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Resumo Resina Composta

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. 
RESINAS COMPOSTAS 
HISTÓRICO 
Evolução do tratamento restaurador direto. 
Dentística restauradora direta  Dentística minimanete 
invasiva (microadesão) 
- década de 40: resinas acrílicas quimicamente ativadas; combinação 
de monômeros e polímeros; maior contração de polimerização/ 
menor estabilidade de cor. 
- década de 50: resinas epóxicas (Bowen, 1956); menor contração de 
polimerização; menor solubilidade do polímero; maior resistência 
mecânica. 
COMPÓSITO 
Produto resultante da mistura de vários componentes quimicamente 
diferentes. Apresentando propriedades intermediárias. 
- vantagens: estética; adesão micromecânica ao dente; preparo 
conservador. 
- desvantagens: custo; técnica sensível; menor durabilidade. 
Michael Bounocore  ataque ácido – retenção 
COMPOSIÇÃO 
1. MATRIZ ORGÂNICA 
São: monômeros, inibidores, modificadores de cor, sistema iniciador/ 
ativador. 
- vantagens: combinação de cor; agente aglutinante; propriedades 
reológicas. 
- desvantagens: alto coeficiente de expansão térmica linear; maior 
contração de polimerização; maior sorção de água. 
 Monômeros: principal componente da M.O. Função de 
massa plástica para ser conformada na estrutura 
dentária. São de: Alto peso molecular (+viscosidade 
e - flexibilidade) e Baixo peso molecular (+ fluido). 
Contração de Polimerização: quanto MAIOR o peso 
molecular MENOR a contração. Quanto MENOR a 
viscosidade, MAIOR a quantidade de carga que pode ser 
incorporada, levando ao aumento de rigidez e resistência 
mecânica e diminuição de coeficiente de expansão e 
solubilidade. 
 Inibidores da polimerização: evita a polimerização dos 
monômeros, aumentando sua vida útil. São os BHT 
(hidróxitolueno butílico) e a Hidroquinona. 
 Modificadores da cor: R.C. são de várias cores para 
mimetizar o dente. Óxidos metálicos com ALTO peso 
molecular (dióxido de titânio ou óxido de alumínio) 
formam resinas opacas que são de uso em dentina. 
Existindo assim, resinas para esmalte e dentina, 
diferindo ambas, pois sabe-se que o esmalte é mais 
translúcido, usando resinas translúcidas para o esmalte, 
MENOR quantidade de óxidos. 
 Sist. Iniciador: Peróxido de benzóila – pasta base. 
Conforoquinona –ativada por luz visível. 
 Sist. Ativador: ativadores  Aminas alifática. 
R.C. quimicamente ativadas X resinas compostas 
fotoativadas. 
 
 
2. PARTÍCULAS INORGÂNICAS 
São: Quartzo; Sílica coloidal; Partículas de vidro. 
- vantagens: aumentam a propriedade mecânicas; diminui o 
coeficiente de expansão térmica linear e sorção de água; reduz 
contração de polimerização; mais inerte (ácida) que a matriz 
orgânica. 
- desvantagem: rugosidade. 
 Quartzo: primeiras partículas. – vantagens: são inertes e 
possuem altíssima resistência mecânica. – desvantagens: 
partículas grandes e maior dureza (rugosidade); falta de 
radiopacidade e seu alto CETL. NÃO EMPREGADO 
ATUALMENTE. 
 Sílica Coloidal: - vantagens: partículas pequenas e de 
baixa dureza; polimento ótimo; lisura de superfície. – 
desvantagens: não apresenta radiopacidade, deixa a 
resina fraca mecanicamente. 
 Partículas de vidro: substituíram o quartzo. Menor dureza 
que o quartzo, tamanho menor (bário e estrôncio); sá 
radiopacidade para diagnóstico de cárie secundária e 
excessos marginais. 
 
3. AGENTES DE UNIÃO 
Unem quimicamente as partículas inorgânicas à matriz orgânica 
(moléculas bifuncionais). 
– vantagens: transmissão mais uniforme das tensões geradas na 
mastigação. Resistência ao desgaste e a hidrólise, mantém a cor. 
- desvantagens: falhas levam a formação de fendas no corpo da 
matriz resinosa. 
Exemplos: Organossilanos, titancetos e zirgonatos. 
