas com estas características. 
 Fiz o acompanhamento de todo processo para emissão de análise de viabilidade 
técnica de água e esgoto e atestado de Pressão, onde o empreendedor fez o primeiro contato 
com a CEPRO-CA solicitando o documento, então lhe foi encaminhado o Termo de 
 
 
Solicitação de Documento Técnico a ser preenchido e também lista dos documentos exigidos, 
tais como registro de imóveis, certificado de numeração, planta de situação e localização e 
documento do proprietário. 
 O empreendedor retornou com toda documentação exigida, e então foi feito 
análise dos documentos, como estavam de acordo foi emitido à taxa da análise preliminar e 
foi encaminhado ao empreendedor, após o efetivo pagamento foi realizado o encaminhamento 
da documentação para a Ambiental Metrosul que é a operadora do sistema de esgotamento 
sanitário de Canoas, ficando uma cópia dos documentos nesta, para a realização do estudo do 
sistema de abastecimento de água, onde o setor verificou no termo de solicitação de 
documento Técnico dados, tais como, o tipo de empreendimento e número de economias 
(loteamento, condomínio, lote residencial, comercial, industrial) e o volume de água 
pretendido, conforme Figura 2, além de consultar nas plantas apresentadas a localização do 
empreendimento dentro da infra urbana. 
Figura 2: Requerimento de documento técnico: Loteamento Milão 
 
 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
 Com conhecimento dos dados se iniciou a memória de cálculo, onde são feitas análises 
com uso do Geoportal para identificar a existência de rede de água, diâmetro, material e o 
número de economias que já estão sendo atendidas, e média de volume de água consumida na 
área analisada conforme figura 3, com uso da tabela figura 4, foi verificado e comparado com 
 
 
a rede existente mais próxima, que pode atender o empreendimento, e o melhor ponto de 
tomada a ser indicado para o empreendimento que foi informado no Atestado de Pressão. 
 Figura 3: Geoportal: Zona Residencial dos jardins 
 
 Fonte: Autor (2022) 
 
Figura 4: CEPRO: Tabela de dimensionamento de redes de água 
 
 Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 Com a análise feita e com a informação que a rede existente nas proximidades de DN 
300 mm, hoje atende uma demanda de 2.409 economias e que existem viabilidades técnicas 
 
 
de atender áreas que atenderão 1.110 lotes conforme figura 5, sendo que em um dos 
loteamentos, está contemplado uma área para reservatório público, entendemos que este novo 
empreendimento, poderá se ligar nesta rede de água analisada; então, eu e o colega do corpo 
técnico fomos a campo para fazer a medição de pressão e também coletar a coordenada GPS, 
que foi fornecida para o empreendimento, onde foi identificado, o ponto de tomada com 
capacidade de atender a sua demanda, que está distante do empreendimento cerca de 1,6 km e 
necessitara de projeto com aprovação por esta coordenadoria. 
 Figura 5: CEPRO:Cadastro Viabilidades 
 
 
 Fonte: Autor (2022) 
 
 
3.3 ANÁLISE APROVAÇÃO DE PROJETO DE REDE DE ÁGUA 
No período em que estive de estagiário na coordenadoria realizamos análises similares 
a esta de três empreendimentos, sendo que este, que abordei é o que está mais avançado em 
sua análise. 
Para análise dos projetos de rede de água nível l e ll a coordenadoria orienta, 
encaminhando ao projetista, juntamente com formulário de solicitação de análise, um “check 
list”, onde contempla todos os documentos que o mesmo deve apresentar para análise de 
projeto conforme figura 6. 
 
 
 
 
 
Figura 6: Check list: Loteamento Ábaco 
 
 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
No dia 13 de abril o projetista do empreendimento denominado “ABACO” deu entrada 
na CEPRO-CA na análise de aprovação de projeto de água e esgoto, onde a parte do sistema 
de esgotamento sanitário foi encaminhada para a parceira Ambiental Metrosul, que opera o 
sistema de esgotamento sanitário de Canoas e a análise de abastecimento de água foi 
examinada por esta coordenadoria, onde em primeira análise verificamos o memorial 
descritivo com verificação da literatura aplicada e verificação dos cálculos de demanda e 
análise do dimensionamento das redes de água, após foi analisado o projeto em autocad onde 
identificamos pontos do projeto a ser modificados e também foi apontado detalhamento do 
material a ser usado na planilha de material, além de apontar pontos a serem alterados no 
memorial descritivo do projeto. 
 
