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FGV – FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS
ISBE – INSTITUTO SUL BRASILEIRO DE ENSINO
MBA EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS
UBERLÂNDIA – GP14
TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
Micro Usina SANTA JULIANA
Alunos:
Caio Henrique Ribeiro Vieira
Cid Manoel Serralha Fructuoso
Flávio Henrique Cunha
Leonardo Santos Gratao
Luana Carneiro Pereira
Paulo Gustavo dos Reis Oliveira
Pedro Ivo de Oliveira Campos
Professor orientador: José Ângelo Santos do Valle, DSc
Uberlândia / MG
Dezembro / 2018
Índice de Figuras
Figura 1 - Imagem Satélite da Fazenda Santa Juliana (destaque para a posição do rio)	8
Figura 2 - Esboço Físico da Micro Usina	8
Figura 3 - Escavação lateral ao rio	9
Figura 4 - Instalação de peças pre moldadas	9
Figura 5 - Agua passando pelo canal após abertura da comporta	10
Figura 6 - Detalhe da Comporta Tomada D`Água	10
Figura 7 - Detalhe das pás da turbina	11
Figura 8 - Gerador acoplado na turbina	12
Figura 9 – Conjunto Turbina e Gerador	12
Figura 10 – Montagem Simples com uso da caminhão munck	13
Figura 11 - Layout Externo da Casa de Força	13
Figura 12 - Visão superior da casa de força com divisão dos cômodos	14
Figura 13 - Estacionamento externo a Casa de Força	14
Figura 14 - Almoxarifado	15
Figura 15 - Sala de Operação	15
Figura 16 - Sala de Reunião	16
Figura 17 - Banheiro de Uso Comum	16
Figura 18 - Sala de Equipamentos Eletromecânicos	17
Figura 19 - Vista Superior Casa de Força	29
Figura 20 - WBS	42
Figura 21 - Workflow Gerenciamento de Mudanças	67
Figura 22 - Workflow Gerenciamento de Custo	75
Figura 23- Gráfico Diagrama de Pareto	81
Figura 24 - PDCA	83
Figura 25 - Organograma Equipe de Projetos Micro Usina Hidrelétrica	83
Figura 26 - Organograma de Recursos Terceirizados	85
Figura 27 - Make Or Buy	114
Figura 28 - Fluxograma do processo de aquisição (Terraplanagem e Escavações)	116
Figura 29 - Especificação Técnica (Terraplanagem e Escavações)	118
Índice de Tabelas
Tabela 1- Histórico de reajustes tarifários Cemig D	22
Tabela 2 - Redução anual liquida com a Micro Usina	23
Tabela 3 – Poder x Interesse Stakeholders	24
Tabela 4 - Engajamento Stakeholders	25
Tabela 5 - Termo de Abertura do Projeto	26
Tabela 6 - Detalhamento dos ambientes	30
Tabela 7 - Requisitos do Produto	38
Tabela 8 - Requisitos do Projeto	39
Tabela 9 - Dicionário da EAP	45
Tabela 10 - Formulário de Solicitaçao de Mudanças	68
Tabela 11 - Registro de Solicitaçoes de Mudanças de Escopo	69
Tabela 12 - Cronograma Macro	70
Tabela 13 - Cronograma Detalhado	71
Tabela 14 - Controle do Cronograma	73
Tabela 15 - Gerenciamento de Custo	76
Tabela 16 - Requisitos da Micro Usina Hidrelétrica	77
Tabela 17 - Índices de requisitos de qualidade	78
Tabela 18 - Ferramentas de qualidade do projeto.	78
Tabela 19 - Equipe do projeto	79
Tabela 20 - Auditorias planejadas.	79
Tabela 21 - Template das folhas de verificaçao de auditoria	79
Tabela 22 - Template quantificação de inconformidades e porcentagens para o Diagrama de Pareto	80
Tabela 23 - CheckList Plano de açao	82
Tabela 24 - Matriz de responsabilidades dos membros da equipe de projetos para atingimento do escopo.	83
Tabela 25 - Matriz RACI	86
Tabela 26 - Matriz RACI Equipe	87
Tabela 27 - Relatório Gerencial de Acompanhamento do Projeto Micro Usina Hidrelétrica	88
Tabela 28 - Mobilização da equipe de projeto	89
Tabela 29 - Matriz de cargos e salários necessários a contratação.	90
Tabela 30 - Treinamentos das equipe contratada	90
Tabela 31 - Matriz de incentivos não financeiros para a equipe do projeto.	91
Tabela 32 - Matriz de treinamentos da equipe de projeto	92
Tabela 33 - Plano de ação feedbacks da equipe de projeto.	93
Tabela 34 - Equipe do Projeto.	94
Tabela 35 - Planejamento da comunicação da equipe e de informações.	95
Tabela 36 - Cronograma de reuniões da equipe.	96
Tabela 37 - Histórico de Versão dos Documentos	97
Tabela 38 - Histórico de Aprovação dos Documentos	97
Tabela 39 - Analise de Documentos 5W2H	98
Tabela 40 – Plano de Registro das Lições Aprendidas e Futuras Recomendações	101
Tabela 41 – Questionário para Sugestões de Melhorias baseado em Lições Aprendidas	101
Tabela 42 - Classificação dos Riscos	102
Tabela 43 - Impacto x Probabilidade	102
Tabela 44 - Matriz Probabilidade x Impacto	103
Tabela 45 - Tabela de identificação e classificação dos riscos	104
Tabela 46 - Identificação e classificação dos riscos junto ao VME	107
Tabela 47 - Classificação da Verba de Contingência	112
Tabela 48 - O que comprar ou fazer	115
Tabela 49 - Matriz de Aprovações	116
Tabela 50 – Cronograma Aquisição de Terraplanagem e Escavações	117
Tabela 51 - Pontuaçao Certificado LEED	125
Tabela 52 – Calculo do custo dos itens da sustentabilidade	128
Índice Geral
1.	Sumário Executivo	7
2.	Introdução	7
3.	Analise Estratégica	18
4.	Análise de Viabilidade	22
5.	Plano de Gerenciamento de Stakeholders	24
5.1.	Inventário de Stakeholders	24
5.2.	EAI – Estrutura Analítica dos Intervenientes (SBS – Stakeholders Breakdown Structure)	25
5.3.	Inventário de Stakeholders	26
6.	Plano de Gerenciamento de Escopo	27
6.1.	Project Charter - Termo de Abertura do Projeto	27
6.2.	Declaração de Escopo	29
6.3.	Plano de Gerenciamento de Configuração	30
6.4.	Requisitos	39
6.4.1.	Requisitos do Produto	39
6.4.2.	Requisitos do Projeto	40
6.5.	WBS - EAP	43
6.6.	Dicionário da EAP	46
6.7.	Change Management Plan - Plano de Gerenciamento de Mudanças	68
6.7.1.	Fluxograma de Controle de Mudanças de Escopo	68
6.7.2.	Formulário de Solicitação de Mudança de Escopo	69
6.7.3.	Planilha de Registro de Solicitações de Mudanças de Escopo (SME) – Change Log ....................................................................................................................................70
7.	Plano de Gerenciamento do Tempo	70
7.1.	Cronograma reduzido de GANTT	71
7.2.	Cronograma do Projeto Detalhado – GANTT	71
7.3.	Controle do Cronograma	74
8.	Plano de Gerenciamento do Custo	76
9.	Plano de Gerenciamento da Qualidade	78
9.1.	Objetivo	78
9.2.	Requisitos e padrões da qualidade	78
9.3.	Ferramentas de Qualidade	79
9.3.1.	Equipe de Qualidade do Projeto	79
9.4.	Planejamento da Qualidade do Projeto	80
9.4.1.	Auditorias	80
9.4.2.	Check List para Auditorias	80
9.4.3.	Diagrama de Pareto	81
9.5.	Controle da Qualidade do Projeto	82
9.5.1.	Plano de ação	82
9.5.2.	PDCA	83
10.	Plano de Gerenciamento de Pessoas	84
10.1.	Organograma da Equipe de Projeto Micro Usina Hidrelétrica	84
10.2.	Principais Responsabilidades da equipe do Projeto Micro Usina Hidrelétrica	84
10.3.	Organograma de Recursos Terceirizados	85
10.3.1.	Recursos Terceirizados	86
10.4.	Matriz RACI – Fase do Projeto	86
10.5.	Matriz RACI – Entregas do Projeto	87
10.6.	Plano de Gerenciamento das Reuniões (Meeting Management Plan)	88
10.7.	Mobilização da Equipe de Projeto	89
10.7.1.	Calendário de mobilização da equipe de projeto	89
10.7.2.	Recursos Humanos necessários	90
10.7.3.	Capacitação da equipe de operação	91
10.7.4.	Plano de Incentivo para a equipe do projeto	92
10.8.	Desenvolvimento da equipe de projeto	92
10.9.	Gerenciamento da Equipe de Projeto	93
10.9.1.	Sessões de feedback e Avaliação Participativa	93
10.9.2.	Número de Acidentes com e sem Afastamento	94
11.	Plano de Gerenciamento de Comunicaçoes	95
11.1.	Diretório da Equipe do Projeto	95
11.2.	Matriz de Eventos de Comunicação	95
11.3.	Plano de Reuniões	97
11.4.	Plano de Gerenciamento da Documentação - Document Management Plan	98
11.4.1.	Acesso aos Documentos	102
11.5.	Plano de Gerenciamento do Conhecimento - Knowledge Management Plan	102
12.	Plano de Gerenciamento de Riscos	103
12.1.	Análise Qualitativa / Quantitativa	103
12.2.	Respostas aos riscos	112
12.3.	Composição da Verba de Contingência	112
13.	Plano de Gerencimento de Aquisiçoes	114
13.1.	Fazer ou Comprar (Make or Buy)	114
13.2.	Matriz de Governança das Aprovações de Aquisições	116
13.3.	Fluxograma do Processo de Aquisições de Terraplanagem e Escavações	117
13.4.	Macro Cronograma – Aquisição de Terraplanagem e Escavações	118
13.5.	Especificação Técnica de Aquisição de Terraplanegem e Escavaçoes	118
13.6.	Estratégia de Aquisição da Terraplanagem e Escavações119
13.7.	Reunião de Esclarecimento Técnico com Fornecedores de Terraplanagem e Escavações	120
13.8.	Seleção dos Fornecedores de Terraplanagem e Escavações	120
13.9.	Equalização Técnica das Propostas de Terraplanagem e Escavações	120
13.10.	Negociação Comercial	121
13.11.	Saving Comercial	121
13.12.	Carta de Intenção	121
13.13.	Contrato de Compra	122
13.14.	Avaliação de Performance do Fornecedor	122
13.15.	Gestão dos Contratos	123
13.16.	Encerramento do Contrato	124
14.	Sustentabilidade	124
14.1.	Selo Verde LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)	125
14.2.	A Pontuação da Micro Usina Hidrelétrica (Certificado LEED)	126
Sumário Executivo
Este documento apresenta o Plano de Gerenciamento do Projeto da Micro Usina Santa Juliana.
O Projeto consiste na implantação de uma Micro Usina Hidrelétrica com potência instalada de 9,77 kW aproveitando os recursos hídricos disponíveis na fazenda Santa Juliana da empresa J.A. Gera que fica localizada no município de Santa Juliana, BR425, Km125, pela quantia de R$ 195.400,00 no período de 04 de Março de 2019 até 16 de Abril de 2019.
Esta Micro Usina visa atender parte da demanda de energia da fazenda Santa Juliana da empresa J.A Gera com geração sustentável utilizando do mecanismo de Geração Distribuída para obter retorno financeiro, atividade esta que é amparada pela resolução ANEEL nº 482/2012. Além disso, a micro usina Santa Juliana será a primeira do gênero no Brasil a ter o selo verde LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) do Green Building Council.
Introdução
O projeto será desenvolvido na empresa J.A Gera que possui como fonte de renda a venda de soja produzida em suas 5 fazendas. Abaixo seguem algumas informações gerais da empresa:
Missão - Produzir soja de excelente qualidade, buscando liderança de mercado na região do triangulo mineiro, com olhos fixos na plena satisfação de clientes e colaboradores.
Visão - Ser reconhecida como empresa referência na região do triangulo mineiro em produção de soja com sustentabilidade ambiental.
Valores – Ética (Respeito, Responsabilidade, Honestidade e Justiça);
Eficiência e eficácia na produção de soja;
Respeito pelo cliente, pelos colaboradores e meio ambiente;
Inovação em busca de sustentabilidade ambiental;
Compromisso com os resultados;
Atuação de acordo com a Legislação e princípios morais.
Estilo de liderança - A empresa é liderada de forma centralizada pelo Sponsor Sr. Jorge Alberto que participa diretamente como aprovador de todos os projetos da empresa. Cinco gerentes espalhados nas cinco fazendas da empresa participam como gerentes de projetos quando assim forem formalmente designados pelo Sponsor.
Distribuição geográfica de instalações e recursos - A empresa J.A. Geração conta com cinco fazendas espalhadas pela região do triangulo mineiro, distribuídas da seguinte forma:
· Fazenda 1: Localizada no município de Uberlândia, com 530 hectares de área produtiva de soja, abriga a sede da Empresa e conta com 23 colaboradores fixos.
· Fazenda 2: Localizada no município de Patrocínio, com 280 hectares de área produtiva de soja, conta com 8 trabalhadores fixos.
· Fazenda 3: Localizada no município de Perdizes, com 340 hectares de área produtiva de soja, conta com 8 trabalhadores fixos.
· Fazenda 4: Localizada no município de Monte Carmelo, com 80 hectares de área produtiva de soja, conta com 2 trabalhadores fixos.
· Fazenda 5: Localizada no município de Santa Juliana, com 300 hectares de área produtiva de soja, conta com 8 trabalhadores fixos.
Pelo fato de possuir uma sede geograficamente privilegiada, várias atividades meio da empresa são centralizadas na sede da empresa, como por exemplo: equipe de manutenção especializada; equipe de compras; equipe de vendas; equipe financeira e equipe de recursos humanos.
A empresa J.A Gera buscando aumentar seu potencial produtivo de soja possui a necessidade de instalar pivôs de irrigação para as plantações de soja da próxima safra. Porem, em virtude do elevado valor da energia elétrica fornecida pela concessionária local, busca-se uma forma alternativa de geração própria através de fontes renováveis.
Nesse sentido, com a implementação da Micro Usina Santa Juliana vislumbra-se a redução do valor da conta de energia a ser pago no futuro, podendo inclusive zerar esse valor, e quem sabe receber bônus através da injeção da energia excedente (energia gerada – energia consumida = energia excedente) na rede local, reduzindo os gastos com energia em outras fazendas da empresa.
O projeto será instalado na fazenda 5 – Santa Juliana que possui recurso hídrico disponível para essa finalidade.
 
