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4. Avaliação antropométrica

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AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA 
Parte 1
Avaliação Antropométrica
É a medida das dimensões corpóreas. As medidas mais
empregadas na avaliação do estado nutricional são: peso,
altura, circunferências (braço e cintura) e dobras cutâneas.
Vantagens:
• Método não invasivo;
• Fácil execução;
• Baixo custo;
• Simples;
• Alta confiabilidade.
Antropometrista
É a denominação para o profissional capacitado para a
coleta de medidas antropométricas
Roteiros diários do antropometrista:
• oferecer claridade suficiente
• promover a privacidade dos indivíduos/pacientes
• proporcionar conforto térmico
• crianças: permitir a presença da mãe ou responsável
• ter espaço suficiente para locomoção e aferição das medidas
ANTROPOMETRIA
• Por meio dos indicadores antropométricos, é possível estudar e acompanhar o
processo de crescimento e desenvolvimento, de acordo com a faixa etária e /ou
sexo, avaliar a massa corporal total, a distribuição de gordura e a composição
corporal, permitindo, assim, identificar indivíduos com problemas de saúde/
nutricionais e em risco de doenças.
• Além disso, a antropometria é importante no monitoramento do estado
nutricional, sendo utilizada em pesquisas epidemiológicas e na prática clínica.
VANTAGENS
•Equipamentos de baixo custo e portáteis,
•Técnicas não invasivas,
•Obtenção rápida dos resultados e fidedignidade do método,
•Utilização dos indicadores antropométricos para monitorar os efeitos das
medidas de intervenção de saúde e nutrição e a influência dos fatores
mbientais no estado nutricional, nos âmbitos individual e coletivo.
LIMITAÇÕES
•Não identificam carências nutricionais específicas,
•Não permitem detectar alterações recentes na composição e distribuição
corporal,
•Dependem do estado de hidratação,
•Capacidade limitada dos instrumentos para mensuração,
•Necessidade de profissionais treinados,
•Escassez de padrões de referência, especificamente para a população
brasileira.
PESO
•O peso é a soma de todos os componentes corpóreos,
aferido em balanças ou estimado a partir das equações de
Chumlea e Baumgartner (1985).
PESO
•Peso atual: aferido no momento da avaliação.
•Peso usual ou habitual: é o referido pelo indivíduo e corresponde ao
peso que é encontrado normalmente pelo mesmo. Pode coincidir com o
peso atual.
PESO
•Peso ideal ou desejável: é o considerado adequado de acordo com as
características do indivíduo, para que o mesmo mantenha um bom
estado de saúde.
•Para calculá-lo, utilizamos a fórmula do IMC (Índice de Massa Corporal,
ajustando o mesmo às particularidades do indivíduo.
PESO
•Adequação do peso: reflete a porcentagem de peso acima ou abaixo do
ideal.
PESO
•Peso ajustado: é obtido a partir da correção do peso ideal para a
determinação das necessidades energéticas e de nutrientes do indivíduo,
quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%.
PESO
Mudança de peso:
PESO
•Peso ideal para amputados: peso ideal corrigido ao subtrair a
porcentagem de peso relativa ao membro amputado.
PESO - OBSERVAÇÕES
•Como o peso isolado não discrimina a composição corporal, sua
avaliação deve ser realizada com cautela.
•Mudanças agudas no peso refletem, principalmente, em variações no
estado de hidratação do indivíduo.
PESO
•Para o edema e a ascite é possível fazer uma estimativa do peso atribuído a
essas condições e descontá-lo, dependendo da gravidade destes problemas.
• Esta medida representa um parâmetro importante, visto que perdas ponderais
graves, em curto espaço de tempo, estão associadas a altas taxas de
morbimortalidade.
PESO
TÉCNICAS PARA AFERIÇÃO DE PESO
•A pessoa deve ser pesada com o mínimo de roupa possível e sem
sapatos. Solicitar que retire todos os objetos do bolso.
•De preferência, realizar a pesagem antes das refeições.
•Quando se tratar de balança eletrônica, posicionar o indivíduo a ser
medido no centro da balança, mantê-lo parado e realizar a leitura
diretamente do visor.
TÉCNICAS PARA AFERIÇÃO DE PESO
•As balanças mecânicas devem estar travadas antes de sua
utilização.
•Posicionar o indivíduo a ser medido no centro da balança.
•Destravar a balança somente após o indivíduo estar posicionado.
