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Alginato: Material de Moldagem em Odontologia

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PRÓTESE FIXA E MATERIAIS APLICADOS
RESUMO PARA DISCUSSÃO EM PEQUENOS GRUPOS 
ALGINATO
_________________________________________________________________________
1. Requisitos para material de moldagem - Relembrar
2. Histórico – Agar – II guerra mundial – hidrocolóide Irreversível. Origem: Substância natural de certas algas – polímero com grupamentos carboxílicos denominados de anidro-beta-d-ácido manúrico (ácido algínico). 
* 1925 - Hidrocolóide à base de ágar-ágar (Dr. POLLER); 1944 - Skinner classificou os hidrocolóides à base de ágar-ágar hidrocolóides termo-plásticos como hidrocolóides reversíveis e os alginatos como irreversíveis.
 2.1. Conceitos importantes: Hidrocolóide a) Um colóide é uma substância que está dispersa uniformemente em outra, em nível microscópico. Parece a descrição de uma solução. Só que a solução tem uma fase única e o colóide tem duas fases: Uma fase dispersa ou soluto e a outra fase dispersante ou solução. Se a fase dispersante for água, o colóide chama-se HIdrocolóide. O tamanho das partículas dos colóides variam de 1 a 1000 nm. 
3. Porque é muito utilizado na odontologia: Fácil manipulação, confortável para o paciente, baixo custo e não exige equipamento complexo.
4. Indicação: Moldagem de áreas retentivas para obtenção de modelos de estudo, modelos antagonistas;
Utilização nas Próteses: Total, Fixa e Removível e, Ortodontia.
5. Composição: O principal ingrediente = 1 dos alginatos solúveis: Alginato de Na, alginato de K ou Alginato trietanolamina.
Quando se misturam os Alginatos solúveis + água formam rapidamente um sol. Os sois são viscosos. O peso molecular pode variar muito. Quanto maior peso molecular mais viscoso é o sol. O Peso Molecular depende do tratamento do fabricante.
Composição:
1.Alginato de K - Alginato solúvel - 15%
2. Sulfato de Ca – reagente – 16% (é o reagente da reação de presa. Quando se usa a cuba na qual foi manipulado o gesso e nele tiver restos do mesmo pode interferir na presa do alginato. 
3. Óxido de Zn – Partículas de Carga - 4%; influencia as propriedades físicas e o tempo de presa do gel.
4. Fluoreto de K e Zn – Aceleradores da reação de presa do gesso a ser vazado – contrapondo o efeito inibitório do hidrocolóide na presa do gesso, 3%, obter modelo com alta qualidade de superfície do modelo (dura e densa). Eles aceleram a geleificação do alginato quando em maior concentração. (Alginatos de presa rápida.)
5. Terra diatomácea – Partículas de carga – 60%, finalidade de aumentar a resistência e rigidez do gel; produzir superfície de textura lisa; assegurar a formação de gel firme e não pegajoso;auxilia na dispersão das partículas do pó de alginato na água para formação do sol.
6. Fosfato de Na – retardador – 2%: controlar o tempo de presa; retarda o tempo de presa e aumenta o tempo de trabalho.
7. Glicol orgânico para aglomerar as partículas para evitar poeira.
8. Compostos de amônia quaternária ou clorexidina para fornecer auto desinfecção.
9. Gaultéria, menta, anis para produzir sabor agradável. 
10. Pigmentos para dar cor
11. Silicofluoreto de Na – 4% - Indicadores de pH para permitir a percepção visual do processo de reação.
6. Manipulação: Antes da dosagem deve ser afofado o pó. 1.Dosagem; 2.água antes do pó, para permitir um melhor molhamento das partículas; 3. Evitar bolhas de ar com espatulação vigorosa, esprimida, amassada para dissolver o pó. 4. Tempo de espatulação (45seg -1min) 5. Fabricante: O Tempo de espatulação, tempo de trabalho, tempo de presa depende do fabricante. 6. Característica da massa; 7. A cuba deve ser diferente da do gesso; 8. O pó deveria ser pesado, no entanto ele é proporcionado de maneira volumétrica; 9. Tempo de manutenção do molde na boca: 6 a 7 min.