Figura 1 - Imagem Satélite da Fazenda Santa Juliana (destaque para a posição do rio)
Figura 2 - Esboço Físico da Micro Usina
Para a construção da usina, faz-se necessário construir um canal desviando parte do fluxo do rio e direcionando para a turbina hidráulica. Para isso é escavada uma parte lateral ao rio onde posteriormente será construído o canal, todo feito com peças pré-moldadas o que demanda um intervalo curto de tempo para atividades em campo.
Figura 3 - Escavação lateral ao rio
Figura 4 - Instalação de peças pre moldadas
 
Figura 5 - Agua passando pelo canal após abertura da comporta
O controle de entrada e saída de água no rio é feito através de uma comporta, tecnicamente denominada de Comporta de Tomada D`Água. Para manutenção em que se faz necessário drenar toda a unidade geradora, painéis moveis a jusante da turbina fazem o devido isolamento.
Figura 6 - Detalhe da Comporta Tomada D`Água
 A turbina a ser utilizada no projeto foi desenvolvida pela empresa Turbulent e seu funcionamento baseia-se em um redemoinho, possuindo capacidade de geração de potência com pequenas quedas de água, a baixas velocidades, com pequenas tensões de cisalhamento e baixas mudanças de pressão, garantindo que os peixes possam entrar e sair pela turbina sem sofrer impactos ou até mesmo serem prejudicados por não conseguirem vencer a queda de nível que normalmente grandes usinas necessitam. A turbina, possui um peso de aproximadamente 1078 kg (excluindo a bacia), com uma altura de 1,5 m. 
Figura 7 - Detalhe das pás da turbina
O gerador fica acoplado na turbina, sendo que para o projeto em desenvolvimento, por possuir uma baixa potencia, a é saída monofásica. Adequado para 220-480V e 50 / 60Hz. Fator de proteção IP68 sendo à prova de água com sistema de vedação facial com barreira dupla. Para o controle e estabilidade do sistema, um pequeno painel de controle é instalado onde temos um retificador e inversor ativo para melhorar a estabilidade. Todas as informações de geração serão disponibilizadas em rede sendo possível seu acesso a distância, inclusive através de smartphones e tablets.
Figura 8 - Gerador acoplado na turbina
Por serem produtos pre fabricados e de pequena dimensões, todos os testes de alinhamento são feitos em fábrica e o processo de montagem em campo é simples e rápido.
Figura 9 – Conjunto Turbina e Gerador
Figura 10 – Montagem Simples com uso da caminhão munck
Temos ainda junto com a turbina e gerador, uma casa de força, local destinado a abrigar estacionamento, sala de controle, almoxarifado, sala de reuniões, banheiro e sala dos equipamentos eletromecânicos. A conexão do gerador com a sala de equipamentos eletromecânicos é feita somente através de cabos subterrâneos, saindo do gerador e interligando aos painéis.
O layout da casa de força é basicamente o seguinte:
Figura 11 - Layout Externo da Casa de Força
Figura 12 - Visão superior da casa de força com divisão dos cômodos
Temos basicamente 6 ambientes internos a Casa de Força, sendo eles:
a) Estacionamento
Vagas para 3 veículos de médio porte, sendo uma exclusiva para portadores de necessidades especiais. Temos demarcações de piso e limitadores de vagas que orientam os veículos a estacionarem nos locais corretos.
Figura 13 - Estacionamento externo a Casa de Força
b) Almoxarifado
Local destinado a armazenar peças sobressalentes bem como ferramentas para uso cotidiano, os materiais/equipamentosficam condicionados em prateleiras.
Figura 14 - Almoxarifado
c) Sala de Operação
Sala destinada a manter informações em tempo real da unidade geradora em um computador com servidor industrial, ainda nessa sala temos os arquivos técnicos da instalação.
Figura 15 - Sala de Operação
d) Sala de Reunião
Sala utilizada para recepção de visitantes da instalação, reprodução de vídeos durante reuniões de integração, reuniões com fornecedores seja de forma presencial ou via audioconferência.
Figura 16 - Sala de Reunião
e) Banheiro
Banheiro de uso comum na instalação.
Figura 17 - Banheiro de Uso Comum
f) Sala de Equipamentos Eletromecânicos
Sala destinada a abrigar os equipamentos auxiliares eletromecânicos essenciais para o funcionamento da unidade geradora, como por exemplo: painéis de controle e proteção, reguladores de velocidade e tensão e compressor. Além de possui uma bancada elétrica para uso em manutenções.
Figura 18 - Sala de Equipamentos Eletromecânicos
 
