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TEMA-1-Fundamentos-da-Educação-Ambiental

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01/09/2022 20:21	Fundamentos da educação ambiental
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Fundamentos da educação ambiental
Prof. Arthur Rodrigues Lourenço
Descrição
A construção da educação ambiental ao longo da história e os elementos primordiais para o seu exercício no Brasil.
Propósito
Analisar o desenvolvimento da educação ambiental no mundo e a atuação do Brasil para a implementação e a disseminação das ideias do desenvolvimento sustentável por meio da educação.
Objetivos
Módulo 1
Educação ambiental
Identificar as concepções da educação ambiental.
Módulo 2
Agenda 21
Comparar a Agenda 21 com a educação ambiental.
Módulo 3
Política Nacional
Listar as políticas públicas brasileiras para educação ambiental.
Abordaremos neste conteúdo como se desenvolveram os fundamentos teóricos utilizados para a
atuação em educação ambiental, incluindo aí seu histórico e a construção de conhecimentos
destinados ao alcance das premissas do desenvolvimento sustentável.
Conheceremos ainda as leis e os regulamentos direcionadores da prática da educação ambiental
dentro e fora das salas de aulas. Veremos também como ela avançou na sociedade e de que 
maneira
ainda pode ser incrementada como promotora da sustentabilidade.
Introdução
1 - Educação ambiental
Ao nal deste módulo, você será capaz de identi car as concepções da educação ambiental.
De nição e contexto histórico
Assim como muitos dos campos científicos, o campo da educação ambiental, incluindo o próprio conceito, se modificou ao longo do tempo conforme surgiam novas informações, técnicas e correntes de pensamento. Sua origem advém da percepção dos impactos negativos que nós, humanos, provocamos no meio ambiente externo, ou seja, se refere aos danos que causamos a uma natureza intocada/preservada.
No entanto, esse conceito foi ampliado, tendo em vista que o meio ambiente inclui não só o meio natural, como também o artificial. Tal mudança começou a acontecer no momento em que os seres humanos começaram a se enxergar como parte integrante dos sistemas naturais, estando juntos de todos os outros organismos. Essa modificação foi possibilitada graças ao surgimento das teorias evolutivas e de todos os estudos que surgiram nesse sentido.
Hoje em dia, a educação ambiental é definida como o conjunto de ações educativas cujo objetivo é conscientizar as pessoas sobre os problemas ambientais existentes no meio ambiente intocado (natural) ou artificial (construído pelo homem). Ela também busca soluções para esses problemas ambientais.
Nos próximos tópicos, estudaremos como o conceito da educação ambiental foi desenvolvido ao longo do tempo. Além disso, apontaremos sua aplicabilidade nos diferentes setores da sociedade.
Década de 1960 (início dos pensamentos e re exões sobre a problemática ambiental)
Em meados da década de 1960, após a Terceira Revolução Industrial, na Inglaterra, diversos problemas ambientais começaram a ser percebidos. Esses problemas, que já vinham acontecendo em diferentes escalas em diversas regiões do planeta, despertaram a atenção da opinião pública e dos governantes. Curiosidade
Um dos acontecimentos mais importantes nessa época, foi o lançamento do livro Primavera Silenciosa, da bióloga Rachel Carson, em 1962. No livro, Carson apontou principalmente como o uso indiscriminado de pesticidas estava diretamente relacionado à diminuição de pássaros e ao consequente envenenamento da população na região.
Sem os pássaros, o local ficou “silencioso”, e esse silêncio era um alerta claro sobre as intervenções humanas danosas ao meio ambiente. Além disso, nesse livro, a autora fez duras críticas ao gerenciamento equivocado dos órgãos públicos em relação à indústria química, o que resultou na oposição de muitos cientistas da época.
Carson ainda fez previsões e levantou hipóteses proféticas de como o uso exacerbado do DDT (pesticida) tornaria as pestes combatidas cada vez mais resistentes, demandando o aumento gradativo do uso dessas substâncias com o tempo.
Depois das percepções de Carson sobre o uso incontrolado de pesticidas, se iniciou uma conscientização sobre os efeitos danosos da má gestão dos recursos ambientais. Evidenciaram-se, assim, os efeitos irreversíveis que as atividades humanas podem causar nos ecossistemas naturais e nos seres humanos.
A partir disso, começou-se a perceber, por exemplo, que a poluição dos rios poderia tornar sua água imprópria para consumo e ocasionar impactos diretos em toda a cadeia alimentar.
Essas atitudes indiscriminadas, principalmente da indústria, tinham o potencial de ocasionar modificações nos microrganismos (algas e animais microscópicos), os quais, na maioria das vezes, são negligenciados. Essas modificações, por sua vez, podem afetar os seres dependentes desses microrganismos, como os peixes, animais com grande importância para as populações humanas, já que eles são utilizados em nossa alimentação.
Resumindo
Os impactos ambientais, em algum momento, influenciarão a qualidade de vida dos seres humanos. Assim que se entende esse fato, ocorre a conscientização das pessoas sobre o motivo de evitar ou minimizar tais impactos. Isso promove a ideia de finitude, ou seja, de limite dos recursos naturais.
Ainda na década de 1960, houve outros importantes acontecimentos. Vamos ver a seguir:
1965
O termo “educação ambiental” foi usado pela primeira vez durante a conferência de educação
O termo 
educação ambiental
 foi usado pela primeira vez durante a 
conferência de educação
da Universidade de Keele, no Reino Unido. Nesse 
momento, a educação ambiental estava
associada à ideia de que a 
conservação da natureza deveria fazer parte do contexto escolar,
estando, assim, especialmente ligada às disciplinas de Ciências e 
Biologia.
1968
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
(
Unesco) atualizou
a definição de educação ambiental, dando a essa 
prática um caráter abrangente e
interdisciplinar.
1969
No Reino Unido, foi fundada a Sociedade de Educação Ambiental, cujo 
objetivo principal era
incentivar a investigação de problemas ambientais 
e como deveriam ser feitas as
abordagens educativas acerca desses 
problemas. Teve início, naquele momento, um
movimento ambientalista 
impulsionado por artistas, políticos e imprensa europeia. Dava-se
cada 
vez mais atenção ao tema, sendo popularizado o termo “educação 
ambiental” no
mundo.
Década de 1970 (popularização da educação ambiental)
A partir da década de 1970, o termo “educação ambiental” começou a ser mais difundido pelo mundo e, a partir daí, surgiriam as primeiras políticas ambientais.
A seguir, vamos conhecer importantes marcos para a educação ambiental na década de 1970.
1970
O termo apareceu pela primeira vez em uma publicação intitulada Manifesto para a
O termo apareceu pela primeira vez em uma publicação intitulada 
Manifesto para a
sobrevivência
, editada pela revista científica 
The ecologist
.
1972
Durante uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o 
meio ambiente
humano, em Estocolmo, na Suécia, a educação ambiental foi 
apresentada como uma
proposta para a contenção da crise ambiental do 
planeta. Dessa forma, ela entrou em
definitivo para a agenda política de 
diversos governos.
1975
A Unesco foi responsável pela promoção do Encontro Internacional de 
Educação Ambiental,
em Belgrado, na Iugoslávia. Nesse importante 
encontro, foi criado o Programa Internacional
de Educação Ambiental 
(
PIEA). O principal objetivo do PIEA era orientar como a educação
ambiental deveria ser tratada: um processo multidisciplinar, 
multilateral, continuado e em
acordo com os interesses regionais e 
nacionais de cada país.
1977
Durante a Conferência Internacional de Educação Ambiental, em Tbilisi, 
na Geórgia, foram
estabelecidas a definição de educação ambiental, assim 
como sua finalidade e os princípios
norteadores de atuação dela. Com 
isso, a educação ambiental pôde ser definida como a
prática da educação com a 
finalidadede resolução de problemas relacionados ao meio
ambiente 
por meio de um enfoque interdisciplinar e de uma participação ativa 
e responsável
de cada indivíduo ou da coletividade
.
De acordo com o documento editado no evento da Conferência Internacional de Educação Ambiental em 1977, os princípios norteadores da educação ambiental são:
Visão de totalidade do ambiente
Ideia de que todos somos parte da natureza, estando interligados.
Processo contínuo e permanente
A educação ambiental deve ser tratada como uma prática constante e em evolução.
Interdisciplinaridade
Significa que essa educação constitui um tema comum a duas ou mais disciplinas, como as Ciências, a História ou a Geografia.
Metodologia participativa
Há espaço de fala e participação para todos.
Formação de cidadãos
Busca-se o sentimento de responsabilidade coletiva pelo planeta.
Saiba mais
No fim da década de 1970, no Brasil, a educação ambiental começou a fazer parte do contexto escolar com o desenvolvimento de alguns projetos em escolas públicas do Distrito Federal, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de São Paulo. Para os cursos de ensino superior, as disciplinas de Ciências Ambientais começaram a fazer parte da grade curricular dos cursos de Engenharia.
Década de 1980 (aumento da visibilidade da educação ambiental)
Na década de 1980, a educação ambiental passou a ter maior visibilidade com a criação da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, em 1983, e com a realização da Conferência Internacional de Educação Ambiental, em 1987. Vamos conhecer mais detalhes a seguir.
1983
Foi criada a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, órgão da ONU que trouxe mais clareza à ideia do desenvolvimento sustentável e da conscientização coletiva sobre o meio ambiente.
1987
Na cidade de Moscou, na Rússia, ocorreu a Conferência Internacional de Educação Ambiental. Foi lançado nessa conferência o Relatório Brundtland, cujo principal objetivo era embasar e promover o desenvolvimento sustentável por meio da apresentação de possíveis estratégias e métodos a serem empregados em diversas situações.
Década de 1990 (evolução das políticas ambientais)
A partir dos anos 1990, um novo jeito de pensar as políticas ambientais foi implementado: o agir local e o pensar global. Essa nova abordagem sobre o desenvolvimento sustentável e a educação ambiental se deu graças a dois grandes eventos principais:
1992
Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU no Rio de Janeiro, também conhecida como Rio-92.
1997
Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sociedade, em Tessalônica, na Grécia.
Nos dois eventos, a educação ambiental foi citada como forma de disseminação das informações sobre o meio ambiente que contribuiriam para a conscientização daquela e das próximas gerações. Além disso, planos de ações de governos também foram apreciados e discutidos.
A seguir, o professor Arthur Rodrigues Lourenço falará sobre o contexto em que a Rio-92 ocorreu, quais foram seus objetivos, os países que participaram do evento, quais foram as deliberações feitas sobre a educação ambiental, além de suas consequências para sociedade brasileira e desdobramentos dos eventos seguintes, como a Rio +10 e Rio +20. Vamos ouvir!

