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AP3_GeografianaEducação2_2022-1- Nota 10

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD
AVALIAÇÃO PRESENCIAL 3 – 2022.1
DATA LIMITE DE ENTREGA – 26/06 ATÉ ÀS 13 h 
Disciplina: Geografia na Educação 2
Coordenador: Lincoln Tavares Silva 
Nota: 10
1ª Questão – 3 pontos) Após as leituras, busque articular o texto ao que se pede na questão.
UM PLANO PARA O RIO
Revisão de regras urbanísticas prevê taxar novas construções, IPTU progressivo e muros baixos
O debate sobre o que sociedade quer para a cidade do Rio nos próximos dez anos é longo e extenso. Em fase de audiências públicas nos bairros, convocadas pela Câmara Municipal, a revisão do Plano Diretor é um calhamaço: são 464 artigos e 26 anexos, com quadros e tabelas que estabelecem o que pode ser construído na cidade, como e onde. Entre as propostas estão a taxação de novas construções, IPTU progressivo, padronização da legislação de bairros e muros baixos. Uma das novidades previstas é um instrumento já adotado por São Paulo e outras grandes capitais, em larga escala, conhecido como outorga onerosa: para erguer empreendimentos com área acima de um índice padrão (equivalente ao tamanho do terreno), o incorporador tem que pagar uma “taxa” à prefeitura. Hoje, no Rio, o dispositivo se limita à região central. A intenção é que a arrecadação com a cobrança seja utilizada pela prefeitura, por exemplo, em habitação popular e melhoria da infraestrutura urbana. Outra discussão já alimenta uma polêmica em relação ao futuro de pelo menos três bairros tradicionais: Urca, Botafogo e Santa Teresa. Isso porque a proposta da prefeitura prevê uma espécie de padronização da legislação urbanística. Com isso, alguns bairros deixarão de contar com regras específicas definidas por Projetos de Estruturação Urbana (PEUs). O temor é que, sem regras específicas, bairros sejam descaracterizados com atividades comerciais em ruas residenciais. O secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, nega que o fim dos PEUs afetará os bairros: —Vamos nos reunir com os moradores. O plano também vai regulamentar o Estudo de Impacto de Vizinhança, que pode restringir atividades de médio e alto impacto.
(...) Em Botafogo e Santa Teresa, a revisão das regras poderia abrir caminho para atividades comerciais também em ruas residenciais. — Se o PEU de Botafogo cair, vários prédios poderão ser convertidos em shoppings verticais. Não há infraestrutura para absorver o trânsito —afirma a arquiteta Rose Compans, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) nas discussões da revisão.
(...) A Avenida Brasil também está nas discussões. O projeto prevê imóveis com até 25 andares e aproveitamento de até nove vezes o tamanho do terreno para estimular moradias, numa espécie de Centro expandido. O Siduscom e a Ademi acham que não há mercado para a chamado Zona Franca da Brasil. Aproveitando a experiência do projeto Reviver Centro, onde novos projetos começaram a ser licenciados nos últimos meses, numa tentativa de dar um perfil mais residencial da área central da cidade, o município propôs o que chamou de Zona Franca da Avenida Brasil. A ideia seria que a área no eixo do futuro BRT Transbrasil tenha regras construtivas mais liberais para estimular a produção de condomínios, destinados à população de baixa renda ou de classe média.
Fonte: adaptado de https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2022/06/revisao-do-plano-diretor-do-rio-preve-taxar-novas-construcoes-iptu-progressivo-e-muros-baixos.ghtml, acesso em 18/06/2022
Ermínia Maricato é uma das maiores pesquisadoras dos processos relacionados à Urbanização no Brasil. A disciplina ofereceu um texto fundamental desta autora, que não perdeu sua atualidade, sobre estes processos que impactam a vida das pessoas nas diferentes cidades brasileiras. “O texto enfoca o processo de urbanização no Brasil a partir de alguns indicadores demográficos (mortalidade infantil, expectativa de vida média, fertilidade feminina), socioeconômicos (crescimento, renda, desemprego e violência) e urbanísticos (crescimento urbano e crescimento de favelas), de modo a evidenciar um quadro controverso marcado por positividades e negatividades. Diversos autores são consultados para buscar a explicação desse quadro. A urbanização da sociedade brasileira se deu no século XX, mas carrega todo o peso da "formação" da sociedade caracterizada como "defasagem e continuidade” (MARICATO, 2000).
Fonte: Maricato, Ermínia. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. São Paulo em Perspectiva, 2000, Vol.14, p.21-33 – Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392000000400004. Acesso em 08/12/2021.
