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PROPEDEUTICA E PROCESSO DE CUIDAR NA SAUDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 3

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 Pergunta 1 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
“Estima-se que, no mundo em desenvolvimento, 174 milhões de crianças 
menores de cinco anos têm desnutrição indicada pelo baixo peso para a idade e 
230 milhões, pela baixa estatura para a idade. Reconhece-se que 6,6 milhões 
dos 12,2 milhões de mortes entre crianças menores de cinco anos, ou seja, 55% 
das mortes infantis em países em desenvolvimento estão associadas à 
desnutrição. Sobre a desnutrição em crianças, pode-se dizer que: 
 
I. Alteração na composição dos alimentos consumidos, ou seja, alteração da 
qualidade da dieta, o que pode provocar um tipo de desnutrição severa chamada 
marasmo. 
II. A presença de edema no Kwashiorkor, é considerado como diagnóstico 
crucial para diferenciar as duas síndromes, apesar de na sua forma típica outras 
diferenças aparecerem. 
III. Crianças com edema que pesam entre 60-80% de peso esperado para a 
idade são classificadas como tendo Kwashiorkor. Aquelas sem edema pesando 
menos que 60% de peso esperado para a idade são consideradas marasmáticas. 
 
De acordo com as afirmações, assinale a alternativa correta: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I está incorreta. 
Respostas: a. 
I e II estão corretas. 
 
b. 
I e III estão corretas. 
 
c. 
I está incorreta. 
 
d. 
I está correta. 
 
e. 
Todas estão corretas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a palavra kwashiorkor, na língua de Gana, 
significa “doença do primogênito, quando nasce o segundo 
filho”. Dessa forma, pensando que ao nascer o segundo filho, 
ocorre o desmame do primeiro, e a falta de alimentos, pobreza 
e condições de vida, faz com que essas crianças não se 
alimentem efetivamente, levando a desnutrição calórico-
proteica (BRASIL, 2002). 
Afeta crianças acima de 2 anos (principalmente 2 e 3 anos), 
em que se verifica carência mais proteica do que energética, 
em que o tecido celular subcutâneo é preservado. A falta de 
 
ingesta proteica leva a hipoalbuminemia, que leva ao edema, 
importante sinal desse tipo de desnutrição. Apresenta 
hepatomegalia, devido à esteatose hepática e diarreia 
(BRASIL, 2005). É uma doença ocasionada pela desnutrição, 
em que a ingestão calórica é adequada, mas insuficiente de 
proteínas. Geralmente são crianças alimentadas à base de 
carboidratos (mandioca e milho), muitas vezes única e restrita 
fonte de alimento. O marasmo é uma desnutrição proteico-
calórica do tipo seco, decorrente de déficit calórico-proteico. 
Isso ocorre quando a mãe não pode amamentar, resultando em 
uma criança extremamente magra, decorrente da perda de 
gordura corporal e, principalmente, de tecido muscular, 
fazendo com que o peso e a altura dessa criança sejam baixos 
em relação à sua idade. Observa-se uma criança muito 
emagrecida e desidratada (BRASIL, 2005; BRASIL, 2017). 
Acomete, geralmente, crianças menores de 1 ano (lactentes), 
que apresentam características como fácies senil, perda do 
tecido celular subcutâneo e muscular, cabelos escassos e finos, 
ausência de lesões de pele, ausência de esteatose hepática, 
albumina sérica, geralmente dentro dos valores normais de 
referência; abdome proeminente devido à magreza e a pele na 
região glútea, frouxa e solta (CARVALHO, 2015). 
 
 Pergunta 2 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
É muito importante que o enfermeiro conheça e utilize as terminologias de 
acordo com as definições de aleitamento materno adotadas pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro. Assim, de acordo 
com as classificações do aleitamento materno, assinale a correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Aleitamento materno complementado – quando a criança 
recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou 
semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de 
substituí-lo. 
Respostas: a. 
Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe, 
além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água 
adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais. 
 
b. 
Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe 
somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite 
humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com 
exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de 
reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. 
 
 
c. 
Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno 
apenas direto das mamas, independentemente de receber ou 
não outros alimentos. Esse termo não deve ser usado para leite 
materno ordenhado. 
 
d. 
Aleitamento materno complementado – quando a criança 
recebe, além do leite materno, qualquer alimento sólido ou 
semissólido com a finalidade de complementá-lo, e não de 
substituí-lo. 
 
e. 
Aleitamento materno alternativo ou imparcial – quando a 
criança recebe leite materno e outros tipos de leite. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: o aleitamento materno é recomendado por várias 
instituições de referência, nacionais e internacionais, para ser 
mantido por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros 
seis meses. Não há vantagens em se iniciar os alimentos 
complementares antes dos seis meses, podendo, inclusive, 
haver prejuízos à saúde da criança. 
 
