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02 - Logística Internacional

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Logística Internacional 
 
Unidade 01 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como a logística na economia 
globalizada atua e tem papel relevante. Essa condição lhe auxiliará a compreender várias 
situações. A correta compreensão auxiliará na tomada de decisão precisa e com 
qualidade. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. 
Avante! 
 
Economias globais 
 
 
A globalização oferece desafios e oportunidades para as estratégias logísticas e 
para as operações na cadeia de suprimentos. Como oportunidades compreende 
o incremento de mercados, gama maior de opções de produção com uma gama 
de vantagens absolutas ou relativas, quando analisamos em relação aos recursos 
humanos e materiais. Algumas áreas do mundo podem oferecer economia de 
escala expressiva em função de salários menos expressivos; já outras oferecem 
flexibilidade devido à especialização. Em termos de desafios encontrados temos 
ambientes operacionais logísticos mais exigentes, analises de custo total e 
segurança mais complexas (BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 
2014). 
 
 
A grande maioria das empresas no mundo tem um certo nível de operação 
global, pois trabalham com matérias-primas ou produtos originados de outros 
países ou ainda tem clientes empresas de outros países. 
 
 
Muitas empresas estão envolvidas no fornecimento e na entrega global. As 
empresas que operam globalmente devido à busca por fornecedores e produção 
mais baratos, também existem muitos outros motivos (BOWERSOX; CLOSS; 
COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
As principais razões pelas quais as empresas desenvolvem capacidades globais 
podem ser analisadas no Quadro 1 que relaciona os objetivos das organizações 
que buscam a globalização ou ser globalizadas. Entretanto há aqueles que 
pensam que a motivação maior para transferir a produção e a cadeia de 
suprimentos seja devido a mão de obra de custo reduzido, oferta de serviços. 
Mas em mercados que oferecem baixos salários há opção da rápida expansão 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
Quadro 1: Fundamentação da lógica de expansão 
 
 Fonte: BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014, pág. 277). 
 
O aumento da receita se dá como consequência da abertura de mais mercados, 
mais opções de oferta dos produtos, crescendo mais que os concorrentes, e 
atuar em mercados que sem atuação local não seria possível acessa-los. Outro 
aspecto é a redução dos custos fixos e a economia em escala; o avanço da 
tecnologia diferenciada que pode ser de difícil acesso no local atual. A obtenção 
de benefícios fiscais ou reduções contribuindo com a redução da carga tributária 
da empresa. Esses são alguns benefícios que podem ser alcançados por meio da 
expansão da operação da empresa em função da economia globalizada e que a 
logística vem a servir de instrumento para que isso ocorra (BOWERSOX; CLOSS; 
COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Como via de regra as operações globais da cadeia de suprimentos estão se 
tornando habituais seja de forma direta ou indiretamente. O desempenho da 
empresa pode ser melhorado empregando as compras porque o mercado global 
oferece oportunidades em termos de volume, receita e participação de mercado 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
Integração global da cadeia 
 
 
A manufatura e o comércio global serão bem-sucedidos, se existir um sistema 
logístico eficaz para integrar a cadeia de suprimentos. A logística é responsável 
pelas atividades de movimentação, armazenamento para apoiar a integração da 
cadeia de suprimentos (BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
A variedade de cenários nacionais, políticos e econômicos serve de pano de 
fundo para a logística, que também faz a gestão da distância, demanda, 
diversidade e os documentos requeridos no comércio internacional 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Cada grande região do mundo tem os desafios operacionais distintos em seus 
sistemas logísticos. As diferentes características demandam que as empresas 
com operações globais desenvolvam e mantenham habilidades e competências 
específicas para cada região ou situação (BOWERSOX; CLOSS; COOPER; 
BOWERSOX, 2014). 
 
 
Devemos pensar que a atuar regionalmente ainda é factível e viável para 
algumas empresas; entretanto aquelas que desejam crescer e prosperar tem de 
enfrentar os desafios de atuar como uma organização globalmente integrada 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
As iniciativas das estratégias dos negócios devem se adequar à “medida que uma 
empresa e sua cadeia de suprimentos se tornam progressivamente mais globais” 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014, pág. 278). 
 
Logística em uma economia global 
 
 
Operações globais aumentam o custo devido ao grau de complexidade da 
operação logística. Países da América do Norte gastam cerca de 8,5% de seus 
respectivos PIBs com logística. Em relação à complexidade, as operações globais 
são caracterizadas por maior variabilidade e incerteza, menor controle e 
visibilidade ao longo de todo processo. As distancias geram certo grau de 
incerteza na operação, prazos de entrega mais extensos e menor conhecimento 
do mercado são outros fatores que influenciam na logística globalizada 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
O incremento na variação é fruto da documentação e ambientes políticos 
inconstantes. Há uso intensivo de intervenção governamental nas áreas de 
alfândega e restrições comerciais; e a visibilidade diminui por causa dos tempos 
maiores de trânsito e menos capacidade de monitorar e determinar a localização 
das cargas. Essas condições representam desafios e complicam o 
desenvolvimento de uma estratégia com efetividade para a cadeia de 
suprimentos global (BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
A Logística no Brasil 
 
 
A globalização atingiu praticamente a maioria das nações com o incremento do 
comércio internacional, e trouxe uma competição mais acirrada entre os 
mercados competitivos, requerendo das organizações alinhamento das suas 
estratégias às estratégias competitivas globais. Assim investimentos em logística 
para alcançar a economia e produtividade (SEGRE, 2018). 
 
 
Hoje a logística se apresenta mais estratégica, processo coordenado e integrado 
como necessidades do cliente, prazos, valor agregado entre outros (SEGRE, 
2018). 
 
 
A logística está ligada a cadeia de suprimento integrando processos-chaves do 
negócio, com informações que agregam valor de forma a todos (SEGRE, 2018). 
 
 
Segundo dados da Associação Brasileira de Movimentação e Logística – ABML, o 
índice de redução de custo de uma organização pode chegar a 25% a partir de 
uma eficiente cadeia de suprimentos (SEGRE, 2018). 
 
 
No Brasil e no mundo a logística passa por mudanças, em termos de práticas 
empresariais, que atingem e requerem eficiência, qualidade e disponibilidade da 
infraestrutura de transportes e comunicações. O crescimento do comércio 
internacional em função da velocidade da globalização criou uma demanda por 
um refinamento na logística internacional, que reivindica infraestrutura e 
práticas empresariais modernas para o pleno exercício (SEGRE, 2018). 
 
 
No Brasil, a condição econômica do plano Real, fez com que o comércio 
internacional, as privatizações da infraestrutura são fatores que impulsionaram 
esse processo. O fim do processo inflacionário gerou uma das maiores 
importantes mudanças na prática da logística empresarial no país. 
 
 
(SEGRE, 2018). 
 
 
Com gastos equivalentes a 10% do PIB, o transporte brasileiro possui uma 
dependência do modal rodoviário. No Brasil o transporte rodoviário é 
responsável por 58% da carga transportada (em toneladas-km), na Austrália, 
EUA e China os valores são 30%, 28% e 19%, respectivamente (SEGRE, 2018). 
 
 
O crescimento do comércio exterior brasileiro mostrou uma série de fragilidades 
logísticas do país, como as condições das rodovias, ferrovias com baixa 
eficiência, malha insuficiente, dificuldade de integração entre as malhas.O 
transporte marítimo sofre pela desorganização e excesso de burocracia dos 
portos; já o transporte aéreo com custos elevados e carência de investimento em 
infraestrutura limitam a competitividade do modal (SEGRE, 2018). 
 
 
O crescimento do comércio exterior brasileiro contribuiu para o aumento da 
participação do Brasil nas exportações mundiais, que saltou de 0,86% para 
1,03% (SEGRE, 2018). 
 
 
O modo dutoviário de uma forma mais eficiente esbarra no monopólio do setor 
petrolífero; e o transporte aquaviário apresenta ineficiências da infraestrutura e 
altos custos. Apesar dos pontos de ineficiência da logística no Brasil, a esperança 
pode ser as perspectivas de investimento e expansão do setor (SEGRE, 2018). 
 
A evolução da globalização e logística 
 
 
Como término da Segunda Guerra Mundial houve o desenvolvimento 
econômico, do fenômeno da globalização dos mercados (DAVID; STEWART, 
2010). Assim vários segmentos industriais foram afetados, a demanda por 
competitividade e novas tecnologias. Essas condições obrigaram as empresas a 
atuarem de forma diferenciada em suas atividades e decisões. Segundo 
Bowersox e Closs (2001), embora pensem que a transferência do sistema 
produtivo para outro país seja mão de bora de baixo custo, pode ter motivos 
distintos, como: 
 
 
a. aumento da receita; 
 
 
b. atingir economia de escala; 
 
 
c. reduzir custos diretos; 
 
 
d. alavancar tecnologia; 
 
 
e. redução carga de tributos; 
 
 
f. dirimir incertezas do mercado.A logística internacional enfrenta vários desafios 
de uma região para outra, pois além de aumentar os custos tem um grau de 
complexidade expressivo. A complexidade diz respeito às especificações 
legislações de cada país em termos de aduanas, documentos, taxas, 
procedimentos. Outro fator é a redução da certeza na operação pois as cargas 
percorrem distancias maiores e o controle e acompanhamento dos processos 
demanda conhecimentos específicos para garantir que o planejado com o 
transporte da carga ocorrerá (BOWERSOX; CLOSS, 2001) 
 
 
Apesar dos enfrentamentos que a logística internacional vivencia, não há 
condições de parar ou diminuir o processo de globalização. Assim deve a 
logística encontrar soluções para os problemas e complexidades (BOWERSOX; 
CLOSS, 2001). 
 