Podcast
Início do século XXI (disseminação da sustentabilidade e eventos sobre educação ambiental no Brasil)
Diversos outros eventos relacionados à educação ambiental e a outros temas correlatos continuaram a acontecer ao longo dos anos.
Exemplo
Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Rio +10), em 2002, e Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU (Rio +20), dez anos depois.
Com o passar dos anos, a educação ambiental foi sendo encarada como uma aliada no combate à superexploração do meio ambiente e a promotora de uma vida sustentável e digna a todos. Assim, a principal concepção sobre ela passou a ser a de uma conscientizadora do indivíduo e da sociedade em geral sobre os problemas ambientais presentes e futuros nos quais os seres humanos, como parte integral do planeta, são colocados.
Hoje em dia, a educação ambiental também está associada às mudanças no estilo de vida e aos padrões de consumo que adotamos como indivíduos. Tudo isso exige processos educativos que indiquem os caminhos para uma relação mais harmoniosa entre humanidade e natureza.
Concepções
A educação ambiental pode ser concebida em duas vertentes principais:
Educação ambiental formal
A educação ambiental formal ou escolar consiste na apresentação de informações e na conscientização de alunos no contexto da sala de aula.
Você se lembra de quando estudou na escola acerca dos problemas ambientais? Sobre a destruição da camada de ozônio, o desmatamento ou as chuvas ácidas, por exemplo?
Todos esses problemas ambientais – e outros – são temas que fazem parte do currículo escolar e representam a educação ambiental formal.
Em geral, a educação ambiental formal está inserida nas disciplinas de Ciências (ensino fundamental) e Biologia (ensino médio), mas ela tem repercussão em diversas outras disciplinas, podendo – e devendo – ser tratada de forma interdisciplinar pelos professores.
Saiba mais
A presença da educação ambiental formal nas salas de aula das escolas brasileiras é definida pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN).
Educação ambiental não formal
Em algum momento da sua vida, você já:
Viu cartazes na rua com mensagens como “jogue o lixo no lixo”?
Observou indicações sobre como descartar seu lixo de forma correta, usando cestos específicos para plástico, papel, vidro e metal?
Teve a oportunidade de participar e/ou observar o plantio de mudas ou a coleta coletiva de lixo em praias?
Ouviu uma palestra ou teve uma conversa sobre a importância de se saber de onde vem o alimento que você está consumindo?
Essas perguntas são exemplos de formas educativas de conscientização sobre suas ações e as respectivas consequências delas em relação ao meio ambiente. Elas exemplificam, portanto, uma educação ambiental não formal.
A educação ambiental não formal pode se dar de múltiplas formas. Já sua promoção ocorre por intermédio de diferentes órgãos, instituições ou empresas, como os exemplos a seguir:
Museus
Centros de ciências
Parques Praças
Espaços turísticos
Espaços culturais
Ela, portanto, precisa ser formulada especificamente para cada contexto, tema e público, tendo o devido respeito aos valores e à cultura do coletivo-alvo dessas ações. Suas atividades preferencialmente devem envolver a participação ativa do público-alvo e o incentivo para a continuidade de boas práticas.
Desa os no Brasil e educação ambiental para a sustentabilidade
Desde seus primórdios, a educação ambiental surge como uma prática que tira o ser humano de sua zona de conforto e o apresenta a uma realidade nada agradável, a qual, aliás, nada mais é do que o fruto de um desenvolvimento exploratório insustentável. Hoje, ela possui, em sua concepção, o objetivo de uma conscientização coletiva por meio de diversas práticas de caráter formal ou não formal.
Se desejamos conhecer alguns dos principais desafios relativos à educação ambiental de determinado local, comecemos analisando quais são seus principais problemas ambientais. No caso do Brasil, podemos citar diversos casos.
Listaremos alguns deles a seguir:
O desmatamento criminoso na Amazônia
As queimadas no Pantanal
A poluição do ar na cidade de São Paulo
A poluição da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro
O descarte incorreto de lixo em mais de 50% dos municípios brasileiros
A falta de água potável e as frequentes enchentes causadas pelas chuvas
A falta ou a imprecisão das informações que chegam até os brasileiros também é um grande problema. Caberia à educação ambiental traçar planejamentos de ação de cunho educativo voltados para a problematização dessas situações.
Entenda os desafios para a educação ambiental encontrados no contexto formal e não formal.
Contexto formal
Na escola, os desafios encontrados para a realização plena da educação ambiental variam desde a esfera das políticas educacionais até o cotidiano das salasde aula. Nesse sentido, percebemos que ela se faz presente nos parâmetros curriculares, embora muitas vezes as ações propostas para cada tema estejam defasadas da realidade local.
Por isso, existe um tratamento superficial dos temas abordados. Além da falta de diálogo entre as matérias do currículo (já que a educação ambiental se trata de um tema interdisciplinar), ocorre até mesmo a ausência de formação adequada do corpo docente e dirigente das escolas em relação aos temas ambientais.

