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Relaxamento transitório do EEI (falha na barreira antirrefluxo); Hipotonia do EEI; Fatores prediponentes como hérnia de Hiato e aumento da pressão intra-abdominal/intragástrica. Clínica + terapêutica EDA: Avaliação da mucosa esofágica = esofagite (classificação de Los Angeles: A- D) pHmetria esofágia 24h Pirose Regurgitação Tosse seca Dor precordial Halitose Rouquidão “Globus” faríngeo Medidas Higienodietéticas: alimentação, elevar cabeceira, fumo e obesidade; IBP ("prazol") Bloq. do receptor de H2 Antiácidos; Procinéticos TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO DRGE Emilly Lorena Queiroz Amaral Maior causa de gastrite crônica e doença ulcerosa péptica; Fator de risco p/ adenocarcinoma gástrico e linfoma MALT gástrico; Concentração no muco superficial; Aumento da secreção gástrica; Hipogastrinemia; A bactéria secreta urease para produção de amônia e tamponar a acidez. Histologia; Teste respiratório da ureia; Urease (biopsia) = positivo fica rosa Pirose Flatulência Vômitos Naúseas Desconforto abdominal na região epigástrica Eructações Antibioticoterapia: claritromicina (500mg) + amoxicilica (1g) + IBP em dose padrão Por 14 dias TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO GASTRITE / H. PYLORI Emilly Lorena Queiroz Amaral Por H. pylori Supurativa ou Flegmonosa aguda Hemorrágica ou erosiva aguda Gastrite aguda: os sintomas e a inflamação se manifestam de forma rápida (natureza transitória): Por H. pylori Atrófica Metaplásica Química Gastrite crônica: decorrente de exposição repetida a agentes irritantes ou episódios recorrentes de gastrite aguda (inflamação prolongada) Reações adversas COM resposta imunológica anormal a determinadas proteínas alimentares; Fatores de risco: herança genética, disbiose intestinal, uso de fórmulas lácteas. Maior permeabilidade intestinal; Passagem de macromoléculas; Reação imunólogica: mediada por IgE (hipersensibilidade do tipo I), Não mediada por IgE e mista Anamnese; Dieta de exclusão e/ou provocação; Teste cutâneo (Prick Test) Dor abdominal; Urticária; Rinite alérgica; Sensação de calor; Parestesia na boca; Ansiedade; Dispneia; Coceira, etc. Prevenção da exposição ao alérgeno agressor Tratamento medicamentoso p/ controle de sintomas TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO ALERGIA ALIMENTAR Emilly Lorena Queiroz Amaral Hipersensibilidade do tipo I: Um antígeno, em uma exposição subsequente, junta-se e liga-se a IgE ativando e degranulando os mastócitos, o que resulta na liberação de mediadores quimícos, causando vasodilatação, contração do músculo liso visceral, estimulação da secreção de muco pelas glândulas do corpo e aumento da permeabilidade vascular, provocando uma inflamação tissular. Resposta anormal a um alimento ou aditivo SEM envolvimento de mecanismos imunológicos; Deficiências enzimáticas (p. ex.: lactose) Anamnese; Dieta de exclusão; Intolerância à lactose: teste de medida do pH e de subtâncias redutoras nas fezes (fezes ácidas nos intolerantes); teste de absorção de lactose pela sobrecarga oral; teste do H2 expirado. Dor abdominal; Naúseas; Vômitos; Flatulência; Distensão abdominal; Diarreia; Cefaleia Redução ou exclusão do alimento na dieta TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO INTOLERÂNCIA ALIMENTAR Emilly Lorena Queiroz Amaral Genética + ambiente + resposta imunológica; A predisposição à ter DII faz com que haja falha nos mecanismos de regulação da reposta imune = resposta imune exacerbada = inflamação Clínica; Exame de fezes (alfa-1 antitripsina, calprotectina fecal, lactoferrina); Colonoscopia* (macro e micro = biopsia) Complicações: fístulas, abscessos, estenoses, doença perianal. Dor