 
As empresas buscam a aumentar suas áreas de atuação baseadas na 
globalização, que é facilitada pelo desenvolvimento de novas tecnologias e 
inovações (BOWERSOX; CLOSS, 2001). 
 
 
os cinco fatores que conduzem as operações globalizadas são a própria cadeia 
de suprimentos, o crescimento econômico, tecnologia, desregulamentação e a 
regionalização (BOWERSOX; CLOSS, 2001). 
 
 
O crescimento econômico após 1945, com o fim da IIGM, muitos países tiveram 
suas receitas aumentadas, seja como fruto do aumento de países onde atuavam, 
aumento do portfólio de produtos, crescimentos dos mercados, eficiência de 
seus processos. Como o crescimento dos países ricos estabilizou, houve a 
necessidade de buscar novos mercados, para continuar a crescer, aumentar a 
receita e o lucro ao se estabelecer em novos mercados. Logo o crescimento e o 
lucros são forças propulsoras da abertura de novos mercados (BOWERSOX; 
CLOSS, 2001). 
 
 
Outro fator importante está relacionado com a cadeia de suprimentos, em 
grande escala, mas os empresários notaram que ao aumentar a cadeia, também 
tinham que aumentar os ativos necessários para o controle efetivo. Então a 
opção foi a terceirizar, contratar serviços de terceiros para dar subsídio no 
crescimento globalizado; firmando parcerias, alianças com novas empresas para 
atuar de melhor forma nos novos mercados (BOWERSOX; CLOSS, 2001). 
 
 
A regionalização foi um fator preponderante para dar sustentabilidade para o 
desenvolvimento de novos mercados fora de seu país de origem. A 
regionalização se explica pela preferência da escolha de países localizados na 
mesma área geográfica, de países de semelhanças de população, poder 
econômico. O comércio nessas regiões é facilitado, seja por deduções ou 
isenções de tarifas, exigências tarifárias e alfandegárias, documentações 
semelhantes, fomentando o trânsito de mercadorias e o comércio entre os 
países, como se estivesse acontecendo dentro do próprio país (BOWERSOX; 
CLOSS, 2001). 
 
 
Todavia a logística globalizada tenha tantos pontos que favorecem e traz 
oportunidades a vários países e pessoas de desenvolvimento, podemos elencar 
barreiras a logística globalizada, apesar de toda a tecnologia. Três barreiras são 
significativas: barreiras financeiras, canais de distribuição e mercados e 
concorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 -Barreiras à logística internacional 
 
Fonte: Editorial Telesapiens 
 
A concorrência e mercados tornam mais trabalhosa ou dificultam a entrada de 
concorrentes, a oferta de informações e ainda podem dificultar a formação de 
preços. Também há as barreiras físicas e legais às importações, as dificuldades e 
barreiras impostas pelos governos, a falta de informações, a documentação e 
tarifas alfandegárias. 
 
 
As barreiras financeiras se configuram em função das dificuldades de previsões, 
taxa de câmbio, novamente as atividades alfandegárias e as políticas 
governamentais no que diz respeito as ações financeiras. Nesse escopo as 
barreiras de infraestrutura institucional estão relacionadas como bancos, 
seguradoras, assessores jurídicos e transportadoras atuam. A incerteza financeira 
somada a insegurança institucional, traz dificuldade ao planejamento financeiro 
que acarreta até problemas de estoque e demandar maiores volumes financeiros 
para dar suporte a operação. 
 
 
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de 
consulta e aprofundamento: Artigo: “O papel da logística no processo de 
globalização e de integração territorial brasileira, no link: http://bit.ly/2N8KAJ8 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que a 
economia globalizada, demanda para seu suporte uma logística globalizada 
igualmente para dar suporte e pleno atendimento. As empresas tem vários 
objetivos e buscam a integração global das cadeias de suprimentos. A logística 
internacional enfrenta vários tipos de barreiras nos diversos países, sejam 
barreiras financeiras, no mercado e de distribuição. Também as definições 
governamentais trazem outros tipos de barreiras como cambio, financeiras, 
aduaneiras, documentação de que a logística internacional deve superar para 
prover um serviço com efetividade para o atendimento aos clientes em qualquer 
parte do mundo. 
 
Unidade 02 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como a economia global integrada 
e a logística te relações. Isto será fundamental para o exercício de sua profissão. A correta 
compreensão auxiliará na tomada de decisão precisa e com qualidade. E então? Motivado 
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante 
 
O papel da área da logística nas empresas 
 
 
Nesta unidade vamos estudar a economia globalizada e os fundamentos básicos 
que alicerçam a logística. A logística é o processo de planejamento, 
implementação, controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matéria 
prima, material em processo, produto acabado e informações, desde a origem 
até o destino final para atendimento do cliente. 
 
 
A globalização da economia está relacionada com uma produção 
internacionalizada. O mecanismo da globalização é o acelerador do comércio 
internacional, do desenvolvimento da tecnologia. A internacionalização é 
favorecida por menos regulamentação nas economias, mercados financeiros, 
tecnologia e logística que permite que novos mercados sejam conhecidos e 
desenvolvidos. Como consequência uma nova estruturação produtiva traz 
mudanças nas empresas. 
 
 
O Brasil vive com o impacto das transformações de âmbito internacional e o 
processode estabilização da economia, que afetam o desempenho econômico e 
o complexo produtivo. 
 
 
Segundo dados do World Bank, a paridade de compra, é uma teoria econômica 
que pode ser utilizada para preços de mercadorias em determinado mercado, 
brevemente utiliza-se a diferença no custo de vida entre os países, aplicando-as 
ao PIB, pode auxiliar a ter uma imagem mais precisa da produtividade real. 
 
 
A logística empresarial exerce papel importante na gestão empresarial e no 
planejamento estratégico de uma organização, pois é o esteio de negócios de 
vários segmentos, de distintos tamanhos, prestação de serviço ou não; e atua 
nos ambientes interno e externo das empresas. O escopo de ação da logística 
passa a garantir a competitividade, seja pela abrangência, pelos processos e pela 
gestão de fluxo. 
 
Figura 1: Logística globalizada 
 
Fonte: Pixabay 
 
Para Ballou (2008) a logística tem seu estudo como integrante de gestão 
integrada de uma organização relativamente recente quando equiparada com 
segmentos clássicos de uma organização como marketing, financeiro e 
produtivo. Atualmente trabalha-se com o conceito de gestão da logística sob 
forma coordenada, entretanto esse conceito já era preconizado em 1844 por 
Jules Dupuit, que estudava a condição de trocar determinado custo por outro. O 
conceito e o entendimento a respeito da logística tem passado por alterações, 
graças a dinâmica do mercado para se aplicar a realidade. 
 
 
Na última década do século XX, vivenciamos uma mudança significativa na 
disponibilização de informações com os avanços da informática, da internet, da 
disponibilização e acesso às informações; pois ao operar em rede facilitou o 
fomento das economias globalizadas. Esse evento continuará ao longo do século 
XXI sendo caracterizada como a Era da Informação ou Era Digital. 
 
 
Com o desenvolvimento da tecnologia de informação tem como principais 
objetivos melhorar os instrumentos de comunicação, a utilização das tecnologias 
e ter um fácil acesso às informações dos processos da empresa, aumentando a 
eficiência de seus colaboradores e criando uma competividade na classe de 
mercado em que a organização atua. Dessa forma, entender os sistemas de 
informação é fundamental em uma sociedade que, hoje, usufrui intensamente da 
ferramenta. Dentro desse contexto, Jambeiro (1998, p. 7) nos explica que, com a 
tecnologia, aumentou-se “[...] a necessidade de captar, filtrar, tratar, recuperar, 
distribuir e disseminar informações”, de modo que estas se tornaram 
especialmente importantes para qualquer ação de uma organização. O gestor 
deve ter atenção na informação e no conhecimento, e não na ação de controlar a 
informação, pois é a informação e o conhecimento que proveem o alcance dos 
objetivos; e cada gestor deve ter também implantando um sistema de 
informação e de tomada e decisão (HORNGREN; FOSTER; DATAR, 2010). 
 
 
Logo se a logística consiste em movimentar e posicionar o estoque na cadeia de 
suprimentos, os avanços tecnológicos corroboram com essa condição; pois a 
logística propicia valor ao material ao concatenar tempo e posicionamento de 
material. Desta forma entendemos que uma operação logística possibilita o 
aumento do lucro, facilita o crescimento da organização, porque estabelecem 
uma estrutura operacional de importância perante aos desafios mercadológicos. 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
O estudo da logística empresarial, é um campo relativamente recente quando 
comparamos o estudo desta área com áreas da finança, produção entre outras. 
Quando analisamos a evolução histórica do homem, a logística tem sido 
praticada há muitos anos. 
 
 
As empresas também têm trabalhado para as atividades de movimentação-
armazenagem. O ponto de destaque para estas ações é o conceito de 
gerenciamento coordenado das atividades relacionadas; e também o acréscimo 
da logística de valor aos produtos e ou aos serviços que são importantes para as 
vendas e a satisfação dos clientes. 
 
De acordo com Conselho de Administração Logística (CLM – Council of Logistics 
Management Professionals), logística é o processo de planejamento, 
implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de 
matérias primas, estoque em processo, produtos acabados e informações. Desde 
a origem até o ponto de consumo, visando atender as exigências dos clientes. 
 
