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Extinção do contrato de trabalho

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(
Extinção do contrato de
 
trabalho
)
A ruptura contratual unilateral é a dispensa sem justa causa e com isso o empregador deve pagar aviso prévio, multa de 40%, férias proporcional, FGTS, 13º proporcional e etc. 
A ruptura contratual de forma unilateral também pode ser solicitada pelo empregado ao comunicado de demissão mudando devendo o empregado avisar com no mínimo 30 dias de antecedência, não tendo o empregado direito a seguro desemprego nem a multa de 40% ou solicitar o FGTS. 
A dispensa por justa causa está disposto no art. 482 da CLT e ela é utilizada caso e empregado não cumpra com suas obrigações. – Mais probabilidade de cair em prova
Os motivos de justa causa estão dispostos nas alíneas do art. 482 e são: 
A) ato de improbidade ocorre quando há uma desonestidade do empregado para com o empregador, uma vez que um contrato requer boa-fé. Ex- Atestado médico falso/ Tirar dinheiro do caixa/ Desvio de mercadoria
B) Incontinência de conduta ou mau procedimento (são coisas distintas). A incontinência de conduta ocorre quando há um comportamento inadequado – Ex. ato sexual impróprio. (Dica: Se for falha de cunho sexual é incontinência de conduta). O mau procedimento tem um grau de subjetividade muito grande (nunca caiu) e você apenas usa quando a conduta não se adéqua em nenhuma das outras alíneas – Ex. motorista recebe multa de transito fora do ambiente de trabalho e agora o empregador não se sente confiança de entregar a chave para o motorista.
Atenção: Há a vedação do bis in idem no processo do trabalho, ocorre quando o empregado não aplica a justa causa do momento correto, aplicando uma sanção administrativa e depois repensa e quer punir novamente o empregador. 
C) Negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de ocorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço. Isto ocorre quando o empregado maliciosamente desvia clientes da empresa – Ex. Manicure que desvia cliente do salão para atender por conta própria (Atenção para não confundir com os casos previstos na lei do Salão parceiro, onde a pessoa é contratada como PJ)
D) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena. Ocorre quando o empregado é preso (suspensão do contrato no momento de prisão preventiva) e após a condenação transitada em julgado aplica-se justa causa. 
Atenção: A pena neste caso deve ser privativa de liberdade; 
E) Desídia no desempenho das respectivas funções ocorre quando o empregado vai colecionando advertências e suspensões até que o empregador o demite por justa causa – Ex. Empregado com 17 faltas injustificadas, 30 atrasos, etc.
F) Embriaguez habitual ou em serviço. A embriaguez em serviço ocorre quando o empregado vai até seu local de trabalho embriagado (basta uma única vez). A embriaguez habitual foi revogada tacitamente da nossa legislação, pois a jurisprudência é pacifica no sentido de que o alcoolismo é uma doença, sendo assim não há como punir – só esta na CLT porque ela é da década de 40. 
Atenção: A embriaguez habitual tem respaldo para afastamento pelo INSS.
G)Violação de segredo de empresa ocorre quando o empregado espalha segredo da empresa (nunca caiu na prova)
H) Ato de indisciplina ou de insubordinação (cai muito em prova). A indisciplina ocorre quando o empregado descumpre o regulamento geral da empresa. A insubordinação é o descumprimento de ordem direta pelo empregado.
I) Abandono de emprego ocorre quando o empregado deixa de comparecer ao serviço injustificadamente por mais de 30 dias – Súmula 32 TST.
J e K)Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legitima defesa própria ou de outrem e ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem. Na alínea J fala que se você agredir qualquer pessoa NO SERVIÇO enseja justa causa, já na alínea K a justa causa INDEPENDE da agressão ter sido realizada no serviço.
L) Pratica constante de jogos de azar, neste caso não há aplicabilidade e esta na CLT porque ela é da década de 40. (não cai em prova)
M) Perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado (incluído pela reforma pode cair) ocorre quando por algum motivo o possui mais os requisitos para exercer a profissão. – Ex. médico perde a CRM e é despedido por justa causa do hospital que trabalhava uma vez que não possui mais habilitação para exercer a medicina.
Atenção: Também constitui justa causa a recusa injustificada ao uso de EPIs (Art. 158, parágrafo único, alínea B) 
A súmula 316 diz que não constitui falta grave a simples adesão a uma greve, só sendo constituído justa causa se o empregado começar a se exceder – EX. funcionário que depreda patrimônio da empresa 
Se o empregador comete falta grave acontece a rescisão indireta do contrato de trabalho disposto no art. 483, CLT neste caso o empregado recebe todas as verbas. – EX. Ronaldinho Gaucho quando saiu do Flamengo para ir para o atlético mineiro após 5 meses sem receber salário.
Atenção: A alínea “c” diz respeito a falta de Fornecimento de EPI por exemplo. 
Atenção: É devido aviso prévio na rescisão indireta 
A súmula n°13 do TST garante que só o pagamento dos salários atrasados em audiência não ilide a mora capaz de ensejar a recisão indireta.
Atenção: A mora salarial é caracterizada após 03 meses sem receber o salário.
Se ambos (empregado e empregador) cometem atos faltosos há a ruptura do contrato de trabalho por culpa recíproca (art. 484, CLT), nestes casos paga-se a metade das verbas trabalhistas.
O destrato (art. 484-A) é uma modalidade de ruptura inserida pela reforma que acontece quando o empregado e o empregador decidem em comum acordo que não há como continuar e neste caso o aviso prévio e a multa de 40% serão cobradas pela metade e as demais verbas serão cobradas em sua integralidade.