 Ao fim da análise, emitimos documento de Análise de Projetos, onde foram 
apontados, que o troçado das redes de abastecimento de água estava coerente, mas devem ser 
melhorados alguns nós do projeto analisado, tais como, acréscimo de válvulas registros e 
alteração de alguns materiais da lista de material fornecida, com informe da especificação 
técnica e acréscimo de detalhes, tais como cabeçote nas válvulas registro com citação da NBR 
do referido material. 
No dia 05 de maio o projeto retornou ao setor para reanalise, onde avaliamos o projeto 
e verificamos se os itens, que solicitamos para serem alterados, estavam de acordo com o 
solicitado, identificamos que no nó do ponto de tomada ainda não nos atendeu, onde 
sugerimos alteração e orientação no detalhamento do nó 04 com inclusão de cruzeta e 
 
 
registros. Após avaliação emitimos novo documento de Análise de Projetos solicitando 
alterações e encaminhamos ao projetista. 
 
3.4 FISCALIZAÇÃO DE IMPERMIBIALIZAÇÃO DE RESERVATÓRIOS 
 A CEPRO-CA recebeu algumas demandas de impermeabilização de reservatórios 
devido ao surgimento de vazamentos de água e com o início do contrato 375-21 executado 
pela GMA Sul, repassou suas demandas ao DEOM-MET que através do seu fiscal está 
repassando a contratada as obras solicitadas por Canoas, dentre elas está a impermeabilização 
da laje superior do Reservatório (R19), que apresenta infiltrações externas durante períodos 
chuvosos, este localizado dentro da ETA Rio Branco e o Reservatório Elevado (RE22) que 
apresenta vazamentos de água quando em uso. 
 
Embora a CEPRO-CA não seja fiscal desse contrato, em vista do compromisso e 
reponsabilidade que possui sobre as estruturas de Canoas, a mesma vem fazendo o 
acompanhamento dos serviços executados, onde e feito uma avaliação da execução das obras 
e identificam se as mesmas estão de acordo com o solicitado. 
 
3.4.1 FISCALIZAÇÃO R19 
 
No dia 18/04/2022 fomos até o R19 para realizar uma inspeção de qualidade do 
serviço prestado, então durante a visita identificamos, que foi executado um rasgo na laje, a 
fim de criar uma canaleta de escoamento conforme figura 7(a), o que, compromete o 
cobrimento de armadura da laje, além de deixar armadura exposta no furo realizado na 
platibanda, conforme figura 7(b) para escoamento da água da chuva, que fica acumulada na 
laje do reservatório, sendo que para a situação apresentada deveria ser executado piso de 
nivelamento com material leve, até o ponto que permitisse o escoamento total da água da 
chuva sem a necessidade de escarear a laje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7:Laje R19: (a) canaleta, (b) platibanda 
 
(a) (b) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
No restante da laje notou falhas executivas, evidenciando que não houve tratamento de 
superfície conforme figura 8(c) e (d). Quanto ao nivelamento da laje foi elaborado um 
relatório, que foi repassado ao gestor do DEOM-MET para que o mesmo solicite a correção 
por parte da empresa contratada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 8: Laje R19: (c) e (d) argamassa de nivelamento 
 
(c) (d) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
 No dia 27/04/2022 retornamos até o local para verificar o andamento do serviço de 
nivelamento da laje e impermeabilização, neste dia notou-se que não foi corrigido o 
nivelamento da laje e que já havia sido executada a impermeabilização do R19, porém, 
constatamos bolhas eclodindo em diversos pontos conforme figura 9 (e) e (f). 
Figura 9: Laje R19: (e) e (f) bolhas 
 
(e) (f) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
 
Já o nivelamento, identificamos diversas poças de água sobre a laje, demonstradas nas 
figuras 10(g) e (h), onde se percebe que não há caimento para escoamento da laje. 
 