Contexto não formal
Nos espaços de educação não formal, os desafios são muito mais diversos, uma vez que os agentes, os públicos-alvo e os contextos são múltiplos. Desse modo, um obstáculo importante é “falar a mesma língua”, ou seja, fazer com que as ações educativas e políticas públicas atinjam de forma democrática e eficaz todos os públicos possíveis.
Se considerarmos a pandemia da covid-19 e as possíveis causas que levaram à contração e à disseminação do vírus pelos humanos, existe uma hipótese de que ele teria sido transmitido para os humanos por meio do consumo de animais de origem silvestre.
Saiba mais
Entre 2019 e 2020, começou no mundo uma pandemia de proporções catastróficas, a pandemia da COVID-19. As possíveis causas que levaram à contração e disseminação do vírus da COVID-19 pelos humanos não são totalmente conhecidas. Mas existe uma hipótese de que o vírus teria sido transmitido para os humanos por meio do consumo de animais de origem silvestre.
Em muitos lugares do mundo, o consumo de animais silvestres é proibido, já que essa prática envolve a caça e o abate dos animais. Isso causa o desequilíbrio dos ecossistemas em algum grau, além de outros problemas envolvidos, como o próprio surgimento de novas doenças em humanos. Portanto, este também constitui um problema ambiental que poderia e deveria ser melhor abordado através de ações em educação ambiental.

A educação ambiental e a saúde pública
Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço explica como a educação ambiental, tanto formal como não-formal, pode ajudar na conscientização sobre problemas ambientais e de saúde pública, incluindo a prevenção e contenção da disseminação de doenças.
Nos tempos atuais, vem aumentando o acesso às novas tecnologias e às mídias digitais. Esse fenômeno pode ser utilizado para aproximar realidades distantes e promover a troca de conhecimentos e experiências em locais anteriormente isolados e de difícil acesso.
A inclusão digital, cada vez mais presente e comum na sociedade moderna, é um importante meio de divulgação das notícias e do conhecimento. Entretanto, caberá aos promotores de educação ambiental formal ou não formal o uso desse recurso e a orientação relativa aos passos e às atividades a serem realizados.
Dica
Esses promotores incluem desde os educadores formais, como os professores e os cientistas, até os familiares e os cidadãos conscientes e engajados nas causas ambientais.
Entre os muitos desafios, talvez o maior deles seja a urgência para que decisões sejam tomadas em relação à problemática ambiental. Vivemos um momento em que o planeta já apresenta sinais claros de exaustão de recursos naturais e de capacidade de suporte às frequentes pressões antrópicas. As consequências disso já estão sendo percebidas por todos.
A sustentabilidade é a ideia de usufruir dos recursos naturais de forma respeitosa e responsável com o propósito de que seu uso no presente não comprometa as futuras gerações. Ela incentiva, desse modo, as práticas que busquem minimizar os impactos ambientais e até revertê-los.
A implantação de ações que promovam seus ideais constitui um dos princípios da educação ambiental. A sustentabilidade gradativamente vem fazendo parte do nosso dia a dia, já que ela representa o caminho para um futuro mais harmonioso entre o homem e a natureza.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A educação ambiental é uma prática que objetiva a sensibilização e a conscientização das pessoas de que é possível e preciso estabelecer uma relação saudável entre homem e natureza. Em que momento histórico foram definidos a concepção, a finalidade e os princípios norteadores dela?
Em 1965, na Conferência da Educação da Universidade de Keele, no
A
Reino Unido.
Em 1970, na publicação Manifesto para a sobrevivência da revista
B
científica The ecologist.
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https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02486/index.html#	1/1
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02486/index.html#	2
/
51
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02486/index.html#	2
/
51
Em 1977, na Conferência Internacional de Educação Ambiental, em
C
Tbilisi, na Geórgia.
Em 1987, na Conferência Internacional de Educação Ambiental, em
D
Moscou, na Rússia.
Em 1992, na Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da E ONU, no Rio de Janeiro, no Brasil.
Parabéns! A alternativa C está correta.
Em 1965, na Conferência da Universidade de Keele, a expressão “educação ambiental” foi utilizada pela primeira vez. Cinco anos depois, a publicação da revista The Ecologist trouxe a mesma expressão para o meio científico. Na Conferência Internacional de Educação Ambiental promovida pela Unesco na cidade de Tbilisi, em 1977, ocorreu o lançamento da declaração sobre a educação ambiental em que foram especificados a definição dela, suas finalidades e seus princípios norteadores de ações. Já em 1987, na Rússia, foram decididos os métodos e as estratégias a serem empregados nela. Por fim, em 1992, na Rio-92, diversos documentos fundamentados nos princípios
Questão 2e nas definições já estabelecidos foram propostos em relação à educação ambiental.
A educação ambiental está presente em diversos momentos de nosso cotidiano e até ao longo de nossa vida. É um exemplo de educação ambiental formal:
Um ato de coleta de lixo em uma trilha promovido por uma
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02486/index.html#A
A
organização não governamental (ONG).
Um filme sobre as consequências do efeito estufa durante uma aula
B
de Ciências.
Uma palestra em um centro comunitário sobre como separar o lixo
C
reciclável do não reciclável.
A distribuição de panfletos que abordem os motivos para não se
D
fazer queimadas.
	E	Um jogo educativo apresentado às crianças em uma praça pública.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Toda atividade classificada como educação ambiental formal ocorre dentro do contexto escolar, sendo delimitada pelos PCNs. Quando a atividade educativa não ocorre nesse contexto, sendo definida por um planejamento da própria escola, é classificada como educação ambiental não formal, como são todos os exemplos citados nas letras A, C, D e E.