7. Processo de geleificação: Reação sol – gel; 
 Alg solúvel K 2n + nSulfato de Ca = Can Alg 2 (Alginato de Ca insolúvel)+ n K2SO4
Estrutura = O íon Ca substitui os íons k, formando complexas ligações cruzadas ou uma rede polimérica.
A presença do retardador atua de acordo com a seguinte reação: 
3Ca SO4 + 2 Na3PO4 = Ca3(PO4)2 + 3 Na2SO4 
O Sulfato de Ca reage preferencialmente com o fosfato de Na o que retarda a presa e aumenta o tempo de trabalho.
Há uma alteração considerável do pH durante a geleificação, que varia de pH=11 para pH= 7. 
8. Estrutura do gel – 
No gel as micelas agrupam-se em fibrilas, e são mantidas em união por ligações de valência primária mais propriamente dita do que por forças intermoleculares.
-Possivelmente quando o ácido algínico se transforma num sal solúvel, tal como o alginato de K ou Na, o cátion prende-se a um grupamento carboxílico para formar um sal.
-Quando o sal insolúvel é formado pela reação do alginato de K em solução com o sulfato de Ca(reagente), o íon Ca pode substituir os íons K em duas moléculas adjacentes, para formar um ligação cruzada entre as duas moléculas.
- A medida que progride a reação, forma-se um complexo molecular de ligações cruzadas ou rede polimérica. Esta rede, provavelmente, deve constituir a estrutura enovelada do gel. A ligação cruzada pode ser classificada como uma forma de polimerização. E esta ligação cruzada é o resultado da reação 2 ( Alginato de K + Sulfato de Ca) Colocar a reação.
A estrutura final do gel do alginato pode ser descrita assim: 
- um novelo de rede fibrilar de alginato de Ca; - englobando moléculas de água ñao reagida; - englobando o sol de alginato de K não reagido; - partículas de carga; - sub-produtos da reação.
9. Tempo de geleificação Variam de 1 a 5min. Segundo a Especificação no. 18 da ANSI-ADA(ISSO 1563) estes tempos devem ser pelo menos o listado pelo fabricante e 15 segundos a mais que o tempo de trabalho. 2 a 3min a 20º C– o que é? - como determinar - Sua importância – longo e curto. Os tempos de trabalho e de presa são determinados pela taxa de liberação dos íons de cálcio e pela sua disponibilidade para a ligação cruzada. A rápida dissolução do sulfato de cálcio daria ao material um tempo de trabalho inapropriado; é aí que entra o fosfato de Na para regular a explosão inicial de íons de cálcio de acordo com a reação descrita no item de geleificação. Importância da fratura das fibrilas....................
10. Controle do tempo de geleificação: 
- quantidade de retardador. (fabricante)..; 
- temperatura da água; Quanto maior a temperatura da água mais rápido é a geleificação; 
- Relação A/P; 
- Temperatura da espátula.
11. Classificação dos alginatos de acordo com a especificação No. 18 da ADA – Tipo I – (presa rápida – 1 a 2min) e Tipo II – (presa normal – 2 a 4,5min)
12. Propriedades: A especificação no. 18 da ANSI-ADA estabeleceu para os alginatos requisitos tais como: odor e sabor agradáveis, ausência de irritação, uniformidade, tempo de mistura e presa compatíveis com os procedimentos clínicos, deformação permanente no momento da remoção da boca deve ser mínima, flexibilidade no momento de vazar o modelo ou o troquel, resistência à compressão, capacidade de reprodução de detalhes, compatibilidade com o gesso, e deterioração do pó embalado durante o armazenamento.
