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AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Parte 1 Avaliação Antropométrica É a medida das dimensões corpóreas. As medidas mais empregadas na avaliação do estado nutricional são: peso, altura, circunferências (braço e cintura) e dobras cutâneas. Vantagens: • Método não invasivo; • Fácil execução; • Baixo custo; • Simples; • Alta confiabilidade. Antropometrista É a denominação para o profissional capacitado para a coleta de medidas antropométricas Roteiros diários do antropometrista: • oferecer claridade suficiente • promover a privacidade dos indivíduos/pacientes • proporcionar conforto térmico • crianças: permitir a presença da mãe ou responsável • ter espaço suficiente para locomoção e aferição das medidas ANTROPOMETRIA • Por meio dos indicadores antropométricos, é possível estudar e acompanhar o processo de crescimento e desenvolvimento, de acordo com a faixa etária e /ou sexo, avaliar a massa corporal total, a distribuição de gordura e a composição corporal, permitindo, assim, identificar indivíduos com problemas de saúde/ nutricionais e em risco de doenças. • Além disso, a antropometria é importante no monitoramento do estado nutricional, sendo utilizada em pesquisas epidemiológicas e na prática clínica. VANTAGENS •Equipamentos de baixo custo e portáteis, •Técnicas não invasivas, •Obtenção rápida dos resultados e fidedignidade do método, •Utilização dos indicadores antropométricos para monitorar os efeitos das medidas de intervenção de saúde e nutrição e a influência dos fatores mbientais no estado nutricional, nos âmbitos individual e coletivo. LIMITAÇÕES •Não identificam carências nutricionais específicas, •Não permitem detectar alterações recentes na composição e distribuição corporal, •Dependem do estado de hidratação, •Capacidade limitada dos instrumentos para mensuração, •Necessidade de profissionais treinados, •Escassez de padrões de referência, especificamente para a população brasileira. PESO •O peso é a soma de todos os componentes corpóreos, aferido em balanças ou estimado a partir das equações de Chumlea e Baumgartner (1985). PESO •Peso atual: aferido no momento da avaliação. •Peso usual ou habitual: é o referido pelo indivíduo e corresponde ao peso que é encontrado normalmente pelo mesmo. Pode coincidir com o peso atual. PESO •Peso ideal ou desejável: é o considerado adequado de acordo com as características do indivíduo, para que o mesmo mantenha um bom estado de saúde. •Para calculá-lo, utilizamos a fórmula do IMC (Índice de Massa Corporal, ajustando o mesmo às particularidades do indivíduo. PESO •Adequação do peso: reflete a porcentagem de peso acima ou abaixo do ideal. PESO •Peso ajustado: é obtido a partir da correção do peso ideal para a determinação das necessidades energéticas e de nutrientes do indivíduo, quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%. PESO Mudança de peso: PESO •Peso ideal para amputados: peso ideal corrigido ao subtrair a porcentagem de peso relativa ao membro amputado. PESO - OBSERVAÇÕES •Como o peso isolado não discrimina a composição corporal, sua avaliação deve ser realizada com cautela. •Mudanças agudas no peso refletem, principalmente, em variações no estado de hidratação do indivíduo. PESO •Para o edema e a ascite é possível fazer uma estimativa do peso atribuído a essas condições e descontá-lo, dependendo da gravidade destes problemas. • Esta medida representa um parâmetro importante, visto que perdas ponderais graves, em curto espaço de tempo, estão associadas a altas taxas de morbimortalidade. PESO TÉCNICAS PARA AFERIÇÃO DE PESO •A pessoa deve ser pesada com o mínimo de roupa possível e sem sapatos. Solicitar que retire todos os objetos do bolso. •De preferência, realizar a pesagem antes das