 Pergunta 3 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para 
alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar os esforços 
no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das 
crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das crianças menores de cinco anos 
apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas 
infecções. Mesmo em países em desenvolvimento, com escassez de recursos, a 
ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas 
alimentares, levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, 
avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o 
que possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento 
adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2011). De 
acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação 
da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a vigilância em 
saúde, levando em consideração que: 
 
I. A partir dos seis meses de idade, deve-se introduzir, além do aleitamento 
persistente, conhecido também como essencial, a alimentação complementar 
adequada à idade, a fim de suplementar a energia e micronutrientes necessários 
para o crescimento e o desenvolvimento saudável das crianças. 
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar 
oferecida de forma inadequada são: anemia, excesso de peso e desnutrição. 
 
III. As reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite 
materno, nos seis primeiros meses de idade, atendem às necessidades 
fisiológicas, não necessitando de qualquer forma de complementação nem de 
introdução de alimentos sólidos. 
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de 
influências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a mudança de 
comportamento alimentar um desafio para os profissionais de saúde. 
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares 
e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente. Porém, com 
exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser 
incorporados à dieta da criança. 
Resposta Selecionada: d. 
I, III e V estão corretas. 
Respostas: a. 
I, II e V estão corretas. 
 
b. 
I, II, IV e V estão corretas. 
 
c. 
Todas as afirmações estão corretas. 
 
d. 
I, III e V estão corretas. 
 
e. 
II, III, IV e V estão corretas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: devido aos inúmeros fatores existentes no leite 
materno que protegem contra infecções, ocorrem menosmortes entre as crianças amamentadas. Nenhuma outra 
estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação tem 
na redução das mortes de crianças menores de 5 anos. A 
proteção do leite materno contra mortes infantis é maior 
quanto menor é a criança (BRASIL, 2015). Dessa forma, 
então, além do leite materno contém todos os nutrientes 
essenciais para o crescimento e o desenvolvimento ótimos da 
criança pequena, além de ser mais bem digerido. Quando 
comparado com leites de outras espécies, ele possui 
numerosos fatores imunológicos que protegem a criança 
contra infecções (LEIFER, 2013). 
 
 
 Pergunta 4 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
Uma menina com 3 meses de idade, acompanhada pela mãe, foi atendida em 
um Centro de Saúde por um enfermeiro em uma consulta previamente 
 
agendada. Ao relato da mãe pode-se identificar que a criança recebeu 
aleitamento materno exclusivo até os 2 meses de idade e depois fórmula láctea 
na mamadeira até 7 vezes ao dia. Relata que dorme à noite, porém acorda duas 
vezes para mamar. Durante o dia demonstra-se ativa, com dois períodos de 
sono à tarde. A criança encontra-se com boas condições de higiene. Apresenta-
se com o desenvolvimento neuropsicomotor-DNPM adequado à idade, assim 
como o calendário de vacinação. Sobre o histórico da curva de crescimento, 
observa-se que até o 2º mês de idade, os percentis para peso e estatura 
encontram-se no P50. O enfermeiro mediu e pesou a criança, identificando que, 
atualmente, encontra-se no P50 para altura e no P50 para o peso. Sobre o 
histórico alimentar da criança, avalie a alimentação oferecida à criança, leia as 
afirmativas e assinale a alternativa correta: 
 
I. A alimentação oferecida pela mãe até o 2º mês está adequada: aleitamento 
exclusivo. 
II. Embora a oferta de fórmula láctea não seja a recomendada, o enfermeiro 
deverá verificar como está sendo realizada a diluição do leite, se o tipo de leite 
está adequado à idade da criança, a aceitação atual da criança (volume) e as 
condições de higiene do preparo. 
III. Deve-se investigar também os hábitos intestinais da lactente e o motivo do 
desmame. 
IV. Até o momento observa-se que o tipo de leite oferecido não representa 
nenhum risco ao crescimento da criança visto que os percentis do peso e da 
altura continuam convergentes e no perfil do histórico do nascimento. 
Resposta Selecionada: a. 
I, II, III e IV. 
Respostas: a. 
I, II, III e IV. 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
III e IV. 
 