abdominal (QID, cólica e distensão abominal); Febre; Diarreia crônica (+ comum sem sangue); Constipação (estreitamento do lúmen); Perda de peso; Manifestações extraintestinais (articulação, pele, mucosas, olhos, fígado e rins) Não há cura definitiva, é apenas p/ reduzir a inflamação, controlar os sintomas, induzir e manter a remissão da doença e suas complicações Aminossalicitaltos: mesalazina = bloqueia a patogênese da inflamação (etapdas do ciclo do ácido araquidônico) Costicosteroides: prednisona = controla o processo inflamatório Antibióticos: metronidazol = profilaxia p/ infecções dps do uso de cortic. Atinge de forma descontínua; Doença granulomatosa (granulomas não caseosos); Transmural; Atinge qualquer região do TGI; Pedra de calçamento (pseudopólipos) Idade (15 a 40 anos) Brancos; HF Tabagismo Sedentarismo Obesidade AINEs Disbiose TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO DOENÇA DE CROHN Emilly Lorena Queiroz Amaral Genética + ambiente + resposta imunológica; A predisposição à ter DII faz com que haja falha nos mecanismos de regulação da reposta imune = resposta imune exacerbada = inflamação Clínica; Colonoscopia - não deve ser realizada em casos graves (macro e micro = biopsia); Raio-x simples de abdomen = colón cheio de ar, encurtamento do órgão, perda das haustrações. Complicações: megacólon tóxico, perfuração colônica e câncer Diarreia com sangue e muco; Dor em cólica; Febre; Perda de peso; Tenesmo; Manifestações extraintestinais (articulação, pele, olhos e fígado) O objetivo do tratamento é atingir a remissão (remissão endoscópica e clínica), demonstrando a cura completa da mucosa = (longo período ou por toda a vida); Aminossalicitaltos = sulfassalazina Costicosteroides Atinge de forma contínua; Limita-se a mucosa; Atinge somente o reto e o cólon (vai ascendendo); Pseudopólipos. Jovens ou de meia-idade; HF Tabagismo é fator de proteção TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO RETOCULITE ULCERATIVA Emilly Lorena Queiroz Amaral A água é atraída para dentro do lúmen intestinal pela concentração hiperosmótica; Os solutos não são absorvidos (deficiência de dissacaridases = lactase p. ex.), aumentando a pressão oncótica intraluminal, o que acarreta a efusão de água e em geral cessa o jejum. Resulta de alterações motoras com trânsito intestinal acelerado, como ocorre nas enterolocopatias funcionais ou doenças metabólicas e endócrinas. Ocorre quando os processos secretórios do intestino estão exacerbados, ou seja, resulta da hipersecreção de água e eletrólitos pelo enterócito (ação das enterotoxinas das bactérias = ativa o mecanismo secretor); Diarreia é aquosa e não é afetada pelo jejum. Está associada comumente à inflamação aguda ou crônica ou a DII = lesões da mucosa resultantes de processos inflamatórios ou infiltrativos que podem levar a perdas de sangue, muco e pus, com aumento do volume e da fluidez das fezes. DIARREIA INFLAMATÓRIA DIARREIA SECRETORADIARREIA OSMÓTICA DIARREIA MOTORA MECANISMOS BÁSICOS DA DIARREIA Emilly Lorena Queiroz Amaral Resulta de deficiências digestivas e lesões parietais do intestino delgado que impedem a correta digestão ou absorção. Pode causar esteatorreia, por exemplo = baixa absorção de lipídios. DIARREIA disabsortiva Duração <2 semanas; Etiologia infecciosa (bacteriana ou viral); Diarreia inflamatória: bactérias invasivas, promove ruptura do revestimento mucoso e perda de soro, hemácias e leucócitos para o lúmen; Diarreia secretória: vírus ou bactérias produtoras de enterotoxinas Clínico; Exames laboratoriais: hemograma, função renal e eletrólitos, leucócitos fecais, coprocultura. Diarreia inflamatória: diarreia (baixa= I. grosso) de pequeno volume, muco, pus, sangue, febre, dor