Figura 10: Laje R19: (g) e (h) poças de água 
 
(g) (h) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
Já na “canaleta” identificamos que além de ser inadequada a mesma não resolveu o 
problema de escoamento da água da laje conforme figura 11(f), mantendo água parada dentro 
da canaleta. 
 
Em consulta ao manual de aplicação do hidro manta conforme figura 11 (j), 
identificamos que, na própria especificação de uso, está informando que a laje deve ser 
nivelada sem formação de poças de água e que são necessário no mínimo quatro demãos do 
produto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Laje R19: (i) canaleta, (j) embalagem hydromanta 
 
(i) (j) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
 
No entanto percebemos que houve falhas no processo executivo, desde o momento do 
nivelamento da laje até o momento da impermeabilização, onde a manta já apresenta diversas 
bolhas e até mesmo descolamento da manta conforme figura 12 (f) e (h). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 12: Laje R19: (f) e (h) descolamento 
 
(f) (h) 
Fonte: CEPRO-CA (2022) 
 
Foi elaborada uma notificação com todos os apontamentos, que foi repassado ao gestor 
do DEOM-MET para que o mesmo solicite a correção por parte da empresa contratada, 
estamos aguardando as correções que até o presente momento não foram executados. 
 
3.4.2 FISCALIZAÇÃO RE22 
 
No 12/05/2022 realizamos uma visita técnica ao Reservatório (RE22), este situado no 
loteamento Montserrat em Canoas, onde todos da equipe técnica, que foram realizar a 
inspeção interna do reservatório, possuem treinamento e estão de acordo com as normas 
regulamentadoras para trabalho em espaço confinado e altura NR 33 e 35. 
Durante a inspeção interna do reservatório, foi possível observar detalhes da 
impermeabilização conforme figura 13 (a) e (b). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: RE22: (a) e (b) Impermeabilização 
 
(a) (b) 
Fonte: Autor (2022) 
 
No entanto, podemos observar detalhes do impermeabilizante com uso de fibra, 
conforme figura 14 (c), porém, ao fazer uma inspeção mais minuciosa, identificamos que na 
laje de fundo do reservatório, o material de impermeabilização, já está apresentando algumas 
bolhas, conforme figura 14 (d), pois as superfícies internas não foram adequadamente tratadas 
para receber o impermeabilizante ou estavam com excesso de umidade, apresentando muitas 
irregularidades, por consequência, há várias bolhas onde não houve ponte de aderência com o 
produto. 
Figura 14: RE22: (c) fibra, (d) bolha 
 
(c) (d) 
Fonte: Autor (2022) 
 
 
 E na parede interna do reservatório se identificou pequenos furos no cobrimento do 
impermeabilizante, conforme figura15(e) e figura (f) o autor que executou a vistoria 
juntamentecom técnico em edificações. 
Figura 15: RE22: (e) furos na impermeabilização, (f) autor 
 
 
(e) (f) 
Fonte: autor (2022) 
 
No dia 17/05/2022 esta coordenadoria elaborou uma notificação informando que os 
serviços do RE22 ainda não estão em condições de serem recebidos e repassou ao Gestor e 
fiscal do contrato solicitando a correção de todos os pontos de inconformidade identificada 
nestas avaliações. 
 
 
3.5 PROJETO DE DISTRITOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE (DMC) 
 
Nesta atividade relatarei tarefas executadas na cidade de Canoas no Bairro Mathias 
Velho, onde a CEPRO-CA está desenvolvendo um projeto de setorização de uma parte do 
bairro, para abastecer toda zona pela Estação de Bombeamento de Água Tradada 16 e o 
Reservatório Elevado 25 que é abastecido pela Estação de Tratamento de Água Rio Branco. 
 