d. 
I e IV. 
 
e. 
II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: podemos enumerar inúmeras vantagens da 
amamentação: a prevenção de mortes entre as crianças de 
menor nível socioeconômico, principalmente relacionadas à 
diarreia e inclusive sobre sua gravidade; proteção contra 
infecções respiratórias; diminuição da gravidade dos episódios 
de infecção respiratória; diminuição do risco de alergia à 
proteína do leite de vaca, de dermatite atópica e de outros tipos 
de alergias, incluindo asma e sibilos recorrentes; beneficia, a 
longo prazo, doenças crônicas como hipertensão, colesterol 
 
total e menores risco de apresentar diabetes tipo 2. Além das 
vantagens exclusivas à saúde da criança, é importante salientar 
sobre as questões favoráveis quanto à praticidade, às 
condições de higiene, à disponibilidade e ao custo. A criança 
amamentada possui um melhor desenvolvimento cognitivo 
(BRASIL, 2015; LEIFER 2013). 
 
 Pergunta 5 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou a estratégia global para 
alimentação de lactentes e crianças pequenas, que visa a revitalizar os esforços 
no sentido de promover, proteger e apoiar adequadamente a alimentação das 
crianças. Em todo o mundo cerca de 30% das crianças menores de cinco anos 
apresentam baixo peso, como consequência da má alimentação e repetidas 
infecções. Mesmo em países em desenvolvimento, com escassez de recursos, a 
ênfase em ações de orientação alimentar pode conduzir a melhores práticas 
alimentares, levando ao melhor estado nutricional. Nas últimas décadas, 
avançou-se muito nas evidências das necessidades biológicas das crianças, o 
que possibilita recomendar práticas alimentares que propiciam o crescimento 
adequado das crianças” (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2003). De 
acordo com as recomendações e as diretrizes para uma adequada alimentação 
da criança, o enfermeiro deve-se atentar para as orientações e a vigilância em 
saúde, levando em consideração que: 
 
I. A partir dos seis meses de idade, a alimentação complementar, é indicada a 
fim de complementar a energia e micronutrientes necessários para o 
crescimento e o desenvolvimento saudável das crianças. 
II. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar 
oferecida de forma inadequada são: anorexia, excesso de peso e desnutrição. 
III. A anemia por deficiência de ferro, em termos de magnitude, é, na 
atualidade, o principal problema em escala de saúde pública do mundo. As 
reservas de ferro da criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos 
seis primeiros meses de idade, atendem às necessidades fisiológicas, não 
necessitando de qualquer forma de complementação nem de introdução de 
alimentos sólidos. 
IV. Os hábitos alimentares são formados por meio de complexa rede de 
influências genéticas e ambientais. Por esse motivo, considera-se a mudança de 
comportamento alimentar um desafio para os profissionais de saúde. 
V. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares 
e esse tipo de comportamento manifesta-se precocemente. Porém, com 
exposições frequentes, os alimentos novos passam a ser aceitos, podendo ser 
incorporados à dieta da criança. 
 
Resposta Selecionada: b. 
I, III, IV e V estão corretos. 
Respostas: a. 
 
I, II e V estão corretos. 
 
b. 
I, III, IV e V estão corretos. 
 
c. 
Todas as afirmações estão corretas. 
 
d. 
I, III e V estão corretos. 
 
e. 
II, III e IV estão corretos. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: o desmame é um processo que faz parte da 
evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da 
criança, que deve ocorrer naturalmente, na medida em que a 
criança vai amadurecendo. No desmame natural, a criança se 
autodesmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em 
média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. 
Geralmente, o desmame natural ocorre na criança com idade 
maior que um ano, que passa a demonstrar menos interesse nas 
mamadas e aceita variedade de outros alimentos (BRASIL, 
2015; 2017). 
 