2 - Agenda 21
Ao nal deste módulo, você será capaz de comparar a Agenda 21 à educação ambiental.
Apresentação e panorama atual
A Agenda 21 é um documento que foi editado e assinado por 179 países durante a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU, no Rio de Janeiro, no Brasil, em 14 de junho de 1992. Tal documento trata dos planos e dos direcionamentos para a promoção do desenvolvimento sustentável por meio de estratégias que envolvem a conservação do meio ambiente, o consumo consciente e a justiça social.
A Agenda 21 está organizada em 4 seções compostas por 40 capítulos. Em cada uma delas, são abordados objetivos específicos e orientações para sua implementação e atuação.
Todos esses objetivos estão comprometidos com a:
Melhoria da qualidade de vida de todos.
Gestão de recursos naturais para um desenvolvimento sustentável.
Veremos agora o que cada uma das suas seções aborda:
A primeira seção da Agenda 21 trata principalmente da melhoria da 
qualidade
da vida humana no planeta. Nela estão descritos os objetivos 
específicos para
Seção I: dimensões sociais e econômicas

a promoção do combate à miséria e à fome no mundo, além de ummelhoramento dos sistemas de saúde e do acesso à educação.
Também estão prescritas nessa seção as orientações para uma melhor gestão de recursos naturais e para o crescimento dos países em desenvolvimento. Em relação àqueles mais desenvolvidos, há a pretensão de atuar na conscientização sobre os elevados padrões de consumo e a introdução da sustentabilidade no cotidiano.
A segunda seção está relacionada à gestão e à exploração mais 
sustentável
dos recursos naturais, principalmente no tocante ao uso 
responsável do solo,
da água e dos minerais. Ainda existe uma menção ao 
potencial energético de
recursos naturais; além disso, a gestão correta 
e eficiente dos resíduos e das
substâncias tóxicas também é citada.
Seção II: conservação e gerenciamento dos recursos para o
desenvolvimento

Esta seção diz respeito à inclusão de grupos sociais nas tomadas de 
decisão
que envolvem políticas e interesses públicos. Ela busca, 
portanto, conferir voz e
participação a todas as camadas sociais.
Seção III: fortalecimento do papel dos grupos principais

Seção IV: meios de implementação

Na última seção, existem os objetivos ligados às formas de implementação do desenvolvimento sustentável. Por isso, estão previstas a criação e a melhoria de órgãos e de políticas ligadas à geração de renda e à tomada de decisões judiciais nacionais e internacionais – e todos eles, especifica a seção, devem estar conectados e orientados para a sustentabilidade. Os 40 capítulos da Agenda 21 tratam de um extenso e variado conteúdo acerca das políticas sustentáveis mundiais.
Exemplo: O capítulo 9 trata da proteção da atmosfera. No 16, é abordado o manejo ambientalmente saudável da biotecnologia. No 26, por sua vez, discutese o reconhecimento e o fortalecimento do papel das populações indígenas e de suas comunidades. Por fim, no 30, aborda-se a comunidade científica e
tecnológica.
Todo o conhecimento discutido na Agenda 21 é de suma importância para os profissionais em formação, especialmente para aqueles que desejam atuar no setor de serviços ambientais.
Comentário
Neste módulo, falaremos particularmente sobre o capítulo 36, que, de forma direta, aborda o tema da educação ambiental.
A Agenda 21 Brasileira
O Brasil ainda demorou três anos, desde a Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, para dar início à construção da própria Agenda 21. Concluída em 1997, a versão brasileira tem como característica principal a dependência mútua das esferas ambientais, econômicas, sociais e institucionais.
A Agenda 21 Brasileira está organizada em seis eixos temáticos:
Gestão dos recursos naturais
Essa gestão fala sobre o uso dos recursos naturais renováveis, como a água e os biocombustíveis, e dos não renováveis, como o petróleo e os minerais.
Exemplo: Ações nesse sentido incluem o incentivo à utilização do gás natural veicular (GNV) e ao desenvolvimento de biocombustíveis.
Agricultura sustentável
Engloba o uso responsável do solo, da água e dos insumos necessários à prática da agricultura.
Exemplo: Disseminação do consumo de alimentos orgânicos e utilização das técnicas agrícolas minimizadoras dos impactos causados pela agricultura, como a agroecologia e a aquaponia.
Cidades sustentáveis
Elas são cidades que praticam o devido cuidado de seus recursos naturais, realizando o tratamento de detritos gerados, como lixo e esgoto, e pensando em alternativas para problemas ambientais.
Exemplo: O planejamento das áreas verdes e ciclovias.
Infraestrutura e integração regional
São previstos investimentos na infraestrutura pública de cidades, como hospitais e escolas, que podem atender a demandas tanto locais quanto regionais.
Exemplo: Implementação de hortas comunitárias em escolas, gerando, com isso, atividades educacionais e a produção de alimentos saudáveis incluídos na merenda escolar.
Redução das desigualdades sociais
Ela ocorre por meio de programas:
 Assistencialistas, como os de combate à fome e à pobreza;
Capacitantes de pessoas para novas oportunidades de trabalho.
Exemplo: a Operação LimpaOca promovida pelo projeto Uçá. Ele garante uma fonte de renda aos catadores de caranguejo durante o período do defeso para que seja realizada a retirada de resíduos sólidos dos manguezais.
Ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável
Estão previstos aqui os investimentos em instituições de ciência e tecnologia cujo objetivo seja o aprimoramento e o desenvolvimento de projetos com a temática da sustentabilidade.
Exemplo: A implementação de ciclovias e o incentivo ao uso de transportes que não usam combustíveis fósseis são práticas adotadas por cidades sustentáveis e constam na Agenda 21 Brasileira.