CLASSIFICAÇÃO 
 QUANTO AO TAMANHO DAS PARTÍCULAS INORGÂNICAS: 
- macroparticuladas: 60% carga; resistente; muito rugosa; maior 
manchamento; uso evitado. 
- microparticuladas: 30% carga; menor resistência; menor dureza; 
maior lisura; alto CETL; maior solubilidade; dentes anteriores mas 
não em classe IV (restauração sem incidência de carga mastigatória. 
DURAFIL VS e MICRONEW. 
- micro-híbridas ou nano-híbridas: partículas de tamanhos diferentes; 
formadas por sílica coloidal e partículas de vidro de bário, lítio ou 
zircônia; uso universal (qualquer tipo de cavidade); restaurações 
lisas, excelentes propriedades mecânicas, bom polimento inicial ao 
longo do tempo. Além disso, são resinas radiopacas. 
- nanoparticuladas: nanopartículas de sílica, uso universal. Z350XT. 
Soma-se as vantagens estéticas das resinas micro-híbridas, tais com 
o excelente polimento e brilho. 
 QUANTO À FORMA DE ATIVAÇÃO: 
- resinas fotoativadas: ativadas por luz visível/azul. Capacita o CD 
aplicar nas cavidades em porções, permitindo o uso de várias cores e 
minimizando as tensões de contração de polimerização. Tempo de 
trabalho mais longo. 
- resinas quimicamente ativadas: manipulação de duas pastas, 
podendo causar bolhas de ar na massa de resina. Resinas podem ter 
propriedades mecânicas reduzidas e susceptíveis à pigmentação; 
tempo de trabalho não controlado e reação de polimerização lenta. 
- Dual: envolvem os dois processos. 
 QUANTO AO ESCOAMENTO: 
- alto escoamento (baixa viscosidade): resinas FLOW (fluidificadas). 
Menor percentual de carga. Baixo módulo de elasticidade e pouca 
carga. Contraindicado para cavidade classe I, selamento de fissuras 
para dentes posteriores, base de restauração de R.C, cavidades 
conservativas em anteriores e posteriores. Resina composta de 
autonivelamento (bulk fill): substitutivo de dentina resinosa para 
inserção em grandes incrementos. 
- médio escoamento (médio viscosidade): resinas compostas 
CONVENCIONAIS. Resinas microparticuladas. Resinas micro-híbridas 
e nano- híbridas. 
- baixo escoamento (alta viscosidade): resinas CONDENSÁVEIS. 
Vantagens: aderem menos aos instrumentos de inserção, escoam 
menos, facilidade de escultura. Desvantagens: pouco estéticas, 
menor número de cores. Resina composta de incremento único (bulk 
fill). 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
 Contração de polimerização: 
Considerado como um dos principais problemas da R.C. como se 
sabe, a aproximação dos monômeros para estabelecer ligações 
covalentes entre si causa uma certa redução do volume da resina 
após a polimerização. Podendo levar, à formação de fendas na 
interface restaurada acarretando uma microinfiltração. 
Com o intuito de reduzir a contração total, monômeros com ALTO 
peso molecular são empregados na composição. A contração também 
depende do GRAU DE CONVERSÃO, que quanto maior este grau, 
maior a contração de polimerização. De forma geral, quanto maior o 
teor de carga, menor a contração de polimerização. Maior grau de 
conversão; maior formação de polímeros. Este grau representa a 
quantidade de monômeros que é convertida em polímeros. 
Obviamente, quanto maior o numero de ligações insaturadas que se 
convertem em liga. Covalentes, maiores as propriedades mecânicas 
do polímero formado e mais resistente será à degradação, mudança 
de cor, desgaste e longo prazo. 
 Sorção de água e solubilidade em meio aquoso: 
A maioria dos monômeros das R.C. são HISROFÓBICOS, a sorção de 
água, por parte desses materiais é observada. Durante a sorção de 
água, ocorre a liberação de monômeros residuais solúveis e íons. E 
pode determinar a expansão higroscópica da resina, aumentando seu 
volume e peso. 
A sorção de água é inversamente proporcional ao percentual de carga 
presente na R.C. Exemplo, microparticuladas maior sorção que as 
micro-híbridas. 
A água rompe as ligações intermoleculares existentes entre as 
moléculas de polímero, enfraquecendo-omecanicamente, e também 
a resina. Daí, quaisquer tensão mastigatória, haverá tensões ao redor 
da partícula, ocasionando rachaduras na matriz orgânica. 