 
É uma técnica que serve para analisar e controlar um sistema de distribuição de água, 
onde consiste em dividir uma rede de abastecimento de água em áreas menores, com no 
mínimo 500 e no máximo 5.000 ligações de água em DMC’s. 
Isso porque a partir dos DMC’s, é possível estabelecer o gerenciamento das pressões e 
vazões em áreas de menor abrangência, sendo possível conseguir um maior controle do que 
acontece em cada região, objetivando reduzir as perdas de água. Para o método ser eficiente e 
apresentar resultados positivos no controle de perdas de água reais, tais como vazamentos 
visíveis, vazamentos não visíveis e vazamentos inerentes, a melhor opção é a medição em 
uma única entrada de água devido a maior facilidade de controle. 
 
3.5.1 DISTRITOS DE MEDIÇÃO E CONTROLE (DMC) 
 
Para cada DMC sugerimos uma única entrada de água com um macro medidor, e 
também o isolamento do R-25 para abastecimento de toda área estudada, facilitando a 
macromedição e controle de pressões. Após realizarmos diversas análises com auxílio do 
geoportal e rabiscar alguns mapas, chegamos a uma concepção de sete DMC’s na zona 
analisada. A figura 16 mostra o ultimo mapa rabiscado com definição dos DMC’s, trata se de 
um trabalho manual, realizado no setor onde pegamos um mapa de rede de água e traçamos as 
redes e delimitações dos distritos de medição e controle, com áreas onde permite atender de 
maneira eficiente, com o mínimo de obras de interferências, para pôr em prática o DMC 
definido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 16: DMC EBAT 16 e RE 25 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
 
Definido o número de economias que cada DMC irá atender, e com base nestes dados, 
possibilitou analisaras principais redes (adutoras de maior diâmetro) de água, de cada DMC e 
por onde poderá ser sinalizada a entrada e instalação de cada macro medidor. E com esta 
verificação possibilitou analisar, o que cada rede pode atender, assim realizando todo o estudo 
de fechando do DMC, onde serão sinalizado os nós, que deverão ser capeados e outros que 
deverão ser interligados, após elaboração desta proposta, estamos modelando os DMC’s no 
Epanet, onde serão feitos ensaios de pressões e comportamento do sistema, conforme 
definição de consumo de cada nó, que se encontra em desenvolvimento. 
 
3.5.1 PROJETO DE AMPLIAÇÃO E SUBSTITUIÇÕES DE REDE DE ÁGUA 
 
Juntamente com as análises destes DMC’s, foi feito um projeto de substituição de 
redes de água, da Rua Curitiba, onde a prefeitura municipal de Canoas, esta pavimentando 
toda rua, e com a execução desta obra, de escavar a rua e fazer todo aterro, com material 
resistente (rachão e brita graduada), comprometeu as redes de água que abastecem as 
 
 
residências locais e também a linha de adutora existente, pois existem galerias de pluviais de 
DN 1000cm, que ficaram superficiais, deixando a rede de água exposta na rua, conforme 
figura 17 (a) e (b). 
Figura 17: Rede Rua Curitiba: (a) e (b) Tubos de água sobre pluviais 
 
(a) (b) 
Fonte: Autor (2022) 
 
Com análise destas interferências em campo e com análise das ruas próximas, tivemos 
que identificar e formar um novo conceito de atendimento do sistema de abastecimento de 
água da vila Getúlio Vargas, neste novo modelo identificou uma possível rua que pode ser 
executado uma adutora e então fomos até a Rua Santa Catarina e realizamos uma visita, 
identificando possíveis interferências aparente e por qual parte da via é possível traçar a nova 
rede de água, com os dados colhidos, se iniciou o estudo no escritório. 
 Definimos que na Rua Curitiba, deverá ser executado redes de água de PVC PBA 
DN 50 mm e no máximo 75 mm, consequentemente haverá mais intervenções em esquinas 
onde terá nós de interligações a redes das ruas perpendiculares para garantir a vazão de água 
nos trechos a serem substituídos, e que a adutora de diâmetro maior, que abastece as ruas da 
vila Getúlio Vargas, deverá ser executada pela Rua Santa Catarina, onde com uso dos dados 
do Geoportal, se identificou a quantidade de economias abastecidas nesta área e com estas 
análises se definiu os diâmetros da nova adutora que inicia em rede PVC DEFOFO DN 200 
mm, onde o primeiro nó está interligado a uma adutora de FC DN 250 mm, seguindo por 
 
