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Clínica de pequenos 1

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Clínica de Pequenos
Neoplasias cutâneas
-Diagnósticos diferenciais: Neoplasias, leishmaniose, TVT, mastocitomas, linfoma cutâneo, esporotricose
-Anamnese: Canino, SRD, 2 anos, apresentando lesões ulceradas pelo corpo. Com o uso de antibióticos e DAINES obteve uma leve melhora. Evolução de 6 meses.
-Diagnóstico: 
· Citologia: escarificando e pegando espatula, suab, capilaridade: mostra se é inflamatório, infeccioso ou neoplásico
· Histopatologia
· Imunohistoquímica
Mastocitomas
-É mais agressivo em shar-pei, é mais agressivo em região bucal, perianal e escrotal
-Em mastocitoma a terapia de escolha é sempre cirúrgica por isso em boca, região perianal é tão complicado
-Terapia da doença não pode ser pior que a doença
-Além da citologia, quando é cirúrgico, é preciso retirar toda a lesão e as margens e mandar para histopatologia, para graduar o nível da lesão (grau 1, 2, 3, ...).
-Não é porque o linfonodo está aumentado, que não tenha metástase. Não é poque o pulmão não tenha alteração na radiografia, não tenha metástase. Às vezes é necessário um exame mais sensível. 
-Há a liberação de interleucinas e mediadores inflamatórios que vão causar febre, caquexia... 
-Citologia depende do local que colhe o material, deve-se escolher muito bem o local.
TVT
-Pode ser cutâneo, genital, ou genital e cutâneo. 
-TVT nasal: diagnóstico diferencial de carcinoma de seio nasal.
- Citologia: de tvt geralmente se faz por capilaridade
-Quimioterapia:
· Tem que ter cuidado porque quimioterápicos podem levar a câncer. 
· Tem que ser feito com cateter (jelco)
· Em neoplasias de forma geral, não se tem só vincristina. Deve-se usar fármacos, associações...
· A preparação deve ser no local ideal, na capela, que é fundamental para manipular quimioterápico, além de ser necessário o uso de EPI. 
· Para TVT a terapia é feita com Sulfato de vincristina: 0,5 a 0,75 mg/m2 (1 metro quadrado equivale a mais ou menos 30kg) ou 0,025mg/kg, sempre na veia. Ser for administrado fora da veia causam necrose grave. 
· 4-6 sessões para ter cura clínica.
Neoplasia mamária
-50% do setor de oncologia era de neoplasia mamária.
-Alto risco de óbito (metástase)
-Fêmeas de 7 a 12 anos
-Raças: Poodle e SRD
Etiologia
-Exposição hormonal (RE e RP)
-Administração de prostágenos; que são responsáveis por dar o start nas células que tem a tendência ter metaplasia
-Irregularidades do ciclo estral não tem muita relação
-Dieta (obesidade)
-OSH precoce aumenta o risco de incontinência urinária e aumenta o risco de outras neoplasias como o linfoma e o osteossarcoma principalmente em raças de grande porte.
Caso 1
-Canino, SRD, fêmea, 12 anos
-Aumento de volume abdominal em topografia de glândula mamária (>1 ano)
-Crescimento lento (piora com cio)
-Reporta uso de contraceptivo
-Linfonodos são os primeiros órgãos que vão manifestar metástase, no caso de neoplasia mamária, vai haver aumento primeiramente nos linfonodos axilares e inguinais. Mesmo que os linfonodos não estejam aumentados de tamanho pode haver metástase 
-Neoplasias grandes, vascularizadas, de formato irregular e aderidas tendem a ser malignas 
-Citologia é feita em neoplasia em topografia de glândula mamária, se tiver dúvida se é glândula mamária ou não, se faz citologia. Mas em tumores que são delimitados como tumor mamário, não se faz citologia.
-Conduta clínica: Precisa estadiar o paciente, delimitando os órgãos acometidos pra saber o prognóstico a conduta a ser tomada: palpar linfonodos, citologia dos linfonodos (saber se estão ou não acometidos com células neoplásicas), radiografia sempre em 3 posições (latero-lateral direito, esquerdo e centro dorsal) para evitar sobreposições e dificuldade de identificar o tumor, exame de sangue pré-operatório... 
-A conduta nem sempre a mesma em todos os casos. Condutas diferentes para neoplasias diferentes 
-Sempre que operar deve-se retirar o tumor e mandar pro histopatológico, identificando o tumor, para o patologista saber se as margens foram comprometidas. O patologista vai dizer o grau histológico: tipo de tumor, o quão agressivo é...
-Carcinoma inflamatório (diagnóstico clínico, carcinoma com sinais de inflamação) sempre haverá metástase e podem levar a efusão torácica (devido a metástase nas paredes torácicas). Não se opera. Protocolo quimioterápico é complicado, mas tem-se usado o inibidor de tirosinaquinase (toceranib). Expressão muito Cox 2 e usa-se muito AINES seletivo como firocoxib. Geralmente busca-se qualidade de vida para o paciente, controle da dor com opioides (morfina, tramadol). Prognostico muito ruim.
- Neoplasias menores tendem a ser benignas, neoplasias maiores de 3 cm a suspeita de serem malignas 
- Metástases por via linfáticas ou hematógenas: Primeiro linfonodos (são os principais), depois pulmões, e depois para o fígado
-Quando uma cadela tem tumor mamário e metástase pulmonar, a preocupação deixa de ser a cura clínica, porque ao retirar o tumor mamário, o tumor pulmonar cresce absurdamente.