Relacione os textos apresentados nesta questão, considerando indicadores socioeconômicos e urbanísticos presentes na grande cidade brasileira apontada na reportagem e apresente explicação que justifique caracterizar alguns dos efeitos negativos decorrentes do processo de urbanização brasileiro. 
O primeiro texto fala do plano previsto para o Rio enquanto o segundo traz os riscos e os impactos que tais processos podem trazer para a sociedade. A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição da água e do ar. Pois, sempre que existe a concentração de pessoas em uma zona urbana, é necessário abrir espaço para a construção de terrenos e moradias. Uma das consequências da urbanização acelerada é o desmatamento e a redução da fauna local. Para que as casas e prédios possam ocupar os espaços, árvores, campos e outros habitats são invadidos e destruídos. A grande quantidade de veículos e indústrias emitindo gases poluentes também altera a qualidade do ar em grandes centros urbanos.
2ª Questão - 3 pontos). 
Brasil retrocedeu à década de 1990
As estatísticas foram coletadas entre novembro de 2021 e abril de 2022, a partir da realização de entrevistas em 12.745 domicílios, em áreas urbanas e rurais de 577 municípios, distribuídos nos 26 estados e no Distrito Federal. A Segurança Alimentar e a Insegurança Alimentar foram medidas, mais uma vez, pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (Ebia), que também é utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa anterior, de 2020, mostrava que a fome no Brasil tinha voltado para patamares equivalentes aos de 2004. A continuidade do desmonte de políticas públicas, a piora no cenário econômico, o acirramento das desigualdades sociais e o segundo ano da pandemia da Covid-19 tornaram o quadro desta segunda pesquisa ainda mais perverso.
“A pandemia surge neste contexto de aumento da pobreza e da miséria, e traz ainda mais desamparo e sofrimento. Os caminhos escolhidos para a política econômica e a gestão inconsequente da pandemia só poderiam levar ao aumento ainda mais escandaloso da desigualdade social e da fome no nosso país”, aponta Ana Maria Segall, médica epidemiologista e pesquisadora da Rede PENSSAN.
Segurança alimentar cai ainda mais
No Brasil de 2022, apenas 4 em cada 10 domicílios conseguem manter acesso pleno à alimentação – ou seja, estão em condição de segurança alimentar. Os outros 6 lares se dividem numa escala, que vai dos que permanecem preocupados com a possibilidade de não ter alimentos no futuro até os que já passam fome. De acordo com o 2º Inquérito, em números absolutos, são 125,2 milhões de brasileiros que passaram por algum grau de insegurança alimentar. É um aumento de 7,2% desde 2020, e de 60% em comparação com 2018.
“Já não fazem mais parte da realidade brasileira aquelas políticas públicas de combate à pobreza e à miséria que, entre 2004 e 2013, reduziram a fome a apenas 4,2% dos lares brasileiros. As medidas tomadas pelo governo para contenção da fome hoje são isoladas e insuficientes, diante de um cenário de alta da inflação, sobretudodos alimentos, do desemprego e da queda de renda da população, com maior intensidade nos segmentos mais vulnerabilizados”, avalia Renato Maluf, Coordenador da Rede PENSSAN.
Fonte: adaptado de https://www.oxfam.org.br/noticias/fome-avanca-no-brasil-em-2022-e-atinge-331-milhoes-de-pessoas/#:~:text=Em%202022%2C%2033%2C1%20milh%C3%B5es,pouco%20mais%20de%20um%20ano. Acesso em 15/05/2022.
Além disso, cabe salientar o texto de Cavalcante & Fernandes (2008), apresentado na disciplina, no qual analisaram “o caráter concentrador do agronegócio como produto das diretrizes neoliberais” e, para isso, trataram “sobre os mecanismos de apropriação de territórios no campo brasileiro como uma relação sincrônica com a conjuntura internacional” e ainda, com o desenvolvimento de suas pesquisas, entenderam “que o agronegócio é um fenômeno insustentável devido aos processos de concentração e exclusão que lhe são inerentes”. 
Fonte: adaptado de Cavalcante, Matuzalém; Fernandes, Bernardo Mançano. Territorialização do agronegócio e concentração fundiária. Revista NERA, 2008, Vol.11(13), p.16-25. Disponível em: http://www2.fct.unesp.br/nera/revistas/13/7_cavalcante_e_fernandes_13.pdf, acesso em 09/12/2021.