 
335,00 metros, onde no trecho terá 3 nós, neste diminui para PVC DEFOFO DN 150 mm, que 
também terá 3 nós e 340,00 metros de extensão, e por fim um trecho de 274,00 metros, em 
PVC DN 100mm com 2 nós, com detalhamento do projeto em CAD, após a elaboração do 
projeto foram sinalizados os nós e os materiais, com este levantamento de material fomos para 
o nosso estoque de material, que está no sistema GEM e iniciamos as buscas dos itens, em não 
se encontrando o item, se buscou um item compatível para atender o projeto (exemplo, 
inicialmente definimos que deveria ter uma peça tê ferro fundido DN 250 x 200mm, 
identificamos a falta deste item no GEM, então pesquisamos e identificamos, que possuímos 
em estoque peça tê de ferro fundido de DN 250mm e redução ponta bolsa ferro fundido 250 X 
200mm) e assim após a definição do material a ser utilizado, retornamos ao projeto CAD e 
redefinimos os matérias conforme com que tínhamos em estoque, a figura 18 ilustra o 
detalhamento do projeto em CAD. 
Figura 18: detalhes de projeto 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
 
Após a definição do projeto no AutoCAD, elaboração das pranchas e definição da lista 
de material, iniciou através do sistema SE suíte a criação de uma APRO (Apropriação 
orçamentaria para investimento), onde são informados todos os materiais e detalhamento do 
projeto e encaminhado pelo sistema SE suíte para aprovação do projeto pelos demais 
departamentos que somos subordinados, percorrendo um fluxo conforme figura 19 e somente 
após percorrer este fluxo que ocorre entre 15 e 20 dias, retornará ao setor de origem, onde 
iremos solicitar o atendimento do material e repassar a CEMAN para execução do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 18: Fluxo SE suíte 
 
 
 
Fonte: Autor (2022) 
 
 
27 
 
4 RECURSOS UTILIZADOS 
Para a realização deste estágio foi necessário o uso de computador, com uso de 
ferramentas Word, Excel, Power Point, AutoCad, geoportal, Epanet, Google Earth, Elipse 
Mobile, SE suíte, GEM, SCI e equipamentos utilizados em serviços de campo como 
manômetro de pressão hidráulica, receptor GPS (Promark 3), trena, cinto e talabarte, abaixo 
fiz uma breve introdução daquelas ferramentas que não são de amplo conhecimento na 
engenharia. 
 
4.1.1 GEOPORTAL 
 Tem objetivo de apresentar as informações das redes de água e esgoto, ligações de 
água e esgoto georreferenciadas da CORSAN, possibilitando a integração com diferentes 
bases geográficas. O aplicativo permite a adição de dados no mapa a partir de diversas fontes, 
sendo elas: "Cartografia", "Redes", "Referência" e "Portal". 
Além de cruzar informações comerciais a atualizar no geoportal através de ordens de 
serviços e atualizações da leitura de micromedições do consumo faturado de água e ou esgoto 
de cada matricula consumidora. 
Esta ferramenta possibilitaextrair dados de pesquisa onde possibilita fazer mapa de 
calor de regiões com maior incidência de vazamentos de água, indicativos de consumos de 
água, áreas com atendimento de abastecimento de água, e ou água e esgoto. 
Podendo ser extraído e coletado dados de rede de água e esgoto onde é possível 
quantificar por material, bitola e diâmetro, os quantitativos de rede existente dentro da área 
analisada, auxiliando como ferramenta no dia a dia para analises e melhorias no sistema de 
abastecimento na região analisada. 
 