ESTIMATIVA DE PESO
Sexo
Idade (anos)
Raça 
Branca
Raça 
Negra
Feminino
6-18 (AJ x 0,77)+(CB x 2,47)–50,16 (AJ x 0,71)+(CB x 2,59)–50,43
19-59 (AJ x 1,01)+(CB x 2,81)–66,04 (AJ x 1,24)+(CB x 2,97)–82,48
60-80 (AJ x 1,09)+(CB x 2,68)–65,51 (AJ x 1,50)+(CB x 2,58)–84,22
Masculino
6-18 (AJ x 0,68)+(CB x 2,64)–50,08 (AJ x 0,59)+(CB x 2,73)–48,32
19-59 (AJ x 1,19)+(CB x 3,21)–86,82 (AJ x 1,09)+(CB x 3,14)–83,72
60-80 (AJ x 1,10)+(CB x 3,07)–75,81 (AJ x 0,44)+(CB x 2,86)–39,21
Chumlea, 1988
Onde, CB = Circunferência do Braço e AJ = Altura do joelho.
ESTIMATIVA DE PESO
•Compleição Corporal: é utilizada em adultos a partir de 18 anos de
idade.
•Utiliza a relação (R) entre a estatura (E) e operímetro/circunferência de
pulso (PP).
•A partir do cálculo da compleição pode se avaliar a estrutura física do
indivíduo e então se classifica o seu estado nutricional.
ESTIMATIVA DE PESO
Compleição Corporal:
Tabela de referência de peso pela compleição.pdf
ALTURA
•São medidas que expressam o processo de crescimento linear do corpo
humano.
•Estatura: é a medição em pé de crianças maiores de dois anos até a
idade adulta. Utiliza-se o estadiômetro.
•Comprimento: é a medição em decúbito dorsal (deitado, de ventre para
cima), utilizado para crianças até dois anos de idade (mesmo que esta já
fique em pé). Utiliza-se o infantômetro.
ALTURA
•É a segunda medida mais tradicional e mais utilizada que expressa a
dimensão longitudinal ou linear do corpo humano.
• A altura representa o somatório de quatro componentes do corpo:
membros inferiores (pernas), pelve, coluna vertebral e crânio.
TÉCNICA DE AFERIÇÃO DA ALTURA
•A pessoa deve estar sem calçados, com roupas leves, sem adornos na
cabeça e nos bolsos;
•A pessoa deve ser posicionada à superfície de uma parede lisa, sem
rodapés em cinco pontos: calcanhares, panturrilha, nádegas, clavícula e
região occipital;
•Posicionar a cabeça segundo o plano de Frankurt;
•Baixar o cursor até tocar a parte superior da
cabeça e realizar a leitura do valor obtido;
•Se necessário repetir o procedimento, registrar o
valor obtido e fazer a média dos dois valores;
ESTIMATIVA DE ALTURA
Sexo Raça Equação
Homens
Não-hispânicos brancos 78,31 + (1,94 x AJ) - (0,14 x I)
Não-hispânicos negros 79,69 + (1,85 x AJ) - (0,14 x I)
México-americanos 82,7 + (1,83 x AJ) - (0,16 x I)
Mulheres
Não-hispânicas brancas 82,21 + (1,85 x AJ) - (0,21 x I)
Não-hispânicas negras 89,58 + (1,61 x AJ) - (0,17 x I)
México-americanas 84,25 + (1,82 x AJ) - (0,26 x I)
Chumlea, et al, 1998.
Onde I = idade em anos e AJ = Altura do Joelho em cm
ESTIMATIVA DE ALTURA
Sexo/
Idade (anos)
Raça 
Branca
Raça 
Negra
Feminino
6-18 43,21 + (2,14 x AJ) 46,59 + (2,02 x AJ)
19-59 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I) 68,10 + (1,86 x AJ) – (0,06 x I)
60-80 75,00 + (1,91x AJ) – (0,17 x I) 58,72 + (1,96 x AJ)
Masculino
6-18 40,54 + (2,22 x AJ) 39,60 + (2,18 x AJ)
19-59 71,85 + (1,88 x AJ) 73,42 + (1,79 x AJ)
60-80 59,01 + (2,08 x AJ) 95,79 + (1,37 x AJ)
Chumlea, et al, 1994
Onde, CB = Circunferência do Braço e AJ = Altura do joelho
•O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo
possível da extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado
em ângulo de 90°.
•Medir o comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna
(cabeça da fíbula) na altura do joelho.