abdominal, tenesmo; Diarreia secretora: fezes aquosas, grande volume (alta = I. delgado), sem sangue, vômitos, naúseas e cólicas; Sinais de desidratação. RHA aumentados Maioria das vezes é autolimitada; Hidratação; Antidiarreicos = difenoxilato e loperamida (Imosec) reduzem a motilidade GI e estimulam a absorção de água e eletrólitos TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO DIARREIA AGUDA Emilly Lorena Queiroz Amaral Síndrome do intestino irritável (SII); Doença inflamatória intestinal (DII); Síndrome de má absorção; Infecção crônica (bacterinas, protozoáriosou helmintos); Portadores de imunodeficiências (infecções oportunistas crônicas); Câncer colorretal (habitualmente com sinais de perda de sangue); Medicamentos; Dissacarídeos não absorvíveis, Tumores neuroendócrinos Exclusivamente pelo quadro clínico é mais difícil na diarreia crônica devido a suas possíveis etiologias de grande complexidade Na SII, por exemplo, o início dos sintomas, habitualmente, ocorre em períodos de instabilidade emocional e predomina em adultos jovens. Quando a causa é bem definida, o controle clínico dependerá do êxito da terapêutica especifica instituída ou da exclusão de agentes causadores da diarreia TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO DIARREIA CRÔNICA Emilly Lorena Queiroz Amaral Clínico; Tempo de trânsito colônico; Defecografia; Escala de Bristol. DIAGNÓSTICO Primária: provocada por situações dependetes aos hábitos de vida; Secundária: causada por doença sistêmica ou problema psicossociais; Idiopática ou funcional: não há nenhuma alteração estrutural, metabólica ou na rotina diária. É dividida em 3 subgrupos: 1) Const. inst. com trânsito normal: + comum. Trânsito colônico e a frequência são normais, porém, os pacientes consideram-se constipados; 2) Const. inst. com trânsito lento: inércia colônica, e caracteriza-se por um prolongado tempo no trânsito das fezes através do cólon =↓ do peristaltismo; 3) Defecação obstrutiva: existe uma falência do mecanismo de coordenação da evacuação. Sensação de evacuação incompleta; Necessidade de esforço para evacuar; Fezes endurecidas; Necessidade de manobras manuais para facilitar a evacuação. Referem-se diminuição na frequência das evacuações; Desconforto e dor abdominal ou retal; Meteorismo, flatulência e estufamento; Reeducação dos hábitos evacuatórios, ↑ ingestão de líquidos e fibras na dieta, exercícios físicos; Farmacológicos: laxantes e fibras suplementares TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia CONSTIPAÇÃO INTESTINAL Emilly Lorena Queiroz Amaral Surge quando há congestão, dilatação e aumento dos corpos cavernosos formando mamilos hemorroidários; Deterioração do tecido de suporte; Hipertrofia dos esfíncteres = hipertensão venoso e dilatação do plexo; Mamilo H. Interno: acima da linha pectínea = grau I (não prolaba); grau II (prolaba aos esforços e retrai quando cessa o esforço); grau III (prolaba aos esforços e necessida ser recolado digitalmente para o interior; grau IV (permanentemente prolabado); Mamilo H. Externo: abaixo da da linha pectínea; Mamilo H. Misto Clínico (anamnese + exame físico); Anuscopia; > 40 anos realiza-se sigmoidoscopia ou colonoscopia flexível com base na presença de sintomas associados e fatores de risco para câncer colorretal. 