Sendo assim, diferencie latifúndio, agronegócio e agricultura familiar camponesa, Indicando, com justificativas, pelo menos duas contradições entre o discurso que se faz na mídia de que o “AGRO É POP” e as observações críticas apontadas pelos autores e pela reportagem. 
A agricultura familiar tem sido grande aliada da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental, pois a mesma visa priorizar práticas tradicionais de cultivo e de baixo impacto ambiental. De tal modo, ela adota práticas de cultivo mais sustentáveis com a produção de alimentos orgânicos. No entanto, o avanço da mecanização tem sido um agravante para o meio ambiente, as populações e ainda, a fauna e flora do local. O uso de agrotóxicos e o desmatamento para o cultivo de produtos (como a soja, por exemplo) tem causado grande impacto ambiental em diversos ecossistemas.
Poluição, empobrecimento do solo e desertificação tem sido gerado pelo sistema atual do agronegócio. Aos poucos, ele tem dominado o cenário de agricultura no país e desestabilizando e afetando diretamente o ambiente.
3ª Questão - 3 pontos)
Processo de desindustrialização no Brasil se acentua
Saída de multinacionais mostra que a economia vive há anos situação de paralisia de investimentos estratégicos, impedindo o desenvolvimento do setor industrial
A indústria brasileira dá sinais de que algo de errado acontece no setor. Do início do ano até agora, três gigantes multinacionais anunciaram que vão abandonar o Brasil. A norte-americana Ford deixa o mercado de fabricação de veículos nacional depois de mais de 100 anos. A alemã Mercedes-Benz fecha a única fábrica no Brasil de carros de luxo. A japonesa Sony fecha a fábrica em Manaus (AM) e abandona o mercado de televisores, câmeras e aparelhos de áudio. Esse movimento mostra que o País passa por um processo de desindustrialização, e não é de hoje, como sugerem alguns números e apontam especialistas. 
Brasil passa por processo de desindustrialização
No ano passado, 5,5 mil fábricas encerraram suas atividades em todo o País.  Em 2015, o Brasil tinha 384,7 mil estabelecimentos industriais e, no fim do ano passado, a estimativa era de que o número tinha caído para 348,1 mil. Em seis anos, foram extintas 36,6 mil fábricas, o que equivale a uma média de 17 fábricas fechadas por dia no período. Os números são de um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para o Estadão/Broadcast.
Outro dado comparativo que reforça a ideia de desindustrialização é apontado por um relatório do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), mostrando que a participação do setor industrial no PIB brasileiro vem caindo ano a ano. Em 2018, a indústria de transformação representou apenas 11,3% do PIB, quase metade dos 20% registrados em 1976. 
E, se nada for feito, nos próximos anos a participação da indústria no PIB brasileiro vai ficar abaixo dos 10 por cento. É o que aponta Guilherme Feitosa, diretor em Ribeirão Preto do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), para quem o ambiente para negócios neste setor no Brasil desfavorece investimentos tanto nacionais quanto de multinacionais.
Causas da desindustrialização
O professor Sérgio Kannebley Júnior, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, concorda com a avaliação de que esse ambiente desfavorável não surgiu do dia para a noite, mas foi construído ao longo de anos. O grande problema é que o setor depende fundamentalmente do Estado. “Nos anos 1970, o setor industrial no Brasil tinha um forte investimento estatal e o setor privado se beneficiava desses incentivos estatais, e isso hipertrofiou o setor. Com o passar dos anos, o Estado foi perdendo sua capacidade de financiar a indústria e houve o declínio.” ] Além disso, não foram criados estímulos para aumento de produtividade e do poder competitivo da indústria brasileira. “Ao longo do tempo, com a abertura comercial que houve, a indústria ficou mais exposta à concorrência internacional, ainda que estivesse muito protegida. O setor não se preparou para a concorrência externa. O agro brasileiro se preparou para concorrer no mercado externo e o setor industrial, não.”
Para o economista Renan Rocha, assessor de Relações Institucionais na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), o que falta para o Brasil é alcançar a maturidade econômica. “O processo de desindustrialização é positivo em um país quando a economia atingiu um alto potencial de produtividade na indústria, aí ele começa a migrar para o setor de serviços.