ALTURA DO JOELHO
ESTIMATIVA DE ALTURA
Pela Extensão dos braços (envergadura):
•Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os
braços estiverem abertos no nível dos ombros. A medida corresponde à
estimativa de estatura do indivíduo.
ESTIMATIVA DE ALTURA
Estatura Recumbente:
O indivíduo deve estar em posição supina e com leito horizontal completo.
Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado
direitodo indivíduo com auxílio de um triângulo.
Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível.
Equipamentos necessários
2. Fita Métrica
Análise da perimetria dos segmentos corporais
• De preferência semi-rígida
• Possuir no mínimo 2 m de comprimento
ATENÇÃO!
• Nunca por o dedo entre a fita e a pele;
• Marcar o local a ser medido;
• Não exercer pressão excessiva;
• Não deixar a fita solta;
• Manter o alinhamento da Fita.
CIRCUNFERÊNCIAS
Medida realizada com a cabeça no plano
horizontal de Frankfurt e a coluna
vertebral reta. Pode ser realizado de pé
ou sentado. Posicionar a fita no ponto
de menor circunferência do pescoço,
logo acima da proeminência laríngea
(pomo de Adão).
CIRCUNFERÊNCIAS DO 
PESCOÇO
Medida realizada no plano horizontal, ao
final de uma expiação normal, com o
avaliado em pé. Pode ser realizada de três
formas:
A – Coloca-se a fita na
altura da quarta
articulação esterno costal
(linha axilar)
B – Coloca-se a fita na 
altura dos mamilos
C – coloca-se a fita na
altura do apêndice xifóide
do esterno.
CIRCUNFERÊNCIAS DO 
TORÁX
A – Estando o braço 
relaxado no 
prolongamento do corpo, 
sendo a fita posicionada 
no ponto de maior 
perímetro aparente.
B – Estando o braço a 90º 
em relação ao tronco e ao 
antebraço, posicionar a fita 
no ponto de maior 
perímetro aparente, 
estando o braço relaxado.
C – Estando o braço a 90º 
em relação ao tronco e ao 
antebraço, posicionar a fita 
no ponto de maior 
perímetro aparente, 
realizando uma contração 
isométrica máxima.
CIRCUNFERÊNCIAS DO 
BRAÇO
CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO
•Representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e
gorduroso do braço.
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)
•Avalia a reserva de tecido muscular sem correção da massa óssea. É obtida a 
partir dos valores da CB e da dobra cutânea tricipital (DCT).
CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB)
Estando o antebraço relaxado no 
prolongamento do corpo, posicionar a 
fita no maior perímetro aparente
CIRCUNFERÊNCIAS DO ANTREBRAÇO
Estando o antebraço relaxado no
prolongamento do corpo, posicionar
a fita sobre os processos estilóides
do Rádio e da Ulna.
CIRCUNFERÊNCIAS DO PULSO
Medida realizada no plano transverso, na
metade da distância entre o último arco
costal e a crista ilíaca, com o avaliado em pé,
em posição ortostática. Geralmente localiza-se
a cerca de 2 cm da cicatriz umbilical.
CIRCUNFERÊNCIAS 
DA CINTURA
Medida realizada no plano transverso.
Estando o avaliado em pé, em posição
ortostática, posicionar a fita métrica sobre
a cicatriz umbilical.
CIRCUNFERÊNCIAS DO 
ABDÔMEN
Medida também realizada no plano
transverso. Estando o avaliado em pé, em
posição ortostática, posicionar a fita métrica
no ponto de maior circunferência dos glúteos.
CIRCUNFERÊNCIAS DO QUADRIL
proximal (superior) -Coxa
Medida realizada no plano
transverso. Estando o avaliado
em pé, em posição ortostática,
posicionar a fita métrica sobre
imediatamente abaixo da prega
glútea.
Coxa Medial - Posicionar a fita no ponto
meso-femural. Alguns autores
recomendam posicionar a fita na metade da
distância entre a linha inguinal e a borda
superior da patela.
CIRCUNFERÊNCIAS DA COXA
Medida realizada no plano
transverso. Estando o avaliado em
pé, com as pernas levemente
afastadas, o peso uniformemente
distribuído dos dois pés. Posicionar a
fita métrica no ponto de maior
circunferência da perna.