 
De uma maneira geral: a logística empresarial trata de todas as atividades de 
movimentação e armazenagem com o propósito de entregar os produtos 
adequados. A Missão é tornar disponíveis os produtos corretos, no tempo certo, 
no local certo e com o menor custo possível. 
 
 
A atividade chave consiste em: 
 
 
a. Padrão de serviço ao cliente. 
 
 
b. Transportes. 
 
 
c. Administração de estoques. 
 
 
d. Fluxo de informações e processamento de pedidos. 
 
 
Atividades secundárias consistem em: 
 
 
a. Armazenagem. 
 
 
b. Manuseio de materiais. 
 
 
c. Embalagem do produto. 
 
 
d. Obtenção. 
 
 
e. Planejamento de produção. 
 
 
f. Manutenção de informação. 
 
 
Funções da Logística 
 
 
Podemos definir a logística dentro do contexto organizacional da seguinte 
maneira: 
 
 
Logística é o 
 
 
processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de 
mercadorias, serviços e das informações desde o ponto de origem até o ponto 
de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes (BALLOU, 
2008, p. 27). 
 
 
A logística empresarial pode ser resumida, como a administração de materiais 
que é responsável pela gestão dos fornecedores de matéria prima, partes, peças, 
insumos que serão recepcionados no estoque, e que posteriormente conforme a 
demanda será encaminhada para a linha de produção. O controle de produção 
tem função do estoque da matéria prima, partes, peças para a destinação da 
produção do produto acabado ou final; e a distribuição física encarrega-se de 
receber o produto acabado ou final e entregá-lo ao cliente final (incluindo 
logística reversa). 
 
 
A partir da definição, sugere-se que a logística é um processo, pois possibilita a 
disponibilização do produto e ou serviço no local e quando o cliente necessita. 
Nesse contexto compreendemos que a logística é parte integrante da cadeia de 
suprimentos. Assim o gerenciamento da cadeia de suprimentos engloba as 
relações que permeiam as funções produção, marketing e logística de uma 
empresa (BALLOU, 2008). 
 
 
A separação da gestão da cadeia de suprimentos da logística, na prática às vezes 
torna-se difícil, pois em muitas situações ambas têm como missão “colocar 
produtos ou serviços no lugar certo, no momento certo, e nas condições 
desejadas, dando ao mesmo tempo a melhor contribuição possível para a 
empresa” (BALLOU, 2008, p. 28). Existem pesquisadores que cogitam que o 
gerenciamento da cadeia de suprimentos é um sinônimo da gestão da logística; 
outros definem a logística como uma subdivisão da cadeia de suprimentos. 
 
 
A logística é o somatório de atividades que envolvem transporte, controle dos 
estoques, ao longo do canal por meio do qual o produto acabado é gerado em 
função da conversão da matéria prima – ato esse que agrega valor. Nem sempre 
temos as fontes de matérias primas, fábricas e pontos de comercialização 
próximos; então o canal é a opção para que os produtos possam chegar no 
mercado, e a organização deve exercer um controle de gestão ao longo do canal 
físico que atendem o abastecimento com os suprimentos e a saída dos produtos 
acabados ou seja a distribuição física. 
 
 
A Figura 2 apresenta os tipos de canais físicos (BALLOU, 2008). 
 
Figura 2: Tipos de canais físicos. 
 
 
Fonte: A autora 
 
Para Ballou (2008), muitas empresas a logística encerra a gestão do fluxo de 
materiais desde a compra até ao consumidor final; entretanto para outras há o 
canal logístico reverso que requer igualmente gestão porque a vida útil de um 
produto não termina após a entrega do produto ao cliente; e sim somente 
quando um produto que se torna danificado,obsoleto ou sem funcionalidade e 
que retornam ao ponto de origem para reparo ou descarte e reciclagem. O canal 
logístico reverso pode utilizarse integralmente ou parcialmente do canal logístico 
usual, ou ainda ter um projeto em separado. 
 
 
Os custos em uma operação logística são representativos, cerca 12% do PIB 
mundial, segundo FMI. A globalização e internacionalização das indústrias e das 
empresas, é um processo irreversível, e dependerá fortemente do desempenho 
logístico. A logística é importante para a estratégia, pois cada vez mais desenhos 
mais sofisticados de linhas de suprimentos e de distribuição são desenvolvidos. 
A logística adiciona valor para o cliente, pois ela dá forma, condição temporal, 
define lugar e proporciona a posse do material. 
 
 
O custo logístico é o somatório dos custos operacionais e dos custos de capital. 
Como custos operacionais podemos citar aqueles recorrentes periodicamente 
salários, despesas de armazenagem. Já os custos de capital são as despesas que 
ocorrem apenas uma vez. Como investimento em nova frota, construção de um 
armazém. 
 
 
Hoje em dia o valor da disponibilidade é tão importante quanto qualidade, preço 
baixo; isto é reflexo do incremento do nível de competitividade que temos entre 
as empresas e o grau crescente exigência do mercado solicitante. 
 
 
Os clientes desejam cada vez mais receber uma resposta rápida e personalizada 
as suas demandas. Outro aspecto importante é que as demandas de um mesmo 
cliente podem sofrer variações em detrimento das mudanças do mercado. O 
setor de serviços também deve se utilizar da logística como ferramenta de 
diferenciação e competitividade no seu meio de atuação. A logística na empresa 
tem interfaces com produção e marketing; podendo também áreas de contato 
com qualidade, financeiro, comercial; pois todas estas áreas existem para 
atendimento ao cliente. 
 
 
Objetivo da Logística 
 
 
A logística tem como macro-objetivo desenvolver um conjunto de atividades 
logísticas que resultarão no maior retorno possível sobre o investimento ao 
longo no tempo. Para esse objetivo fim, há duas dimensões nessa meta: 
 
 
a. Definir o impacto do projeto do sistema logístico na contribuição para a 
receita. Exemplo: nível de serviço a 95%m (objetivo: minimizar os custos para 
alcançar o nível de serviço); 
 
 
b. Definir o custo do projeto do sistema logístico. 
 
 
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de 
consulta e aprofundamento: Artigo: “Gestão da Logística internacional: desafios 
e oportunidades para as importações do setor de aviação civil brasileiro”(CIACCI; 
SOUZA; PORTUAL;SILVA), acessível pelo link http://bit.ly/37KHWRN. Acesso 
em 08 jan. 2020. 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que logística 
é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente de 
matérias primas, estoque em processo, produtos acabados e informações, e tem 
várias atividades chaves e secundárias que vem a contribuir com as empresas 
para se desenvolverem. Se temos a economia global tão dividida entre os países, 
as empresas precisam ter em mente que a internacionalização da logística é 
necessária para o atendimento das necessidades dos clientes, seu pleno 
desenvolvimento face a um mercado tão competitivo e interativo. Estas 
condições influenciam no planejamento estratégico das empresas, definições de 
novos mercados, novos produtos, clientes com perfis distintos. Alie a essas 
premissas, a necessidade de investimento financeiro, tecnológico e temporal 
para ter toda a estrutura instalada e em pleno desenvolvimento. Não nos 
esqueçamos que o capital humano é a força motriz para o pleno 
desenvolvimento e estabelecimento das estratégias empresariais. É claro que na 
internacionalização da logística desafios e adequações a esse tipo de operação e 
as mudanças tecnológicas são aspectos para serem analisados com atenção. 
 
Cadeia de suprimentos globalizada 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender a cadeia de suprimentos 
globalizada. O entendimento da cadeia de suprimentos será importante para o 
exercício profissional. A correta compreensão auxiliará na tomada de decisão 
precisa e com qualidade. E então? Motivado para desenvolver esta competência? 
Então vamos lá. Avante! 
 
O papel dos suprimentos nas empresas 
 
 
Para Christopher (2014, p. 3) a gestão da cadeia de suprimentos é “a gestão de 
relações a montante e a jusante com fornecedores e clientes, a fim de entregar 
ao cliente valor superior ao menor custo para toda a cadeia de suprimentos.”; 
logo as relações estabelecidas entre as empresas participantes da cadeia são 
importantes. 
 
 
Bowersox et al (2006, p,23) cita que a cadeia de suprimentos também conhecida 
como cadeia de demanda ou de valor, “compreende empresas que colaboram 
para alavancar posicionamento estratégico e para melhorar a eficiência das 
operações”. Cada organização participante da cadeia de suprimentos, há uma 
definição de estratégica específica para o canal de suprimentos. As operações na 
cadeia de suprimentos demandam processos de gerenciamento que permeiam as 
áreas funcionais de cada organização integrante da cadeia. 
 
 
Para melhor assimilarmos o termo, vamos conhecer algumas definições acordo 
do tema: 
 
 
O termo cadeia de suprimentos pode parecer um conceito vago, mas Ballou 
(2006, p. 28) define que 
 
 
a cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e 
transformação de mercadorias desde o estágio da matéria prima (extração) até o 
usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. Materiais e 
informações fluem tanto para baixo como para cima na cadeia de suprimentos. O 
gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é a integração dessas atividades, 
mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, como o 
objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentável (BALLOU, 2006, 
p. 28). 
 
Figura 3: Supply chain management 
 
Fonte: Freepik 
 
Outra importante contribuição para a definição de cadeia de suprimentos é 
apresentada por Mentzer: 
 
 
Já Mentzer et al. apud Ballou (2006, p. 28) apresenta uma conceituação mais 
ampla para cadeia de suprimentos: 
 
 
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é definido como a coordenação 
estratégica sistemática das tradicionais funções de negócios e das táticas ao 
longo dessas funções de negócios no âmbito de uma determinada empresa e ao 
longo dos negócios no âmbito da cadeia de suprimentos, com o objetivo de 
aperfeiçoar o desempenho a longo prazo das empresas isoladamente e da cadeia 
de suprimentos como um todo (BALLOU, 2006, p. 28). 
 