Analise Estratégica
A Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012 define o Sistema de Compensação de Energia Elétrica que possibilita benefícios aos consumidores que desejam gerar energia elétrica para consumo próprio a partir de fontes de energia renováveis e cogeração qualificada ou fornecer o excedente para a rede de distribuição da CEMIG. A energia injetada por unidade consumidora com micro ou mini geração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica. 
Segundo definição da Resolução Aneel 482, de 2012, geração distribuída é geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis (solar, eólica, cogeração qualificada, biomassa, biogás e CGH - centrais de geração hidrelétrica), com capacidade de geração limitada a 5 MW, conectada à rede de distribuição por meio de unidades consumidoras. Pode ser produzida onde é consumida ou em outro ponto remoto.
· Microgeração distribuída: Central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW, que utilize fontes renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
· Minigeração distribuída: Central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW, que utilize fontes renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.
A geração distribuída - ou GD, como é conhecida - é um dos ramos de negócio do setor elétrico que mais crescem em todo o país. Trata-se de uma tecnologia que trará grandes impactos no setor, alterando substancialmente seu modelo de negócio, visto que pode alinhar três grandes tendências do mundo atual: descentralização, digitalização e descarbonização. 
O sistema de Compensação de Energia Elétrica é o mecanismo criado pela regulação segundo o qual a energia injetada na rede por unidade consumidora que possua geração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica em outro momento. Esse sistema é necessário porque normalmente há um descasamento entre a quantidade de energia gerada pela instalação de Geração Distribuída em um determinado momento e o consumo da unidade consumidora nesse mesmo momento. Ou seja, há momentos em que há excesso de geração local e outros em que há déficit. 
O funcionamento é simples: a energia produzida pela unidade de geração distribuída é injetada na rede da distribuidora, que, por sua vez, distribui essa energia pelo seu sistema elétrico. O consumidor, caso tenha um crédito em kWh (gerou mais energia do que consumiu) acumulará créditos, também em kWh, que serão utilizados para abater do seu consumo de energia nos meses subsequentes. Os créditos de energia continuam válidos por 60 meses. Assim, quando da emissão da fatura de energia elétrica pela distribuidora, do consumo registrado serão deduzidos a energia injetada pela geração distribuída e/ou eventuais créditos acumulados em meses anteriores.
De acordo com a regulação, há a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras unidades previamente cadastradas e dentro da área de concessão da mesma distribuidora. Para isso é preciso que essa outra unidade esteja registrada no mesmo CPF ou CNPJ da unidade consumidora que gerou a energia.
O cliente poderá gerar e consumir energia através do autoconsumo remoto, que é caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma pessoa jurídica, incluídas matriz e filial, ou pessoa física que possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da área de concessão da mesma distribuidora, nas quais a energia excedente será compensada.
Toda energia gerada a partir de geração distribuída está isenta do pagamento das bandeiras tarifárias. No entanto, para a parcela de consumo excedente à energia gerada e à compensação de créditos acumulados, e que será consumida da distribuidora, serão aplicadas as tarifas inclusive com a bandeira tarifária vigente.
Nesse sentido, aproveitando a disponibilidade de recursos hídricos da região, o projeto consiste na instalação de uma micro usina hidrelétrica do tipo Vortex, cuja característica principal é a não necessidade de construção de reservatórios de agua que inundam grandes áreas com elevado impacto ambiental. A energia gerada continuamente (24 horas por dia, 7 dias por semana) deve ser capaz de abastecer a sede da fazenda bem como os pivôs de irrigação quando em funcionamento.
Para concretizar esse projeto, várias partes serão envolvidas: Órgãos ambientais reguladores, Fornecedores de equipamentos eletromecânicos, Equipe de projetos, Concessionária de Energia Local, Comunidade local, Empresas terceirizadas, Fornecedores em geral, Órgãos fiscalizadores, Agencia regulamentadora (Aneel), Sponsor, Equipe Produção Soja, Compradores de soja, dentre outros.
Prós da micro usina hidrelétrica
· Eficiência
Não há dúvidas sobre a eficiência desta fonte de energia. Afinal, será necessário apenas uma pequena quantidade de fluxo de água para gerar eletricidade. 
· Confiabilidade
Quando você compara a energia hídrica com outras energias renováveis, não é difícil perceber que a energia hídrica é uma das poucas que produz um fornecimento contínuo de energia elétrica. 
· Ausência de reservatório
Um dos principais problemas apontados pelos pesquisadores ao considerar os efeitos ambientais das grandes usinas se refere a necessidade de alagar uma grande área para a construção do reservatório. Na proposta do projeto, a água apenas passará pelo gerador e será direcionada de volta ao fluxo original do rio, sem necessidade de reservatórios. Isso garante que o impacto na ecologia circundante seja mínimo.
· Integração com a rede elétrica local
Uma das principais vantagens, quando decidimos investir em uma micro usina hidrelétrica, é o fato de que, muito provavelmente, ela produzirá energia além do necessário para a unidade consumidora. Assim, podemos realizar um contrato com a concessionária de energia local e ganhar bônus a serem utilizados em outras instalações da empresa.
As PCHs têm livre acesso às redes de transmissão, desde que respeitem as características do sistema.
· Legislação
Sua construção e operação só dependem de autorização da ANEEL (nos demais casos, há exigência de leilão para concessão da exploração da queda d’água). 
Podem comercializar energia elétrica livremente com consumidores de carga igual ou maior que 500kW (os demais agentes só podem comercializar com clientes cujo consumo seja igual ou superior a 3000kW). 
As PCHs não pagam a compensação financeira pela utilização de recursos hídricos.

Contras da micro usina hidrelétrica
· Requer características específicas do local
Para aproveitar ao máximo a micro usina hidrelétrica, precisamos ter certeza de que temos o local certo. Alguns dos fatores que precisaremos levarem conta: o tamanho do fluxo (incluindo a queda, a saída e a taxa de fluxo), a distância entre a micro hidrelétrica e a localização dos canais, e o equilíbrio dos componentes do sistema, oleodutos, linhas de transmissão, controladores, baterias e inversor.
· APP (Área de Preservação Permanente) que não podem ser exploradas
· Expansão não é possível
· Na maioria das vezes, o fluxo e o tamanho dos córregos não permitirão a possibilidade de expansão no caso de mais eletricidade ser necessária.
· Meses de inverno podem ser uma preocupação. Em muitos locais, o tamanho do fluxo varia dependendo da estação. Normalmente, os meses de inverno tendem a apresentar menos fluxo de água, o que resulta em menos energia produzida. É por isso que é importante saber se todos os requisitos de energia serão atendidos durante todo o ano durante as fases de planejamento e pesquisa. 
Não há dúvida de que as micro usinas hidrelétricas podem ser extremamente úteis para a aplicação em questão. Além do fato de que esta é uma ótima fonte de energia limpa, confiável e eficiente.
Análise de Viabilidade
O projeto será instalado na Fazenda 5 (Fazenda Santa Juliana).
· Área cultivada: 300 hectares
· Aumento da lucratividade com irrigação: 28%
· Potencia necessária para alimentar os pivôs de irrigação: 3,5 C.v./hectare, o que equivale a aproximadamente 783,3kW.
As medições locais na fazenda para estudo de capacidade de geração indicam:
· Queda líquida: 163 centímetros
· Vazão media anual: 1 metro cúbico por segundo.
Com essa queda e essa vazão conseguimos uma geração de 9,77kW.
Nota-se que 9,77kW é bem inferior ao valor necessário para alimentação dos pivôs de irrigação (783,3kW). Sendo assim, torna-se inviável tecnicamente prosseguir com o projeto para essa finalidade.
Contudo, sabendo do elevado valor que é pago mensalmente pela empresa à concessionária local de aproximadamente R$8.000/mês, equivalentes a R$96.000,00/ano, prosseguimos com a análise da viabilidade no sentido de utilizar a geração de energia apenas para reduzir ou até mesmo zerar o valor pago mensalmente na fatura de energia.
Para uma geração contínua (24 horas por dia, 365 dias no ano) teríamos ao final do ano uma energia gerada de 9,77 x 24 x 365 = 85.585,2 kWh/ano.
Sendo o preço do kWh para a modalidade tarifária aplicada no local equivalente a 0,41079 R$/kWh. (Concessionária: Cemig; Tarifa do grupo B2 – Rural; considerando apenas bandeira verde; fornecimento em baixa tensão). Teríamos então uma redução na fatura de: 85.585,2 x 0,41079 = R$35.157,54 por ano.
O custo de instalação informado pela empresa Turbulent, é de aproximadamente R$20.000,00 por kW. Então o custo de instalação seria de 20.000,00 x 9,77 = R$195.400,00.
Considerando que o custo de manutenção é aproximadamente de 10% da receita anual, assim como não haver incidência tributária nesse tipo de geração de energia, pela analise de payback simples teríamos o tempo de aproximadamente 6,17 anos para recuperação do capital investido. 
Considerando uma vida útil de 25 anos para os equipamentos eletromecânicos, podemos considerar então que o projeto agrega valor para a empresa. 
Para nos dar um respaldo ainda maior na decisão a ser tomada de prosseguir ou não com o projeto, façamos uma analise dos últimos reajustes anuais das tarifas de energia da Cemig:
Tabela 1- Histórico de reajustes tarifários Cemig D
	​​​​​​Histórico de Reajustes / Revisão Tarifária​
	​​​​2013 a 2018
	DATA​​
	​AJUSTE MÉDIO
	​RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA
	​MOTIVO
	​05/04/2013
	​3,06%
	​Resolução 1.507
	​Revisão Extraordinária
	07/04/2014​
	​16,33%
	​Resolução 1.700
	​Reajuste Tarifário
	27/02/2015​
	​28,80%
	​Resolução 1.858
	​​Revisão Extraordinária
	07/04/2015​
	​7,07%
	​Resolução 1.872
	​Reajuste Tarifário
	​24/05/2016
	​3,78%
	​Resolução 2.076
	​Reajuste Tarifário
	​23/05/2017
	​-10,66%
	​Resolução 2.248
	​Reajuste Tarifário
	22/05/2018​
	​23,19%
	​Resolução 2.396
	​​Revisão Extraordinária
Assumindo que o sistema seja instalado em 2018, permanecendo com geração em plena carga em tempo integral, que os custos de manutenção anuais permaneçam em 10% da receita e que os reajustes tarifários dos próximos 7 anos sejam idênticos aos dos últimos 7 anos registrados na tabela acima, teríamos então:
Tabela 2 - Redução anual liquida com a Micro Usina
	Ano
	​Tarifa (R$/kWh)
	​Geração Anual (kWh)
	Redução Anual Bruta (R$)
	Manutenção (R$)
	Redução Anual Liquida (R$)
	​2018
	​0,41079
	​85585,2
	35157,54
	3515,75
	31641,78
	2019
	​0,42336
	​85585,2
	36233,35
	3623,33
	32610,01
	2020
	​0,49249
	​85585,2
	42149,85
	4214,98
	37934,86
	2021
	​0,67918
	​85585,2
	58127,75
	5812,77
	52314,97
	​2022
	​0,70485
	​85585,2
	60324,73
	6032,47
	54292,25
	​2023
	​0,62971
	​85585,2
	53893,85
	5389,38
	48504,46
	2024
	0,77574
	85585,2
	66391,86
	6639,18
	59752,67
Considerando apenas os dados dos próximos 7 anos, com um IPCA de 5%, teríamos então a seguinte analise de Viabilidade econômico-financeira:
Payback Simples = 4,73 anos
Payback Descontado = 5,45 anos
Sendo o VPL = 62221,76 (expandir para 25 anos)
TIR = 12,35%
Com base nesses resultados e sabendo que a vida útil da instalação é de 25 anos sem redução de sua capacidade de produção, autoriza-se a estruturação do projeto no sentido de gerar energia apenas para redução da fatura a ser paga mensalmente através do Sistema conhecido como Compensação de Energia.
Plano de Gerenciamento de Stakeholders
 Inventário de Stakeholders
Para a melhor avaliação dos poderes e interesses dos stakeholders do projeto, foi identificado o grau de interesse versus o poder de cada um envolvido no projeto. A Tabela 03 apresenta a média em dados numéricos de 0 a 10, e os requisitos que cada stakeholder deseja do projeto.
Tabela 3 – Poder x Interesse Stakeholders
	Item
	Stakeholders
	Poder
	Interesse
	Média
	Poder x Interesse
	Requisitos
	1
	Patrocinadores
	10
	10
	10
	Alto
	Sucesso do projeto
	2
	Gerente de projetos
	8
	9
	8,5
	Alto
	Entrega do projeto dentro do custo, qualidade e prazo combinado
	3
	Especialistas de Projetos
	5
	9
	7
	Alto
	Entrega do projeto dentro do custo, qualidade e prazo combinado
	4
	Órgãos fiscalizadores
	5
	2
	3,5
	Baixa
	Normas de segurança e direitos dos funcionários
	5
	Representante nos órgãos ambientais
	5
	2
	3,5
	Baixo
	Todas as leis e normas respeitadas
	6
	Concessionaria de energia local
	8
	2
	5
	Médio
	Todas as leis e normas respeitadas
	7
	Vizinhos dá fazenda
	1
	8
	4,5
	Médio
	Não prejudicar o fornecimento de água
	8
	Representante do Sindicato
	2
	2
	2
	Baixa
	Não prejudicar o fornecimento de água
	9
	Fornecedores de equipamentos eletromecânicos Externos
	2
	9
	5,5
	Médio
	Fornecer todas os equipamento necessário para o funcionamento do equipamento
	10
	Fornecedores de equipamentos eletromecânicos Internos
	2
	9
	5,5
	Médio
	Fornecer todas os equipamento necessário para o funcionamento do equipamento
	11
	Agencia regulamentadora (Aneel)
	3
	8
	5,5
	Médio
	Todas as leis e normas respeitadas
	12
	Banco/instituição financeira
	4
	10
	7
	Médio
	Conseguir garantias e boas taxas de juros para os empréstimos
	13
	Gerente Financeiro
	4
	10
	7
	Médio
	Conseguir garantias e boas taxas de juros para os empréstimos
EAI – Estrutura Analítica dos Intervenientes (SBS – Stakeholders Breakdown Structure)
Inventário de Stakeholders
Abaixo sege tabela com as estratégias de engajamento com seus respectivos stakeholders.
Tabela 4 - Engajamento Stakeholders
	Item
	Stakeholders
	Estratégia de Engajamento
	1
	Patrocinadores
	Cobrar relatórios do andamento do projeto
	2
	Gerente de projetos
	Manter os relatórios da equipe atualizados e confiáveis
	3
	Equipe de projetos
	Coletar informações confiáveis para o andamento do projeto
	4
	Órgãos fiscalizadores
	Apresentar ações relacionadas ao meio ambiente propondo programas de melhorias ambientais.
	5
	Representante nos órgãos ambientais
	Apresentar ações relacionadas ao meio ambiente propondo programas de melhorias ambientais.
	6
	Concessionaria de energia local
	Apresentar a demanda de energia necessária para o estabelecimentofuncionar
	7
	Comunidade próxima a fazenda que faz uso dos recursos híbridos
	Mostrar a importância do projeto para a comunidade
	8
	Fornecedores de equipamentos eletromecânicos
	Fornecer lista de equipamentos necessários
	9
	Agencia regulamentadora (Aneel)
	Entregar documentos e relatórios solicitados
	10
	Banco/instituição financeira
	Apresentar garantias para honrar o crédito e análise de viabilidade do projeto
Plano de Gerenciamento de Escopo
5. 
Project Charter - Termo de Abertura do Projeto
Tabela 5 - Termo de Abertura do Projeto
	