CIRCUNFERÊNCIAS DA PERNA
Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em
pé, com as pernas levemente afastadas, o peso uniformemente
distribuído dos dois pés. Posicionar a fita métrica no ponto de
menor circunferência do tornozelo, imediatamente acima dos
maléolos medial e lateral
CIRCUNFERÊNCIAS DO TORNOZELO
UTILIZAÇÃO DAPERIMETRIA
Relação Cintura-Quadril (RCQ)
• Inicialmente, a medida mais comumente usada para obesidade central. Entretanto,
em 1990, reconheceu-se que pode ser menos válida como uma medida relativa, após
perda de peso, com diminuição da medida do quadril
• A OMS considera a RCQ um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica,
com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres.
• Seu valor é obtido a partir da divisão do perímetro da cintura pelo quadril (c/q).
• AUMENTA A POSSIBILIDADE:
• Doenças Crônico-Degenerativas
• Hipertensão Arterial,
• Diabetes,
• Cardiopatias,
• Distúrbios plurimetabólicos
Utilização da Perimetria
Ex. Homem,35anos. Cintura =98cm Quadril =102cm. RCQ = 98/102 =0,96
UTILIZAÇÃO DAPERIMETRIA
Perímetro Abdominal
Reflete melhor o
conteúdo de gordura
visceral que a RCQ
e também se associa
muito à gordura
corporal total.
“A VERDADEIRA SABEDORIA CONSISTE EM SABER 
COMO AUMENTAR O BEM-ESTAR DO MUNDO”.
BENJAMIN FRANKLIN
OBRIGADO!
AVALIAÇÃO 
ANTROPOMÉTRICA 
Parte 2
• A principal finalidade das dobras cutâneas é avaliar, indiretamente, a
quantidade de gordura contida no tecido celular subcutâneo e estimar a
proporção de gordura em relação ao peso corporal do indivíduo ou
ainda de estimar a densidade corporal e a quantidade de gordura
corporal .
DOBRAS CUTÂNEAS
Objetivos da determinação da gorduracorporal:
• Identificar os riscos de sarem associados à falta ou excesso de gordura;
• Controlar as mudanças na composição corporal associadas ao efeito da nutrição 
e do exercício;
• Estimar o peso ideal;
• Acompanhar o crescimento, desenvolvimento, maturação e idade relacionados 
com as mudanças na composição corporal;
• Identificar riscos à saúde associados ao acúmulo de gordura;
• Formular recomendações dietéticas e de exercício;
DOBRAS CUTÂNEAS
Compasso de dobras cutâneas, Adipômetro ou
Plicômetro. Pode ser Científico (mais preciso) ou
Clínico (menos preciso), deve possuir pressão
constante de 10/mm2 e deve ter uma amplitude de 0mm
a 60 mm
Lange
Cescorf Científico
Sany Científico
Cescorf Clínico
Equipamentos necessários
DOBRAS CUTÂNEAS
Procedimentos para a coleta
• Hemicorpo direito do avaliado
• Marcar com um lápis dermográfico o local a 
ser medido
• Utilizar o dedo indicador e o polegar da mãe 
esquerda
• Realizar a pegada em forma de pinça
• Separar o tecido gorduroso 
(subcutâneo) do tecido muscular
• Introduzir o as hastes do 
compasso a aproximadamente 1 a 2 cm 
abaixo da pegada
• Hastes do compasso perpendiculares a 
pele.
• Aguardar de dois a quatro 
segundos para a leitura da medida
DOBRAS CUTÂNEAS
• Pinçar da dobra cutânea estando o avaliado com os músculos contraídos;
• Falta de atenções do avaliador;
• Não calibrar o aparelho;
• Não respeitar a distância entre a pegada da dobra e o local de pinçamento, visto 
que essa deve ser de 1 a 2 cm;
• Realizar a avaliação do lado esquerdo do indivíduo;
• Fazer a leitura errada do aparelho;
• Não seguir corretamente as instruções do protocolo;
• Soltar a dobra no momento da leitura;
• Não soltar o plicômetro no momento da leitura;
• Demorar muito pra ler o aparelho.
Principais Erros
DOBRAS CUTÂNEAS
Principais dobras cutâneas
Bíceps
Supra-espinal
Coxa
Perna ou Panturrilha
Abdominal
Subescapular
Tríceps
Supra-ilíaca
DOBRAS CUTÂNEAS
DOBRA CUTÂNEA: 
TRÍCEPS
Face posterior do braço direito, paralelo ao eixo
longitudinal, no ponto que compreende a
distância média entre o acrômio e o processo do
olécrano da ulna.
DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT/PCT)
•É a mais rotineiramente usada na prática clínica. Sua medida isolada é 
comparada ao padrão de referência e a adequação é calculada pela equação:
DOBRA CUTÂNEA: 
SUBESCAPULAR
Executar a medida obliquamente em relação ao
eixo longitudinal, seguindo a orientação dos
arcos costais, sendo localizada a 2 centímetros
abaixo do ângulo inferior da escápula.