 
Distinguir logística de gerenciamento da cadeia de suprimentos é mais 
complexo; mas o mais importante é administrar os fluxos de serviços e produtos 
sob forma eficiente e eficaz; ou seja, termos a integração com outros 
participantes da cadeia, e na medida do possível aprimorar o desempenho da 
cadeia de suprimentos na integra (BALLOU, 2006). 
 
 
A cadeia de suprimentos demanda atenção das empresas participantes da cadeia 
no que diz respeito ao atendimento de diferentes perspectivas dos clientes; para 
o estabelecimento da estratégia logística. Para que uma organização alcance 
seus objetivos, requer que seja mais eficiente face aos concorrentes, com foco 
nas demandas dos clientes, com recursos direcionados para o perfeito 
atendimento (BOWERSOX et al., 2006). 
Segmentação de mercado 
 
 
O conceito de marketing é concebido baseado em princípios como as demandas 
do cliente são mais básicas do que produtos ou serviços; clientes distintos tem 
exigências diferentes; produtos e serviços se tornam importantes quando estão 
disponíveis e posicionados sob o ponto de vista do consumidor, o que o torna 
alvo das estratégias logísticas; e o volume é secundáriopara o lucro 
(BOWERSOX et al., 2006). 
 
Figura 4: segmentação de mercado 
 
Fonte: Freepik 
 
Bowersox et al. (2006) discorrem que tradicionalmente as transações e troca 
com os clientes eram denominadas de marketing de transações, com interações 
de curta duração com os clientes. Entretanto com o desenvolvimento do 
conceito de gestão da cadeia de suprimentos, uma nova denominação conhecida 
como marketing de relacionamento se posiciona, pois busca relações de longo 
prazo com os participantes da cadeia de fornecedores, clientes para almejar a 
preferência e a lealdade destes. 
 
 
Segundo Weinstein (1995, p. 18) segmentação é “um método de divisão do 
mercado onde grupos de consumidores apresentam necessidades e 
características semelhantes, e provavelmente apresentam decisão de compra 
similar”. 
 
 
De acordo com Basta et al (2003, p. 96) “a segmentação de mercado é o meio 
utilizado pelo marketing para dividir o mercado em diferentes grupos formados 
por clientes com necessidades, desejos e atitudes similares”. 
 
 
Para Giuliani (2003, p. 194) a segmentação de mercado pode ser definida como 
o processo de “identificar um grupo de clientes que possuem características 
similares perfil e hábito de compra”. Para Kotler e Keller (2006, p. 237), “um 
segmento de mercado consiste em um grande grupo de consumidores que 
possuem as mesmas preferências”. 
 
 
Desta forma, a empresa deve desenvolver produtos que atendam às 
necessidades e demanda do mercado, e para isso é necessário concentrar seus 
esforços e investimentos para conhecer seus clientes e adequar seus produtos 
conforme suas necessidades (GIULIANI, 2003). 
 
 
Para Kotler e Armstrong (2007, p. 165) “o mercado pode ser segmentado de 
quatro maneiras: segmentação demográfica, segmentação geográfica, 
segmentação psicográfica e segmentação comportamental”. A segmentação de 
mercado proporciona vários benefícios à organização: torna a empresa mais 
competitiva e possibilita um melhor conhecimento das necessidades e desejos 
dos consumidores, aumenta o faturamento e melhora a imagem da empresa 
(WEINSTEIN, 1995). 
 
Figura 5: Tipos de segmentação de mercado 
 
Fonte: Elaborado pelo autor 
 
O alvo da segmentação e do marketing é dispensar atenção máxima ao cliente 
de forma individual – também chamado de micromarketing ou marketing um-a-
um; o qual reconhece cada cliente como único e com necessidades exclusivas. 
Para uma organização ter êxito, deve conhecer com detalhes seu cliente, para 
então atender as demandas dele na íntegra. Para praticar o marketing um-a-um, 
a organização deve: identificar os clientes de forma individual; diferenciar os 
clientes; interagir com os clientes e por último personalizar o comportamento 
para atender o cliente (BOWERSOX, et al 2006). 
 
 
De acordo com Basta et al (2003) para que a segmentação alcance os resultados 
esperados é necessário: 
 
Figura 6: Ações para alcance dos resultados 
 
 
Fonte: Adaptado editorial Telesapiens 
 
 
Integração e globalização da cadeia de suprimentos 
 
 
Com a melhoria continua e a produtividade a capacidade de gestão integrada é 
alcançada. A gestão integrada vem a contribuir nos processos e na qualidade dos 
mesmos; sendo o trabalho executado desenvolvido da melhor forma possível, 
melhor eficiência. Logo processos agregadores de valor ocorrem dentro da 
empresa e fora também, nas cadeias de suprimentos colaborativas que 
perpassam todas as empresas (BOWERSOX, CLOSS, COOPER, 
BOWERSOX,2014). 
 
 
Imaginar que todas as empresas em dado momento se unirão para a criação de 
inciativas de colaboração de livre espontânea vontade é pouco provável. Mas a 
dinâmica do mercado, livre concorrência será o motor dessa mudança de 
comportamento. A integração interempresarial ao longo da cadeia de 
suprimentos está mais presente e sendo implementadas rendem negócios 
proveitosos aos integrantes e podem gerar novos negócios, gerando vantagens 
competitivas (BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Com a integração alcançada, deve ser constantemente atualizada para se manter 
em dia com as mudanças e demandas do mercado; pois o que é aceitável hoje, 
pode não ser amanhã, não atendendo as novas demandas (BOWERSOX; CLOSS; 
COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Integração e globalização 
 
 
Com a dinâmica dos mercados, dos concorrentes e dos clientes, os gestores tem 
desafios constantes face a cadeia de suprimentos. A integração da cadeia é uma 
das formas de aumento de lucratividade da organização e seu crescimento; deve 
ser um processo de constante atualização empresarial (BOWERSOX; CLOSS; 
COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Analisando da premissa da gestão da logística integrada, as estratégias das 
cadeias de suprimento definem operação relevante de papel fundamental nas 
organizações; lembrando que a logística é o meio pelo qual a cadeia tem os 
materiais, informações e valores transacionados. Assim logística deve estar 
direcionada para a cadeia de suprimentos. Ao termos estratégia e estrutura 
devidamente organizadas, o nível de desempenho logístico deve fazer frente às 
demandas da cadeia de suprimentos no processo de globalização (BOWERSOX; 
CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Segundo dados presume-se que cerca de 90% da demanda global de materiais 
não é atendida por fornecedores locais. Há que se pensar no crescimento da 
população, a demanda do mercado e a gama de crescimento em produtos e 
serviços com variações em função da condição da economia em termos de 
industrialização e ser ou não emergente. As economias mais ricas naturalmente 
demandam por produtos de luxo, logo com maior valor agregado. As economias 
emergentes tem demandas tanto de produtos mais sofisticados como de 
produtos de necessidade básica. Logo rapidamente percebemos como em todo 
nível de desenvolvimento da economia dos países há oportunidades de negócio. 
As empresas que buscam o crescimento, não devem em hipótese alguma 
menosprezar as oportunidades existentes no mercado internacional 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER; BOWERSOX, 2014). 
 
 
Outro importante aspecto diz respeito a eficiência operacional, que se destaca 
sob a forma de novos negócios. A eficiência operacional pode ocorrer através da 
compra de matéria prima e componentes. Outra opção são as condições de 
vantagens trabalhistas expressivas que podem ser obtidas na instalação e 
distribuição em países em desenvolvimento. Uma outra condição está 
relacionada com a legislação tributária as quais podem auxiliar no desempenho 
de operações que agregam valor tornem-se altamente interessantes em 
determinados países. 
 
 
Quando uma organização toma a decisão de conquistar novos mercados, 
aumentando sua participação, deve buscar também a eficiência operacional, para 
que sua expansão seja concreta. Habitualmente as empresas debutam no 
mercado internacional por meio de importação e exportação, que representam 
parte importante nos negócios internacionais globalizados. 
 
 
Uma segunda etapa de internacionalização está relacionada com a presença local 
da empresa em países outros e em regiões de comércio internacional; sendo 
desde franquia e licenciamento de organizações locais até a instalação de 
fábricas e a distribuição do produto no mercado. Deve destacar que a diferença 
entre operações de importação e exportação e a construção de empresa no 
local, é o grau de investimento que tem distintos nesses tipos de operações; 
sendo inúmeras vezes maior na segunda condição. 
 
 
Outra forma de implantar a internacionalização é a condução total das 
operações entre as fronteiras internacionais, e que demanda uma logística 
internacionalizada. 
 
 
A logística da internacionalização tem quatro importantes comparações com as 
operações nacionais ou até mesmo as regionais: 
 
 
a. Distância das operações: a distância envolvida nas operações internacionais é 
maior quando comparada com as distancias das operações locais, 
 
 
b. Documentação: os documentos exigidos para as transações comerciais a nível 
internacionalpara atender as demandas das autoridades aduaneiras. 
 
 
c. Diversidade: há uma série de grandes condições e condicionantes distintos em 
termos de diversidade nas operações em outros países que não o seu de origem 
 
 
d. Consumidores: o consumidor local tem sua cultura hábitos e formas de 
consumo que são peculiares a ele, e a empresa deve se adaptar e adaptar seu 
produto e ou serviço. 
 
