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Hérnia de disco Discos intervertebrales- fibrocartilaginosos. Tecido conjuntivo denso e cartilagem hialina. Funcionais como coxins (pontos de apoio) que previnem o desgaste ósseo. O núcleo pulposo, é muito hidratado e absorve as pressões, protegendo a coluna contra impactos. Apesar da rigidez necessária da composição, não é 100% rígido permitindo uma mobilidade. A matriz da fibrocartilagem é acidófila, onde contém inúmeras fibras de colágeno. A substância fundamental (ácido hialurônico, proteoglicanos e glicoproteínas) é restrita e limitada à proximidade das lacunas onde estão os condrócitos, local em que se formam as cápsulas basófilas, metacromáticas e PAS-positivas. Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras colágenas (tipo I) integram feixes que seguem uma orientação aparentemente irregular entre os condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos condrócitos em fileiras, essa irregularidade permite uma melhor mobilidade. Na fibrocartilagem não existe pericôndrio mas possui condrócitos que ajudam a formar as fibrocartilagens. Além do colágeno, possui ácido hialurônico, proteoglicanos e glicosaminoglicanos que são substâncias essenciais, essa composição também ajudam na mobilidade. Cartilagem fibrosa rica em colágeno tipo I que é mais firme. Inclusive mais firme que o colágeno IV ou III, por exemplo O processo de formação da hérnia de disco ocorre de forma paulatina de maneira silenciosa e com escassa reparação. Além de questões de má postura, carregamento de peso e cigarro. A senilidade também influencia pelo processo de perda de água (desidratação) e de glicosaminoglicanos do núcleo pulposo, levando a redução da pressão nuclear e da elasticidade. O anel fibrocartilaginoso também perde água, tornando-se fibrilado e fissurado, com acúmulo de condrócitos e neovascularização em suas bordas, prejudicando sua fixação ao corpo vertebral. Tais alterações levam ao enfraquecimento do anel e a escape (herniação) do núcleo pulposo e das fibras anulares degeneradas através de pontos mais comprometidos. Na região lombar, o adelgaçamento é mais acentuado na região posterior, e a herniação ocorre geralmente à direita ou à esquerda da linha média. A hérnia discal pode ocorrer em qualquer disco, porém é mais comum em L-4, L-5 e S-1. Outro local de protrusão do disco é a placa terminal das vértebras, com penetração do disco na medular do corpo vertebral, formando massa globosa. É o chamado nódulo de Schmorl, que pode ser confundido, radiograficamente, com neoplasia metastática. Hérnia de disco lombar é o termo utilizado para definir um deslocamento anormal do disco intervertebral na região lombar da coluna vertebral. Esse deslocamento pode ou não causar sintomas. A lesão do disco intervertebral é a causa mais comum de dor lombar e ciatalgia . Na degeneração do disco intervertebral ocorrem lacerações no ânulo fibroso. Dependendo do grau de lesão do ânulo fibroso há uma perda da contenção do gel que forma a parte central do disco intervertebral, ocorrendo a formação da hérnia de disco. FASES DA HÉRNIA I. A primeira fase é chamada de abaulamento e consiste na desidratação e achatamento do disco, que perde altura e fica mais “largo”. II. Na persistência dessa compressão, a próxima etapa é a protrusão, ou seja, o extravasamento inicial do núcleo pulposo, mas sem ruptura do anel fibroso. III. Por fim, quando o ânulo se rompe, o conteúdo pulposo vaza em direção ao canal vertebral, caracterizando a hérnia extrusa. Essa condição pode causar dor, alterações de sensibilidade e força muscular no trajeto do nervo acometido.
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