refeições. •Quando se tratar de balança eletrônica, posicionar o indivíduo a ser medido no centro da balança, mantê-lo parado e realizar a leitura diretamente do visor. TÉCNICAS PARA AFERIÇÃO DE PESO •As balanças mecânicas devem estar travadas antes de sua utilização. •Posicionar o indivíduo a ser medido no centro da balança. •Destravar a balança somente após o indivíduo estar posicionado. ESTIMATIVA DE PESO Sexo Idade (anos) Raça Branca Raça Negra Feminino 6-18 (AJ x 0,77)+(CB x 2,47)–50,16 (AJ x 0,71)+(CB x 2,59)–50,43 19-59 (AJ x 1,01)+(CB x 2,81)–66,04 (AJ x 1,24)+(CB x 2,97)–82,48 60-80 (AJ x 1,09)+(CB x 2,68)–65,51 (AJ x 1,50)+(CB x 2,58)–84,22 Masculino 6-18 (AJ x 0,68)+(CB x 2,64)–50,08 (AJ x 0,59)+(CB x 2,73)–48,32 19-59 (AJ x 1,19)+(CB x 3,21)–86,82 (AJ x 1,09)+(CB x 3,14)–83,72 60-80 (AJ x 1,10)+(CB x 3,07)–75,81 (AJ x 0,44)+(CB x 2,86)–39,21 Chumlea, 1988 Onde, CB = Circunferência do Braço e AJ = Altura do joelho. ESTIMATIVA DE PESO •Compleição Corporal: é utilizada em adultos a partir de 18 anos de idade. •Utiliza a relação (R) entre a estatura (E) e operímetro/circunferência de pulso (PP). •A partir do cálculo da compleição pode se avaliar a estrutura física do indivíduo e então se classifica o seu estado nutricional. ESTIMATIVA DE PESO Compleição Corporal: Tabela de referência de peso pela compleição.pdf ALTURA •São medidas que expressam o processo de crescimento linear do corpo humano. •Estatura: é a medição em pé de crianças maiores de dois anos até a idade adulta. Utiliza-se o estadiômetro. •Comprimento: é a medição em decúbito dorsal (deitado, de ventre para cima), utilizado para crianças até dois anos de idade (mesmo que esta já fique em pé). Utiliza-se o infantômetro. ALTURA •É a segunda medida mais tradicional e mais utilizada que expressa a dimensão longitudinal ou linear do corpo humano. • A altura representa o somatório de quatro componentes do corpo: membros inferiores (pernas), pelve, coluna vertebral e crânio. TÉCNICA DE AFERIÇÃO DA ALTURA •A pessoa deve estar sem calçados, com roupas leves, sem adornos na cabeça e nos bolsos; •A pessoa deve ser posicionada à superfície de uma parede lisa, sem rodapés em cinco pontos: calcanhares, panturrilha, nádegas, clavícula e região occipital; •Posicionar a cabeça segundo o plano de Frankurt; •Baixar o cursor até tocar a parte superior da cabeça e realizar a leitura do valor obtido; •Se necessário repetir o procedimento, registrar o valor obtido e fazer a média dos dois valores; ESTIMATIVA DE ALTURA Sexo Raça Equação Homens Não-hispânicos brancos 78,31 + (1,94 x AJ) - (0,14 x I) Não-hispânicos negros 79,69 + (1,85 x AJ) - (0,14 x I) México-americanos 82,7 + (1,83 x AJ) - (0,16 x I) Mulheres Não-hispânicas brancas 82,21 + (1,85 x AJ) - (0,21 x I) Não-hispânicas negras 89,58 + (1,61 x AJ) - (0,17 x I) México-americanas 84,25 + (1,82 x AJ) - (0,26 x I) Chumlea, et al, 1998. Onde I = idade em anos e AJ = Altura do Joelho em cm ESTIMATIVA DE ALTURA Sexo/ Idade (anos) Raça Branca Raça Negra Feminino 6-18 43,21 + (2,14 x AJ) 46,59 + (2,02 x AJ) 19-59 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x I) 68,10 + (1,86 x AJ) – (0,06 x I) 60-80 75,00 + (1,91x AJ) – (0,17 x I) 58,72 + (1,96 x AJ) Masculino 6-18 40,54 + (2,22 x AJ) 39,60 + (2,18 x AJ) 19-59 71,85 + (1,88 x AJ) 73,42 + (1,79 x AJ) 60-80 59,01 + (2,08 x AJ) 95,79 + (1,37 x AJ) Chumlea, et al, 1994 Onde, CB = Circunferência do Braço e AJ = Altura do joelho •O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo possível da extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado em ângulo de 90°. •Medir o comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna (cabeça da fíbula) na altura do joelho. ALTURA DO JOELHO ESTIMATIVA DE ALTURA Pela Extensão dos braços (envergadura): •Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços estiverem abertos no nível dos ombros. A medida corresponde à estimativa de estatura do indivíduo. ESTIMATIVA DE ALTURA Estatura Recumbente: O indivíduo deve estar em posição supina e com leito horizontal completo. Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado direitodo indivíduo com auxílio de um triângulo. Medir a distância entre as marcas utilizando uma fita métrica flexível. Equipamentos necessários 2. Fita Métrica Análise da perimetria dos segmentos corporais • De preferência semi-rígida • Possuir no mínimo 2 m de comprimento ATENÇÃO! • Nunca por o dedo entre a fita e a pele; • Marcar o local a ser medido; • Não exercer pressão excessiva; • Não deixar a fita solta; • Manter o alinhamento da Fita. CIRCUNFERÊNCIAS Medida realizada com a cabeça no plano horizontal de Frankfurt e a coluna vertebral reta. Pode ser realizado de pé ou sentado. Posicionar a fita no ponto de menor circunferência do pescoço, logo acima da proeminência laríngea (pomo de Adão). CIRCUNFERÊNCIAS DO PESCOÇO Medida realizada no plano horizontal, ao final de uma expiação normal, com o avaliado em pé. Pode ser realizada de três formas: A – Coloca-se a fita na altura da quarta articulação esterno costal (linha axilar) B – Coloca-se a fita na altura dos mamilos C – coloca-se a fita na altura do apêndice xifóide do esterno. CIRCUNFERÊNCIAS DO TORÁX A – Estando o braço relaxado no prolongamento do corpo, sendo a fita posicionada no ponto de maior perímetro aparente. B – Estando o braço a 90º em relação ao tronco e ao antebraço, posicionar a fita no ponto de maior perímetro aparente, estando o braço relaxado. C – Estando o braço a 90º em relação ao tronco e ao antebraço, posicionar a fita no ponto de maior perímetro aparente, realizando uma contração isométrica máxima. CIRCUNFERÊNCIAS DO BRAÇO CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO •Representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseos, muscular e gorduroso do braço. CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) •Avalia a reserva de tecido muscular sem correção da massa óssea. É obtida a partir dos valores da CB e da dobra cutânea tricipital (DCT). CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) Estando o antebraço relaxado no prolongamento do corpo, posicionar a fita no maior perímetro aparente CIRCUNFERÊNCIAS DO ANTREBRAÇO Estando o antebraço relaxado no prolongamento do corpo, posicionar a fita sobre os processos estilóides do Rádio e da Ulna. CIRCUNFERÊNCIAS DO PULSO Medida realizada no plano transverso, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, com o avaliado em pé, em posição ortostática. Geralmente localiza-se a cerca de 2 cm da cicatriz umbilical. CIRCUNFERÊNCIAS DA CINTURA Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, em posição ortostática, posicionar a fita métrica sobre a cicatriz umbilical. CIRCUNFERÊNCIAS DO ABDÔMEN Medida também realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, em posição ortostática, posicionar a fita métrica no ponto de maior circunferência dos glúteos. CIRCUNFERÊNCIAS DO QUADRIL proximal (superior) -Coxa Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, em posição ortostática, posicionar a fita métrica sobre imediatamente abaixo da prega glútea. Coxa Medial - Posicionar a fita no ponto meso-femural. Alguns autores recomendam posicionar a fita na metade da distância entre a linha inguinal e a borda superior da patela. CIRCUNFERÊNCIAS DA COXA Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, com as pernas levemente afastadas, o peso uniformemente distribuído dos dois pés. Posicionar a fita métrica no ponto de maior circunferência da perna. CIRCUNFERÊNCIAS DA PERNA Medida realizada no plano transverso. Estando o avaliado em pé, com as pernas levemente