TERMO DE ABERTURA DO PROJETO
Nome do Projeto: Micro Usina SANTA JULIANA
	
1) JUSTIFICATIVAS DO PROJETO:
A Empresa J.A. Gera buscando eficientizar seu processo de produção, reduzindo custos, necessita de pesquisar alternativas para reduzir o valor pago mensalmente nas faturas de energia elétrica à concessionária local.
A Fazenda Santa Juliana possui recurso hídrico disponível para implantação de uma fonte de energia com capacidade de geração para atendimento de parte do consumo local através da Geração Distribuída que é amparada pela resolução ANEEL nº482/2012.
	
2) OBJETIVO DO PROJETO:
Construção de uma micro usina hidroelétrica do tipo Vortex na Fazenda 5 que fica localizada no município de Santa Juliana (km125 rodovia MG425), para geração de energia renovável com baixo impacto ambiental, possuindo capacidade de geração de 9,77kW, estando apta a entrar em operação dentro do período de 45 dias a um custo estimado de R$194.500,00.
	
3) DESIGNAÇÃO DO GERENTE DO PROJETO:
O gerente de projeto será o Sr. Claudio Martin, devendo atuar como ponto único de contato pelas atividades de atendimento ao pedido da equipe de trabalho, parceiros e fornecedores.
Terá autoridade para:
- Analisar a necessidade e realizar contratações;
- Quando necessário, substituir membros da equipe designados para o projeto;
- Decidir sobre assuntos diversos que não impliquem em aumento de prazo e orçamento ou
Redução de qualidade.
	
4) PREMISSAS DO PROJETO:
· Considera-se o preço do dólar a R$4,25;
· O quadro de empregados da empresa possui capacidade técnica para gerenciar o projeto;
· Disponibilidade de mão de obra local para atividade de escavação;
· Liberação Ambiental para construção da micro usina.
	
5) RESTRIÇÕES DO PROJETO:
· Jornada de trabalho limitada a 10 horas diárias.
· O orçamento é limitado em R$194.500,00.
· Prazo para implantação de 45 dias.
	
6) EXCLUSÕES DO PROJETO:
· Manutenções e projetos de expansão futura não estão inclusas no projeto.
 
	
7) PRINCIPAIS STAKEHOLDERS:
· Órgãos ambientais reguladores
· Sponsor da Empresa J.A. Gera
· Fornecedores de equipamentos eletromecânicos
· Equipe de projetos
· Concessionária de Energia Local
· Comunidade próxima a Fazenda 5 que faz uso dos recursos hídricos
· Empresas fornecedoras de mão de obra civil e eletromecânica
· Fornecedores em geral
· Órgãos fiscalizadores
· Agencia regulamentadora (Aneel)
· Equipe Produção Soja
· Equipe Manutenção
· Compradores de soja
	
8) AUTORIZAÇÃO DO PROJETO
 ____ de ________________ de ______, ________________________
________________________________
 Sr. 
 
