Buscar

Aula 19 - Ação Penal V

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Retratação na Lei Maria da Penha
Destaque
Não atende ao disposto no art. 16 da Lei Maria da Penha, a retratação da suposta ofendida ocorrida em
cartório de Vara, sem a designação de audiência específica necessária para a confirmação do ato.
Informações do Inteiro Teor
A Lei Maria da Penha disciplina procedimento próprio para que a vítima possa eventualmente se
retratar de representação já apresentada. Dispõe o art. 16 da Lei n. 11.340/2006 que, "só será admitida
a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade"
(HC 371.470/RS, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 17/11/2016, DJe
25/11/2016). Dessarte, considerando que, no caso em apreço, a retratação da suposta ofendida com
relação ao art. 129, § 9°, do Código Penal (lesão corporal de natureza leve praticada com violência
doméstica) ocorreu somente no cartório da Vara, sem a designação de audiência específica necessária
para a confirmação do ato ilegal, deve ser cassada a decisão que rejeitou a denúncia com base
unicamente na retratação.
HC 138.143-MG, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 03/09/2019, DJe
10/09/2019
Requisição do MJ
- Não há prazo decadencial
- Destinatário: PGJ
- Discricionariedade
- Ausência de vinculação do MP
- Retratação
Ação penal privada
Legitimação ativa – art. 30, CPP
Necessidade de advogado – art. 44, CPP
Prazo
Renúncia e perdão

Continue navegando