4.1.2 EPANET 
É um programa de computador que permite executar simulações estáticas e dinâmicas 
do comportamento hidráulico e de qualidade da água em redes de distribuição pressurizada. 
Uma rede é constituída por tubulações, bombas, válvulas, reservatórios de nível fixo e/ou 
 
 
reservatórios de nível variável. O EPANET permite obter os valores da vazão em cada 
tubulação, da pressão em cada nó, da altura de água em cada reservatório de nível variável e 
da concentração de espécies químicas através da rede durante o período de simulação, 
subdividido em múltiplos intervalos de cálculo. 
 
4.1.3 ELIPSE MOBILE 
 É uma ferramenta que permite acompanhar monitorar e comandar equipamentos 
integrado do sistema de automação, utilizado na CORSAN para distribuição de redes de água 
onde possibilita ver em tempo real as vazões das Estações de Bombeamento de Água (EBA), 
níveis dos reservatórios e pontos de pressão na rede de água que estão distribuídos nas linhas 
de distribuição de água. 
4.1.4 SESUITE 
A solução automatiza os principais processos envolvidos nas necessidades de melhoria 
e otimização das diversas áreas de negócio das organizações, aprimorando a gestão, reduzindo 
custos operacionais, e facilitando o atendimento às principais normas e regulamentações do 
mercado. 
4.1.5 GEM 
O GEM é utilizado na gestão financeira contábil da empresa. Capaz de fornecer 
informações ágeis que ajudam na organização dos setores, integrando a eficiência operacional 
com a eficácia de seus resultados. Oferece aos gestores uma visão estratégica e detalhada de 
tudo o que acontece. Além disso, permite a correta distribuição de recursos, otimizando os 
processos. Permite autonomia na administração, rapidez e facilidade de adaptação em seus 
processos de negócio, além de integração com os sistemas legados da empresa. 
 
4.1.6 SCI – SISTEMA COMERCIAL INTEGRADO 
O SCI/AS - Sistema Comercial Integrado/Água e Saneamento servem para atender as 
necessidades de eficiência e agilidade na administração da área comercial das concessionárias 
de pequeno, médio e grande porte. O programa contempla o ciclo comercial destas 
companhias em condições de gerenciar dados como: leitura de consumo, faturamento de água, 
esgoto ou serviços, arrecadação e cobrança, geração e acompanhamento das ordens de 
serviço, atendimento ao cliente, gerenciamento do parque de hidrômetros e relatórios ou 
consultas. 
 Este sistema utiliza modernos conceitos de Tecnologia da Informação, permitindo a 
 
 
facilidade do Autoatendimento, sem interferência de atendentes ou operadores. É totalmente 
seguro, pois está baseado em Banco de Dados Relacional ORACLE, em ambiente Windows, 
utilizando ferramentas gráficas, e com baixo custo de aquisição. Independentemente do 
tamanho da empresa, o SCI é um excelente produto, com uma ótima relação custo x 
benefício. 
30 
 
5 CONHECIMENTOS 
Entendo que oportunizou o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes 
necessárias para o desenvolvimento profissional e a construção de uma relação entre teorias 
que venho adquirindo na graduação e a prática que desenvolvi durante o estágio. 
 
5.1 CONHECIMENTOS APLICADOS 
 Durante o período de estágio pude observar e aplicar diversos conhecimentos 
adquiridos durante a graduação, tais como: 
O conhecimento de Comunicação e Expressão e Instrumentação Cientifica foi 
utilizado para contextualizar na elaboração de relatórios de fiscalizações de obras e análises 
de viabilidades técnicas, análise de projetos onde são analisadas as informações do memorial 
descritivo incluído as normas técnicas ABNT. 
Gestão Tecnológica foi fundamental durante o processo de organizar o tempo durante 
o estágio, contribuindo no momento da execução dos projetos de substituição de rede de água, 
onde são feitos levantamentos de materiais, cronograma de obra e etc. 
 Já Topografia, conhecimento aplicado durante os estudos de análise de projeto de rede 
de água onde são analisado as curvas de níveis e cotas da região de dados de topografia já 
realizados das áreas, para dimensionar as tubulações de água. 
Materiais da Construção Civil, conhecimento utilizado para identificar os 
impermeabilizantes de reservatórios e componentes envolvidos, e no momento de fazer o 
levantamento de tubos e conexões do projeto de rede de água. 
Desenho Técnico e Computação Gráfica utilizado durante o desenvolvimento de 
tarefas no autocad, projetando traçados de rede de água para substituição ou ampliação do 
sistema. 
Fenômenos de Transporte e Hidráulica apliquei este conhecimento no momento das 
análises de viabilidade técnica para escolha do material e para dimensionar os diâmetros de 
rede de água e ponto de tomada. 
Geoprocessamento este conhecimento foi inter-relacionado no momento da utilização 
do GPS para coletar pontos geográficos, onde após a coleta é realizado tratamento dos dados 
 