O que é e como funciona uma aquaponia (em que está a sustentabilidade desta prática) ?
Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço ensina o que é e como funciona um sistema de aquaponia. Ele também explica como a aplicação dessa prática está ligada à utilização responsável dos recursos naturais. Veremos os princípios e os métodos de aquaponia, relacionando-os ao desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis.
Apesar de ter sido desenvolvida a partir de 1997, a Agenda 21 Brasileira começou a ser implementada no país somente seis anos depois. Diversos investimentos passaram então a ocorrer em vários setores.
Exemplo
A implementação de programas sociais, assim como a idealização e a construção de universidades e institutos de ensino públicos.
A Agenda 21 Brasileira ainda tem seus objetivos e estratégias utilizados como referência para eventos nacionais relacionados à sustentabilidade, como a Conferência Nacional de Meio Ambiente, a Conferência das Cidades e a Conferência da Saúde.
Agenda 21 e a educação ambiental
Dentro da Agenda 21, a educação ambiental é tratada de forma mais direta em seu capítulo 36. Intitulado “Promoção do ensino, da conscientização e do treinamento”, ele está alocado na seção IV do documento denominada “Meios de implementação”.
Nesse capítulo, a educação ambiental, conforme definição acordada na Conferência Internacional de Educação Ambiental de 1977, serve como base para o desenvolvimento de novas estratégias.
O capítulo 36 é dividido em três áreas principais. Falaremos sobre cada uma delas adiante:
	Reorientação do ensino no sentido do desenvolvimento sustentável	
Os objetivos para a educação ambiental incluem todas as possíveis realidades a serem enfrentadas durante o processo educativo. Desse modo, eles começam de forma mais ampla, como a garantia da satisfação das necessidades básicas de aprendizagem para todos, até o alcance dos mais específicos, como o desenvolvimento da consciência do que é o meio ambiente e de que somos parte dele.
Ainda são encontradas citações sobre a importância das formas de ensino formal e não formal. Além disso, é tratada com grande importância a estratégia de se trabalhar a educação ambiental como tema interdisciplinar, ou seja, como um tópico que dialoga com disciplinas, como a Biologia, a Química e a Geografia.
	Aumento da consciência pública	
É reconhecida como insuficiente a correlação das atividades humanas com o meio ambiente, principalmente em países em desenvolvimento. Nesses países, existe a imediata necessidade de tecnologias e especialistas competentes para realizar a coleta e a disseminação de informações – e isso é necessário para sensibilizar o público sobre os problemas relativos ao meio ambiente e para incentivar o desenvolvimento sustentável.
Os objetivos envolvidos para que haja um aumento dessa consciência, portanto, estão relacionados a melhoria na distribuição das informações sobre o meio ambiente, especialmente nos espaços de ensino formal e o estímulo da população para a participação de debates sobre o meio ambiente e o uso dos recursos naturais locais.
Além disso, é estimulada a conscientização dos setores privados – principalmente dos tomadores de decisões, como chefes, responsáveis técnicos, CEOs e políticos. Ainda se coloca que os países precisam promover atividades de lazer e turismo ambientalmente coerentes com a Declaração de Haia sobreTurismo, incentivando que museus, jardins zoológicos, jardins botânicos e unidades de conservação sejam utilizadas para tais fins.
Também é recomendado que, sempre que possível, as comunidades tradicionais, como populações indígenas, quilombolas e rurais, sejam integradas e consultadas sobre as decisões referentes ao manejo e ao planejamento regional. Trata-se de um dever dos países, destaca o capítulo 36, incentivar as organizações não governamentais (ONGs) envolvidas nos problemas ambientais, promovendo, assim, o intercâmbio dos diferentes setores com a sociedade.
	Promoção do treinamento	
Tal promoção pode ser definida como o treinamento de recursos humanos, ou seja, de pessoas para as práticas sustentáveis. Seu objetivo, desse modo, é preencher na sociedade a lacuna de pessoas aptas para vivenciar e promover as práticas sustentáveis em seu ambiente de trabalho.
Essa área prevê que as oportunidades de treinamento para a sustentabilidade sejam iguais independentemente de sexo, idade, condição social, raça e religião. Dessa forma, o objetivo final dela é alcançar todas as esferas relativas aos ambientes de trabalho, alcançando, entre outros setores de instituições públicas e particulares, desde patrões e gerentes até o pessoal de serviços gerais e de segurança.
A seguir o professor Arthur Rodrigues Lourenço irá falar sobre cursos voltados para o meio ambiente e sustentabilidade, mostrando quais são as competências e habilidades desejáveis para estes profissionais em formação. Trataremos também das diferentes carreiras possíveis, no âmbito dos serviços ambientais, considerando a atuação na educação ambiental dos profissionais da educação e da indústria, por exemplo.
Vamos ouvir!