 
A condição de ameaças terroristas no mundo do século XXI é uma presença 
marcante e demanda um maior controle da segurança. A estrutura logística está 
exposta tanto na importação como na exportação. Deve-se refletir que 
globalizar com êxito a cadeia logística diz respeito também ao domínio dos 
desafios logísticos associados. 
 
 
Devemos pensar que embora os princípios e os ideais de integração logísticos 
são muito semelhantes a nível global, as características locais tornam muito mais 
complexos e dispendiosos os processos dessa integração, face as características 
locais. O volume estimado de despesas por ano com logística chega a ser cerca 
de 9 trilhões de dólares americanos que se justificam em função da expansão 
dos mercados e da busca pela eficiência operacional; todavia a estratégia e tática 
operacional integradas refletem 
 
 
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de 
consulta e aprofundamento: Artigo: A logística internacional e seus desafios. O 
material está disponível no link: http://bit.ly/2QDF7fL. Acesso em: 08 jan. 2020. 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter notado com os vários 
componentes de uma cadeia de suprimentos estão inter-relacionados. Ao tratar 
o assunto conhecemos a importância da cadeia de suprimentos nas organizações 
e suas influencias na logística, competitividade, posição perante o cliente, 
perante os concorrentes. No escopo de ganhar o mercado, o marketing auxilia 
grandemente pois suas ferramentas e análises permitem a organização entrante 
no mercado definir da melhor forma possível sua estratégia. Conhecer o 
mercado, sua cultura, hábitos, perfil do futuro cliente, adequações técnicas, 
estudos de viabilidade financeira, tipos de abordagem desse novo mercado são 
alguns dos fatores que uma organização deve ter em mente e deve analisar com 
atenção. 
 
Globalização das estratégias de operações 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como a globalização das 
estratégias de operações reflete na logística internacional. E então? Motivado 
para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante! 
 
O ambiente organizacional 
 
 
O ambiente organizacional requer cada vez mais um alinhamento em termos da 
logística e da cadeia de suprimentos. A tecnologia é grande aliado; porém a 
estratégia da empresa deve ser respeitada e praticada por todos. O alinhamento 
da cadeia de suprimentos em relação aos fornecedores é fundamental para o 
pleno atendimento da cadeia de suprimentos face ao cliente ou ao mercado 
consumidor. 
 
 
Atualmente as empresas operam em rede de conexões, não há mais condições 
de uma organização isolar-se dos demais integrantes do ambiente 
organizacional. Todos os participantes, fornecedores, a própria empresa, clientes 
devem ser suas expectativas e demandas alinhadas, para o pleno atendimento 
das partes envolvidas. 
 
 
Em termos de gestão e estratégia, o artigo Supply chain, o que é, vantagens e 
como fazer a gestão, disponível no site Fundação Instituto de Administração 
aborda interessantes aspectos do tema, que sempre nos enriquece. O material 
está disponível em: http://bit.ly/36AyQ9T. Acesso em: 08 jan. 2020. Boa leitura 
e boas descobertas! 
 
 
Com o incremento da complexidade do supply chain, globalização, a logística 
desempenha um papel importante na cadeia de suprimentos, devido a demanda 
de estratégias para movimentação dos insumos e produtos acabados para 
atendimento dos clientes, seja através de parcerias com especialistas em 
transporte e logística e análises do custo de estoque em trânsito (DAVIS et al 
2001). 
 
 
Segundo Lummus, Voturka (1999) apud Vivaldini, Pires (2010), apresentam 
motivos do incremento do interesse no supply chain management: 
 
 
a. a cadeia de suprimentos sofre influências da cadeia decréscimo da 
verticalização das empresas; logo a busca por fornecedores cresce; 
 
 
b. incremento da competitividade nos cenários internacional e nacional; 
 
 
c. garantia do desempenho da cadeia de suprimentos, nem sempre está baseado 
na maximização do desempenho dessa. 
 
 
Por outro lado, Vivaldini, Pires (2010) defendem a hipótese de que a competição 
industrial ocorre entre as cadeias de suprimentos, e não mais entre as empresas. 
 
 
A cadeia de suprimentos sofre influências da cadeia de desenvolvimento que “é 
o conjunto de atividades e processos associados com o lançamento de um novo 
produto”. (SIMCHILEVI, et al 2010, p. 35), e a situação mais facilmente 
encontrada é a ausência de alinhamento entre as equipes de projeto, produto e 
estratégias para a cadeia de suprimentos. 
 
 
A cadeia de suprimentos também apresenta fatores de importância como o 
incremento do outsourcing, ou seja, as organizações aproveitam as ofertas de 
mão de obra, de matéria primas, baixos custos locais para abastecer-se; todavia a 
cadeia de suprimentos é eficiente quando pratica os prazos, com custos e fluxos 
de informações controlados a atuarem globalmente; e por último mas não menos 
importante é a estratégia corporativa, alicerçada em alianças estratégicas da 
corporação global e o desenvolvimento de parcerias (MOURA 2004). 
 
 
Davis et al (2001), citam que uma cadeia de suprimentos com êxito requer vários 
elementos, que muitas vezes tem relação de dependência entre si e de 
justaposição, como relação de confiança entre os participantes, construção de 
relacionamentos comerciais de longo prazo, compartilhamento de dados e 
informações com fornecedores e clientes e seleção inteligente de fornecedores. 
 
 
Devido à grande participação da cadeia de suprimentos dentro da organização e 
os efeitos causados pela sua correta ou incorreta administração, pode-se dizer 
que esta atividade tem grande potencial estratégico. A gestão da cadeia de 
suprimentos pode gerar valor agregado ao produto ou serviço para o mercado, 
uma vez que suas necessidades de tempo e lugar sejam atendidas (BALLOU, 
2006). 
 
 
Assim que se desvenda cada vez mais a concorrência entre as cadeias de 
suprimentos, o gerenciamento dessas é cada vez mais importante. 
 
O Quadro 1, apresenta os princípios que devem orientar (CHRISTOPHER, 2014): 
 
 Fonte: Elaborado pela autora (2020) 
 
De acordo com Chopra, Meindl (2011) para que a cadeia de suprimentos 
aumente seus lucros, a coordenação deve ser na íntegra e cada nível da cadeia 
ter ciência das consequências de suas ações. Assim a ausência de coordenação 
faz com que estágios distintos da cadeia tenham objetivos sem semelhanças ou 
pelo fato das informações não se movimentarem por toda a cadeia. Quando a 
informação completa não é compartilhada, a informação que percorre a cadeia é 
distorcida; assim sendo o grande objetivo das cadeias de suprimentos é ter 
coordenação apesar dos vários responsáveis e pela grande variedade de itens. 
 
 
Conforme Chopra, Meindl (2011) a cadeia de suprimentos que por qualquer 
motivo tem tenha a otimização local em detrimento da otimização de todo a 
cadeia, terá lucros menores, informações distorcidas, custos maiores, porém o 
gestor pode atuar em cinco obstáculos elencados: 
 
 
1. ao incentivo; 
 
 
2. ao processamento de informação; 
 
 
3. a operação; 
 
 
4. a precificação; 
 
 
5. ao comportamento. 
 
Integração da cadeia de suprimentos globalizada 
 
 
A integração a nível Operacional nas organizações é um grande desafio, através 
das cadeias de suprimentos quando a empresa objetiva o mercado internacional. 
A integração gera valorquando em rede, multifuncional e sob forma coordenada. 
Deve observar que a prática de sistemas de custos é grande fornecedor de 
metodologia, para a integração de funções do processo produtivo. As empresas 
devem perceber e se conscientizar que processos integrados geram benefícios 
de serviços e custos (BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
 
A integração na empresa, ocorre muitas vezes mais facilmente externamente a 
empresa; nas relações com clientes e fornecedores. Assim pode-se notar que a 
ampliação da empresa, se dá melhor através da cadeia de suprimentos; 
entretanto essa condição é parcial. A empresa necessita analisar com atenção a 
sua integração interna, pois dela pode ser a origem da incapacidade de atingir os 
compromissos da cadeia de suprimentos como um todo (BOWERSOX; CLOSS; 
COOPER, 2006). 
 
 
A integração na cadeia de suprimentos atinge valor devido ao importante 
potencial de redução de custos, desperdícios, duplicação e redundância 
operacional. A organização bemsucedida nas cadeias de suprimentos demanda 
programas multiorganizacionais que fomentem o a tecnologia o planejamento e 
as operações (BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
 
Um sistema logístico eficiente é fundamental para que integração da cadeia de 
suprimentos; mas é mandatório para um marketing e um a produção globalizados 
e bem estabelecidos. A logística é o fio condutor do desempenho de serviços de 
valor agregado para dar apoio a integração da cadeia de suprimentos 
(BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
 
A logística globalizada requer controlar uma série de operações distintas em 
ambientes distintos sob várias formas de contexto econômico, político, social, 
incertezas em função de demanda, distâncias, diversidade e documentação do 
comércio exterior. Em função de cada região os desafios logísticos variam de 
tipo, de intensidade; logo a mesma empresa que busca operar em diferentes 
áreas geográficas, deve ter controle e operar conforme as necessidades locais. 
Para as empresas que o crescimento na região se mostra favorável, as empresas 
que buscam o crescimento em outros países, enfrentam os desafios da 
globalização. Da mesma forma as iniciativas comerciais estratégicas devem ser 
adequadas a cada tipo de situação; da mesma forma que suas cadeias de 
suprimentos se tornam mais globalizadas (BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
Logística na economia globalizada 
 
 
A complexidade nas operações logística se deve ao fator das operações 
globalizadas estarem mais complexas, aumento de incertezas e de controles. A 
incerteza é fruto de distancias maiores, períodos temporais maiores de 
movimentação da carga e reduzido conhecimento do mercado. O controle e está 
alinhado com o uso de empresas terceiras responsáveis pelo transporte, além de 
todo aparato aduaneiro especifico de cada economia (BOWERSOX, CLOSS, 
COOPER,2006). 
 