Declaração de Escopo
Título do Projeto: Micro Usina SANTA JULIANA
Gerente de Projeto: Sr. Claudio Martin, gerente da Fazenda 5
Patrocinador: Sr. Jorge Alberto, sponsor da J.A. Gera
Justificativa do Projeto: A empresa J.A Gera vislumbra redução do valor da conta de energia a ser pago mensalmente, podendo zerar esse valor, e quem sabe receber bônus através da injeção da energia excedente (energia gerada – energia consumida = energia excedente) na rede local, reduzindo os gastos com energia em outras fazendas da empresa.
Nesse sentido, aproveitando a disponibilidade de recursos hídricos da região, o projeto consiste na instalação de uma micro usina hidrelétrica do tipo Vortex, cuja característica principal é a não necessidade de construção de reservatórios de agua que inundam grandes áreas com elevado impacto ambiental. A energia gerada continuamente (24 horas por dia, 7 dias por semana) deve ser capaz de abastecer a sede da fazenda.
Tecnologia: A tecnologia empregada pela Turbulent garante no máximo 100 kW, isso se o recurso hídrico possuir queda e vazão apropriados para a turbina. As medições locais indicam:
Queda líquida: 163 centímetros
Vazão media anual: 1 metro cúbico por segundo.
Com essa queda e essa vazão conseguimos uma geração de 9,77kW.
Requisitos
· Recurso hídrico do local (vazão x queda liquida) atende à necessidade para geração da energia planejada de 9,77KWh;
· A área para instalação do projeto possui dimensão adequada para a implantação da usina tipo Vortex;
· O fluxo de agua no rio é considerado como constante durante todo o ano;
· Casos de expansão do negócio com a venda de energia deve ser tratado como um novo projeto;
· O contrato para fornecimento do equipamento será feito com a empresa belga Turbulent; 
· A construção deve ser feita fora do período chuvoso estando disponível para operação dentro de 45 dias;
· Por questões legais junto ao órgão regulamentador ANEEL a potencia instalada não poderá ser superior a 75kW;
· Verba disponível para implantação não poderá ultrapassar em 20% do valor inicialmente estimado em 194.500,00, apresentado no Business Case;
Plano de Gerenciamento de Configuração 
Figura 19 - Vista Superior Casa de Força
Tabela 6 - Detalhamento dos ambientes
	Ambiente
	Descrição
	Mobília e Equipamentos
	Estacionamento
	3 vagas de estacionamento para veículos de passeio com demarcações horizontais de posição na cor amarela (dimensão da vaga: 2,40m x 4,70m), piso será todo de concreto.
	3 placas de identificação das vagas – redondas (40cm x 40 cm);
1 placa com aviso orientativo para estacionar de ré (45cm x 31,8cm);
6 limitadores em concreto para as vagas de estacionamento;
4 postes simples curvo 9 metros de altura com base para chumbadores atendendo ABNT 14.744;
4 luminárias em Led para iluminação pública 150W (EXL1007B).
	Almoxarifado
	Depósito de 2,5m x 4m com piso em concreto e pintura epoxi, forro de gesso, com quatro estantes, sendo duas para peças e componentes reservas e outras duas para ferramentas de uso geral durante manutenções. A sala permanece trancada com chave para segurança e controle interno.
	4 Estantes de Aço Multiuso 40cm 6 prateleiras Supreme cor cinza
1 porta de aço Veneziana Nápoles Minas Sul MGM 217cm x 65cm Primer
1 Luminária Linear Led 120cm Sobrepor Tubular Calha 36w Bivolt Branco Frio com capacidade para 2 lâmpadas
1 Interruptor 1 Tecla Simples e 2 Tomadas 10A 2x4 com Placa Modular Pluzie
1 tomada dupla 10 A 2,4 com Placa Modular Pluzie.
	Sala de Operação
	Sala de 3m x 2,5m, com piso em concreto e pintura epoxi, forro de gesso, sala dedicada a manter informações online da unidade geradora através de um desktop, bem como armazenar os desenhos técnicos da instalação em meio físico
	1 servidor PowerEdge T130 para consolidar dados e tornar aplicativos mais rápidos, Chassis para até 4 Hard Drives Cabled de 3,5" e SATA incorporado, envio do PowerEdge T130, BCC, UDIMMs de 2400 MT/s, DVD ROM, SATA, Interno, Configuração do BIOS de economia de energia, Modo de boot do BIOS UEFI com partição GPT.
1 monitor Dell 18.5” modelo E1916H.
1 no break SMS Station II 600VA/300-Watt Bivolt
1 telefone viva voz móvel Logitech P710e
1 Mesa angular fabricada em MDP 15 mm, pés de aço com duas barras na vertical de cada lado, pintura eletrostática na cor branca, tamanho 140X140 cm por 60 cm largura, altura 75 cm.
1 Gaveteiro volante 3 gavetas com chaves na cor branca, com 4 rodízios
1 cadeira giratórias executiva com NR17, braços e regulagem por pistão, base reforçada em aço, com sistema por regulagem em back 2, cor preta.
2 armários de aço PA 90 na cor branca, duas portas, possuindo 4 prateleiras reguláveis a cada 10 cm, fechadura conjugada, pés com sapatas plásticas, altura 1,94m, largura 0,9m, profundidade 0,4m.
1 janela de aço 100cm x 150 cm, 12cm, Sasazaki, Belfort 6F, na cor chumbo, com grade, 6 folhas.
1 porta de aço Veneziana Nápoles Minas Sul MGM 217cm x 65cm Primer
1 Luminária Linear Led 120cm Sobrepor Tubular Calha 36w Bivolt Branco Frio com capacidade para 2 lâmpadas
1 Interruptor 1 Tecla Simples e 2 Tomadas 10A 2x4 com Placa Modular Pluzie
1 tomada 2P + T com placa modular Pluzie
1 Tomada de para rede informática Rj45 com 2 pontos
	Sala de Reunião
	Sala de 3,5m x 3,5m para recepção de clientes e ser utilizada em caso de reuniões, piso em porcelanato mármore polido 60cmx60cm.
	1 mesa oval de reunião, na cor branca, dimensão 2000mm comprimento, 1000m largura, 720mm de altura, material com espessura 15mm, material MDP.
6 cadeiras giratórias executiva com NR17, braços e regulagem por pistão, base reforçada em aço, com sistema por regulagem em back 2, cor preta.
1 notebook Dell Inspirion 13 5000 15 polegadas, memória de 4 gb, DDR4, 2400MHz, até 16Gb.
1 projetor multimídia PowerLite W42 + Epson
1 microfone de mesa com cabo USB para conferência CMTECK CM-001
1 janela de aço 100cm x 150 cm, 12 cm, Sasazaki, Belfort 6F, na cor chumbo, com grade, 6 folhas.
1 porta de aço Veneziana Nápoles Minas Sul MGM 217cm x 65cm Primer
2 Luminárias Linear Led 120cm Sobrepor Tubular Calha 36w Bivolt Branco Frio com capacidade para 2 lâmpadas
1 Interruptor 1 Tecla Simples e 2 Tomadas 10A 2x4 com Placa Modular Pluzie
1 tomada 2P + T com placa modular Pluzie
1 Tomada de para rede informática Rj45 com 2 pontos
	Website
	Website da usina informativo, dentro da plataforma da empresa J.A. Gera, com informações online de geração, inclusive amostras de grandezas (corrente, tensão, temperaturas, alarmes). Apresenta também a parte de sustentabilidade da usina, principalmente voltada para o selo verde.
	www.jagera.com.br/microusinasantajuliana
Modelo acima a ser utilizado para a micro usina Santa Juliana
	Banheiro
	O local possui apenas um banheiro 2,6m x 1,2m de uso comum
	1 lavatório Aspen Vogue Plus na cor branca L.510.17 (445m x 355mm)
1 bacia com caixa acoplada Izy na cor branca P.111.17 (altura 38cm, largura 37,5cm e comprimento 64,5cm)
1 torneira de mesa bica baixa para lavatório Izy Cromada (Altura: 8 cm Largura: 6,5 cm Comprimento: 12,7 cm)
1 porta de aço Veneziana Nápoles Minas Sul MGM 217cm x 65cm Primer
1 janela basculante de aço 40cm x 60 cm Gravia, 1 folha
1 lustre de banheiro Plaflon embutido acrílico 20x20, 2 lâmpadas soquete E27
1 Interruptor 1 Tecla Simples e 2 Tomadas 10A 2x4 com Placa Modular Pluzie
	Sala Eletromecânica
	Sala onde se abrigam equipamentos elétricos e mecânicos essenciais para o funcionamento da Unidade Geradora (5,0m x 5,5m)
	1 painel elétrico de proteção e controle da unidade geradora (O painel faz parte do fornecimento pela Turbulent com todos os componentes internos, pronto para instalação)
1 painel com sistema integrado de regulação de velocidade e tensão, com Interface Homem-Máquina incorporada
1 compressor de ar comprimido Vulcan VC25, motor de 2,5HP, 3450rpm, reservatório interno de 25 litros, 8,3 bar, 2 rodas para movimentação
3 exaustores industriais 40cm Turbao Alta Vazao, bivolt, 1/3Hp, ruído 74dba, peso 9,330kg, 3800m3/h.
1 porta de aço Veneziana Nápoles Minas Sul MGM 217cm x 65cm Primer
2 janelas basculante de aço 40cm x 60 cm Gravia, 1 folha
6 Luminárias Linear Led 120cm Sobrepor Tubular Calha 36w Bivolt Branco Frio com capacidade para 2 lâmpadas
1 Interruptor 1 Tecla Simples e 2 Tomadas 10A 2x4 com Placa Modular Pluzie
4 tomadas industriais macho de sobrepor 3P + T, 6H, 220VAC, 63A, Azul, Ip44
1 bancada para testes elétricos modelo ETS 501, tensão de alimentação 220 V e Neutro, chave geral, fusível de proteção, amperímetro e voltímetro digital (largura 1600mm, altura 1400mm, profundidade 750mm, altura do tampo 910mm)
9
Requisitos
6. 
6.1. 
6.2. 
6.3. 
6.4. 
Requisitos do Produto
Tabela 7 - Requisitos do Produto
	Cód
	Prioridade
	Cód. EAP
	Nome do Requisito
	Descrição
	Critérios de Aceitação
	Tipo
	Quem solicitou
	Status
	Data de Inclusão
	Data da Conclusão
	Comentários
	1
	1-Alta
	1.6-8.   
Comissionamento
	Capacidade Energética
	Denomina a capacidade de geração energética da micro usina hidrelétrica na Fazenda Santa Juliana
	A microusina hidrelétrica deve ser capaz de gerar no mínimo 9.77 KW para atender a demanda do Sr. Jorge Alberto a ser medida no Comissionamento conforme cronograma do projeto.
	Técnico
	Sr. Jorge Alberto
	Em andamento
	04/03/2019
	05/04/2019
	Este critério deve ser utilizado no estudo de viabilidade, no projeto básico e no teste operacional. O Comissionamento somente poderá ser aceito se este critério for atendido. Caso contrário, a Turbulent junto ao Paulo Gustavo deve implementar as ações de contingência.
	2
	2-Média
	1.2-2.   
Medição de Vazão
	Vazão Pontual
	Remete a vazão necessária para o funcionamento da turbina dimensionada para gerar 9.77 KW.
	O local selecionado para a instalação da micro usina deve ter no mínimo 1 m³ / segundo de vazão a ser medido no mês de estiagem.
	Técnico
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	05/03/2019
	Este requisito será primordial para o correto dimensionamento da geração da microusina.
	3
	2-Média
	1.2-3.   
Medição da queda liquida
	Queda Líquida
	Refere a queda líquida do fluxo de água que flui pela microusina.
	A queda líquida necessária deve ser de no mínimo de 163 cm para a correta performance da microusina.
	Técnico
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	06/03/2019
	Este requisito será primordial para o correto dimensionamento da geração da microusina.
	4
	1-Alta
	1.6-8.  
Comissionamento
	Estabilidade de Geração
	Remete a duração de geração de energia durante o comissionamento da microusina.
	Durante o comissionamento da microusina é necessário atingir no mínimo de 90% da capacidade de geração durante 120 horas de operação.
	Técnico
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	05/04/2019
	O Comissionamento somente poderá ser aceito se este critério for atendido. Caso contrário, a Turbulent junto ao Paulo Gustavo deve implementar as ações de contingência.
Requisitos do Projeto
Tabela 8 - Requisitos do Projeto
	Cód.
	Prioridade
	Cód. EAP
	Nome do Requisito
	Descrição
	Critérios de Aceitação
	Tipo
	Quem solicitou
	Status
	Data de Inclusão
	Data da Conclusão
	Comentários
	1
	1-Alta
	1.1-3.   Cronograma
	Prazo
	Engloba todo o prazo que se inicia na aprovação da TAP até a conclusão da instalação da micro usina hidrelétrica na propriedade do Sr. Jorge Alberto.
	Prazo total ser inferior ou igual a 12 meses.
	Funcional
	Sr. Jorge Alberto
	Em andamento
	04/03/2019
	03/03/2020
	A execução da construção será realizada em período não chuvoso entre os meses de abril a novembro necessariamente.
	2
	1-Alta
	1.1-4.   Orçamento
	Custo Total
	Inclui todos os custo para a execução do projeto. Desde serviços a compras de equipamentos.
	Custo total ser inferior a R$194.500,00 para a viabilização do projeto.
	Financeiro
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	03/03/2020
	Item a ser revisado após o estudo de viabilidade econômica do projeto.
	3
	2-Média
	1.2-4.   Analise de viabilidade econômica
	Retorno Financeiro
	O retorno financeiro ao Sr. Jorge Alberto com a implantação do projeto.
	O retorno financeiro ao Sr. Jorge Alberto deverá ser de no mínimo de 30% no investimento considerando 25 anos de operação.
	Financeiro
	Pedro Ivo
	Em andamento
	04/03/2019
	08/03/2019
	Deve ser realizado o orçamento de modo a atingir no mínimo 30 % de TIR.
	4
	2-Média
	1.2-4.   Analise de viabilidade econômica
	Payback
	O tempo gasto para o Sr. Jorge Alberto ter o investimento recuperado com a implantação da micro usina hidrelétrica.
	O payback deve ser inferior a 6 anos após a implantação da micro usina hidrelétrica.
	Financeiro
	Pedro Ivo
	Em andamento
	04/03/2019
	08/03/2019
	Este critério deve ser considerado no estudo de viabilidade econômica.
	5
	1-Alta
	1.3-         Requerimentos Legais
	Licenciamento Ambiental
	Engloba todas licenças ambientais necessárias para a obtenção do alvará para a construção da microusina hidrelétrica na propriedade do Sr. Jorge Alberto.
	A obtenção do alvará deverá ser feita em até no máximo de 4 meses após aprovação do projeto pelo Sr. Jorge Alberto.
	Funcional
	Pedro Ivo
	Em andamento
	13/03/2019
	11/07/2019
	Deve ser considerado todas as entregas da EAP 1.3 que se refere a licenças.
	6
	2-Média
	1.1-3.   Cronograma
	Cronograma de Reunião do Projeto
	Divulgação formal do cronograma de reuniões do projeto de modo a monitorar e controlar as entregas do projeto.
	Divulgar o cronograma formal de reuniões do com as pautas bases para monitorar e controlar as entregas do projeto com registro de Ata e 80 % de frequência mínima dos membros.
	Funcional
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	05/03/2019
	Levantar em reunião um cronograma das entregas do time com foco no atendimento dos requisitos do projeto.
	7
	2-Média
	1.1-         Gerenciamento de Projetos
	Reporte de Andamento
	Relatório com o avanço do projeto para o Sr. Jorge Alberto e membros do projeto em referência ao Planejado com as possíveis ações corretivas.
	Enviar mensalmente o relatório com o avanço do projeto para o Sr. Jorge Alberto e membros do projeto em referência ao Planejado com as possíveis ações corretivas.
	Funcional
	Paulo Gustavo
	Em andamento
	04/03/2019
	04/04/2019
	Formalizar a comunicação com o Sr. Jorge Alberto e os membros do projeto e gerar possíveis planos de ação para atingir os objetivos do projeto.
	8
	1-Alta
	1.5-         Aquisições
	Recursos para a Construção
	Incluem todos os recursos para a construção da obra na propriedade rural, bem como materiais de construção, geradores a diesel, mão de obra e equipamentos em geral.
	A disponibilidade dos recursos de aquisições deverá ser feita o cronograma de Execução
	Técnico
	Luana Carneiro
	Em andamento
	04/03/2019
	16/04/2019
	Desta forma teremos 2 meses para a execução do projeto.
	9
	1-Alta
	1.3-5.   Atendimento a NRs
	Segurança
	Atender 100% das NRs de modo a garantir a Segurança durante a execução da obra.
	Inspecionar ASO, PCMSO e PPRA de toda a equipe envolvida antes do início da obra conforme a data no cronograma aprovado.
	Técnico
	Pedro Ivo
	Em andamento
	04/03/2019
	16/04/2019
	Critério para evitar acidentes durante a execução da obra.
WBS - EAP
Figura 20 - WBS
1- Micro Usina Hidrelétrica
1.1- Gerenciamento de Projetos
1.1-1. TAP
1.1-2. EAP
1.1-3. Cronograma
1.1-4. Orçamento
1.1-5. Matriz Requisitos
1.1-6. Matriz Responsabilidade
1.1-7. Matriz Riscos
1.1-8. Monitoramento e Controle
1.2- Estudo de Viabilidade
1.2-1. Diagnostico da carga da instalação
1.2-2. Medição de Vazão
1.2-3. Medição da queda liquida
1.2-4. Analise de viabilidade econômica
1.2-5. Reunião para apresentação do projeto
 