13. Reprodutibilidade: O alginato deve copiar 0,075 mm de largura / o gesso 0,050 mm de largura. A precisão de 1 modelo depende do material de moldagem e do material de modelagem. Não depende só do comportamento dimensional dos materiais envolvidos, mas também da condição da superfície A precisão de reprodução depende: da relação inter-superfícies, entre o material de moldagem e o de modelagem; da concentração do alginato, mas não aumenta a estabilidade dimensional...........
O teste de reprodutibilidade da ADA Bloco padrão de aço inoxidável....explicar. Comparar a capacidade de cópia com os elastômeros.
14. Estabilidade dimensional: os géis de alginato se caracterizam por uma ligeira expansão inicial, o que pode ser atribuído à continuação da embebição da água residual ou livre pelo gel após a geleificação. Sinérese e embebição (explicar)determina a pobre estabilidade dimensional /Em função destas propriedades é importante o armazenamento do molde/ vazamento/ a liberaçãode tensões pode causar deformações.
15. Flexibilidade: A especificação no. 18 da ANSI-ADA permite uma variação de 5 a 20 % a uma tensão de 1000g/cm2. A maioria dos alginatos apresentam 14%. Mas há alguns mais duros com de 5 a 8%.Importância da flexibilidade. 
16. Viscoelasticidade: A retirada deve ser rápida para ter uma resposta elástica.
17. Deformação permanente: 2º. especificação no. 18 da ANSI-ADA, esta não deve passar de 5% , ela deve ser de 1,8%. Esta magnitude depende da extensão da retenção e do espaço entre os dentes e a moldeira, porque quanto maior a retenção maior é a força compresiva. Quantto maior o tempo de remoção maior será a tempo de atuação das forças compressivas e maior será a deformação permanente devido a característica viscoelástica do alginato. Outros fatores: liberação das tensões introduzidas durante a moldagem no momento da geleificação e durante a remoção. A deformação permanente é uma propriedade que depende do tempo. Embora seja sabido que quanto maior o tempo de recuperação de um material menor será a sua deformação permanente, mas isto deve ser considerado para o alginato devido as suas características de alterações estruturais em conseqüência da sinérese e embebição. 
As baixas deformações permanentes, o que representa maior precisão, ocorrem a) quando a porcentagem de compressão é mais baixa, b) quando o molde está sob compressão por um tempo menor, c) e o tempo de recuperação é maior, até 8 min após a liberação da carga.
18. Resistência à compressão e ao rasgamento: Depende do tempo. 3,5 kg/cm2 ADA 18. A resistência ao rasgamento é mais importante que a resistência a compressão e é uma medida da proporção força/espessura necessária para iniciar e continuar o rasgamento. O gel deve adquirir a sua resistência máxima porque tem que conseguir evitar a fratura do molde quando removido e assegurar a recuperação elástica quando removido da boca. O rasgamento acontece nas sessões mais finas do molde, e a probabilidade de rasgamento diminui com o aumento da velocidade de remoção. Fatores que podem influenciar a resistência do gel: Composição (sulfato de Ca – reagente); tipo e quantidade do alginato solúvel; as proporções dos demais componentes.; todos os fatores de manipulação afetam a resistência São controláveis pelo CD.; relação A/P (resulta num gel fraco sem elasticidade quando há muita ou pouca água); resistência reduzida pelo tempo de espatulação: maior tempo de espatulação quebra fibrilas, reduzindo a resistência final.; o menor tempo de espatulação influencia na reação química.....
19. Compatibilidade com o gesso: É compatível, mas devem ser tomados alguns cuidados, tais como; Lavar o molde para retirar a saliva e sangue que podem interferir na presa do gesso, pois dilui o material de modelagem e pode resultar num modelo com superfície macia e esfarelada; caso a modelagem seja feita após 30 minutos, o molde deve ser novamente lavado, para retirar o exsudato que retardará a presa do gesso; retirar após 1 hora porque pode ser prejudicial para a qualidade da superfície do modelo, devido ao Sulfato de Ca diidratado em contato com a água do alginato que pode absorver. 