 
Os desafios acima elencados, de certa forma, dificultam o pleno 
desenvolvimento de uma estratégia eficiente eficaz nas cadeias de suprimentos 
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
Os estágios de desenvolvimento internacional de uma organização, varia desde o 
grau mais incipiente até o grau totalmente estabilizado. Como primeiro estágio 
temos a exportação- importação. Essa condição tem a perspectiva nacional, pelo 
estágio inicial do comércio internacional. Essa empresa está focada em suas 
operações internas, e analisa as operações internacionais em termos do que 
poderão aportar de benefícios para a empresa, em seus negócios locais. 
Usualmente usam empresas terceiras para gerir seus processos de exportação e 
importação em outros países. (BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
 
Uma orientação comercial de exportação e importação traz influências nas 
tomadas de decisões logísticas de três formas distintas: 
 
 
A primeira está relacionada com a restrição: 
 
 
a. Restrição ao uso: é uma limitação geralmente imposta pelo governo que limita 
o nível de compras e vendas de importação; 
 
 
b. Lei do conteúdo local: especificam a proporção de itens que um produto 
precisa ter de itens nacionais; 
 
 
c. Sobretaxa de preços: diz respeito as tarifas mais altas para produtos de origem 
internacional impostas pelos governos, para resguardar o mercado produtivo 
doméstico. 
 
 
A segunda tem ligação com as operações de exportação e importação, e se 
logística dá suporte a aquelas deve ser mais robusta, por ser o planejamento e 
sua complexidade maiores. O fluxo de materiais ao longo da cadeia de 
suprimentos deve ser suave, de forma que seu uso seja racional e uso eficiente 
da capacidade. (BOWERSOX, CLOSS, COOPER,2006). 
 
 
O terceiro aspecto está relacionado como a logística deve fazer para entender as 
os sistemas e práticas operacionais dos destinos globalizados. As operações em 
outros países seguem as normas e especificidades de cada país, seguir as 
diretrizes políticas e os procedimentos da organização. Assim a adequação as 
questões culturais, linguísticos, econômicos, políticos deve ser meta das 
organizações em outros países (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
Como segundo estágio de desenvolvimento internacional é definido pelo 
estabelecimento de operações dentro do país estrangeiro. Essas operações é 
uma combinação de marketing, vendas, logística e produção. Ao estabelecer 
instalações e operações serve de incremento da sensibilidade ao mercado. Ao ter 
presença local as operações estrangeiras usam gestão e pessoal da empresa mãe 
e colocam em práticas os valores, procedimentos e operações do país de origem. 
Mas assim que o tempo passa, as unidades comerciais adotam as pratica 
comerciais do país que os acolheu. A adoção está significada na adoção de 
empresa de gestão, marketing. Com a expansão das operações locais, surgem 
uma filosofia própria do país hospedeiro; mas a visão estratégica a empresa mãe 
se matem presente e dominante (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
Apesar da maioria das empresas operarem nos estágios um e dois, uma 
organização verdadeiramente internacionalizada deve ter como meta os desafios 
nas operações globalizadas, que demanda um nível de confiança na gestão que 
transcende culturas e países (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
Para atender a todos os desafios apresentados, uma organização e sua 
administração devem avaliar a complexidade das cadeias de suprimentos 
globalizadas e fazer atenção nas principais diferenças entre operações 
internacionais e locais (BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2006). 
 
 
a. Estrutura de ciclo de desenvolvimento: o ciclo local tem curta duração de 3 a t 
dias; enquanto que um ciclo internacional pode durar semanas. Fatores que 
influenciam nesse ciclo maior a distância, exigências documentais, embalagem, 
transporte, disponibilidade financeira, entre outros; 
b. Transporte: diz respeito às normas e regulamentações relacionadas com o 
transporte em cada país, como privatizações por exemplo; 
 
 
c. Aspectos operacionais: vários aspectos podem ser listados nessa situação, 
como idiomas, tipos de documentos, dificuldade nas comunicações, adequações 
do produto ao consumidor local, quantidade de documentos, tarifas 
alfandegárias entre outros; 
 
 
d. Integração de sistemas: integração operacional demanda habilidade em 
encaminhar todas as demandas locais 
 
 
e. Alianças: o estabelecimento de alianças é fundamental para que a operação 
ocorra de forma mais ágil, como conhecedores do mercado. 
 
 
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de 
consulta e aprofundamento: Artigo: “Internacionalização de empresas: 
importância, como conduzir e modos de implantação”. O material está acessível 
pelo: 
 
 
http://bit.ly/3040f1S. Acesso em: 08 jan. 2020. 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter notado que a logística 
é o vetor principal da globalização das cadeias de suprimentos. 
Independentemente da forma de globalização da empresa,seu estágio de 
internacionalização, a logística está presente como um fator facilitador, 
promovendo a integração de ponta a ponta, do fornecedor ao cliente final. A 
logística é um grande facilitador de todas as operações. Através da logística uma 
empresa se torna mais ágil, mais competitiva no mercado atendendo mais 
rapidamente e melhor seus clientes quando comparada com seus concorrentes. 
Além disso ela também dá mais responsividade, resiliência, confiabilidade e 
desenvolve parcerias; ou seja, é um grande aliado a qualquer empresa. Para ter 
esse êxito deve ter planejamento, controle e acompanhamento. A empresa 
quando decide internacionalizar-se deve ter em mente os desafios que 
enfrentará, deve ser resiliente e ter as metas bem definidas para alcançar seus 
objetivos. 
 
Estratégias dos mercados globais 
 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de conhecer as estratégias dos 
mercados globais e entender como tais estratégias impactam positivamente na 
logística internacional. E então? Motivado para desenvolver esta competência? 
Então vamos lá. Avante! 
 
A tendência à internacionalização 
 
 
Para confirmar sua condição de competitividade, as empresas buscam reduzir 
custos, e melhorando seu nível de atendimento aos clientes. Essa estratégia 
conta com duas opções (HARRISON; HOEK, 2003): 
 
 
a. Fábricas especializadas, seja de segmentação geográfica à segmentação de 
produtos: nessa estratégia cada fábrica é especializada em determinada gama de 
produtos e abastece o mercado com seus produtos a nível internacional; 
 
 
b. Estoques centralizados: com estoques centralizados há como se negociar 
maiores volumes, ganhando na redução dos custos; mas o pipeline de 
suprimentos demanda estratégia e coordenação dos níveis dos estoques, os 
custos logísticos e o ciclo de distribuição dos materiais 
 
 
A internacionalização de uma empresa pode ser entendida como um processo 
continuo de atuação em países tendo parte de seu faturamento originário no 
exterior. As empresas transnacionais são responsáveis por parcelas da produção 
mundial, sendo o principal agente dos processos de internacionalização, 
centralização e concentração do capital. 
 
 
Fazer a gestão de fábricas especializadas e de estoques permite que diferentes 
estratégias sejam combinadas, dependerá da forma que a empresa deseja se 
comportar e agir no mercado (HARRISON; HOEK, 2003). 
 
 
Quer se ampliar seus conhecimentos em internacionalização de empresas 
brasileiras? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de consulta e 
aprofundamento: Artigo: “4 orientações para quem deseja internacionalizar uma 
empresa” (LIRA), acessível pelo link https://glo.bo/30gz4kl (Acesso em 01 dez. 
2019). 
 
Direcionadores da logística internacional 
 
 
A competição do mercado atual, o cliente cada vez mais atento e conhecedor de 
suas necessidades, exigências e desejos, busca empresas que venham atender 
suas expectativas plenamente. Se por um lado o marketing utiliza de técnicas 
para conhecer os desejos desse cliente, e orientar a organização para o pleno 
atendimento, a logística está posicionada para ocupar-se do fluxo de produtos 
no canal de distribuição até o atendimento do cliente. 
 
 
A condicionante de pedido perfeito, vem de encontro com a satisfação do 
cliente, e porque não pensar nas expectativas do cliente. Para atingir esse grau 
de maturidade organizacional, internamente as diversas áreas da empresa devem 
estar alinhadas e orientadas de acordo com o planejamento estratégico, além do 
cliente ser o foco de atenção da organização. 
 
 
A abordagem de negócios não ocorre de por meio de um padrão global, e os 
direcionadores da internacionalização apontam três modificações globais 
importantes tanto no investimento como no comércio internacional (HARRISON; 
HOEK, 2003). 
 
 
As alterações apresentaram impactos importantes no fluxo de bens e no 
comércio; seja em termos de destino, seja em termos de demandas logísticas. No 
mundo corporativo os eixos direcionadores genéricos da internacionalização 
abordam (HARRISON; HOEK, 2003): 
 
 
a. Procura por insumos e fatores como terra, mão de obra de baixos custos; 
 
 
b. Estar presente onde o cliente está para prover matérias rapidamente 
 
 
c. Buscar novas localizações geográficas de mercados; 
 
 
d. Buscar novas oportunidades de aprendizado. 
 
 
O interesse por um ou outro direcionador, dependerá da necessidade de cada 
empresa, além de depender da estratégia de internacionalização da empresa. 
 