Podcast
Por fim, o texto do capítulo 36 da Agenda 21 traz a mensagem de que o ensino, a consciência coletiva e o treinamento são ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento das pessoas e da sociedade, pois, com elas, é possível buscar a sustentabilidade e um futuro melhor.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A Agenda 21 Brasileira é um documento que busca orientar as práticas para odesenvolvimento sustentável do país por meio de um planejamento participativo e integrado. Ela é dividida em quantos eixos temáticos? O que eles abordam?
	A	Dois eixos temáticos: educação ambiental formal e não formal.
Três eixos temáticos: reorientação do ensino no sentido do
B desenvolvimento sustentável, aumento da consciência pública e promoção do treinamento.
Quatro eixos temáticos: dimensões sociais e econômicas,
conservação e gerenciamento dos recursos para o desenvolvimento,
C
fortalecimento do papel dos grupos principais e meios de implementação.
Cinco eixos temáticos: reorientação do ensino no sentido do
D	desenvolvimento sustentável, aumento da consciência pública, promoção do treinamento, educação ambiental formal e não formal.
Seis eixos temáticos: gestão de recursos naturais, agricultura
sustentável, cidades sustentáveis, infraestrutura e integração
E
regional, redução das desigualdades sociais e ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável.
Parabéns! A alternativa E está correta.
A educação ambiental formal e a não formal constituem diferentes concepções de educação ambiental. A reorientação do ensino no sentido do desenvolvimento sustentável, o aumento da consciência pública e a promoção do treinamento são as áreas discutidas no capítulo 36 da Agenda
21. Já as dimensões sociais e econômicas, a conservação e o gerenciamento dos recursos para o desenvolvimento, o fortalecimento do papel dos grupos
Questão 2principais e os meios de implementação são as quatro seções da Agenda 21 produzida na Rio-92.
A educação ambiental faz parte do conjunto de práticas para o desenvolvimento sustentável, estando, assim, contida na agenda política global da Agenda 21. Em qual capítulo dela essa educação é tratada de forma direta?
A	9
B	16
C	26
D	30
E	36
Parabéns! A alternativa E está correta.
Na Agenda 21, o capítulo 9 trata da proteção da atmosfera; o 16, do manejo ambientalmente saudável da biotecnologia; o 26, do reconhecimento e do fortalecimento do papel das populações indígenas e de suas comunidades; o 30, da comunidade científica e tecnológica; e, por fim, o 36, da educação ambiental por meio da promoção do ensino, da conscientização e do treinamento.

3 - Política Nacional de Educação Ambiental
Ao nal deste módulo, você será capaz de listar as políticas públicas brasileiras para educação ambiental.
Um breve histórico
Antes de ser promulgada de fato dentro da Constituição Federal, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) foi sendo construída a partir de alguns marcos legislativos no país.
Discorreremos brevemente sobre cada um deles:
A Constituição Federal é a lei suprema do país por meio da qual os 
direitos
fundamentais dos cidadãos são assegurados. Nela, a educação 
ambiental é
citada no artigo n° 225 como um dever do poder público.
Esse artigo ainda trata de:
Necessidade de expandir e trabalhar a educação ambiental em todos os
níveis de ensino.
Importância da conscientização pública para a preservação da 
natureza.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

	Lei de Diretrizes e Bases de 1996	
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) é um documento que define e organiza a educação brasileira com base nas leis presentes na Constituição Federal. A LDB de 1996 diz respeito, portanto, às leis contidas na Constituição.
Ela aborda a importância da construção da ideia de um meio ambiente interligado a todos os aspectos da vida humana, como o social, o político, o artístico e o tecnológico. A LDB também inclui a capacitação de professores e
sua constante atualização como ponto fulcral para o 
desenvolvimento de
melhores estratégias em sala de aula.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) são um conjunto de documentos
elaborados pelo governo federal que servem de base para as disciplinas
ofertadas na educação pública do Brasil.
Os PCNs definem quais são os assuntos a serem tratados em cada 
disciplina,
como Ciências, Biologia, Geografia, Português e História, 
por exemplo, e em
qual ano escolar isso deve ocorrer. Nesse sentido, a 
educação ambiental
aparece em diversas disciplinas e anos escolares, 
sendo proposta, assim,
como um tema a ser dialogado entre várias delas.
Parâmetros Curriculares Nacionais de 1998

A Lei da PNEA foi finalmente promulgada no final do século passado. É 
ela que
provê as definições e as orientações acerca da prática da 
educação ambiental
para o Brasil em 21 artigos.
A educação ambiental, segundo a PNEA, engloba “os processos por meio dos
quais a população consegue criar valores sobre o meio ambiente, seu uso
sustentável e sua conservação”. Seguindo esse raciocínio, verificamos 
nessa
lei a ideia de que ela constitui um tema indispensável para o 
conteúdo escolar e
a necessidade de sua promoção de modo não formal.
As orientações da PNEA envolvem diversas linhas de atuação. Veremos
algumas delas a seguir:
Lei n° 9.795/1999: Política Nacional da Educação Ambiental

Capacitação de recursos humanos: Formação de pessoas preparadas para a atuação em práticas de educação ambiental formal e não formal. Desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações: Estabelece a necessidade de preparar uma base de conteúdo e de testar diferentes formas de abordagem de assuntos sobre o meio ambiente e a educação ambiental.
Produção e divulgação de material educativo: Trata-se da produção de um material aliado das práticas formais e não formais de educação ambiental, facilitando o processo de aprendizado e trazendo informações novas para o público.
Acompanhamento e avaliação: Conforme a educação ambiental foi e está sendo desenvolvida, é muito importante conhecer seu real impacto na vida das pessoas e do ambiente. O acompanhamento das práticas e de sua avaliação é uma maneira de medir a qualidade e a eficácia das práticas em educação ambiental.
Após a promulgação da PNEA, foi necessária a criação do Decreto n° 4.281 
em
junho de 2002.Ele regulamenta ou complementa as informações contidas 
na
Lei n° 9.795, além de possibilitar sua efetiva aplicação.
Decreto n° 4.281/2002