O pactum principis/ fato do príncipe (art. 486, CLT) e ocorre quando a ruptura do contrato de trabalho se da por conta de ato municipal, estadual ou federal (art. 486, CLT) e neste caso a indenização fica a cargo do ente federativo correspondente.
A força maior (art. 501, CLT) é quando o contrato é rompido por conta da natureza e neste caso, como ocorre o fechamento do estabelecimento o legislador entende que o empregador só deverá pagar metade do que seria devido (art. 502,II). – EX. nas chuvas de 2011 na região serrana um mercado de bairro é alagado e o empregador perde toda a mercadoria, bem como o estabelecimento, uma vez que a água inundou o local. Neste caso o empregador irá rescindir o contrato por força maior pagando apenas metade do que seria devido. 
Atenção: Crise econômica não é força maior, é apenas risco do negócio.
A multa do art. 477, CLT define o prazo de 10 para o pagamento das verbas rescisórias independentemente da forma do aviso prévio (trabalhado/Indenizado) (cai em prova). Se o empregador não pagar o valor no prazo de 10 dias há uma multa referente a ao valor do salário que você recebia. 
Atenção: A sumula 462, TST garante que o fato do vinculo empregatício ser reconhecido mediante sentença não afasta a multa do art. 477, CLT. 
O art. 467, CLT diz que se a empresa reconhece que deve algo, ou seja, se a matéria é incontroversa a empresa deve pagar na primeira audiência sob pena de aumentar o valor em 50%
Atenção: Massa falida não aplica a multa do 467 e 477 da CLT por força da sumula 388 do TST
O Art. 477-A se refere da dispensa em massa/ plúrimas/ coletivas garante que o empregador se quiser pode mandar muitos funcionários embora no mesmo momento – ex. EMBRAER quando mandou mais de 4mil funcionários embora ao mesmo tempo
 (
Questões
)O art. 477-B conhecido como PDB ou PIDB, plano de incentivo a demissão voluntária e prevista em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitaçãoplena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes – regra geral quando o empregador adere ao plano ele não pode entrar com reclamação trabalhista. 
A dispensa por justa causa garante ao trabalhador, de forma imediata, o saque do FGTS, mas não o recebimento da multa de 40%.
( )Certo
( )Errado
É devido o aviso prévio ao empregado, que terá direito a 50% do valor correspondente ao aviso prévio integral.
( )Certo
( )Errado
A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo afasta a incidência da multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT.
( )Certo
( )Errado
Josias e Manoel trabalham para a empresa JW. Josias faltou ao serviço por 3 dias consecutivos e em seu retorno apresentou um atestado médico para justificar sua ausência. No entanto, foi constatado que o atestado médico era falso e que Josias na verdade estava viajando a turismo nesses dias. O empregador ao tomar conhecimento dos fatos aplica a penalidade de advertência. No entanto, uma semana depois acreditando que a penalidade foi muito branda decide despedi-lo por justa causa, em função do fato narrado acima. Manoel, por sua vez, foi flagrado assistindo vídeos pornográficos durante a jornada de trabalho. O empregador ao tomar conhecimento decide despedir o empregado imediatamente por justa causa. Com base nas informações mencionadas, assinale a opção correta.
A. A despedida por justa causa de Josias foi incorreta e a possível falta grave cometida por ele foi de incontinência de conduta. Já Manoel cometeu a falta grave de desídia e, portanto, sua despedida por justa causa foi correta.
B. A despedida por justa causa de Josias foi correta e a possível falta grave cometida por ele foi de ato de improbidade. Já Manoel não cometeu nenhuma falta grave, visto que seu ato não consta no rol taxativo de faltas graves da CL T.
C. Ambas as despedidas foram incorretas, visto que o empregador não seguiu a ordem das penalidades. Primeiro se aplica a advertência, depois a suspensão e somente após essas penalidades, a despedida por justa causa.
D. Ambas as despedidas foram corretas, visto que, Josias cometeu ato de improbidade e Manoel cometeu incontinência de conduta.
E. A despedida de Josias foi incorreta e a falta grave cometida por ele foi de ato de improbidade. Já a falta grave cometida por Manoel foi de incontinência de conduta, o que torna correta sua despedida por justa causa.
João, após completar 23 anos e cinco meses de vínculo jurídico de emprego com a empresa Alfa S/A, foi injustificadamente dispensado em 11/11/2018. No mesmo dia, seu colega de trabalho José, que contava com 22 anos completos de vínculo de emprego na mesma empresa, também foi surpreendido com a dispensa sem justo motivo. Um mês após a rescisão contratual, João e José ajuízam reclamação trabalhista, postulando, dentre outras rubricas, o pagamento de aviso prévio. Assinale a afirmativa correta.
A. João é credor do pagamento de aviso prévio na razão de 93 dias, enquanto José fará jus ao pagamento de aviso prévio de 102 dias.
B.Tanto João quanto José farão jus ao pagamento de aviso prévio na razão de 90 dias.
C. Tanto João quanto José farão jus ao pagamento de aviso prévio na razão de 30 dias.
D. João é credor do pagamento de aviso prévio na razão de 69 dias, enquanto José fará jus ao pagamento de aviso prévio de 72 dias, uma vez que o aviso prévio é calculado proporcionalmente ao tempo de serviço.
Em determinada empresa, aberto procedimento interno para a apuração de denúncia, constatou-se que determinado empregado — membro da CIPA — tentou, mediante o uso da própria força, beijar na boca uma colega de trabalho durante o expediente. Com base nessa constatação, a empresa dispensou o empregado por justa causa.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens que se seguem com base no entendimento do TST e nos dispositivos legais insertos na CLT.
Segundo o entendimento do TST, a empresa agiu corretamente, porquanto a conduta do referido empregado constitui motivo para rescisão por justa causa por incontinência de conduta.
( )Certo
( ) Errado

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