1.3- Requerimentos Legais
1.3-1. Requerimento LI (PCA/RCA)
1.3-1.1. PTRF
1.3-1.2. Estudo Ictiofauna
1.3-1.3. Averbação de Reserva e APP
1.3-1.4. Levantamento Planialtimetrico
1.3-2. Requerimento LO
1.3-2.1. Análise das Condicionantes
1.3-2.2. Relatório de Acompanhamento
1.3-3. Licença para supressão de vegetação
1.3-4. Obtenção de Alvara
1.3-5. Atendimento a NRs
1.4- Projetos
1.4-1. Projeto Básico
1.4-1.1. Projeto Civil Básico
1.4-1.2. Projeto Elétrico Básico
1.4-1.3. Projeto Mecânico Básico
1.4-1.4. Projeto Ambiental Básico
1.4-2. Projeto Executivo
1.4-2.1. Projeto Civil Executivo
1.4-2.2. Projeto Elétrico Executivo
1.4-2.3. Projeto Mecânico Executivo
1.4-2.4. Projeto Ambiental Executivo
1.5- Aquisições
1.5-1. Materiais
1.5-2. Serviços
1.5-3. Contratos firmados
1.6- Execução em Campo
1.6-1. Canteiro de Obras
1.6-2. Canal de adução
1.6-3. Casa de forca
1.6-4. Canal de fuga
1.6-5. Desvio do Veio D`Água
1.6-6. Tomada d’água
1.6-7. Montagem eletromecânica
1.6-8. Comissionamento
1.6-9. Treinamento da equipe de manutenção
1.7- Encerramento
1.7-1. Relatório Final do Projeto
1.7-2. Memorial Técnico
1.7-3. Encerramento de contratos
1.7-4. Registro de lições aprendidas
1.7-5. Reunião de encerramento do projeto
Dicionário da EAP
Tabela 9 - Dicionário da EAP
	1. Micro Usina Hidrelétrica
	1.1. Gerenciamento de Projetos
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.1
	O que?
	TAP
	Deve-se obrigatoriamente conter as seguintes informações: Justificativa, Objetivo, Principais Stakeholders, Premissas, Identificação do Gerente de Projetos, Exclusões e ser assinado no fim pelo Sponsor.
	
	
	Porque?
	Para oficializar na empresa a abertura do projeto, identificando o Gerente de Projeto
	
	
	
	Quem?
	Sponsor é o responsável por aprovar o documento
	
	TAP assinada pelo Sponsor com data e local.
	
	Quando?
	Primeira etapa do projeto, oficializa seu início
	
	
	
	Onde?
	Documento Word
	
	
	
	Como?
	Em reunião envolvendo os gerentes da empresa e obrigatoriamente o Sponsor
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.2
	O que?
	EAP
	O primeiro nível da EAP deve manter o padrão adotado pela empresa em todos os seus projetos. A EAP não deve ter mais que três níveis.
	
	
	Porque?
	Separa o projeto em entregas para facilitar o controle e entendimento do projeto
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	EAP inicial deve estar pronta duas semanas após o TAP e ser revisada constantemente quando necessário ao longo do projeto
	
	EAP encerrada e disponível como imagem
	
	Onde?
	WBStool sendo exportado para Word
	
	
	
	Como?
	Obrigatoriamente devera ser realizada ao menos uma reunião presencial com a equipe de projetos para brainstorming
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.3
	O que?
	Cronograma
	Para divulgação do cronograma aos principais interessados, deve-se exportar para formato PDF.
	Cronograma finalizado no MSProject com data para todas as atividades, apresentado de forma diária.
	
	Porque?
	Para manter o controle das entregas no tempo bem como a utilização de recursos no projeto
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Cronograma inicial com a linha de base deve estar disponível um mês após inicio do projeto 
	
	
	
	Onde?
	MSProject
	
	
	
	Como?
	Descrevendo todas as atividades (com base nas entregas do projeto) com suas respectivas durações e por qual recurso será realizada.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.4
	O que?
	Orçamento
	O orçamento deve ser revisado diariamente, sendo que semanalmente um relatório deve ser disponibilizado ao Sponsor do projeto. Necessariamente devem ser destacados os valores compromissados com os contratos que ainda estão em abertos.
	
	
	Porque?
	Para ter uma linha de base de custos e controlar a utilização dos recursos no tempo
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Aquisições
	
	Orçamento finalizado com curva S.
	
	Quando?
	Orçamento base deve estar disponível um mês após o início do projeto
	
	
	
	Onde?
	Planilha Excel
	
	
	
	Como?
	Descrever os custos das principais entregas com acompanhamento do realizado x planejado
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.5
	O que?
	Matriz de Requisitos
	A matriz deve conter: Prioridade, Cód. EAP, Nome do Requisito, Descrição, Critérios de Aceitação, Tipo, Quem solicitou, Status, Data de Inclusão, Data de Conclusão, Comentários. 
A matriz de requisitos deve ser revisada semanalmente com a atualização do andamento de cada requisito descrito.
	
	
	Porque?
	Facilitar o gerenciamento de entregas do Projeto permitindo acompanhamento ao longo do projeto (rastreamento dos requisitos tanto do produto como do projeto)
	
	Matriz criada com todos os campos preenchidos, separada em Requisitos o Produto e Requisitos do Projeto.
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Matriz de Requisitos inicial deve estar pronta duas semanas após o TAP e ser revisada constantemente quando necessário ao longo do projeto
	
	
	
	Onde?
	Planilha Excel
	
	
	
	Como?
	Descrever requisitos do projeto e do produto e campos específicos que permitem acompanhar as entregas ao longo do projeto 
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.6
	O que?
	Matriz de Responsabilidades
	MatrizRACI
A letra R é a abreviação de responsável e corresponde à pessoa que executa a atividade.
A letra A significa autoridade e indica aquele que deu a ordem do serviço. A autoridade é quem será cobrado pelo bom andamento do processo.
O C é o consultor, que é alguém que deve ser consultado, participando das decisões ou da execução da atividade.
O I corresponde a informado e indica que determinada pessoa precisa ser avisada sobre algo em relação à atividade, incluindo seu início ou conclusão. 
	
	
	Porque?
	Criar o senso de reponsabilidade pelas entregas na equipe, evitando sombreamentos.
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Matriz de Responsabilidades deve estar pronta duas semanas após o TAP e ser revisada constantemente quando necessário ao longo do projeto
	
	Matriz RACI criada para todas as entregas do projeto. Apenas um responsável por entrega.
	