A incompatibilidade entre o gesso e o alginato pode gerar modelos de gesso com superfície rugosa ou esbranquiçada. Ao comparar a rugosidade superficial de modelos de gesso obtidos de moldes de alginato sem tratamento, com modelos obtidos de moldes que receberam 5 tratamentos diferentes, que alternavam a utilização de água gessada e hipoclorito de sódio a 1%. Após os tratamentos, os moldes foram secos com jato de ar, vazados em gesso tipo V e realizadas as leituras de rugosidade superficial. Observou-se que a água gessada não contribuiu para uma melhoria na rugosidade superficial, enquanto que nos grupos tratados com hipoclorito de sódio a 1% houve redução nos valores de rugosidade superficial.(AGOSTINHO, A.M; CATIRSE, a.B.C.E.B.) 
20. Durabilidade – Influência da armazenagem T=65º.C por 1 mês/ Lugar seco e frio por 1 ano. Forma de apresentação: Apresenta-se na forma de pó em envelopes ou a granel. Acompanhados por proporcionadores. Cuidados ao manuseio; evitar contaminação/ seguir orientação do fabricante.
21. Desinfecção: Porque?........
O perigo da infecção cruzada obriga ao CD e protéticos à utilização de barreiras protetoras, e como os materiais de moldagem necessitam ser armazenados em meio úmido, propício ao desenvolvimento de microrganismos, surge então a necessidade de tratar esses moldes com uso de desinfetantes, que são agentes químicos que matam e/ou inibem agentes patogênicos e não patogênicos(TAN, H.K. et al; CSERNA, a. et al). Investigações tem revelado que os materiais de impressão são contaminados com agentes microbianos e em função disso, alguns fabricantes estão produzindo alginato acrescido de agentes antimicrobianos.
A eficácia do desinfetante depende do tempo suficiente de duração do tratamento e da concentração do desinfetante(TAN, H.K. et al. ) . O nível de desinfecção é muito importante, mas ele poderia não ser aceito caso o resultado comprometesse a qualidade do modelo.
O procedimento indicado pela ADA para desinfecção de impressões de alginato é usar desinfetantes em spray e lacrá-los num invólucro por um tempo mínimo de dez minutos. Com relação a alterações dimensionais dos moldes de alginato, autores como RICE et al, RUEGGBERG et al e CSERNA et al. relataram que a desinfecção com desinfetante em spray não causa alterações dimensionais significativas, enquanto que o tratamento sob imersão causa uma considerável alteração dimensional com enormes implicações clínicas. Estes mesmos autores revelam em seus estudos que a atividade antimicrobiana do tratamento com desinfetante spray é similar à atividade antimicrobiana do tratamento sob imersão. 
A esse respeito foi realizada uma análise rugosimétrica da superfície dos hidrocolóides irreversíveis imersos em diferentes soluções desinfectantes, em períodos de tempo diferentes, por intermédio de corpos-de-prova confeccionados com resina epóxica. Foram utilizadas duas marcas comerciais de alginato (Jeltrate e Avagel ), três tipos de soluções desinfectantes (glutaraldeído a 2,2%, formaldeído 37% e hipoclorito de Na 1%) e três tempos de imersão (5 min, 10 min e 15 min) . De acordo com a metodologia utilizada, verificou-se que: 1) os materiais em estudo não apresentaram diferença significante quanto à rugosidade superficial; 2) o fator tempo influenciou na rugosidade superficial, ou seja, quanto maior o tempo de imersão, maior a rugosidade superficial; 3) a solução de hipoclorito de sódio determinou menores valores de rugosidade superficial quando comparados às soluções de glutaraldeído e formaldeído. CATIRSE, a. B. E et al.
22. Considerações técnicas: a) Manipulação – preparo da mistura; b) Seleção da moldeira; c) realização da moldagem; d) Deformação devido à liberação de tensões, devido às pressões externas durante a geleificação.; e) Deformação durante a remoção. O gel suporta bem cargas aplicadas instantaneamente, sem que ocorra deformação ou fratura que quando aplicadas cargas lentamente.. Por isso a remoção deve ser rápida e ao longo eixo do dente.