40% são assintomáticos; Sangramento é o principal sinal (tipicamente vermelho vivo e reveste as fezes no final da defecação, no papel ou pode pingar no vaso sanitário); Prolapso; Desconforto anal = não dói! A dor perianal = trombose vascular, p. ex.; Exsudação perianal = presença de muco = dermatite e prurido anal. Modificação da dieta/estilo de vida, medicamentos tópicos ou orais para aliviar os sintomas, banhos de assento. Pacientes com hemorroidas de grau III ou IV, e aqueles com doença externa grave, parecem se beneficiar mais da cirurgia. TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO DOENÇA HEMORROIDÁRIA Emilly Lorena Queiroz Amaral A Giardia lambia é um parasito monoxeno; Os cistos são ingeridos do ambiente, eclodem no intestino delgado e liberam trofoizoítos flagelados; Os trofoizoítos NÃO invadem as células intestinais do hospedeiro, mas sim, aderem ao epitélio com auxílio do disco adesivo presente em sua superfície ventral; A interação entre os trofoizoítos e o enterócito induz a liberação de quimiocinas, que atraem mastócitos, entre outras células; A inflamação resultante produz a ruptura das junções aderentes (↑ da permeabilidade intestinal) e apoptose dos enterócitos; Há redução da atividade de diversas enzimas da orla em escova da mucosa intestinal; Alterações na microflora intestinal. Ingestão dos cistos (protozoário!!!) em alimentos e água contaminados; Fecal-oral. TRANSMISSÃO Pode ser assintomático; Diarreia; Dor e distensão abdominal; Eructação; Flatulência; Naúseas; Vômitos. Exame parasitológico de fezes (HPJ p. ex.); Tinidazol ou Metronidazol ou Nitazoxanida. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO SINTOMAS GIARDÍASE Emilly Lorena Queiroz Amaral Giardia lambia Fisiopatologia/ciclo 3 caminhos: 1) trofozoítos permanecem no lúmen sem invadir (assintomático); 2) trofozoítos invandem a mucosa intestinal (doença); 3) invasão de vasos sanguíneos (doença extraintestinal) Ameba se adere à camada de muco que reveste o epitélio intestinal e secretam glisidadeses e proteases = degradam polímeros de muco; Há contato das amebas e os enterócitos = quebra da barreira epitelial = morte das células do epitélio intestinal; A morte celular estimula a produção de diversos mediadores inflamatórios e recrutamento de neutrófilos; A morte de neutrófilos resulta na liberação de + citocinas inflamatórias = agrava a inflamação, destruição celular, ↑ da permeabilidade intestinal; Cilo monoxênico. TRANSMISSÃO 10% assintomáticos; Diarreia com muco e sangue; Colite inflamatória; Dor abdominal (cólica); Febre; Tenesmo; Abscesso hepático. Exame parasitológico de fezes (HPJ p. ex.); Tinidazol ou Metronidazol. Ingestão dos cistos (protozoário!!!) em alimentos e água contaminados; Fecal-oral. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia/ciclo AMEBÍASE Emilly Lorena Queiroz Amaral Entamoeba histolytica Ingestão de ovos com larvas L3 (infectante); Larvas L3 penetram a parede intestinal, , atingindo vênulas ou vasos linfáticos, para realizarem seu ciclo pulmonar; No pulmão, a larva, evolui para L4 e L5; Larva L5 sobe a traqueia e é deglutida; Liberadas no lúmen intestinal, essas larvas alcançam o comprimento de 1 cm (onde tornam-se adultas); Vivem, então, no lúmen, não se aderindo à parede e obtendo seu sustento a partir dos alimentos ingeridos. Fêmeas põem ovos que saem nas fezes; Ovos com larvas passam pelos estágios L1, L2 e L3; TRANSMISSÃO Pode ser assintomático; Dor abdominal vaga; Diarreia; Desnutrição; Naúseas; Vômitos; Tosse; Febre; Dispneia. Exame parasitológico de fezes (Método Kato-Katz p. ex.); Albendazol ou Mebendazol ou Ivermectina. Ingestão de ovos (helminto!!!) em alimentos e água contaminados por fezes humanas DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO SINTOMASCICLO ASCARIDÍASE Emilly Lorena Queiroz Amaral Ascaris lumbricoides Os seres humanos são seus únicos hospedeiros; Os ovos recém eliminados tornam-se infectantes em 6 horas e em condições ideais, os ovos permanecem viáveis no meio externo por até 13 dias. Quando ingeridos, os ovos liberam uma larva L1 no duodeno, sendo que essa larva rabditoide