 Pergunta 6 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
A definição do período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve 
levar em consideração a maturidade fisiológica e neuromuscular da criança e as 
necessidades nutricionais. Por volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação 
e a tolerância da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em 
função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, como também 
pela maturação das funções gastrointestinal e renal e também do 
desenvolvimento neuromuscular (BRASIL, 2015). Outras características do 
lactente aos seis meses de idade favorecem a introdução de novos alimentos 
complementando o aleitamento materno, tais como: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância 
gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes 
atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se 
adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação 
mais variada quanto à consistência e à textura. 
Respostas: a. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância 
gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes 
atingem um nível satisfatório e, por sua vez, a criança vai se 
 
adaptando física e fisiologicamente para uma alimentação 
mais variada quanto à consistênciae à textura. 
 
b. 
Por volta dos seis meses de vida, o grau de tolerância 
gastrointestinal e a capacidade de absorção de nutrientes não 
são satisfatórios para introdução de novos alimentos e, por 
sua vez, a criança poderá apresentar diarreia e, 
consequentemente, risco para desidratação. 
 
c. 
Ainda não sustenta a cabeça, dificultando a alimentação 
oferecida por colher. 
 
d. 
Como ainda não desenvolveu o paladar, consequentemente, 
começa a estabelecer preferências alimentares. 
 
e. 
Manifesta excitação à visão do alimento, porém os reflexos 
necessários para a deglutição não estão desenvolvidos. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a garantia do suprimento adequado de nutrientes 
para o crescimento e desenvolvimento da criança após os seis 
meses de vida depende da disponibilidade de nutrientes 
proveniente do leite materno e da alimentação complementar. 
A formação dos hábitos alimentares se processa de modo 
gradual, principalmente durante a primeira infância. É 
necessário que as mudanças de hábitos inadequados sejam 
alcançadas no tempo adequado, sob orientação correta. Não se 
deve esquecer que, nesse processo, também estão envolvidos 
valores culturais, sociais, afetivos/emocionais e 
comportamentais, que precisam ser cuidadosamente integrados 
às propostas de mudanças (BRASIL, 2014). A definição do 
período adequado para iniciar a introdução dos alimentos deve 
levar em consideração a maturidade fisiológica e 
neuromuscular da criança e as necessidades nutricionais. Por 
volta dos quatro a seis meses de vida, a aceitação e a tolerância 
da alimentação pastosa melhoram sensivelmente não só em 
função do desaparecimento do reflexo de protrusão da língua, 
como também pela maturação das funções gastrointestinal e 
renal e também do desenvolvimento neuromuscular. Por volta 
dos seis meses de vida, o grau de tolerância gastrointestinal e a 
capacidade de absorção de nutrientes atingem um nível 
satisfatório e, por sua vez, a criança vai se adaptando física e 
fisiologicamente para uma alimentação mais variada quanto a 
consistência e textura (BRASIL, 2015). 
 
 Pergunta 7 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
O período de introdução da alimentação complementar é de elevado risco para 
a criança, tanto pela oferta de alimentos inadequados, quanto pelo risco de sua 
contaminação devido à manipulação ou preparo inadequados, favorecendo a 
ocorrência de doença diarreica e desnutrição (BRASIL, 2014). Sobre o período 
de introdução da alimentação complementar, leia as afirmativas e assinale a 
alternativa correta: 
 
I. As situações mais comuns relacionadas à alimentação complementar 
oferecida de forma inadequada são: anemia, deficiência de vitamina A e outras 
deficiências de micronutrientes, excesso de peso e desnutrição. 
II. O enfermeiro deve orientar o cuidador para iniciar a alimentação 
complementar aos poucos e aumentar gradativamente, até atingir cerca de 4 a 6 
colheres de sopa. Começar sempre com um só tipo de fruta, cereal ou legumes 
e a cada 2 a 3 dias ir substituindo por outro para a criança conhecer novos 
sabores e texturas nos alimentos. 
III. Caso a criança recuse determinado alimento, oferecê-lo novamente em 
outras refeições. É necessário oferecer várias vezes um determinado alimento 
para que ele seja aceito pela criança. 
IV. O enfermeiro deverá oferecer adequada orientação para as mães, durante 
esse período, não somente sobre a transição gradual dos alimentos 
complementares, assim como as práticas de higiene deles, como meios de 
prevenção e redução da ocorrência das doenças diarreicas e suas consequentes 
repercussões negativas para o estado nutricional das crianças. 
 