 
A empresa pode desenvolver uma estratégia multidoméstica pura que é 
totalmente customizada no país no que diz respeito a oferta de produtos; 
compreende todas as atividades no país; a participação do mercado não 
apresenta padrão específico e a abordagem de marketing é local. A estratégia 
global pura tem a oferta de produtos padronizada na íntegra em todo mundo; a 
participação no mercado é uniforme em todo mundo; e o marketing tem 
abordagem integrada em todos os países. A outra opção de estratégia é de rede 
integrada na qual a oferta de produtos é parcialmente customizada. A localização 
das atividades é dispersa; a participação do mercado é local e sua experiência é 
compartilhada a nível mundial (HARRISON; HOEK, 2003). 
 
 
Destaque-se que a estratégia multidoméstica e a estratégia global são extremos; 
porém a estratégia de rede integrada é um ponto de equilíbrio entre as mesmas 
(HARRISON; HOEK, 2003). 
 
 
Outros importantes aspectos de implicações da internacionalização da logística 
dizem respeito ao tempo para o produto chegar ao mercado devido a 
obsolescência do material e do custo de manutenção dos estoques. A 
obsolescência diz respeito ao material que deixa de ser útil devido ao avanço 
tecnológico, tornando-se sucata. O custo da manutenção do estoque também 
está relacionado ao custo do produto, do transporte (HARRISON; HOEK, 2003). 
 
 
O alinhamento das áreas de produção, marketing e logística é fundamental para 
o sucesso da organização e pleno atendimento do cliente, razão de ser de 
qualquer empresa. 
 
Marketing e Logística 
 
 
O marketing é adotado pelas empresas como forma de dar destaque para seus 
produtos e serviços. É um instrumento utilizado com a finalidade de apresentar 
os benefícios pertinentes aquele produto, passando ao consumidor a informação 
de que necessita do mesmo para suprir suas necessidades e desejos. Assim a 
relação do marketing e a logística são importantes para a estratégia dos 
mercados globais. 
 
 
Las Casas (1997, p. 26) traz uma definição sobre o que vem a ser o marketing e 
para que ele é utilizado: 
 
 
Marketing é a área do conhecimento que engloba todas as atividades 
concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação dos desejos e 
necessidades dos consumidores, visando alcançar determinados objetivos de 
empresas ou indivíduos e considerando sempre o meio ambiente de atuação e o 
impacto que essas relações causam no bemestar da sociedade (LAS CASAS, 
1997, p. 26). 
 
 
Através desse conceito percebe-se que para que exista a troca, deve haver 
primeiramente pessoas que estejam interessadas na negociação, ou seja, alguém 
com interesse em adquirir algo, e a outra parte em condições de oferecer um 
bem ou serviço, desde que esses atendam às necessidades dos clientes (Las 
Casas, 1997). 
 
 
Cobra (2003) contribui afirmando que a troca é a definição central sobre o que 
vem a ser o marketing, sendo esse em valores monetários para adquirir um bem 
ou serviço ou que não envolva dinheiro, sendo apenas através da troca de 
produtos. 
 
 
Para Cobra (1997), o marketing tem como função impulsionar a compra de 
produtos que resultem na boa qualidade de vida dos clientes, sendo que antes o 
lucro era medido através da venda, independente se a satisfação do cliente era 
atendida ou não, pois o foco principal era no produto. Na atualidade o objetivo é 
atender as exigências dos consumidores através do marketing integrado, 
resultando no aumento dos lucros e da realização dos clientes. 
 
 
Com o entendimentode marketing, Bowersox, Closs e Bowersox (2014) afirmam 
que o marketing orientado para o cliente, tem foco na estratégia de negócio da 
organização, e deve ter suporte da logística, pois “para facilitar a compra, os 
recursos da empresa vendedora devem estar concentrados nos cliente e no 
posicionamento do produto. 
 
 
Para Bowersox, Closs e Bowersox (2014, p. 61), a organização deve atender as 
demandas de “espaço, tempo, quantidade e variedade” nas demandas dos 
clientes. Para facilitar o atendimento ao cliente deve-se conhecer o tempo e o 
esforço feito pelo cliente no ato da compra; a quantidade de peças compradas 
em cada operação; o tempo de espera do cliente para receber o produto e a 
variedade do portfólio da empresa. 
 
 
A logística fundamenta-se pelo atendimento ao cliente a um custo adequado, 
mas um produto deve estar disponível ao cliente, evitando a falta de estoque e 
tendo boas taxas de atendimento ao cliente, além do envio de pedidos 
completos. O desempenho da operação deve ter velocidade, deve ser 
consistente, flexível, capacidade de recuperação de erros. Devemos ter 
confiabilidade na operação e termos a capacidade de tratar o pedido perfeito, ou 
seja, fazer certo desde a primeira operação (BOWERSOX; CLOSS; BOWERSOX, 
2014). 
 
 
Ao analisarmos que as atividades de fluxo de produtos como um processo, os 
fluxos do produto sob a ótica do marketing, a produção e a logística são 
gerenciados com a finalidade de atender os objetivos do cliente. Todavia se 
houver uma dissociação dos interesses internos na organização como conduzir a 
uma ausência na gestão das atividades da logística (BALLOU, 2006). 
 
Composto ou Mix de Marketing 
 
 
Kotler e Armstrong (2007) definem o composto de marketing como as 
ferramentas que as organizações adotam para se destacar no mercado 
competitivo e para alcançar seu mercado-alvo. 
 
 
O como o conjunto de estratégias que são utilizadas para facilitar o 
relacionamento entre a empresa e o cliente: 
 
 
a. Produto: é um objeto que tem como principal função proporcionar trocas para 
pessoas jurídicas e físicas, com o intuito de satisfazer as suas necessidades (LAS 
CASAS, 1997); 
 
 
b. Preço: significa o montante em dinheiro que a pessoa deverá bancar para 
adquirir um bem específico (KOTLER e ARMSTRONG,2007); 
 
 
c. Praça: o conjunto de atividades da organização para conceder seus produtos 
aos seus clientes potenciais (KOTLER e ARMSTRONG,2007). 
 
 
d. Promoção: abrange todas as atividades que divulgam as potenciais qualidades 
dos produtos da empresa, tendo como objetivo atrair os clientes para adquiri-lo 
(KOTLER e ARMSTRONG, 2007). 
 
 
O marketing busca apresentar os atributos presentes em um produto, com a 
finalidade de chamar a atenção do público específico para adquiri-lo, e a logística 
atua como ferramenta disponibilizando e atendendo o cliente. 
 
O desafio futuro dos mercados globais 
 
 
Os mercados globais em função da tecnologia de informação, novas pesquisas, 
novas fronteiras científicas e um novo posicionamento do consumidor 
contribuem para que a logística seja mais ágil e avançada para atender as cadeias 
de suprimentos no futuro. Fatores como a globalização, a comunicação e a 
computação de custo reduzido, ampla gama de produtos e ciclo de vida de 
produtos reduzidos são fatores que influenciam na competitividade das 
empresas (HARRINSON e HOEK, 2003). 
 
 
Outras premissas deverão ser analisadas como (HARRINSON e HOEK, 2003): 
 
 
a. A cadeia de suprimentos deve atender o cliente; 
 
 
b. O produto da cadeia de suprimentos é uma conjugação e tempo, espaço, 
forma e função de atendimento; 
 
 
c. Visão estratégica, seguir e se possível ir além; 
 
 
d. Visão do conjunto de empresas; visão linear não atende mais as demandas; 
 
 
e. Clientes imediatos tem papel importante na comunicação e coordenação até o 
cliente final; 
 
 
f. Atualização em termos de prioridade de demanda; cada caso demanda atenção 
e planejamento específicos. 
 
 
A logística tida como de vanguarda, que rende a cadeia de suprimentos agilidade 
e foco no cliente, está subordinada a organização virtual, a empresa ampliada (ir 
além dos domínios físicos – entender o todo) 
 
 
Tecnologia de informação, reformula a cadeia de suprimentos. Os sistemas de 
planejamento interligados dentro e fora das empresas, para ter visibilidade e 
acesso à informação. Alguns facilitadores nessa empreitada auxiliam como a 
avaliação de desempenho atual – serve de balizador de métricas de 
desenvolvimento; vantagens percebidas em relação ao desempenho padrão – a 
meta; e a grande capacidade de gerenciar a mudança. 
 
 
Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de 
consulta e aprofundamento: Artigo: “Estratégias de marketing para a 
internacionalização de empresas: arroz e feijão nos EUA.”(CARDOSO, acessível 
pelo link: 
 
 
http://bit.ly/2R1Rd0Y. Acesso em: 08 jan. 2020. 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Você deve ter aprendido que o 
escopo de internacionalização das empresas, envolve a logística, a cadeia de 
suprimentos; e secundariamente a tecnologia, a técnica. Todos os elementos são 
importantes; mas a logística e a cadeia de suprimentos são os carros chefes que 
mobilizam, facilitam e integram as demais áreas da empresa, favorecendo e 
promovendo a abertura de mercados novos, novos produtos e novos clientes. 
Com a logística, o marketing exerce papel de destaque, porque os 4P’s de 
marketing têm relação direta com logística, cadeia de suprimentos e área 
comercial. Assim os desafios não se limitam a área da logística e cadeia de 
suprimentos, unicamente, mas essas são áreas que ficam mais expostas; todavia 
devemos ter em mente que a empresa é o somatório de todas as ações e forças 
de todas as áreas; e quanto melhor a integração entre elas, melhor a condição 
apresentará melhores condições de competitividade no mercado. 
 