sofre duas mudas, provavelmente nas criptas da mucosa, antes de chegar ao jejuno e ao íleo superior. A cópula entre os vermes adultos ocorre no ceco e todo o ciclo ocorre no lúmen intestinal, sem migração visceral. A fêmea adulta permanece no lúmen intestinal, junto ao revestimento mucoso que recobre o epitélio. Quando grávida, migra para a região perianal dos hospedeiros, durante a noite, onde ocasionalmente pode ser encontrada; TRANSMISSÃO Prurido; Irritação da região perianal. Fita adesiva ou método de Graham; É importa te tratar todos da família; Albendazol ou Mebendazol. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO Ingestão de ovos (helminto!!!); Ocorre autoinfecção e transmissão de pessoa a pessoa em consequência da coçadura perianal e transporte dos ovos infecciosos até a boca. SINTOMASCICLO ENTEROBÍASE Emilly Lorena Queiroz Amaral Enterobius vermicularis A cercária penetra na pele do humano; As cercárias desenvolvem-se para a forma de esquistossômulo, e esses migram pelo tecido subcutâneo, penetrando em um vaso e assim que inicia o processo de ciclo pulmonar; Dos pulmões, os esquistossômulos migram em direção ao fígado através da via sanguínea; Chegando no fígado, alcança a forma adulta(macho e fêmea); Ocorre a cópula entre os vermes adultos e os ovos são eliminados juntamente com as fezes. No ambiente aquático, ocorre a eclosão dos ovos e liberação da forma ativa infectante do hospedeiro intermediário, denominada miracídio. Os miracídios quando são liberados na água, nadam em direção ao caramujo, penetrando-o; Algumas horas após a penetração dos miracídios no caramujo, tem início um complexo processo de alterações morfológicas que darão origem as cercárias. TRANSMISSÃO Inflamação no local da penetração do parasito (dermatite cercariana); Fase Aguda: febre, sudorese, diarreia, disenteria, cólicas, tenesmo, hepatoesplenomegalia discreta; Fase Crônica: diarreia mucossanguinolenta, dor abdominal, tenesmo, hepatoesplenomegalia e ascite Exame parasitológico de fezes (Método Kato-Katz p. ex.); Prazinquatel ou Oxamniquina. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO Contato do humano com água contaminada com o parasito na forma de cercária. SINTOMASCICLO ESQUISTOSSOMOSE Emilly Lorena Queiroz Amaral Schistosoma mansoni Os ovos, eliminados nas fezes de indivíduos infectados, encontram-se no solo e na vegetação; Uma vez ingeridos pelos hospedeiros intermediários, os ovos eclodem no tubo digestório e as oncosferas liberadas penetram na parede intestinal e chegam a pequenos vasos sanguíneos ou linfáticos do intestino delgado; Pela circulação, as oncosferas chegam à musculatura esquelética ou ao sistema nervoso central, que são os sítios mais comuns para o desenvolvimento das formas larvárias, os cisticercos; Cisticerco no músculo e em outros tecidos é ingerido pelo humano; O verme adulto fixa-se, por meio do escólex, à mucosa do jejuno do hospedeiro humano, que normalmente abriga uma única tênia. Contamina-se com cisticercos ao ingerir carne suína (solium) ou bovina (saginata) malcozida e adquirindo a infecção com os vermes adultos TRANSMISSÃO Alteração no apetite; Dor abdominal; Desconforto perianal; Náuseas; Perda de peso; Diarreia; Fadiga; Vômito. Exame parasitológico de fezes (Método Kato-Katz p. ex.); Prazinquatel. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO SINTOMASCICLO TENÍASE Emilly Lorena Queiroz Amaral Taenia solium e saginata Humano ingere os ovos via hortaliças, mãos ou água contaminada; O indivíduo que adquire cisticercose, toma o lugar do suíno no ciclo. Ingestão dos ovos viáveis de T. solium por meio do consumo de alimentos ou água contaminada com fezes humanas. TRANSMISSÃO Cefaleia; Náuseas; Vômitos; Convulsões; Déficits motores e distúbios visuais SINTOMAS Exame parasitológico de fezes (Método Kato-Katz p. ex.); Os achados nos exames de neuroimagem incluem lesões císticas com ou sem realce, uma ou mais calcificações nodulares; Prazinquatel. DIAGNÓSTICO/ TRATAMENTO CICLO CISTICERCOSE Emilly Lorena Queiroz Amaral Taenia solium Está presente a partir do momento em que qualquer obstáculo (barreira física = mecânica / distúrbio funcional = íleo paralítico) impeça a progressão normal do contéudo gastrointestinal; OBSTRUÇÃO MECÂNICA: barreira física com manutenção da força propulsora da musculatura intestinal = intrínseco (alteração congênita, DII, neoplasia, trauma, volvo) ou extrínseco (brida, hérnia, neoplasia, endometriose); OBSTRUÇÃO ÍLEO PARALÍTICO: há distúrbio da força propulsora da musculatura intestinal Anamnese + exame físico (mecânica =↑ RHA) Radiografias (tórax PA, abdome AP ortostático e decúbito) = dilatação de alças intestinais (empilhamento de moedas), nível hidroaéreo, sinal do grão de café (volvo) Obstrução alta do delgado: dor não é tão intensa, vômitos biliosos e distensão insignificante; Obstrução baixa do delgado: DOR, vômitos tardios, - frequentes e fecaloides, grande distensão abdominal; Obstrução do cólon: parada de gases e fezes, grande distensão abdominal; Aspiração nasogástrica Líquidos intravenosos Antibióticos IV em caso de suspeita de isquemia intestinal TRATAMENTO SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO OBSTRUÇÃO INTESTINAL Emilly Lorena Queiroz Amaral ALTA = intestino delgado, próximo ao ângulo de Treitz BAIXA = cólon obstrução -> estagnação do bolo fecal -> dilatação das alças -> processo inflamatório -> perda da barreira mucosa intestinal e comprometimento do suprimento sanguíneo -> isquemia -> perfuração A patogênese consiste em alteração neoplásica da replicação das células epiteliais das criptas, havendo apoptose reduzida, persistência das replicação celular e falhas de maturação. Adenoma tubular: esféricos, lisos, <2cm, ligados à mucosa por pedículo, pequenas glândulas arredondadas ou tubulares; Adenoma viloso: lesões elevadas com bases amplas e superfície rugosa semelhante a couve-flor, são maiores e sésseis. Adenoma papilar: mistura dos 2 (intermediário); PAF: mutações do gene APC, adenocarcinoma desenvolve em 100% dos pacientes = via APC-β catenina; Síndrome de Lynch: mutações dos genes MSH2 e MLH1 = função de reparo do DNA = instabilidade de microsstélites Também chamados de hiperplásicos, são formados a partir de alterações na divisão celular no interior da cripta e não apresentam potencial maligno. É definido como um tumor não neoplásico, formado pela proliferação anormal de tecido normal, disposto do forma desorganizada, não existindo evidência de alteções pré-cancerosas; Pólipo juvenil = é o tipo mais comum; A formação está diretamente ligada à inflamação e ulceração da mucosa colônica -> eliminação de glândulas -> dilatam e proliferam -> cisto de contéudo mucinoso. Ocorre como resultado de ulceração que compromete toda a espessura do epitélio intestinalm principalmente nas DII. PÓLIPOS INFLAMATÓRIOS PÓLIPOS HAMARTOMATOSOSPÓLIPOS NEOPLÁSICOS PÓLIPOS Emilly Lorena Queiroz Amaral PÓLIPOS METAPLÁSICOS Transmissão oral-fecal; Não cronifica, benigna e autolimitada; Incubação 2-6 semanas; Tem vacina; Anti-HAV IgM: hepatite A AGUDA; Anti-HAV IgG: confirma infecção no passado = + o resto da vida; RNA viral. AgHbs: aparece antes do início dos sintomas. Se persistir por mais de 6 meses = hepatite crônica; Anti-Hbs: indica cura (fim da doença) ou vacina!!! AgHbe: replicação viral; ·IgM anti-HBc: detectável antes do início dos sintomas = infecção aguda; ·IgG anti-HBC: positivo o resto