Como a educação ambiental chega à sala de aula?
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Neste vídeo, o professor Arthur Rodrigues Lourenço explica os caminhos pelos quais as propostas sobre educação ambiental e temas correlacionados passam, antes de serem incluídos nos PCNs.
Determinações: o que já foi implantado?
A promulgação da PNEA em 1999 acarretou diversas consequências relacionadas a um melhor desenvolvimento da educação ambiental no Brasil. Algumas delas podem ser medidas, entre outros quesitos, por meio da criação de órgãos do governo federal ou de governos estaduais e da introdução dela nos PCNs de uma maneira mais efetiva.
Abordaremos agora algumas dessas consequências:
Em 1999
No mesmo ano da promulgação da Lei da PNEA, foi criada a diretoria do Programa Nacional de Educação Ambiental, que é vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Sua criação permitiu o desenvolvimento de atividades. Eis algumas delas:
Implantação do Sistema Brasileiro de Informações sobre Educação Ambiental (Sibea)
A função da Sibea é reunir as informações sobre o desenvolvimento da educação ambiental por todo o país e torná-las disponíveis para a população.
Implantação de polos de educação ambiental e difusão de práticas sustentáveis nos estados
Isso faz parte do plano de capacitação de recursos humanos para a educação
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ambiental.
Fomento à formação de comissões interinstitucionais de educação ambiental nos estados
Trata-se de auxiliar de forma financeira e estratégica a elaboração de agendas estaduais para a educação ambiental.
Implantação de curso de educação ambiental a distância
Seu objetivo é novamente a formação de recursos humanos para a atuação na área.
Implantação do projeto Protetores da Vida
O propósito desse projeto é formar e capacitar jovens para eles poderem lidar com questões ambientais.
Na década de 2000
A educação ambiental se tornou um programa vinculado ao Plano Plurianual (2000-2003) do Ministério do Meio Ambiente. Desse modo, ela passou a ser oferecida em parceria com instituições governamentais, como por exemplo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Ainda na década de 2000, houve alguns conhecimentos importantes, vamos conhecer a seguir:
2001
Ocorre o fortalecimento das instituições movidas pela educação ambiental.
Apontaremos cinco delas a seguir:
		Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea);
Rede Paulista de Educação Ambiental (Repea);
Rede de Educação Ambiental da Região Sul (REASul); Rede Pantanal de Educação Ambiental (Rede Aguapé); Rede Acreana de Educação Ambiental (Raea).
2002
Há o sancionamento do Decreto n° 4.281, conforme apontamos anteriormente. Tal decreto tornou mais claros os objetivos da Lei da PNAE e facilitou os passos a serem tomados a partir dele.
2003
É criada a Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (Cisea), que está presente dentro de todas as secretarias e órgãos vinculados ao Ministério do Meio Ambiente. No mesmo ano, o Ministério da Educação (MEC) se mobilizou para colocar em prática algumas das orientações da PNEA voltadas para a educação formal com a inclusão de conteúdos nos PCNs.
2010-2020
Nos anos seguintes, diversos outros marcos solidificaram a ideia da educação ambiental no país. Graças às resoluções adotadas pelo MEC nos PCNs posteriores, ela passou então a atuar em todos os níveis do ensino formal, além de manter as ações de formação continuada para professores em exercício, como por exemplo, no ensino formal, diversos programas nacionais e estaduais foram criados para incentivar a prática da educação ambiental, como o programa Vamos cuidar do Brasil, voltado prioritariamente para alunos do ensino fundamental.
Em 2012, o Brasil sediou a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, no Rio de Janeiro. A Rio +20 marcou a renovação do compromisso político que o país e todo o planeta têm com esse tema.
No entanto, esse evento também foi um momento de grande reflexão sobre os últimos vinte anos e as conquistas alcançadas desde a Rio-92 e a PNEA. Como resultado disso, foram produzidos alguns documentos que vêm tendo um impacto crescente na agenda política e na sociedade como um todo.
Exemplo
O futuro que queremos foi um texto importante gerado na Rio +20.
Ao final da década de 2010, a maior parte dos estados brasileiros já possuía ou estava elaborando sua política estadual de educação ambiental com objetivos próprios e demandas locais mais ajustadas. Outros programas estaduais de educação ambiental ainda foram criados. como por exemplo, no Espírito Santo, em 2017, e no Mato Grosso do Sul, em 2018, além de comissões especiais em cada estado.
Plano Nacional de Gestão da Educação Ambiental: histórico, determinações e o que já foi implantado
Em 1989, foi criado o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já no ano seguinte, surgiu o grupo de trabalho para a elaboração das diretrizes da educação ambiental e a divulgação técnico-científica dentro do Ibama.
A partir daí, ao longo de trinta anos, houve uma série eventos, reuniões e cursos com o objetivo de capacitar seus servidores para atuarem no âmbito da educação ambiental. Durante esse período, entidades governamentais e administrativas atuaram e contribuíram para o desenvolvimento da educação ambiental no Brasil.
Podemos destacar a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em 2007.
Cinco anos depois, foram estabelecidas as bases técnicas para que medidas compensatórias e mitigadoras obrigatórias para empreendimentos geradores de impactos ambientais fossem destinadas para os programas de educação ambiental, gerando um incremento de recursos financeiros para o desenvolvimento deles e de seus projetos derivados em todo o país.
Em 2019, houve um esforço do Ibama para criar um grupo de trabalho com a finalidade de construir o Plano Nacional de Gestão da educação ambiental (Pangea). O documento redigido pelo órgão federal foi lançado dois anos depois.
O Pangea trabalha diversos aspectos da educação ambiental, trazendo um histórico do tema no país e dentro do Ibama, assim como sua missão e seus valores, além de outros aspectos relacionados à sua aplicabilidade.
Os aspectos de aplicabilidade incluem:
Linhas de ação
Em relação às linhas de ação, destacam-se:
Formação de educadores ambientais
Importante elo da cadeia educacional, esses profissionais estão 
habilitados para
desempenhar os conceitos educacionais instituídos por 
essa corrente de pensamento.
Desenvolvimento de metodologias e divulgação de ações em educação 
ambiental
Seria a parte prática dela, que é um tópico muito importante e carente 
de aprimoramentos.
Desenvolvimento de ações educativas
Essas ações estão focadas, entre outras coisas, na gestão de recursos 
pesqueiros, na
proteção e no manejo da fauna e da flora, assim como na 
recuperação de recursos hídricos e
áreas degradadas e na prevenção de 
desmatamentos e incêndios.
Plano de metas e ações
Esse plano é um subtítulo do Pangea. As “metas” são os objetivos bem definidos e claros da educação ambiental; as “ações”, as formas como essas metas devem ser executadas.
O Pangea apresenta uma tabela em que cada meta e ação é pontuada, como veremos adiante, segundo três variáveis: gravidade, urgência e tendência.
Essas variáveis são muito importantes para a implementação de cada atividade educativa. Além disso, os somatórios delas classificam a relevância da ação a ser tomada para o alcance de determinada meta. Já o sentido (GUT = G + U + T) é uma forma de mensurar aprioridade de resolução dos diferentes problemas ambientais.
	Valor
	Gravidade
	Urgência
	Tendência
	5
	Quando é uma solução corporativa estratégica.
	Exigência de prazo legal inferior a três meses.
	Impede a prestação do serviço.
	4
	Quando impactar os processos do Ibama.
	Exigência de prazo legal de 3 a 6 meses.
	Interrompe sucessivamente a prestação de serviço.
	3
	Quando impactar o desenvolvimento de pessoas.
	Necessidade de
implementação de 6 a 8 meses.
	Atrasa o cumprimento dos prazos de prestação dos serviços.
	2
	Quando impactar os serviços de educação ambiental à população.
	Necessidade de
implementação de 8 a 10 meses.
	Prejudica a prestação dos serviços.
	1
	Quando impactar as melhorias pontuais.
	Necessidade de
implementação de 10 a 12 meses.
	Não interfere na prestação do serviço.
Quadro: Variáveis utilizadas para o reconhecimento das prioridades de ações educativas. 
Adaptado de: BRASIL, 2021, p. 27.
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Previsões orçamentárias
As previsões orçamentárias dizem respeito ao planejamento de gastos que o Poder Executivo faz, diante da previsão de receitas a serem recebidas no período em questão e de despesas que deverão ser realizadas.
No que tange à educação ambiental, a previsão orçamentária irá listar os gastos previstos:
De acordo com as metas preestabelecidas e apresentadas no Pangea.
Com a educação ambiental para cada unidade do Ibama no país.
Fatores críticos para sua implantação
Dos fatores críticos para a implantação de cada meta no país e para a educação ambiental como um todo na realidade brasileira, destacam-se os seguintes itens:
Disponibilidade orçamentária
Disponibilidade financeira para as metas e ações.
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212sa/02486/index.html#Di	ibilid d	d	h
Disponibilidade de recursos humanos
Disponibilização das pessoas capacitadas para a realização das atividades, além daquelas
disponíveis para o acompanhamento/supervisão de todo o processo.
Divulgação e sensibilização de funcionários do Ibama e da população em geral
Quando ocorre a distribuição de informações importantes em educação ambiental.
A implantação de ações do Pangea está planejada para ocorrer a partir 2021.
A seguir, o professor Arthur Rodrigues Lourenço demonstrará quais são as principais atribuições deste órgão governamental em relação à conservação e ao manejo da biodiversidade brasileira, juntamente com as práticas em Educação Ambiental realizadas pelo órgão. Vamos ouvir!
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Podcast
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A educação ambiental no Brasil, assim como em todo o mundo, depende
fundamentalmente de políticas públicas para sua execução de forma efetiva. Por isso, diversos marcos importantes sobre o tema são encontrados na legislação brasileira.
Entretanto, ela realmente ganhou corpo com a promulgação da Política Nacional da Educação Ambiental (PNEA). Qual é a lei que constitui a PNEA?
A Lei n° 9.795, de 1999.
B Lei n° 9.000, de 1995. C	Lei n° 9.779, de 1999. D	Lei n° 9.099, de 1995.
	E	Lei n° 9.605, de 1998.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A Lei n° 9.795 dispõe sobre a educação ambiental, institui a PNEA e dá outras providências. Já a Lei n° 9.000 trata da isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI) na aquisição de equipamentos, máquinas, aparelhos e instrumentos. A Lei n° 9.779 aborda a alteração da legislação do imposto sobre a renda. Por outro lado, a Lei n° 9.099 fala sobre os juizados especiais cíveis e criminais e dá outras providências. Por fim, a Lei n° 9.605 dispõe
Questão 2sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e sugere outras providências.
A primeira versão do Plano Nacional de Gestão da Educação Ambiental (Pangea), lançada em 2021, oferece diversos vieses para a prática da educação ambiental, como, por exemplo, linhas de ação e previsões orçamentárias. Qual órgão do governo federal é responsável pelo Pangea?
A ICMBio.
B Governos estaduais.
C Ministério da Educação.
D Ministério de Minas e Energia.
E Ibama.
Parabéns! A alternativa E está correta.
O Ibama é o órgão do governo federal responsável pela edição e pela aplicação do Pangea.O ICMBio, os governos estaduais, o MEC e o Ministério de Minas e Energia não o são.

