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AV2 Projeto do produto

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Aluno: Raphael Dias dos Santos 
Matrícula: 20171109926 
 
1. Descrever o processo histórico do projeto do produto a partir de exemplos voltados para a 
indústria, pesquisando sobre a empresa e o respectivo segmento (produto) escolhido. 
A criação de um novo produto segue um passo a passo quase padrão através das etapas 
de um projeto. 
Tendências no processo de desenvolvimento de produtos alimentícios 
O ponto de partida para o desenvolvimento de novos produtos deve ser a busca do 
entendimento das necessidades do consumidor. 
Atualmente uma das fortes tendências na área de alimentos é o enfoque nos nichos de 
mercado, os quais são parcelas poucos ou nada atendidas de um grande grupo de 
consumidores com exigências específicas. 
Essa circunstância gera oportunidade de desenvolver novos produtos com maior valor 
agregado como, por exemplo, sem ingredientes de origem animal. 
Outras buscas dos consumidores são a praticidade, como comidas prontas para consumo 
ou pré-preparadas, como, os alimentos congelados, e aqueles com alegações de benefícios 
à saúde. 
Duas das principais estratégias adotadas pelas empresas alimentícias são: 
• a segmentação de mercado. Ex: produtos voltados para pessoas vegetarianas ou para 
idosos; 
• e, a diferenciação dos produtos. Ex: através da valorização do sabor e da textura 
natural de matérias-primas dos alimentos ou facilitação do preparo. 
Etapas do processo de desenvolvimento de novos produtos 
O desenvolvimento de um novo produto é tipicamente dividido em várias fases ou etapas 
visando o controle do processo, as principais são: 
Geração de ideias 
Através do estudo de mercado e análise de viabilidade técnica realizada pelos setores de 
marketing e P&D, se define o conceito do novo produto. 
Elaboração de “Briefing” 
Marketing cria um guia para a execução do projeto com todas as informações do produto 
que se deseja lançar. 
Protótipo do produto 
Etapa que envolve o setor de P&D o qual irá criar a fórmula e realizar testes de laboratório 
verificando o custo, informação nutricional, ingredientes requisitados e/ou rejeitados 
descritos no “briefing” enviado pelo marketing, além de adequar a composição e 
embalagem à legislação vigente para o produto. 
Teste em planta piloto 
Definição do processo produtivo, avaliação sensorial e de estabilidade. 
Teste em planta industrial 
Alinhamento com o setor de produção e qualidade do novo processo produtivo. 
Validação 
Validação com os setores envolvidos no desenvolvimento para verificar se o resultado 
obtido está adequado aos objetivos traçados. 
2. Definir o conceito de projeto em seus mais variados aspectos com base na unidade 1, com 
base nas 5 (cinco) etapas da ferramenta de tomada de decisão; 
Projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado 
exclusivo. Os projetos e as operações diferem, principalmente, no fato de que os projetos 
são temporários e exclusivos, enquanto as operações são contínuas e repetitivas, sendo 
abordados os seguintes aspectos: produção, transformação, administração da produção e 
sistema de produção. 
O projeto do produto é composto por cinco etapas, que são: etapa 1 (tomada de decisões), 
etapa 2 (elaboração de previsões), etapa 3 (escolha da opção), etapa 4 (implantação da 
decisão) e etapa 5 (avaliação do desempenho). Sendo a 3ª etapa a mais crítica do 
processo, tendo em vista que é o primeiro passo para a implantação da decisão para a 
inserção do projeto do produto no sistema produtivo, com foco na avaliação de 
desempenho no mercado consumidor fundamentado no “feedback” positivo (lucro) ou 
negativo (prejuízo). 
3. Identificar as formas de desenvolvimento do projeto do produto com base na implantação 
da decisão (4ª etapa) no sistema de produção (input, transformação e output) e verificar 
as possíveis não conformidades para o produto não ser bem aceito no mercado 
consumidor. 
Tendo em vista que a AP* é o gerenciamento das atividades, recursos e materiais que 
serão utilizados para criação de produtos e/ou serviços, resta nítido que no interior destas 
atividades existe um processo de transformação, que é constituído de Inputs (Entradas), 
geralmente matéria-prima, que sofre um processo de transformação tendo como 
resultado a criação de produtos e/ou serviços que são os Outputs (Saídas). 
 
Neste ínterim cabe, por oportuno, destacar a seguinte lição “O processo de produção da 
Jaipur Rugs é um sistema complexo que inicia com a aquisição global de matérias-primas e 
termina com a distribuição mundial dos produtos acabados” (PRAHALAD, 2010, p. 201, 
grifo nosso). 
Input (Entrada) 
Input trata-se do primeiro item a adentrar no processo de transformação, geralmente uma 
matéria prima ou um outro produto terminado que agora será transformado novamente, 
temos como exemplo a fabricação de um automóvel, podem ser chamados de Inputs ou 
Entradas as partes metálicas, de borracha, plástico, tecido, etc., que seguirão pela linha de 
montagem para fabricação do mesmo. 
 