da vida (marcador do contato com o vírus); Anti-Hbe: pode significar parada na replicação = infecção aguda em declínio. Transmissão oral-fecal; Não cronifica, benigna e autolimitada; Incubação 4-5 semanas; RNA viral; ANTI-HVE IgM = AGUDA; ANTI-HVE IgG= CURA; HEPATITE E (hev) Transmissão vertical, sexual, parenteral; Cronifica = quanto + jovem, + chance; Incubação 4-26 semanas; Tem vacina; Vírus DNA. Transmissão semelhante à Hepatite B; Sempre em coinfecção com vírus B; Previnida pela vacinação contra HBV; RNA viral; IgM anti-HDV = AGUDA; IgG anti-HDV = CRÔNICA. HEPATITE D (hdv) Transmissão uso de drogas IV, piercing, tatuagem, perinatal, múltiplos pareceiros sexuais; Cronifica em adultos 85-90%; Incubação 2-26 semanas; Não tem vacina e a infecção não confere imunidade = vírus geneticamente instável; RNA viral; Anti-HCV. HEPATITE C (hcv) HEPATITE B (hbv)HEPATITE A (hav) HEPATITES Emilly Lorena Queiroz Amaral Etiologias: etilismo crônico, hepatites virais e autoimune, erros no metabolismo do cobre (Síndrome de Wilson) e ferro e medicamentos; Processo inflamatório crônico proporciona a liberação de interleucinas, TNF e citocinas inflamatórias que estimulam células estreladas/Ito se transformarem em miofibroblastos, promovendo m a síntese de tecido conjuntivo (colágeno); A instalação da fibrose e da regeneração nodular no fígado são responsáveis pelo desenvolvimento de hipertensão portal e suas complicações. História clínica + exame físico; Exames Laboratoriais = ↓ albumina; anemia; leucopenia; trombocitopenia; ↑aminotransferases TGO e TGP; Exames de imagem (US e TC)= atrofia dos segmentos IV, V e VIII, hipertrofia dos segmentos II e III e do lobo caudado, heterogêneo, bordas rombas, fissuras alargadas, superfície nodular = "serrilhada" e sinais de hipertensão portal. Sorologia p/ HepatitesViriais. COMPENSADA: fase inicial = paciente assintomático DESCOMPENSADA: icterícia, ascite, edema de MMII, diarreia, etc; Sinais e sintomas inespecíficos (fraqueza, astenia, perda de peso); Esplenomegalia, ascite e shunts portossistêmicos (varizes esofágicas, hemorroidas e cabeça de Medusa) são consequências da hipertensão porta. SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO CIRROSE Emilly Lorena Queiroz Amaral Desorganização completa da arquitetura lobular por conta de fibrose e nódulos regenerativos. Estágio final de hepatopatias crônicas/condições que lesam o fígado de maneira contínua. É uma síndrome clínica caracterizada pelo aumento de pressão no sistema porta (>5 mmHg), com consequentes alterações hemodinâmicas esplâncnicas e sistêmicas. A hipertensão porta pode ser causada por vários distúrbios que aumentam a resistência ao fluxo sanguíneo hepático: -Pré-hepática: obstrução da veia porta antes de sua entrada no fígado = trombose de veia esplênica e veia porta e esplenomegalia maciça. -Intra-hepática: obstrução do fluxo sanguíneo no fígado = pré-sinusoidal (esquistossomose, fibrose hepática congênita, sarcoidose), sinusoidal (CIRROSE), pós-sinusoidal (síndrome veno- oclusiva) -Pós-hepática: obstrução do fluxo sanguíneo pelas veias hepáticas depois dos lóbulos do fígado (acima do fígado) = Síndr. de Budd Chiari, obstrução da cava inferior, ICC direita. História clínica + exame físico; Exames Laboratoriais = aminotransferases TGO e TGP irão afastar ou confirmar lesao hepatocelular; Exames de imagem (US e TC)= circulação colateral, ascite, esplenomegalia, veia porta maior que 13mm, trombose Geralmente é assintomática até que as complicações se desenvolvam: Ascite; Esplenomegalia; Shunts portossistêmicos = varizes esofágicas, hemorroidas e cabeça de Medusa SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO HIPERTENSÃO PORTA Emilly Lorena Queiroz