	Onde?
	Tabela Excel
	
	
	
	Como?
	Mapear as partes envolvidas, atribuindo responsabilidades e atribuições a cada pessoa nas atividades a serem realizadas.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.7
	O que?
	Matriz de Risco
	A matriz de riscos é formada por dois eixos principais, o de probabilidade de ocorrência do risco e o de impacto do risco no projeto.
Eixo da Probabilidade
Quase certo: é praticamente impossível evitar que o risco aconteça, por isso vale a pena pensar em ações de mitigação do impacto do risco depois dele ocorrer.
Alta: a chance do risco ocorrer é grande e frequentemente ele ocorre de fato.
Média: probabilidade ocasional de acontecimento do risco. Ainda vale a pena planejar desdobramentos, mas não com tanta preocupação como nos casos anteriores.
Baixa: pouca chance de acontecer algum problema advindo desse risco.
Rara: é bastante improvável que o risco aconteça, só vale a pena se preocupar em casos de impacto grave ou gravíssimo para seu projeto.
Eixo do Impacto
Gravíssimo: pode fazer com que o projeto seja cancelado ou que o dano ocasionado por ele seja irreversível
Grave: compromete de forma acentuada o resultado do projeto, ocasionando atraso ou insatisfação do cliente
Médio: perda momentânea ao longo do projeto que pode ser corrigida, mas com impacto no escopo ou prazo
Leve: desvio quase imperceptível dos objetivos do projeto que pode ser facilmente corrigido
Sem Impacto: não gera nenhum tipo de problema perceptível para o projeto, por isso pode ser ignorado em 99% dos casos. Só dê atenção se esse risco ocorrer quase com certeza e com alta frequência.
	Todos os riscos devem estar descritos em ordem crescente de prioridade, sendo que as medidas de controle do risco devem ser apresentadas.
	
	Porque?
	Permitir aos gestores avaliarem e ordenarem os riscos que podem afetar o objetivo do projeto.
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Matriz de Risco deve estar pronta três semanas após o TAP e ser revisada constantemente quando necessário ao longo do projeto
	
	
	
	Onde?
	Tabela Excel
	
	
	
	Como?
	Descrever os riscos do projeto com sua probabilidade e seu impacto, propondo qual será nossa ação frente a esse risco.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.1.8
	O que?
	Monitoramento e Controle
	Documento Word que permitirá documentar o andamento do projeto em relação a tempo e custo, criando planos de ações e acompanhando como estão os andamentos das ações propostas
	Relatório Semanal com finalizado com informações do cronograma e orçamento atualizados, bem como das ações propostas.
	
	Porque?
	Manter o controle do projeto ao longo de sua execução, garantindo que medidas seja tomadas sempre que houver desvios não desejados
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Ao longo do projeto
	
	
	
	Onde?
	Documento Word conforme Template padrão
	
	
	
	Como?
	Criar documento que permite manter controle das entregas no tempo, bem como acompanhar o planejado x realizado do orçamento
	
	
	1.2 Estudo de Viabilidade
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.2.1
	O que?
	Diagnóstico de carga da instalação
	Devem ser anotadas todas as cargas da instalação, acrescentando um diagrama trifilar para saber quais cargas pertencem a cada circuito da instalação.
	
	
	Porque?
	Saber se a geração da micro usina será capaz de atender a necessidade da instalação, bem como se alguma carga possui alguma necessidade especial de alimentação (Ex.: motores trifásicos)
	
	
	
	Quem?
	Técnico Leonardo da Fazenda 5
	
	Diagrama Trifilar conter todas as cargas explicitadas no documento Word.
	
	Quando?
	Após criação e apresentação da matriz de responsabilidade
	
	
	
	Onde?
	Documento Word
	
	
	
	Como?
	Documento contendo informações de todas as cargas da Fazenda5.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.2.2
	O que?
	Medição de Vazão
	Ferramentas Necessárias:
01 garrafa PET de 600ml;
02 cordas maiores que a largura do rio;
04 hastes de 30cm para prender as cordas na borda do rio;
01 haste para medir a profundidade do rio;
01 cronômetro;
01 trena (maior que a largura do rio);
01 prancheta para anotações;
- Escolher 02 pontos ao longo do rio maior que 10 metros para realizar a medição, de maneira que não tenha curvas acentuadas e que sua largura entre esses 02 pontos se mantenha constante;
- Marcas com a corda os dois pontos de medição, travando-as com as hastes na borda do rio;
- Medir a área da seção transversal do rio. Na mesma posição da corda, medir a profundidade do rio em vários pontos, de uma borda a outra. Fazer medições em distâncias iguais, por exemplo, a cada 50cm faça uma medição de profundidade. Com as medições em mãos, calcular a área da seção transversal pela equação:
Área = W x (h1 + h2 + h3 + hN / N)
Onde W é a largura do rio, h a profundidade de cada medição e N a quantidade de medidas da profundidade realizadas. 
- Encher de água a garrafa PET com aproximadamente 60% de seu volume total e soltando antes da primeira marcação de modo que o tempo de passagem de uma corda a outra seja medido.
- Calcular a vazão, de acordo com a formula abaixo:
Q = (0,8 x L x A)/t
Onde:
Q = vazão em m³/s
L = comprimento entre as 02 cordas em metros
A = área da seção transversal do rio em m²;
t = tempo medido em segundos.
	
	
	Porque?
	Saber se a vazão disponível do rio atende a vazão mínima para geração de energia de forma continua e confiável, em ponto ótimo de rendimento.
	
	
	
	Quem?
	Técnico Leonardo da Fazenda 5
	
	
	
	Quando?
	Após a criação da matriz de responsabilidade
	
	
	
	Onde?
	Documento Word
	
	
	
	Como?
	Através de técnica que permite medir a seção transversal do rio bem como a velocidade da água. Realizar 10 medições para confirmar valores medidos.
	
	Vazão medida do rio, através da media das 10 medições, deve ser superior a 1 metro cubico por segundo
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.2.3
	O que?
	Medição Queda Liquida
	Para medir a altura de queda deve-se utilizar um aparelho GPS, “Global Positioning System” da marca Aquarius Discovery. Posicionando-o no ponto inferior e superior, é possível identificar a diferença de altitude e determinar o desnível existente no local de implantação da micro usina.
	
	
	Porque?
	Saber se a queda liquida disponível será capaz atender ao mínimo necessário para geração de energia de forma continua e confiável, em ponto ótimo de rendimento.
	
	
	
	Quem?
	Técnico Leonardo da Fazenda 5
	
	Queda liquida medida deve ser de no mínimo 1,5 metros.
	
	Quando?
	Após a criação da matriz de responsabilidade
	
	
	
	Onde?
	Documento Word
	
	
	
	Como?
	Através de equipamento especifico capaz de medir esse valor.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.2.4
	O que?
	Analise econômica
	Os valores padrões para construção da usina, sem contar com os valores gastos com o projeto, devem ser retirados do site Turbulent, uma vez que é premissa para o projeto a contratação dessa empresa. Com base nesse valor podemos calcular TIR, VPL, Payback Descontado. O custo de manutençãoé de 10% da receita, valor disponibilizado pela empresa Turbulent e que foi comparado com outras micro usinas.
	
	
	Porque?
	Verificar viabilidade de se instalar a micro usina do ponto de vista econômico
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a medição de queda liquida e vazão
	
	TIR > 10%
	
	Onde?
	Documento Word
	
	Payback Descontado > 10 anos
	
	Como?
	Através das medições de vazão e queda liquida, calcular o Payback Descontado, TIR, VPL do projeto considerando os 25 anos de vida útil dos equipamentos.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.2.5
	O que?
	Reunião para apresentação do resultado
	Reunião formal realizada na sede da fazenda. A convocação a todos os participantes deve ser enviada com 15 dias de antecedência, informando a pauta da reunião. Apresentação deve ser em PowerPoint a ao final devemos ter uma autorização ou não pela continuidade do projeto, com registro em Ata e assinatura de todos os presentes.
	Ata de reunião contendo informação pela continuidade ou não do projeto e com assinatura de todos os presentes.
	
	Porque?
	Para apresentar a toda equipe de gerentes e Sponsor os resultados coletados e compará-los com o estudo de viabilidade inicial
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos conduz a reunião com a presença do Sponsor e do maior numero possível de gerentes funcionais da empresa
	
	
	
	Quando?
	Após o encerramento da analise econômica
	
	
	
	Onde?
	Apresentação em PowerPoint a ser realizada na Sala de reunião da sede da empresa
	
	
	
	Como?
	Reunião presencial com duração de 1 hora, conduzida pelo gerente de projetos. Uma ata da reunião deve ser gerada e ser assinada por todos os presentes.
	
	
	1.3 Requerimentos Legais
	1.3.1 Requerimento da LI (PCA/RCA)
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.1.1
	O que?
	PTRF (Projeto Técnico de Reconstituição da Flora)
	O PTRF é anexado ao Requerimento para Intervenção Ambiental, do IEF. Através desse requerimento é possível indicar qual tipo de intervenção ambiental está sendo solicitada e qual será a utilização pretendida para a área, no caso a micro usina.
 