Resposta Selecionada: a. 
I, II, III e IV. 
Respostas: a. 
I, II, III e IV. 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
II e III. 
 
d. 
I e IV. 
 
e. 
II, III e IV. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: a água usada no preparo deve ser de boa 
qualidade e, quando se desconhece a procedência da água, é 
recomendado tratá-la adicionando um agente desinfetante com 
o objetivo de eliminar os microrganismos e tornar a água 
própria para consumo, ou seja, potável (BRASIL, 2017). 
Os pais podem ainda contribuir positivamente para a aceitação 
alimentar por meio da estimulação dos sentidos. Isso pode ser 
feito por meio de palavras elogiosas e incentivadoras, com o 
toque carinhoso e permitindo ambiente acolhedor, com pouco 
 
ruído, boa luminosidade e conforto à criança. Muitos pais, 
talvez por falta de informação, não entendem esse 
comportamento como sendo normal e interpretam a rejeição 
inicial pelo alimento como uma aversão permanente, 
desistindo de oferecê-lo à criança. Além disso, como 
consequência do seu desenvolvimento, a criança não se 
satisfaz mais em apenas olhar e receber passivamente a 
alimentação. É comum querer colocar as mãos na comida. É 
importante que se dê liberdade para que ela explore o ambiente 
e tudo que a cerca, inclusive os alimentos, permitindo que 
tome iniciativas. Isso aumenta o interesse da criança pela 
comida (BRASIL, 2015). Crianças a partir do 6º mês de vida, 
além da oferta da alimentação complementar, precisam ser 
suplementadas com ferro para a prevenção da anemia. 
 
 Pergunta 8 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
A prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas mais amplas e 
eficientes de combate à pobreza e à fome, e de políticas de inclusão social. No 
entanto, é responsabilidade dos profissionais de saúde o atendimento à criança 
com desnutrição de acordo com o atual conhecimento científico disponível e a 
atuação efetiva, tanto para salvar as vidas dessas crianças, como para promover 
a sua recuperação e evitar recaídas (BRASIL, 2005). A classificação da 
desnutrição se faz conforme sua origem ou gravidade. De acordo com o tema, 
assinale a correta: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a 
oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e 
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira 
satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou 
elevação do gasto energético associado alguma doença de 
base. 
Respostas: a. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária caso a 
oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e 
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira 
satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou 
elevação do gasto energético associado alguma doença de 
base. 
 
b. 
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser aleatória caso a 
oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e 
intermediária quando os alimentos são fornecidos de maneira 
satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou 
 
elevação do gasto energético associado alguma doença de 
base. 
 
c. 
Quanto ao tratamento, a desnutrição pode ser primária caso a 
oferta e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes, e 
secundária quando os alimentos são fornecidos de maneira 
satisfatória, mas com aproveitamento inadequado e/ou 
elevação do gasto energético associado alguma doença de 
base. 
 
d. 
Quanto à origem, a desnutrição pode ser primária quando os 
alimentos são fornecidos de maneira satisfatória, mas com 
aproveitamento inadequado e/ou elevação do gasto energético 
associado alguma doença de base e secundária caso a oferta 
e/ou disponibilidade de alimentos são insuficientes. 
 
e. 
Quanto aos sinais e sintomas, a desnutrição pode ser primária 
caso a oferta e/ou disponibilidade de alimentos são 
insuficientes, e secundária quando os alimentos são 
fornecidos de maneira satisfatória, mas com aproveitamento 
inadequado e/ou elevação do gasto energético associado 
alguma doença de base. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: o sucesso no cuidado da criança com desnutrição 
grave requer queambos os problemas, clínico e social, sejam 
identificados, prevenidos e resolvidos da melhor forma 
possível. Se a doença é abordada apenas do ponto de vista 
clínico, é provável que a criança tenha uma recaída quando 
voltar para casa e que outras crianças da família estejam, 
entrem ou permaneçam em risco de desnutrição. Do mesmo 
modo, se o problema é abordado apenas como social, muitas 
vidas serão perdidas, uma vez que a desnutrição requer 
agilidade e presteza no seu enfrentamento. A criança com 
desnutrição grave tem sua fisiologia muito alterada em relação 
à criança eutrófica, necessitando de cuidados hospitalares 
especializados, principalmente na fase mais grave da doença, 
quando frequentemente estão presentes as infecções e 
distúrbios hidroeletrolíticos associados, que podem levar a 
criança à morte (UNICEF, 2006). 
 