afastadas, o peso uniformemente distribuído dos dois pés. Posicionar a fita métrica no ponto de menor circunferência do tornozelo, imediatamente acima dos maléolos medial e lateral CIRCUNFERÊNCIAS DO TORNOZELO UTILIZAÇÃO DAPERIMETRIA Relação Cintura-Quadril (RCQ) • Inicialmente, a medida mais comumente usada para obesidade central. Entretanto, em 1990, reconheceu-se que pode ser menos válida como uma medida relativa, após perda de peso, com diminuição da medida do quadril • A OMS considera a RCQ um dos critérios para caracterizar a síndrome metabólica, com valores de corte de 0,90 para homens e 0,85 para mulheres. • Seu valor é obtido a partir da divisão do perímetro da cintura pelo quadril (c/q). • AUMENTA A POSSIBILIDADE: • Doenças Crônico-Degenerativas • Hipertensão Arterial, • Diabetes, • Cardiopatias, • Distúrbios plurimetabólicos Utilização da Perimetria Ex. Homem,35anos. Cintura =98cm Quadril =102cm. RCQ = 98/102 =0,96 UTILIZAÇÃO DAPERIMETRIA Perímetro Abdominal Reflete melhor o conteúdo de gordura visceral que a RCQ e também se associa muito à gordura corporal total. “A VERDADEIRA SABEDORIA CONSISTE EM SABER COMO AUMENTAR O BEM-ESTAR DO MUNDO”. BENJAMIN FRANKLIN OBRIGADO! AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Parte 2 • A principal finalidade das dobras cutâneas é avaliar, indiretamente, a quantidade de gordura contida no tecido celular subcutâneo e estimar a proporção de gordura em relação ao peso corporal do indivíduo ou ainda de estimar a densidade corporal e a quantidade de gordura corporal . DOBRAS CUTÂNEAS Objetivos da determinação da gorduracorporal: • Identificar os riscos de sarem associados à falta ou excesso de gordura; • Controlar as mudanças na composição corporal associadas ao efeito da nutrição e do exercício; • Estimar o peso ideal; • Acompanhar o crescimento, desenvolvimento, maturação e idade relacionados com as mudanças na composição corporal; • Identificar riscos à saúde associados ao acúmulo de gordura; • Formular recomendações dietéticas e de exercício; DOBRAS CUTÂNEAS Compasso de dobras cutâneas, Adipômetro ou Plicômetro. Pode ser Científico (mais preciso) ou Clínico (menos preciso), deve possuir pressão constante de 10/mm2 e deve ter uma amplitude de 0mm a 60 mm Lange Cescorf Científico Sany Científico Cescorf Clínico Equipamentos necessários DOBRAS CUTÂNEAS Procedimentos para a coleta • Hemicorpo direito do avaliado • Marcar com um lápis dermográfico o local a ser medido • Utilizar o dedo indicador e o polegar da mãe esquerda • Realizar a pegada em forma de pinça • Separar o tecido gorduroso (subcutâneo) do tecido muscular • Introduzir o as hastes do compasso a aproximadamente 1 a 2 cm abaixo da pegada • Hastes do compasso perpendiculares a pele. • Aguardar de dois a quatro segundos para a leitura da medida DOBRAS CUTÂNEAS • Pinçar da dobra cutânea estando o avaliado com os músculos contraídos; • Falta de atenções do avaliador; • Não calibrar o aparelho; • Não respeitar a distância entre a pegada da dobra e o local de pinçamento, visto que essa deve ser de 1 a 2 cm; • Realizar a avaliação do lado esquerdo do indivíduo; • Fazer a leitura errada do aparelho; • Não seguir corretamente as instruções do protocolo; • Soltar a dobra no momento da leitura; • Não soltar o plicômetro no momento da leitura; • Demorar muito pra ler o aparelho. Principais Erros DOBRAS CUTÂNEAS Principais dobras cutâneas Bíceps Supra-espinal Coxa Perna ou Panturrilha Abdominal Subescapular Tríceps Supra-ilíaca DOBRAS CUTÂNEAS DOBRA CUTÂNEA: TRÍCEPS Face posterior do braço direito, paralelo ao eixo longitudinal, no ponto que compreende a distância média entre o acrômio e o processo do olécrano da ulna. DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL (DCT/PCT) •É a mais rotineiramente usada na