 
coletados e informado a localização para pontos de tomada de água. Este conhecimento 
também é utilizado no lançamento de dados e alteração de cadastro de rede de água no 
geoportal. 
Construção Civil e Meio Ambiente, este conhecimento foi abordado durante práticas 
de desenvolvimento de projetos, onde abordamos análises de possíveis impactos ambientais 
provocados nas áreas de execução dos projetos executados. 
Projeto de Sistema Hidráulicos e Sistemas de Água e Esgoto Sanitário, este 
conhecimento é o que rege uma empresa de saneamento, sua aplicação é constante, em todas 
atividades em que envolve sistema de distribuição de água e esgoto. 
Patologia e Terapia das Construções, teve a aplicação deste conhecimento durante as 
vistorias de inspeções dos reservatórios onde pude observar patologias e identificar possíveis 
causas. 
 
5.2 CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS 
Durante o período de estagio pude pôr em pratica e resgatar muito do aprendizado que 
tive durante minha formação acadêmica, quando o tratado era sistema de abastecimento de 
água da cidade de Canoas vi que tenho muito a aprender na prática, pois em grandes centros o 
sistema é bastante complexo e depende de muitas variáveis na objeção de um diagnóstico 
operacional, vi que o crescimento urbano acelerado exige que o sistema se expanda de mesma 
forma, mas que é nesse momento, que o planejamento e projeção com números e previsões 
soam como difíceis, por definição, pois mesmo fazendo projeções de crescimento da zona 
urbana, é imprescindível fazer análises e projeções de crescimento muito amplas, vi que 
mesmo em áreas já povoadas o sistema pode no decorrer dos anos não atender, pois quando 
ocorre a verticalização dos empreendimentos, por muitas vezes o sistema de saneamento já 
instalado há décadas, passa a não atender a demanda solicitada, pois na época a 50 ou 60 anos 
atrás, não era possível ver tal crescimento populacional da área atendida, então surgi demanda 
de analisar o sistema e ampliar, surgindo obras que até certo momento não se via necessário. 
Quando o aprendizado foi na área de impermeabilização de reservatórios, vi que 
existem inúmeros tipos de impermeabilizantes no mercado que estão relacionados diretamente 
para água tratada, mas percebi que não depende só do produto pra sanar o problema, pois 
exige técnica e muito conhecimento no momento da execução do serviço, exige mão de obra 
preparada e qualificada. 
 
 
32 
 
6 CONCLUSÃO 
Devido a estar em convivência com pessoas daárea de saneamento, adquirir 
conhecimentos práticos que terão fundamental importância para o desenvolvimento das 
atividades necessárias a serem realizadas no futuro. O contato com a engenheira supervisor 
foi de grande valia, uma vez que ela dividiu amplamente as suas experiências profissionais. O 
acompanhamento das obras permitiu também a visualização de diversas dificuldades que os 
profissionais do saneamento enfrentam no dia-a-dia. Por fim, pode-se dizer que também foi 
possível adquirir conhecimento para elaboração de projetos de sistema de abastecimento de 
água; possibilitando melhor entendimento da importância de todo sistema de saneamento para 
a humanidade. 
 
 
33 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e 
documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2005. 9 p. 
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO. Site Oficial da Corsan. 
Informações. Parcelamento de Solos. Disponível em: 
<https://www.corsan.com.br/parcelamentodesolo >. Acesso em: 26 abr. 2022. 
 
https://www.corsan.com.br/parcelamentodesolo
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