23. Construção do modelo: Imediato e remoção do modelo após 1hora.. Porque.....
24. Uso de soluções endurecedoras: Sulfato de K a 2% - 2 a 3 min. A ação destas soluções endurecedoras é a de eliminar a reação alginato /gesso e endurecer a superfície do modelo. A ação endurecedora na dureza superfície do gesso pode ser: a) pode atuar como acelerador do tempo de presa do gesso de modo a superar a ação retardadora do gel de hidrocolóide; b) a solução poderá reagir superficialmente com o gel de modo a produzir uma camada que irá reduzir ou impedir a sinérese, impossibilitando a ação retardadora do gel; c) a solução poderá agir diretamente com a superfície do gesso aumentado a sua dureza. 
Há alguma evidência de que a densidade e lisura superficial dos modelos sejam problemas mais críticos, quando se emprega o alginato, possivelmente pelas variações de pH e reações químicas quese processam na interação gesso/alginato.
25. Tipos de falhas; Material pulverulento:a) Espatulação inadequada; b) Espatulação prolongada; c) geleificação inadequada; d) Relação A/P baixa; Rasgamento:a) volume inadequado; b) contaminação por umidade; c) espatulação prolongada; d) remoção prematura; Bolhas; a) geleificação inadequada; b) Introdução de ar durante a espatulação; Poros de forma irregular: a) Umidade ou detritos sobre os tecidos; modelo de gesso pedra rugoso ou pulverulento; Distorção: a) Molde não preenchido imediatamente; b) remoção precoce; c) remoção inadequada; movimento do molde durante a geleificação; e) molde na boca por muito tempo.
25. Elementos potencialmente tóxicos dos alginatos: 
O flúor é um dos oligoelementos mais conhecidos pelo importante papel que desempenha na prevenção e controle da cárie. “É um produto ineficaz em doses fracas, atingirá o objetivo na dose correta e será tóxico em doses elevadas”. A intoxicação aguda ao fluoreto leva à morte súbita como resultado de severa hipocalcemia. Já os principais problemas da intoxicação crônica causada pelos fluoretos são a fluorose dentária e a osteosclerose (PARK et al., 1995; WHITFORD, 1997). 
A Odontologia se torna uma fonte de exposição, já que pacientes, quando submetidos a alguns procedimentos como reabilitação oral e ortodontia estão expostos aos fluoretos contidos nos alginatos. Assim, como cirurgiões-dentistas e auxiliares podem estar sujeitos a uma alta exposição desse pó, já que é recomendado pelo fabricante que o material seja agitado no recipiente antes de ser utilizado e quando o mesmo é aberto, o pó escapa para o meio ambiente, favorecendo a sua inalação. As dimensões das partículas são importantes , mas seu comportamento aerodinâmico expresso pelo diâmetro aerodinâmico da massa média é o que facilita a sua deposição em um lugar particular do trato respiratório.
Cuidados para com a ingestão dos fluoretos.............................
Torna-se importante ressaltar, que a formulação de um produto pode ser variável para se adequar aos mercados nacionais e no Brasil não existe um sistema fiscalizador e normatizador, que garanta a segurança de dos alginatos, tanto para os profissionais da área odontológica quanto para os pacientes. Alguns cuidados devem ser tomados durante a preparação do alginato, como o uso de máscaras, a manutenção do ambiente de trabalho em condições higiênicas de limpeza e com ventilação adequada. 