prática clínica. Sua medida isolada é comparada ao padrão de referência e a adequação é calculada pela equação: DOBRA CUTÂNEA: SUBESCAPULAR Executar a medida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a 2 centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula. DOBRA CUTÂNEA: BÍCEPS Ponto médio na face anterior do braço, entre o processo acromial da clavícula e o processo do olécrano da ulna (coincide com o ponto da dobra do tríceps na face posterior dobraço). DOBRA CUTÂNEA: PEITORAL OU TÓRAX Primeiro terço (proximal) da linha formada entre a axila anterior e o mamilo para ambos os sexos (Santos, 2000). Costa (2001) menciona que deve ser oblíqua em relação ao eixo longitudinal na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo, para homens, e a um terço da linha axilar anterior, para mulheres. DOBRA CUTÂNEA: AXILA MÉDIA É localizada no ponto de interseção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno. A medida é realizada obliquamente ao eixo longitudinal, com do avaliado para trás ou para frente, para facilitar a obtenção e leitura da medida. DOBRA CUTÂNEA: SUPRA-ILÍACA É obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir uma boa execução e leitura da medida. DOBRA CUTÂNEA: SUPRA-ESPINAL Localiza-se a dobra 5 a 7 cm acima da espinha ilíaca anterior, sobre uma linha que vai da borda axilar anterior para baixo e para a região medial a 45 graus. DOBRA CUTÂNEA: ABDOMINAL Medida a aproximadamente dois centímetros à direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal do corpo. . DOBRA CUTÂNEA: COXA É o ponto médio entre a prega inguinal e a borda superior da patela. O avaliado deve estar em pé com a perna relaxada. É medida sobre o músculo reto femural. . DOBRA CUTÂNEA: PERNA Ponto medial da perna no maior perímetro da panturrilha. O avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90 graus, o tornozelo em posição anatômica e o pé com ou sem apoio. . SOMATÓRIA DAS DOBRAS CUTÂNEAS •Utilizar o somatório das 4 pregas ( tr + bi + se + si) para adultos eutróficos e avaliar o % de GC. Percentual de gordura pela somatória das 4 pregas.pdf MODELOS DE COMPOSIÇÃO CORPORAL Bi-compartimental Massa Corporal Gorda Massa Corporal Magra Quadri-compartimental Massa Corporal Gorda Massa Muscular Massa Óssea Massa Residual Peso Corpor al Componente deGordura ComponenteNão-Gorduroso= + Gordura Essencial Gordura Não- Essencial Massa Isenta de Gordura Massa Magra MODELO BI-COMPARTIMENTAL IMC •O IMC é um indicador de avaliação da massa corporal total do indivíduo em relação à altura. •É um indicador simples, rápido e fácil de ser aplicado, sendo muito utilizado em pesquisas epidemiológicas e na prática clínica. •Tem correlação com a gordura corporal, ou seja, quanto maior o IMC, maior a probabilidade do indivíduo de ser obeso. •Porém, nem todo IMC elevado indica excesso de gordura corporal, visto que este índice não avalia separadamente os compartimentos corporais. IMC •O IMC tem boa correlação com dados de morbimortalidade. •Os estudos realizados revelam que valores de IMC abaixo da normalidade predispõem o indivíduo a doenças associadas à desnutrição, como as pulmonares e infecciosas, enquanto que valores elevados relacionam-se com aquelas associadas à obesidade, como as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s). •Quanto às limitações, este índice não avalia separadamente os compartimentos corporais ou a distribuição de gordura corporal. IMC •Dessa forma, para um diagnóstico e conduta nutricional adequados, é necessário que o IMC seja associado a outros indicadores. IMC Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010 / ABESO “A VERDADEIRA SABEDORIA CONSISTE EM SABER COMO AUMENTAR O BEM-ESTAR DO MUNDO”. BENJAMIN FRANKLIN OBRIGADO!
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