 Radiopacidade: 
Propicia maior distinção entre materiais e tecidos dentais, 
possivelmente acometidos por recidiva de cárie, avaliação do 
contorno da restauração, pesquisa excesso ou falta e até bolhas do 
material e a adaptação marginal. Esta radiopacidade é obtida através 
da inclusão de partículas inorgânicas radiopacas como o bário, 
zircônia, zinco, itébio e lântano. 
 Combinação de cor: 
As resinas compostas fotoativas são os melhores materiais estéticos 
diretos para dentes anteriores. Sendo a combinação de cores um 
excelente meio de mimetizar a natureza do dente. Resinas em 
bisnagas, com diferentes cores. A cor pode ser dividida em: 
-matiz: se relaciona com a família da cor, ou seja, em cores do arco-
íris. São designadas pelas letras A,B,C,D de acordo com a escala VITA 
LUMIN CLASSICAL. A maioria dos pacientes possuem matiz marrom 
(A) e matiz amarela (B). 
-croma: saturação de um determinado matiz, ou quanto de pigmento 
foi incorporado a esse matiz. Seria o quão forte ou fraca é 
determinada cor. É identificado pela numeração gradual de 1 a 4. 
-valor: ou brilho, conceituada como quantidade de preto ou branco 
em um objeto, ou seja, a escala de vários tons de cinza. O valor 
refere-se à quantidade de opacidade (mais branco) e translucidez 
(cinza) nas R.C. 
A escolha da resina feita sem isolamento absoluto e sem o foco. 
Colocar na face vestibular, e polimeriza, perceber qual melhor cor. 
 Estabilidade de cor: 
As resinas não são inertes ao meio bucal, podendo apresentar a 
perda de cor entre a restauração e o dente. A sorção de água, 
lixiviação contribuem para a baixa estabilidade de cor, assim como, o 
tamanho das partículas de carga e rugosidade superficial. O 
acabamento e polimento contribuem para uma melhor lisura 
superficial. 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 Resistência à compressão: 
A alta resistência de uma determinada resina composta à compressão 
não pode ser utilizada para predizer a capacidade do material de 
resistir às tensões de tração. Dessa fotma, em termos comparativos, 
a resistência das resinas compostas à compressão não é o melhor 
indicador da resistência do material à fratura. 
 Resistência à flexão e ao módulo de elasticidade: 
Resistência a flexão desenvolve tensões complexas: tração, 
compressão e cisalhamento. Restaurações de classe II MOD está 
sujeita a tensões complexas. Outra propriedade empregada é o 
módulo de elasticidade que está vinculado à rigidez do material. Uma 
resina composta com baixo módulo de elasticidade pode se fraturar 
ou deformar frente às tensões mastigatórias. 
 Dureza superficial das resinas compostas: 
Materiais com maior conteúdo volumétrico de carga há tendência de 
que a resistência à penetração seja maior que aquela verificada para 
materiais com menor volume de carga. A dureza também depende do 
grau de conversão da matriz orgânica da resina. 
 Desgaste: 
O mecanismo de desgaste das R.C é complexo, sendo observado a 
partir de tais exemplos: restaurações em molares se desgastam mais 
rápido que me pré-molares, rest. amplas desgastam-se mais que as 
conservadoras; as taxas de desgaste tendem a diminuir ao longo do 
tempo; e as resinas híbridas e de partículas pequenas se desgastam 
mais que as microparticuladas. 
É fundamental que as R.C. apresentem alto módulo de elasticidade, 
caso contrário está propício a fraturas teóricas de desgaste como: 
princípios de microfraturas e degradação hidrolítica dos polímeros e 
do agente de união. 
ACABAMENTO E POLIMENTO 
Dar forma anatômica – remover excessos – promover adaptação 
marginal – obter uma superfície lisa e especular – sem uso de um 
verniz. 
Finalidades: Melhora a estética, menor adesão placa bacteriana, 
menor adesão de pigmentos, mantém a saúde gengival, diminui cárie 
secundária. Após 24-72 horas. 
Acabamento inicial é realizado imediatamente ao término da 
restauração. Objetivo definir anatomia primária do dente, ajuste 
oclusal. Remoção dos excessos proximais com uso de lixa fina, lâmina 
de bisturi nº 12. Pré-polimento com discos de lixa flexíveis abrasivos. 
Polimento com brocas carbide multilaminadas, e disco de feltro e 
pastas para polimento diamantadas.

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