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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE FÍSICA Disciplina: Mecânica Clássica II Professor: Danilo Teixeira Alves Discente: Leonardo Carneiro Quaresma Matrícula: 201708140055 Resolução do Problema 8.5 – Dinâmica Clássica de Partículas e Sistemas Stephen T. Thornton e Jerry N. Marion 1 Duas partículas que se movem sob a influência de sua força gravitacional mútua descrevem órbitas circulares em torno uma da outra com um período . Se elas forem subitamente paradas em suas órbitas e deixadas para gravitar em direção uma da outra, demonstre que elas colidirão após um tempo . Solução: Para a resolvemos o problemas teremos que a representação para determinamos a Lagrangeana para duas partículas em órbitas para isso utilizaremos a esquema a seguir: Com isso, utilizaremos coordenadas relativas para determinar a Lagrangeana do sistema. As coordenadas relativas serão: Temos que é o centro de Massa Pág. 01 Origem A Energia Cinética do sistema de duas partículas em orbita é definido por: A Energia Potencial do sistema de duas partículas em orbita é definida por: De acordo com o livro de Mecânica – L. Landau e E. Lifchitz, a definição da Função de Lagrange (Lagrangeana) é definida pela diferença entre a Energia Cinética e a Energia Potencial : Com essa definição, a Lagrangeana será: Agora, utilizando o centro de massa para reescrever a Lagrangeana para que seja utilizada para encontrar a equação do sistema, o centro de massa é dado por: Considerando que e Manipulando a expressão do centro de massa teremos: Pág. 02 Como a nova forma da expressão do centro de massa, utilizando e multiplicando por para determinar , teremos: Utilizando a expressão do centro de massa e substituindo , obteremos: Com isso teremos que , dessa forma, expressão ficará: Analogamente para , multiplicando por teremos: Utilizando a expressão do centro de massa e substituindo , obteremos: Com isso teremos que , dessa forma, expressão ficará: Pág. 03 Para a utilizando de e na Lagrangeana precisaremos derivar para que sejam encontradas as velocidades do sistema, dessa forma teremos: Com as respectivas velocidades teremos que substituir na Lagrangeana, na qual isso gerar: Utilizando a definição de produtos notáveis: Teremos que: Substituindo na expressão teremos: Simplificando a expressão, teremos: Considerando que e , onde é a massa reduzida do sistema, teremos: Pág. 04 Com a Lagrangeana para o sistema com a massa reduzida: É possível que seja percebido que essa expressão existe uma Lei de Conservação associada ao momento total do sistema. Essa Lagrangeana é definido por; Uma Lagrangeana do Centro de Massa: Uma Lagrangeana do Movimento: Para determinar Equações de Movimentos é definido que o Princípio de Ação Mínima ou também chamado de Princípio de Hamilton faz com que sejam obtidas as equação de movimento, através de: Na qual esse expressão é definida como a Equação de Euler – Lagrange Com isso para o sistema teremos que: Pág. 05 Utilizando a Equação de Euler – Lagrange para , teremos: Com isso teremos que: Com isso teremos que: Essa expressão significa que , com isso, o movimento não mudar, ou seja, essa equação executa o movimento uniforme. Pág. 06 Utilizando a Equação de Euler – Lagrange para , teremos: Dessa forma, teremos que: Podemos perceber que , com isso teremos: Agora fazendo: Substituindo na Equação de Euler-Lagrange: Com isso temos uma expressão que tem massa reduzida que obedece a 2º Lei de Newton, onde e Pág. 07 Dessa forma para o sistema do problema 8.5 do livro Dinâmica Clássica de Partículas e Sistemas, teremos que: Como sabemos que e para esse sistemas , obteremos: Sabendo que , a expressão ficará: Pág. 08 A partir da conversação de Energia encontraremos a Equação de Movimento após o Movimento Circular ter sido interrompido, dessa forma, teremos que: A onde a Energia será: Com isso teremos que: Considerando que: Dessa forma: Manipulando a expressão, obtemos: Pág. 09 Integrando os termos temos da expressão e definindo os limites de integração, teremos: Manipulando as integrais: Teremos que , utilizando , e definindo os limites de integração que será: , teremos: Pág. 10 Para resolvemos a integral , precisaremos considerar que e . Dessa forma os limites de integração ficaram: dessa forma, a integral será: Utilizando a relação: Teremos: Pág. 11 Utilizando a relação: Substituindo em , teremos: Manipulando a integral: Pág. 12 Substituindo em: Teremos: Multiplicando por , teremos: Como: É obtido: Dessa forma, foi demonstrado que as partículas vão colidir em Pág. 13 FIM, OBRIGADO!
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