Considerações nais
A educação ambiental inclui o conjunto de práticas educacionais cujo principal objetivo é conscientizar a população acerca dos problemas ambientais existentes e promover sua resolução. Neste conteúdo, vimos o contexto histórico por meio do qual ela pôde surgir e se desenvolver.
Entendemos também a diferença entre educação ambiental formal e não formal, verificando como ela chega às salas de aula do Brasil e de que forma se relaciona com as ações de sustentabilidade. Aprendemos ainda que a educação ambiental está presente de forma discreta ou explícita na legislação brasileira e em diversos acordos internacionais firmados.
Por isso, descrevemos os objetivos de diversas conferências internacionais e suas resoluções mais importantes, como, por exemplo, a criação da Agenda 21. Além disso, apresentamos diversas leis, como a PNEA, assim como decretos e planos de metas e ações para a promoção da educação ambiental. Por fim, conhecemos um pouco da sua história e compreendemos, com isso, quais são seus objetivos e principais desafios.
Referências
BRASIL. Agenda 21 Brasileira: resultado da consulta nacional/Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
BRASIL. Decreto nº 4.281 de 25 de junho 2002. Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
BRASIL. Pangea – Plano Nacional de Gestão da Educação do Ibama. Brasília: Ibama, 2021.
CARSON, R. Primavera silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
SÃO PAULO (Estado). Educação ambiental e desenvolvimento: documentos oficiais. São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente, 1994.
SILVA, C. E. M.; TEIXEIRA, S. F. Educação ambiental no Brasil: reflexões a partir da década da educação para o desenvolvimento sustentável das Nações Unidas (2005-2014). Educação. v. 44. 2019.
Explore +
Consulte os seguintes textos.
 Para saber mais sobre educação ambiental, consulte o documento redigido ao fim da Rio +20:
BRASIL. O futuro que queremos. Rio+20. Consultado na internet em: 30 jun. 2021.
 Para entender melhor a pandemia do COVID-19 e sua relação com a educação ambiental, leia:
ROSTON, E. Want to stop the next pandemic? Start protecting wildlife habitats. Time. Publicado em: 8 abr.
2020. Consultado na internet em: 30 jun. 2021.
 Para despertar sua consciência, pesquise:
KRENAK, A. O amanhã não está à venda. 1. ed. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2020.
 Para conhecer algumas das 39 maneiras de salvar o mundo (todas dizem respeito ao desenvolvimento sustentável).
BBC NEWS BRASIL. Seis maneiras surpreendentes de salvar o mundo das mudanças climáticas. Publicado em: 4 jun. 2021. Consultado na internet em: 30 jun. 2021.
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