Amaral Resulta da resistência aumentada ao fluxo portal no nível dos sinusoides e compressão das veias hepáticas centrais pela fibrose perivenular e nódulos parenquimatosos expansivos. Aumento do fluxo sanguíneo venoso portal resultante da circulação hiperdinâmica = vasodilatação de óxido nítrico É um processo inflamatório reversível, resultando em um tipo de abdome agudo. Colelitíase e etilismo (80% do casos); Outras etiologias: hipertrigliceridemia, trauma, infecção viral, ascaridíase, hipercalcemia; Caracteriza-se pela ativação de enzimas pancreáticas dentro do pâncreas (ativação pré-matura da tripsina), que leva a liberação de mediadores inflamatórios (citocinas), desenvolvendo um processo inflamatório e provocando lesão no pâncreas. O álcool aumenta a secreção pancreática exócrina, exerce efeitos tóxicos e resulta na secreção de um fluido pancreático rico em protéinas. Quadro clínico; Níveis séricos de amilase (eleva-se desde 1º dia até o 5º) e/ou lipase (eleva-se por até 10 dias) 3x acima do limite superior do normal; TC contrastada (padrão ouro e só faz em caso de dúvida diagnóstica, piora ou critério de gravidade) Exige 2 desses: Dor abdominal em faixa, de rápida progressão e irradia p/ o dorso (relacionada com a alimentação); Náusea e vômitos; Pode, ainda, ter febre, taquicardia, hipotensão. SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO PANCREATITE AGUDA Emilly Lorena Queiroz Amaral Edematosa: edema discreto (mortalidade baixa e + comum); Necrotizante: intensa resposta inflamatória sistêmica, hipermetabolismo (+ raro e + grave). TIPOS: A pancreatite crônica é caracteriza, por fibrose parenquimatosa, reduzido número e tamanho dos ácinos e dilatação variável dos ductos pancreáticos = destruição progressiva e permanente (irreversível) do tecido e função pancreática; As causas incluem o abuso de álcool (70- 80%), doença autoimune, hereditária ou idiopática; Em contraste com a pancreatite aguda, uma variedade de citocinas pró-fibrogênicas, como o fator de crescimento transformador beta (TGF-b), o fator de crescimento fibroblástico e o fator de crescimento derivado de plaquetas, é secretada na pancreatite crônica. Essas citocinas induzem a ativação e a proliferação de miofibroblastos periacinares (“células estreladas pancreáticas”), que depositam colágeno e são fundamentais na patogenia da fibrose. A TC, US e RX são os exames de imagem de escolha = calcificações difusas Dor abdominal pós alimentar e muitas vezes progressiva; Insuficiência pancreática: exócrina (esteatorreia) e endócrina (DM); Emagrecimento + desnutrição; SINTOMASFisiopatologia DIAGNÓSTICO PANCREATITE CRÔNICA Emilly Lorena Queiroz Amaral Apendicite* = Blumberg positivo; Colecistite = Sinal de Murphy Dor súbita ou insidiosa com piora progressiva; Febre e náusea; Sinais de peritonite; Distensão abdominal; TC ou USG. Raro; Sangramento livre na cavidade = gravidez ectópica, ruptura de aorta; Dor difusa de baixa intensidad; Sudorese, hipotensão arterial, taquicardia e palidez; Parada do trânsito intestinal; Dor em cólica; Ausência de RHA; Distensão abdominal (náuseas e vômitos); TC e RX (sinal da moeda e sinal do grão de café) Também chamado de isquêmico = *embolia de artéria mesentérica superior; Grave e ↑ mortalidade; Lesão isquêmica -> redução do fluxo sanguneo; Dor súbita, intensa e difusa; VASCULAR OBSTRUTIVAINFLAMATÓRIO HEMORRÁGICO Emilly Lorena Queiroz Amaral Perfuração de víscera oca = úlcera péptica perfurada, divertículo perfurado, corpo estranho; Dor de início súbito e intensa; Silêncio abdominal e rigidez muscular = abdome em tábua; Sudorese, hipotensão arterial, taquicardia PERFURATIVO ABDOME AGUDO
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