(...) Em 2019, levantamento do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra que a participação do Brasil na economia global atingiu o pior nível em 38 anos. Em 2018, a fatia do País na produção de bens e serviços globais foi de 2,5%, sétima queda anual seguida. A maior marca deste século foi atingida em 2011, quando o Brasil representava 3,1% do total. De lá para cá, no entanto, não parou de cair. O pico da participação brasileira nos setores foi em 1980, quando detinha 4,4%. O resultado fez com que o País perdesse o posto de sétima maior economia global, mantido desde 2005, para a Indonésia. De acordo com as projeções do fundo, o Brasil deve perder espaço nesse quesito pelo menos até 2024, quando a parcela do País na economia mundial recuará para 2,3%.
(...) Os países asiáticos, segundo o docente, não seguiram essa direção. “Mesmo os países menores, como Cingapura, Taiwan, Vietnã, têm um crescimento expressivo nos últimos anos. Importam matéria-prima da gente e vendem produtos manufaturados para nós”, esclarece Feldmann. Ele argumenta que, se continuar nessa toada, a paralisia econômica brasileira segue até 2023, talvez 2025.
Sete milhões de pessoas entraram na linha da pobreza nos últimos três anos. A renda per capita de hoje está no mesmo nível de 2012 e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na faixa de 1% significa estagnação. “Aprovando a Previdência a economia não vai crescer. A reforma resolve o déficit do governo, mas não cria empregos. Não apenas 13% da população está desempregada, como outros 6% dela, conformada com a situação, não procura emprego. O nível de desocupação está perto dos 20%”, declara Feldmann.
Fonte: adaptado de https://jornal.usp.br/atualidades/processo-de-desindustrializacao-no-brasil-se-acentua/ https://jornal.usp.br/atualidades/desindustrializacao-diminui-espaco-do-brasil-na-economia-mundial/, acessos em 17/06/2022
a) Qual é a temática central abordada pelo texto e que condição deixamos de ter quando comparamos a realidade vivida pelo Brasil na atualidade com aquela vivida no cenário econômico internacional nos primeiros 15 anos deste século? 
O texto traz a temática do processo de desindustrialização que vem ocorrendo no Brasil. 
Ao compararmos a realidade vivida pelo Brasil naatualidade com aquela vivida no cenário econômico internacional nos primeiros 15 anos deste século perdemos espaço, pois, o aumento na concorrência vem aumentando cada vez mais e Estado passou a perder a capacidade de financiar a indústria.
b) Apresente dois impactos diretos e dois indiretos causados pelo processo apontado na reportagem em relação ao contexto social e populacional e à participação econômica do Brasil em seu papel como nação que precisa participar das transações econômicas no mercado internacional.
“O resultado fez com que o País perdesse o posto de sétima maior economia global, mantido desde 2005, para a Indonésia. De acordo com as projeções do fundo, o Brasil deve perder espaço nesse quesito pelo menos até 2024, quando a parcela do País na economia mundial recuará para 2,3%.”
“Sete milhões de pessoas entraram na linha da pobreza nos últimos três anos. A renda per capita de hoje está no mesmo nível de 2012 e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na faixa de 1% significa estagnação. “Aprovando a Previdência a economia não vai crescer. A reforma resolve o déficit do governo, mas não cria empregos. Não apenas 13% da população está desempregada, como outros 6% dela, conformada com a situação, não procura emprego. O nível de desocupação está perto dos 20%”, declara Feldmann.”
4ª Questão – (1,0 ponto)
Em nossos materiais didáticos (cadernos de estudos da aula) caracterizamos alguns dos ecossistemas presentes em nosso país, demonstrando suas importâncias ambientais e sociais. Em relação ao estado do Rio de Janeiro, escolha um dos ecossistemas existentes e apresente duas de suas características ambientais, assim como uma de suas importâncias sociais. Por fim, indique se há situação que ponha em risco a existência deste ecossistema em nosso estado. 
Temos a Baía de Guanabara que é ampla e considerada uma das mais abrigadas do mundo, devido ao espaço estreito de sua barra, com 1.600 metros. Possuindo uma área aproximada de 400 quilômetros quadrados e profundidades além de 40 metros, em sua margem oeste, localiza-se a cidade do Rio de Janeiro com seu porto; na leste, a cidade de Niterói; na parte norte, junto à Ilha do Governador, encontra-se um dos principais terminais petrolíferos do país. Em ambas as margens, estão os grandes estaleiros que constroem e que reparam embarcações. A baía é ladeada por dois morros, que constituem uma proteção natural e são elementos importantes para contar a história da cidade do Rio de Janeiro, fundada em 1565. A mesma é um estuário icônico, dotado de grande importância histórica, econômica, ambiental, turística e paisagística. Contudo, por estar localizada em uma área metropolitana, a baía vem sofrendo ao longo dos anos com intenso impacto.

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