De acordo com Chiavenato (2011, p. 418) “O sistema recebe entradas (inputs) ou insumos 
para poder operar. A entrada de um sistema é tudo o que o sistema importa ou recebe de 
seu mundo exterior”. 
De outra banda assinalam Slack, Chambers e Johnston (2009, p. 9, grifo dos autores) “[...] 
inputs [...] Estes são os recursos que são tratados, transformados ou convertidos de 
alguma forma. Portanto, input (entrada) versa-se de todo tipo de recurso que vai 
adentrar/seguir por um determinado processo a fim de sofrer alterações em sua natureza 
a fim de criar algo, geralmente um produto. 
Processo de Transformação 
O processo de transformação é a parte onde os inputs serão alterados/transformados, ele 
pode ser constituído de diversas ferramentas (tecnológicas, intelectuais, humanas, 
eletrônica, etc.), nesse momento aquilo que entrou (input/entrada) terá sua matéria 
desfeita para ser transformar em um novo bem / produto. 
Sobre essa questão: 
O processo de conversão, em manufatura, muda o formato das matérias-primas ou muda 
a composição e a forma dos recursos. Em serviços, não há propriamente transformações: o 
serviço é criado (MOREIRA, 2004, p. 8, grifo do autor). 
Exemplos de não conformidades mais comuns 
As não conformidades podem ser diversas e variam em função do cumprimento dos 
requisitos nas empresas. Mas há alguns tipos de não conformidades, que podemos listar 
como sendo as principais: 
Não aplicar os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade no processo, interferindo na 
qualidade de produto – por vezes, a incorreta interpretação da norma para aplicação na 
empresa resulta em não conformidades, portanto o acompanhamento de um Consultor é 
fundamental no processo de implementação da norma na empresa. 
A não existência de métodos que abranjam o planejamento das atividades e serviços 
prestados – a falta de compreensão quanto à importância do planejamento das atividades 
e sua influência no SGQ acarretam em não conformidades, sendo assim, invista em 
planejar as atividades da sua empresa, assim você sairá ganhando tempo para se dedicar 
as coisas que realmente importam. 
Falta de envolvimento das pessoas com sistemas de gestão – o não envolvimento das 
pessoas da empresa no SGQ acarreta em não conformidade, visto que são as pessoas da 
empresa que executam as atividades dentro da empresa e, os assuntos de SGQ devem ser 
entendidos como responsabilidade de todos na organização, desse modo, com o apoio do 
Departamento Pessoal, busque o envolvimento de todos das equipes, para o efetivo 
funcionamento do SGQ. 
A não realização de treinamentos relacionados ao SGQ – o não entendimento da 
importância dos treinamentos para as pessoas envolvidas nas atividades operacionais e 
sua ligação direta com sistema de gestão acarreta em não conformidade, portanto, a 
atuação do Departamento Pessoal com a realização de treinamentos relacionados faz toda 
a diferençapara que não ocorram não conformidades e as atividades da empresa sejam 
mantidas de acordo com os requisitos da norma. 
Falha na elaboração das instruções operacionais – quando a elaboração e a aplicação das 
instruções de trabalho não são claras, há a ocorrência de não conformidades e prejudicam 
a qualidade dos produtos e serviços prestados, aumentando o retrabalho, muitas vezes 
desnecessário, desse modo, quanto mais claras e objetivas forem às instruções, melhor a 
qualidade dos processos, produtos e menor os custos com retrabalho. 
Falta de equalização entre competências dos colaboradores e as normas – Contratar 
funcionários com competências e não equalizar os conhecimentos com as reais 
necessidades da empresa, por meio de treinamentos, acarreta não conformidade. Isto 
porque, somente com a exposição clara das normas e objetivos da empresa aos seus 
funcionários é que se torna possível eles, efetivamente, possam contribuir para a melhoria 
dos processos internos. Dessa forma, funcionários bem treinados e competentes 
aumentam a eficácia do SGQ na empresa, como por exemplo: na redução dos índices de 
problemas, no aumento da produtividade, na redução das reclamações dos clientes, no 
aumento da motivação dos colaboradores, na diminuição do tempo gasto na 
implementação de novas técnicas ou programas de melhoria, no processo de contratação 
e/ou promoção de novos funcionários facilitados. 
Os exemplos citados acima são os mais comuns, mas podemos falar de diversas outras 
situações que acarretam atividades não conformes. O importante é sempre buscar 
entender a norma e o auxílio de um consultor para acompanhar todo o processo na 
empresa e tirar o máximo de dúvidas acerca da certificação que se deseja implementar. 
Referências: 
https://blog.ifope.com.br/desenvolvimento-de-alimentos/ 
https://administradores.com.br/artigos/o-processo-de-transformacao-input-e-output-
entrada-e-saida 
https://www.consultoriaiso.org/conheca-alguns-exemplos-de-nao-conformidade-da-iso-9001/ 
 
https://administradores.com.br/artigos/o-processo-de-transformacao-input-e-output-entrada-e-saida
https://administradores.com.br/artigos/o-processo-de-transformacao-input-e-output-entrada-e-saida
https://www.consultoriaiso.org/conheca-alguns-exemplos-de-nao-conformidade-da-iso-9001/

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