Os principais pontos do PTRF são:
 
- Indicação da área da intervenção
- Proposição de medidas mitigadoras e compensatórias
- Caracterização dos meios físico e biótico, focando na flora local e nos impactos sobre esses meios
- Inventário qualitativo da fauna e quali-quantitativo da flora
- Justificativa técnica para a escolha do local que será indicado para a recomposição da vegetação
- Qual será a forma de reconstituição, se por reflorestamento ou regeneração natural
- Quais são as espécies indicadas
- Como será feito o plantio
- Cronograma das ações, referente à execução e gastos envolvidos
- Metodologia para avaliação dos resultados
	PTRF finalizado, formalizado e aceito pelos órgãos ambientais
	
	Porque?
	Em função da intervenção em áreas protegidas por lei (APP – Área de Preservação Permanente e RL – Reserva Legal)
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David 
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório Word e Carta padrão da empresa
	
	
	
	Como?
	Relatório ao órgão ambiental enviado através de carta informando como a empresa irá fazer a recomposição da vegetação que existia na área que sofreu intervenção.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.1.2
	O que?
	Estudo Ictiofauna
	Através das campanhas em campo podemos determinar as espécies presentes no rio, sua quantidade e após a construção da micro usina poder comparar para saber os impactos gerados.
	Relatório finalizado e aceito pelo gerente de projetos
	
	Porque?
	O monitoramento da ictiofauna local tem como objetivo avaliar as alterações espaciais e temporais que se processam na estrutura da comunidade de peixes do trecho do rio considerado, em função da implantação e operação do empreendimento. 
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório Word
	
	
	
	Como?
	Monitoramento através de campanhas em campo com utilização e barcos e redes de pesca.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.1.3
	O que?
	Averbação da Reserva e APP
	Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, ressalvada a de preservação permanente (APP), representativa do ambiente natural da região e necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção da fauna e flora nativas.
2.1. Porcentagem mínima da área total da propriedade deve ser conservada: “Deve ser equivalente a, no mínimo, 20% (vinte por cento) da área total da propriedade e sua implantação deve compatibilizar a conservação dos recursos naturais e o uso econômico da propriedade. (Lei Estadual 14.309/2002). “
	Documento formalmente cadastrado junto ao órgão ambiental competente
	
	Porque?
	Para formalizar junto aos órgão ambientais a área de reserva legal e APP, atendendo a legislação.
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório Word formalizado junto ao Núcleo de Regularização Ambiental
	
	
	
	Como?
	Estabelecer as áreas que serão consideradas de reserva legal, respeitando o valor de 20% do total da propriedade, formalizando em documento junto ao órgão ambiental competente
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.1.4
	O que?
	Levantamento Planialtimetrico
	Todos os levantamentos de campo deverão ser realizados, tendo como base o Sistema Geodésico Brasileiro, composto pelos
Data: Datum Planimétrico: SAD 691 ou SIRGAS2000;
Datum Altimétrico: Marégrafo de Imbituba – SC (Altitudes Ortométricas).
Todos os levantamentos planialtimétricos deverão ter como objetivo principal a geração de um mapa que retrate perfeitamente as condições topográficas locais.
	
	
	Porque?
	Atender as diretrizes da ANEEL referentes a topografia (estudos e projetos de aproveitamentos hidrelétricos)
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	Documento entregue e aceito pela ANEEL
	
	Onde?
	Relatórios em PDF deverão ser entregues em quatro vias a ANEEL, sendo duas em papel e duas em mídia eletrônica (CD/ DVD)
	
	
	
	Como?
	Através de levantamento em campo seguindo as normas da ANEEL
	
	
	1.3.2 Requerimento da LO
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.2.1
	O que?
	Analise das Condicionantes
	As condicionantes são uma série de compromissos que o empreendedor e o Governo Federal assumiram com o órgão ambiental federal (Ibama) para obter e manter a autorização do empreendimento, garantindo a sustentabilidade ambiental do empreendimento.
As condicionantes ficam explicitas na licença de Operação da usina.
	
	
	Porque?
	Para atender aos compromissos feitos com o Ibama dentro do prazo pactuado e com a qualidade esperada
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David
	
	
	
	Quando?
	Após recebimento da LO da usina
	
	
	
	Onde?
	Relatório Word com ações cadastradas em programa próprio da empresa que possibilita acompanhamento periódico
	
	Relatório Word com ações propostas para cada condicionante da LO
	
	Como?
	Através de uma analise minuciosa das condicionantes constantes na LO da usina e com elaboração de um pequeno cronograma 
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.2.2
	O que?
	Relatório de Acompanhamento
	Se as condicionantes não são cumpridas o Ibama pode notificar ou multar a empresa responsável pela construção da usina e em casos mais graves decretar o embargo da obra, podendo suspender ou cancelar sua licença ambiental.
	
	
	Porque?
	Para atender aos compromissos feitos com o Ibama dentro do prazo pactuado e com a qualidade esperada
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a analise das condicionantes
	
	
	
	Onde?
	Apresentação em PowerPointcom acompanhamento das ações
	
	Plano de ação divulgado semanalmente com as devidas atualizações
	
	Como?
	Após a analise das condicionantes e com as ações propostas para o pleno atendimento, semanalmente o GP faz atualizações para saber como esta o andamento de cada ação
	
	
	1.3.3 Licença para supressão da vegetação
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.3
	O que?
	Licença para supressão da vegetação
	A Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) é o instrumento que disciplina os procedimentos de supressão de vegetação nativa em empreendimentos de interesse público ou social submetidos ao licenciamento ambiental pela Diretoria de Licenciamento Ambiental Federal (Dilic) do Ibama.
	
	
	Porque?
	Para instalação da micro usina precisamos retirar parte da vegetação do local, para fazer isso, precisamos da licença do Ibama.
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro Ambiental David
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatórios Word que devem ser cadastrados no site do Ibama
	
	
	
	Como?
	Através do mapeamento da área necessária para supressão da vegetação e um relatório especifico contendo: 
• Inscrição e regularidade no Cadastro Técnico Federal (CTF);
• Processo licenciamento ambiental federal ativo;
• Encaminhamento do plano de trabalho de flora;
• Preenchimento do requerimento no site do Ibama.
	
	Autorização concedida pelo IBAMA
	1.3.4 Obtenção de Alvara
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.4
	O que?
	Obtenção de Alvara
	O alvará é um documento expedido pela prefeitura ou por outros órgãos governamentais do município onde se deseja instalar um empreendimento, o qual garante a autorização para que determinada atividade seja exercida em um dado local. Desse modo, somente após a liberação deste documento o ponto comercial, industrial ou de outro ramo estará legalmente apto para funcionar.
	
	
	Porque?
	Para liberar a atuação da micro usina dentro da legalidade
	
	
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Documento padrão da prefeitura local devidamente preenchido
	
	Alvara expedido pelo município autorizando o funcionamento da micro usina.
	
	Como?
	Preencher documento padrão da prefeitura do município e realizar a juntada de documentos para garantir a obtenção do alvará.
	
	
	1.3.5 Atendimento a NRs
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.3.5
	O que?
	Atendimento a NRs
	Criadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), hoje, existem 36 Normas de Segurança Regulamentadoras, conhecidas também como NRs, que tem como objetivo:
Preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores;
Delinear procedimentos e estratégias de prevenção de acidentes na construção civil por meio de adoção de ações de impacto individual e coletivo;
Fomentar a adoção de uma política de segurança no trabalho dentro das organizações;
Coibir a realização de atividades em condições precárias ou que exponham a saúde do trabalhador a riscos;
Regulamentar uma legislação referente à segurança no trabalho.
	
	
	Porque?
	Para cumprir o que preconiza o Ministério do Trabalho, visando garantir a integridade física, a saúde e a segurança no trabalho
	
	
	
	Quem?
	Engenheiro de Segurança Robson
	
	
	
	Quando?
	Após reunião de apresentação do projeto
	
	Trabalhadores com treinamentos em dia
	
	Onde?
	Relatório e planilhas Excel
	
	
	
	Como?
	Através de um controle rigoroso de treinamento de pessoal, atendendo o que preconiza as NRs. Além disso, plano de ação para que a instalação atenda aos requisitos impostos pelo ministério do trabalho.
	
	
	1.4 Projetos
	1.4.1 Projetos Básicos
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.4.1.1
	O que?
	Projeto Civil básico
	Deve estabelecer com precisão, através de seus elementos constitutivos, todas as características, dimensões, especificações, e as quantidades de serviços e de materiais, custos e tempo necessários para execução da obra, de forma a evitar alterações e adequações durante a elaboração do projeto executivo e realização das obras. 
As especificações técnicas estabelecerão as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a contratação dos serviços e obras.  
	
	
	Porque?
	Para se ter uma especificação do produto que deve ser gerado da parte civil da instalação e conseguirmos adquirir o produto através de um contrato, permitindo avaliar custos e prazos.
	
	Relatório finalizado com três orçamentos em meio físico
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório em Word
	
	
	
	Como?
	Através de conjuntos de desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, orçamento, cronograma e demais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa caracterização da obra a ser executado, atendendo às Normas Técnicas e à legislação vigente, elaborado com base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental do empreendimento.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.4.1.2
	O que?
	Projeto Elétrico básico
	Deve estabelecer com precisão, através de seus elementos constitutivos, todas as características, dimensões, especificações, e as quantidades de serviços e de materiais, custos e tempo necessários para execução da obra, de forma a evitar alterações e adequações durante a elaboração do projeto executivo e realização das obras. 
As especificações técnicas estabelecerão as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a contratação dos serviços e obras.  
	
	
	Porque?
	Para se ter uma especificação do produto que deve ser gerado da parte elétrico da instalação e conseguirmos adquirir o produto através de um contrato, permitindo avaliar custos e prazos.
	
	Relatório finalizado com três orçamentos em meio físico
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório em Word
	
	
	
	Como?
	Através de conjuntos de desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, orçamento, cronograma e demais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa caracterização da obra a ser executado, atendendo às Normas Técnicas e à legislação vigente, elaborado com base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental do empreendimento.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.4.1.3
	O que?
	Projeto Mecânico básico
	Deve estabelecer com precisão, através de seus elementos constitutivos, todas as características, dimensões, especificações, e as quantidades de serviços e de materiais, custos e tempo necessários para execução da obra, de forma a evitar alterações e adequações durante a elaboração do projeto executivo e realização das obras. 
As especificações técnicas estabelecerão as características necessárias e suficientes ao desempenho técnico requerido pelo projeto, bem como para a contratação dos serviços e obras.  
	
	
	Porque?
	Para se ter uma especificação do produto que deve ser gerado da parte mecânica da instalação e conseguirmos adquirir o produto através de um contrato, permitindo avaliar custos e prazos.
	
	Relatório finalizado com três orçamentos em meio físico
	
	Quem?
	Gerente de Projetos
	
	
	
	Quando?
	Após a reunião de apresentação do projeto
	
	
	
	Onde?
	Relatório em Word
	
	
	
	Como?
	Através de conjuntos de desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas, orçamento, cronograma e demais elementos técnicos necessários e suficientes à precisa caracterização da obra a ser executado, atendendo às Normas Técnicas e à legislação vigente, elaborado com base em estudos anteriores que assegurem a viabilidade e o adequado tratamento ambiental do empreendimento.
	
	
	Item
	5w1h
	Atividade
	Descrição detalhada
	Critério de Aceitação
	1.4.1.4
	O que?
	Projeto Ambiental básico

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