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Ana Larissa colares Medicina veterinaria Introdução Antropozoonose transmitida pela inoculação do vírus da raiva Neurotrópico fatal = Encefalite Aguda Doença de notificação obrigatória Furiosa ou paralítica Raiva representa um sério problema de saúde pública e produz grandes prejuízos econômicos a pecuária. Ciclo aéreo, rural, urbano e silvestre. Desde 2003 houve uma intensificação da vacinação de cachorros e gatos, tendo uma redução de casos em animais domésticos e aumento em silvestres Animais mais atingidos: Morcego não hematófago, bovino e raposa. Etiologia Família: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavirus RNA de fita simples com carga negativa, envelopado Apresenta forma projétil Possui ampla diversidade genética e depende principalmente do hospedeiro e da origem geográfica 1. Adsorção 2. Separação dos ácidos nucléicos 3. Replicação 4. Montagem 5. Liberação e transmissão Epidemiologia Morcegos hematófagos, protagonistas na transmissão do vírus Perdas econômicas devido raiva bovina > Programa Nacional de Controle da Raiva dos Herbívoros e Outras Encefalopatias Ovinos a raiva é considerada uma doença de menor frequência = raiva urbana controlada, predileção do morcego por bovinos e dificuldade de ataque devido lã Em equinos se dá pela forma paralítica devido morcego hematófago Ciclo rural = morcegos hematófagos e animais de produção Ciclo urbano = cães, gatos e humanos Ciclo selvagem = raposas, guaxinins, gambás e primatas Ciclo aéreo = entre as diversas espécies de morcegos. Vias de transmissão Mordeduras de animais doentes Lambeduras de animais doentes Arranhões contaminados de saliva do animal infectado Patogenia 1. Inoculação do vírus 2. Vírus se replica nas células musculares estriadas ou tecido conjuntivo na área da lesão 3. Progride para as junções neuromusculares 4. Ascensão por fluxo axonal plasmático retrógrado até SNC Ana Larissa colares Medicina veterinaria 5. Ao chegar ao SNC, se dissemina de maneira centrífuga 6. Vírus se replica nas células epiteliais dos ácinos das glândulas salivares que extravasa para o lúmen e é eliminado pela saliva do animal infectado 7. A disseminação possibilita que o vírus atinja, também, terminações nervosas sensoriais do tecido cutâneo da cabeça e do pescoço, onde se pode demonstrar a presença de antígeno viral. Sinais Clínicos Geralmente manifestada na forma paralítica Forma furiosa: Lesões cerebrais. Mais associada a cães e gatos Forma paralítica: lesões da medula, tronco encefálico. Mais frequente em herbívoros Controle e Profilaxia A principal ferramenta de controle da raiva é a vacinação dos animais susceptíveis, nas áreas endêmicas Credenciamento dos laboratórios de diagnóstico > monitoramento E pelo controle das populações de morcegos hematófagos: Limpeza de locais eu podem servir de abrigo Uso de pastas anticoagulantes nos animais agredidos Pomada vampiricida no dorso dos animais Método seletivo indireto = pasta anticoagulante próxima as mordeduras Método seletivo direto = captura do morcego perto aos abrigos e ou áreas de alimentação Cães e Gatos Período de incubação: 15 dias a 2 meses Fase prodômica: mudança de comportamento = se escondem ou mostram-se agitados Anorexia Irritação Prurido Comportamentos agressivos Sialorreia Latido bitonal Paralisia Dificuldade de deglutição Morte Bovinos Período de incubação: 30 a 90 dias Forma paralítica é mais comum Isolamento Perda de apetite Fraqueza Sialorreia Movimento de pedalada Engasgo Paralisia Midríase Morte
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