 Pergunta 9 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
Uma criança com desnutrição, hidratada e sem edema pesou, no primeiro dia 
após a introdução do preparado alimentar inicial, 8.500 g. No 7º dia, seu peso 
 
foi de 8.850 g. Portanto, seu ganho médio semanal de peso/dia nesse período 
foi de: 
 
Lembre-se que: 
 Ganho médio de peso/dia (GMP), no período de 7 dias = GMP/dia = P2 – 
P1/7 dias 
 GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = GMP/dia 
 Peso médio da criança (em Kg) 
Resposta Selecionada: a. 
5,76g/Kg de peso/dia. 
Respostas: a. 
5,76g/Kg de peso/dia. 
 
b. 
6,67g//Kg de peso/dia. 
 
c. 
4,76 g//Kg de peso/dia. 
 
d. 
5,25 g//Kg de peso/dia. 
 
e. 
6,26 g//Kg de peso/dia. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: 
1-Calcule primeiro o ganho médio de peso/dia (GMP), no 
período de 7 dias: 
Faça o seguinte cálculo: peso em gramas no 7º dia (P2) 
menos o peso no 1º dia (ou quando a criança já está 
hidratada e sem edema) (P1), dividido pelo período (no caso, 
7 dias). 
GMP/dia = P2 – P1/7 dias = 8.850 – 8.500/7= 350/7 = 50 g 
por dia 
2-Calcule em seguida o ganho médio de peso (GMP)/ Kg de 
peso da criança/ dia, nesse período: 
GMP/Kg de peso/dia dividido pelo peso médio da criança = 
GMP/dia, seguindo a orientação: 
a-calcule o peso médio da criança (em Kg): 
8,5 (1º peso) + 8,85 (2º peso)/2= 8,675 Kg (peso médio da 
criança) 
b-calcule o GMP no período = 50 (g/dia) / 8,675 Kg = 
5,76g/Kg de peso/dia 
O ganho médio de peso/Kg de peso/dia do caso acima é 
considerado moderado, quando o desejado é acima de 
10g/dia (BRASIL, 2005). 
 
 
 Pergunta 10 
0,25 em 0,25 pontos 
 
 
A anemia por deficiência de ferro, em termos de magnitude, é na atualidade um 
dos principais problemas de saúde pública do mundo. A prevalência de anemia 
em crianças tem sido muito explorada nos últimos 20 anos no Brasil e esses 
estudos mostram que essa pode ser muito elevada dependendo da localização 
geográfica e condição socioeconômica da população avaliada. A prevalência de 
anemia entre menores de cinco anos é de 20,9%, sendo que na Região Nordeste 
esse percentual alcança 25,5% (BRASIL, 2012). As principais consequências 
da deficiência de ferro são, exceto: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Diminuição da mortalidade materna e infantil. 
Respostas: a. 
Comprometimento do sistema imune, com aumento da 
predisposição a infecções. 
 
b. 
Aumento do risco de doenças e mortalidade perinatal para 
mães e recém-nascidos. 
 
c. 
Diminuição da mortalidade materna e infantil. 
 
d. 
Redução da função cognitiva, do crescimento e 
desenvolvimento neuropsicomotor de crianças com 
repercussões em outros ciclos vitais. 
 
e. 
Diminuição da capacidade de aprendizagem em crianças 
escolares. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: a Organização Mundial da Saúde estima que a 
prevalência da deficiência de ferro é, em média, 2,5 vezes 
maior do que a prevalência de anemia observada, e também 
estima que 50% dos casos de anemia acontecem em função da 
deficiência de ferro (WHO, 2009). As reservas de ferro nos 
neonatos até os seis meses de idade, recebendo a amamentação 
exclusiva, são suficientes. A partir dos 6 meses de idade, o 
Ministério da Saúde recomenda que para a prevenção da 
anemia ferropriva, recebam 1 mg de ferro elementar/kg, 
diariamente até completar 24 meses (BRASIL, 2013). As 
ações de educação alimentar e nutricional para a promoção da 
alimentação adequada e saudável preveem o estímulo ao 
consumo de alimentos que contenham ferro de alta 
biodisponibilidade na fase de introdução da alimentação 
complementar e em fases de maior vulnerabilidade para essa 
deficiência. As parasitoses intestinais não são causas diretas da 
anemia, mas podem piorar as condições de saúde das crianças 
anêmicas. Por isso, para o melhor controle da anemia, faz-se 
necessário que, além da suplementação de ferro, sejam 
 
implementadas ações para o controle de doenças parasitárias 
como a ancilostomíase e a esquistossomos.

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