DOBRA CUTÂNEA: 
BÍCEPS
Ponto médio na face anterior do braço, entre o
processo acromial da clavícula e o processo do
olécrano da ulna (coincide com o ponto da dobra
do tríceps na face posterior dobraço).
DOBRA CUTÂNEA: 
PEITORAL OU TÓRAX
Primeiro terço (proximal) da linha formada entre
a axila anterior e o mamilo para ambos os sexos
(Santos, 2000). Costa (2001) menciona que deve
ser oblíqua em relação ao eixo longitudinal na
metade da distância entre a linha axilar anterior
e o mamilo, para homens, e a um terço da linha
axilar anterior, para mulheres.
DOBRA CUTÂNEA: 
AXILA MÉDIA
É localizada no ponto de interseção entre a linha
axilar média e uma linha imaginária transversal
na altura do apêndice xifóide do esterno. A
medida é realizada obliquamente ao eixo
longitudinal, com do avaliado para trás ou para
frente, para facilitar a obtenção e leitura da
medida.
DOBRA CUTÂNEA: 
SUPRA-ILÍACA
É obtida obliquamente em relação ao eixo
longitudinal, na metade da distância entre o
último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha
axilar média. É necessário que o avaliado afaste
o braço para trás para permitir uma boa
execução e leitura da medida.
DOBRA CUTÂNEA: 
SUPRA-ESPINAL
Localiza-se a dobra 5 a 7 cm acima da espinha
ilíaca anterior, sobre uma linha que vai da borda
axilar anterior para baixo e para a região medial
a 45 graus.
DOBRA CUTÂNEA: 
ABDOMINAL
Medida a aproximadamente dois centímetros à
direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao
eixo longitudinal do corpo.
.
DOBRA CUTÂNEA: 
COXA
É o ponto médio entre a prega inguinal e a borda
superior da patela. O avaliado deve estar em pé
com a perna relaxada. É medida sobre o
músculo reto femural.
.
DOBRA CUTÂNEA: 
PERNA
Ponto medial da perna no maior perímetro da
panturrilha. O avaliado deve estar sentado, com
a articulação do joelho em flexão de 90 graus, o
tornozelo em posição anatômica e o pé com ou
sem apoio.
.
SOMATÓRIA DAS DOBRAS CUTÂNEAS
•Utilizar o somatório das 4 pregas ( tr + bi + se + si) para adultos eutróficos e
avaliar o % de GC.
Percentual de gordura pela somatória das 4 pregas.pdf
MODELOS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL
Bi-compartimental
Massa Corporal 
Gorda Massa 
Corporal Magra
Quadri-compartimental
Massa Corporal 
Gorda Massa 
Muscular Massa 
Óssea
Massa Residual
Peso
Corpor
al
Componente deGordura ComponenteNão-Gorduroso= +
Gordura Essencial 
Gordura Não-
Essencial
Massa Isenta de 
Gordura Massa 
Magra
MODELO BI-COMPARTIMENTAL
IMC
•O IMC é um indicador de avaliação da massa corporal total do indivíduo
em relação à altura.
•É um indicador simples, rápido e fácil de ser aplicado, sendo muito
utilizado em pesquisas epidemiológicas e na prática clínica.
•Tem correlação com a gordura corporal, ou seja, quanto maior o IMC,
maior a probabilidade do indivíduo de ser obeso.
•Porém, nem todo IMC elevado indica excesso de gordura corporal, visto
que este índice não avalia separadamente os compartimentos corporais.
IMC
•O IMC tem boa correlação com dados de morbimortalidade.
•Os estudos realizados revelam que valores de IMC abaixo da
normalidade predispõem o indivíduo a doenças associadas à
desnutrição, como as pulmonares e infecciosas, enquanto que valores
elevados relacionam-se com aquelas associadas à obesidade, como as
doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s).
•Quanto às limitações, este índice não avalia separadamente os
compartimentos corporais ou a distribuição de gordura corporal.
IMC
•Dessa forma, para um diagnóstico e conduta nutricional adequados, é
necessário que o IMC seja associado a outros indicadores.
IMC
Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010 / ABESO 
“A VERDADEIRA SABEDORIA CONSISTE EM SABER 
COMO AUMENTAR O BEM-ESTAR DO MUNDO”.
BENJAMIN FRANKLIN
OBRIGADO!

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