Análise quantitativa de fluoretos nos alginatos para uso odontológico
Foi analisado quantitativamente o conteúdo de fluoretos de alginatos para uso odontológico e a liberação de fluoretos de moldes desses alginatos nos meios: água milliQ, saliva artificial e ácido clorídrico 0,1 N. Foram investigadas sete marcas de alginatos disponíveis comercialmente no Brasil, sendo analisados dois lotes de cada material. As concentrações de fluoretos nas diferentes amostras foram determinadas por potenciometria direta, utilizando o eletrodo seletivo combinado de fluoreto. Os materiais que apresentaram maiores concentrações médias de fluoreto total foram: Hydrogum (7052,87 ug/g), Jeltrate Plus (6519,68 ug/g) e Orthoprint (6218,18 ug/g). Apenas os materiais das marcas Hydrogum e Jeltrate apresentaram diferenças nas concentrações de fluoretos entre os lotes 1 e 2. Os materiais quando analisados isoladamente, apresentaram diferenças na liberação de fluoretos dos moldes, cujas maiores concentrações médias estavam presentes nas marcas Hydrogum e Orthoprint. O meio quando analisado isoladamente, influenciou na liberação de fluoreto, cuja liberação na saliva foi menor que na água e esta foi inferior ao ácido. Os moldes dos materiais que mais liberaram fluoretos nos três meios (saliva, água e ácido) foram os do Hydrogum e Orthoprint. Considerando que as concentrações de fluoretos encontradas nos alginatos são altas e que existem diferentes fontes de exposição aos fluoretos, que são toxinas acumulativas, há necessidade de constante monitoramento dos alginatos para uso odontológico.
Análise quantitativa de metais potencialmente tóxicos nos alginatos para uso odontológico 
O cádmio: atua sistema nervoso, sistema endócrino, nas glândulas salivares(direta nas células salivares, com diminuição dos ductos, dos ácinos, cte. e indiretamente), morfologicamente como funcionalmente, altera a pressão arterial e nos testículos, o único que não recupera).
Chumbo: atua nas crianças mais no SNC e epífise dos ossos, no adulto no sistema nervoso periférico, nos rins e nos ossos.
Embora o conteúdo dos metais analisados tenha diminuído nos alginatos quando comparados com trabalhos anteriores, à questão da toxicidade continua preocupante, considerando - se as diferentes fontes de exposição e a meia vida longa destes metais no organismo, desta forma, é imprescindível o monitoramento constante da formulação de novos produtos. 
	
	Referências Bibliográficas
CATIRSE, a. B. E; MATOS, M. G. C.; LIMA, P. J.; ZANIQUELI, O.; BRAGA, A. S. Análise da rugosidade superficial dos hidrocolóides irreversíveis tratados com soluções desinfectantes sob imersão. Stoma, Lisboa, v.73, p. 34-39, dez. 2004.
AGOSTINHO, A.M; CATIRSE, a.B.C.E.B. Interações alginato-gesso: efeito do tratamento dos moldes na rugosidade superficial dos modelos. Stoma, Lisboa, v.64, p. 10 – 13, set. 2002.
van NOORT, R. Introdução aos Materiais Dentários, 2ª.ed. Porto Alegre:Artmed, 2004.
ANUSAVICE, K. J. – PHILLIPS, Materiais Dentários, 11ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CRAIG, G.R.; POWERS, J.M. - Materiais Dentários Restauradores. 11ª.ed. São Paulo, Santos Livraria ed, 2004.
TAN, H.K. et al. Effects of desinfecting irreversible hydrocolloid impressions on the resultantgypsun casts: Part I - Surface quality. J. Prosth. Dent., v.69, n.3, p.250-257, march. 1993.
TAN, H.K. et al. Effects of desinfecting irreversible hydrocoloids impression as the resultant gypsun casts: Part II - dimensional changes J. Prosth Dent, v.70, p. 532-537, 1993.
CSERNA, a. et al. Irreversible Hidrocolloids: a comparasion of antimicrobial eficacy. Prosth. Dent., v.71, p.387-389, 1994. 
RUEGGBERG, A. et al. Soium Hypoclorite desinfections of irreversible hydrocoloids impressions material.J. Prosth Dent.,v.67, p.629-631, 1992.
Profa. Alma-2015

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