Unidade 03 
 
Ao término deste capítulo você será capaz de entender como projetos de rede logísticas 
interagem como as demais áreas da empresa e como contribui para a maximização do 
rendimento do capital. A concepção de redes logísticas é um tema de importância pois 
dela depende toda a organização de um sistema que dará suporte a empresa como um 
todo. E então? Motivado para desenvolver esta competência? Então vamos lá. Avante! 
Natureza dos Problemas de Concepção das Redes Logísticas 
 
 
Em uma empresa, a rede logística compreende um conjunto de estruturas 
responsáveis pelo suprimento, processo produtivo, distribuição e 
comercialização, incluindo as instalações de parceiros como de fornecedores, 
transportadoras, terceirizados e claro os clientes (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
A capacidade demandada para produzir os produtos é fruto de tecnologia 
flexíveis ou dedicadas. Assim, muito mais do que decidir onde implantar uma 
unidade fabril e seu respectivo armazém, as fontes de suprimentos serão usadas 
em cada unidade, a quantidade de produtos que serão produzidos, o tipo de 
demanda do produto são alguns dos aspectos que devem ser observados. 
Podemos, também, elencar outros aspectos como taxas de câmbio, tarifas 
alfandegárias, a existência ou não de barreiras tarifárias ou não (MARTEL; 
VIEIRA, 2010). 
 
 
O artigo ‘A importância da correta definição de uma rede logística’, aborda a 
temática da rede logística, que é a estrutura de instalações físicas internas que 
uma empresa enxerga como ideal para atender sua demanda. Para saber mais, 
acesso o link: http://bit.ly/37QgWAe, e boa leitura! 
 
 
Logo a elaboração da estratégia logística deve considerar os fatores têm elevado 
grau de complexidade, demanda metodologia de engenharia para entender os 
problemas e levar praticidade e solução para a questão (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
Para conhecer um pouco melhor a estratégia da cadeia logística, leia o artigo que 
seencontra no link: http://bit.ly/2uxVUIu, que aborda de forma sucinta aspectos 
importantes. Boa leitura! 
 
 
A rede logística demanda são requeridos nos projetos de reengenharia e o 
levantamento de dados e análises dos dados, bases de geoprocessamento e 
ferramentas de gestão de dados devem ser consultados obrigatoriamente para 
minimizar o esforço (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
Para uma estratégia de qualidade, robusta deve-se empregar ferramentas 
flexíveis que auxiliem na tomada de decisão e que suportem os cenários de 
análises de dados (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
Para conhecer um pouco melhor reengenharia, leia o artigo ‘Reengenharia – o 
que é e como funciona’ que se encontra no link: http://bit.ly/36z3H6S. Boa 
leitura! 
 
 
Em termos de metodologia de intervenção, o foco de atenção deve estar no ciclo 
de desenvolvimento de uma rede logística (Figura 1). As atividades dos 
processos de desenvolvimento são os retângulos, e os bens que podem ser 
entregues estão representados nas formas arredondadas. Para a elaboração de 
qualquer objeto, deve-se trabalhar em três níveis de análise: físico, lógico e 
conceitual (MARTEL; VIEIRA,2010). 
 
Figura 1: Processos De desenvolvimento da rede logística da empresa 
 
Fonte: Adaptado de Martel e Vieira (2010, pág. 89) 
 
Para o nível físico deve corresponder, o real, a realidade, as unidades com suas 
específicas instalações. Em termos lógicos rede é representada pela matemática, 
e os dados são lançados nas bases de dados, que favorece a análise de opções 
em diferentes opções. E no nível conceitual, analisamos os tipos de instalações, 
fontes de suprimento tecnologia, meios de transporte e a estratégia logística da 
empresa (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
Para conhecer um pouco melhor intervenção, leia o artigo ‘Como construir um 
projeto de intervenção?’ Que se encontra no link: http://bit.ly/39VVnA4. Boa 
leitura! 
 
 
A análise estratégica é a primeira etapa de intervenção, que diz respeito ao 
processo de análise empregado na gestão estratégica. A análise deve começar 
com o planejamento do trabalho para que definir as etapas (indicado como 
Atividade A), desafios do estudo a ser feito, assim como a metodologia 
empregada. Também devemos definir as formas de medir os resultados, a forma 
de coletar os dados e as ferramentas de trabalho (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
 
 
Figura 2: Atividades de um projeto de análise estratégica 
 
Fonte: adaptado de Martel e Vieira (2010, pág. 92) 
 
A otimização das redes logísticas é uma oportunidade para melhorar as 
integrações nas cadeias de suprimento. O artigo Otimização das Redes Logísticas 
com melhorias na integração na cadeia de suprimentos do Brasil, é uma 
oportunidade para aprimorar esse conhecimento. O material está disponível no 
link: http://bit.ly/2QYPEky Boa leitura! 
 
 
Para concluir a análise estratégica, o planejamento detalhado de outras funções 
da rede logística; diz respeito a operacionalização da rede, expansão se 
necessária (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
Projeto de Redes Logísticas Globais 
 
 
Graças a tecnologia de informação o fenômeno da globalização intensificou-se 
de forma expressiva levando os países a negociarem com outros países como 
forma de desenvolvimento econômico e tecnológico. No escopo internacional, 
várias formas de negócios podem ser desenvolvidas e exploradas como a 
exportação de produtos acabados, a importação de matéria prima, partes, 
componentes ou produtos acabados, a fabricação de produtos em outros países, 
combinações dessas condições (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
Com essa nova configuração global de mercado e de negócios, faz-se necessário 
uma reorganização ou organização da rede logística aplicada as redes globais. 
Deve-se ter em mente que além do aumento da problemática e da 
complexidade, outros fatores devem ser analisados (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
O desempenho logístico no Brasil sofre as consequências da falta de 
infraestrutura. O artigo ‘Desempenho logístico: Brasil sofre com a falta de 
infraestrutura trata desses aspectos’, está disponível no link: 
http://bit.ly/2T6Fpx7 Boa leitura! 
 
 
O projeto de redes logísticas globais requer o acesso a fatores que favorecem 
vantagens que tem poder de influenciar as redes logísticas no escopo mundial no 
contexto da globalização. Assim fatores como a oferta de oportunidades face as 
demandas da empresa sejam de mão de obra qualificada, matéria prima, 
localização geográfica, acessos, fontes de energia, equipamentos, tecnologia são 
de grande importância (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
▪ Quer se aprofundar neste tema? Recomendamos o acesso à seguinte 
fonte de consulta e aprofundamento: ‘Aproximações entre Global 
Sourcing e Integração Produtiva: uma Análise da Internacionalização das 
Atividades Produtivas no Contexto Brasileiro’, acesso no link: 
http://bit.ly/2sRRdZG Boa leitura! 
 
 
Nesse escopo vários aspectos contribuem como o papel exercido pelos 
governos, a complexidade que se intensifica, o custo alfandegário com as 
despesas e alfandegárias e zonas francas. A escolha do país destino do 
investimento tem um papel relevante, pois os países literalmente disputam os 
investimentos, e assim alguns governos oferecem subsídios como taxa de juros 
vantajosas, acesso a recursos com custos reduzidos, benesses tributárias; todavia 
algumas exigências serão feitas como contratação de mão de obra local, 
desenvolvimento da exportação, aquisição de matéria prima local (MARTEL; 
VIEIRA, 2010). 
 
 
Assim uma empresa ao ter várias fábricas espalhadas em várias localidades no 
mundo pode ter melhorias em seu processo produtivo e compartilhar essa 
melhoria com outras unidades, favorecendo o processo de aprendizagem no 
processo produtivo, de tecnologia, de mão de obra. Também favorece uma 
proteção no caso de greve local, proteção contra flutuações de taxa de câmbio 
(MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
▪ Como internacionalizar a empresa? Recomendamos o acesso à seguinte 
fonte de consulta e aprofundamento: Artigo: Por que pensar em 
Internacionalização e como preparar sua empresa para essa estratégia? 
Acesse o link: http://bit.ly/2FBaIbz Boa leitura! 
 
 
O aumento da complexidade é consequência de uma estrutura maior, logo 
aspectos legais, financeiros, burocráticos entre outros figuraram no radar das 
atenções da empresa. Outro aspecto importante diz respeito às normas e regras 
do comércio internacional, as despesas alfandegárias como impostos, taxas e 
diversas regras que compõem esse escopo. Há também as zonas francas que 
obedecem a regras específicas (MARTEL; VIEIRA, 2010). 
 
 
▪ Como as regras brasileiras no comércio exterior e OMC influenciam na 
empresa? Recomendamos o acesso à seguinte fonte de consulta e 
aprofundamento: Artigo: Influência da OMC nas exportações alerta para 
urgência de reformulação? Acesse o link: http://bit.ly/2FBaIbz Boa 
leitura! 
 
 
No agrupamento de fatores de complexidade podemos elencar a taxa de câmbio, 
as flutuações e previsões de risco são fatores importantes que merecem 
atenção. O preço de transferência está relacionado com a venda de um produto 
ou serviço de uma unidade do grupo para outra unidade. Para evitar problemas 
com as autoridades aduaneiras e financeiras dos países envolvidos, é bom 
manter os produtos com os preços médios praticados no mercado. As barreiras 
não tarifárias correspondem a todas as barreiras que os governos impõem a 
outros países que não relacionadas a termos tributários, com a finalidade de 
restringir, limitar a entrada e o crescimento da empresa estrangeira no país. 
 
 
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo tudinho? Agora, só 
para termos certeza de que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir tudo o que vimos. Aprendemos que as empresas 
necessitam definir e estabelecer as redes logísticas em função de seu 
planejamento estratégico. O desenho dessa rede envolve vários aspectos e 
vários níveis distintos dentro da empresa. Com a estratégia definida

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