-Exame físico: palpação de todas as glândulas mamárias
-Exame citopatológico: faz quando há dúvida se é neoplasia de pele em topografia mamária. Por capilaridade ou aspirativa acoplado a uma seringa.
-Exames laboratoriais: pré-cirúrgico, pra ver se tem outras comorbidades. 
-Radiografias: Determinam a conduta, se irá para cirurgia.
-Estadiamento pelo sistema TMN da OMS: tamanho do tumor, se há metástase e se os linfonodos estão comprometidos.
-Estabelecer o prognóstico: tamanho do tumor, metástase e se há linfonodos acometido 
-Planejamento da doença 
-Cirurgia: sempre indicado, a não ser em caso de carcinoma inflamatório
-OSH: benefícios controversos mas é feito, pra evitar piometra, por exemplo. Na cirurgia é feito primeiro, antes da mastectotomia
-Linfodectomia: utiliza-se azul patente para corar no tecido intradérmico, peritumoral e descobre-se para qual linfonodo está drenado o tumor
-A recomendação é que se faça mastectomia unilateral, esperar no mínimo 15 dias, para cicatrização e retirada dos pontos e depois a realização do outro lado.
-Pode ter mais de um tipo de tumor, então deve-se tratar o mais agressivo 
-Carcinoma inflamatório: terapia metronômica, todos os dias, não age em todas as células, vai agir na angiogênese.
-Controle da dor
-Tratamento prévio para reduzir o tamanho do tumor se caso o tumor for muito grande e não for possível fazer uma margem cirúrgica boa. A margem deve ser de no mínimo 3 centímetros 
-Quando retira os Tumores mamário, os focos de metástase pulmonar aumentam após a cirurgia. 
Dermatopatias parasitárias 
-Principais parasitos 
-Rhipicephalus sanguineus e Amblyoma sp: importância como vetores de algumas doenças riketzia, febre maculosa, relíquia, babesia...
-Otodectes cynotis: otite parasitária em felinos principalmente
Caso clínico 1
Lesões crônicas: hiperqueratose, hiperpigmentação
Exame físico: 
-tricrograma: compressão dígito-digital antes (se não fizer pode ter um falso negativo), tira um pouco de pelo, aplica um pouco de soro na lâmina em cima do pelo)
- Fita de acetato (fita adesiva)
-Evitar colher material em área mais espessa
-Raspado:coleta o material por raspado (até sangrar) e coloca na lâmina
-Não há diferença entre as técnicas, mas o professor fala que o raspado é a última opção,porque lesiona a pele e o tuto pode não gostar
Conduta:
-Suspeita de demodiciose (geralmente acomete animais jovens): lesão de pele e encontra ácaro, é tratado como demodiciose.
-Se o animal apresentar lesão, se trata
-Não se deve usar ivermectina (lactonas macrociticas) em collie(cães dolicocéfalos, com o focinho prolongado), pastor, são sensíveis, já que possuem mutação em um gene que codifica uma glicoproteína que evita intoxicação pela ivermectina. Doramectina (dectromax em grandes) tem bons resultados. Podem ser injetáveis ou por via oral. Só é feito se o tutor for muito carente.
-Advocate: a bula diz que funciona para demodiciose, mas não é visto na prática 
-Isoxozolinas (bravecto, simparic, credeli): é o tratamento mais indicado
-É importante tratar até ter dois resultados negativos com intervalode 30 dias entre eles (independente do tratamento feito).
-Cão idoso com demodiciose tem alguma doença base
Caso 02
-Busca de parasitos: todos os exames em todos animais. Deve ser metódico
-Normalmente os animais com demodiciose não tem prurido
-Em felinos: otite. Fator predisponente é idade
-Demodex cati é muito igual ao canis. 
-Os gatos geralmente têm uma doença de base, uso de corticoides. 
-Tratamento: isoxalinas(fluralaner)orais ou tópico
Caso 03
-É importante perguntar na anamnese: se o animal tem prurido, tem alguma doença de base
-O animal tem prurido, então a suspeita é escabiose
-Em demodiciose o animal pode ter prurido se apresentar alguma doença secundária (piodermite)
-Escabiose leva a crostas normalmente na base da orelha e em região de cotovelo. Pode estar disseminado, mas geralmente é mais localizado
-Importante investigar se o proprietário tem lesão, porque é zoonose. Então o proprietário deve ser encaminhado ao serviço de saúde se apresentar alguma lesão.
-Tricograma, fita e raspado em demodicioseé muito fácil (É muito importante ter microscópio em clínica). Escabiose canina é mais difícil, se não encontrar, deve-se fazer o diagnósticoterapêutico, trata e vê se melhora. Felina é mais fácil.
-Para felinos: ivermectina oral
-Fipronil não funciona para a escabiose canina
-Para cães: banho com queratoílicos:peroxido de benzoila a 2% para diminuir a descamação e ajuda na piodermite secundária
-Piodermite: uso de antibióticos amoxicilina com clavulanato, cefalexina
-Hidratação da pele só se o cão for atópico
Caso 04
-Escabiose felina 
-Diagnóstico: fita de acetato
-Cuidado com o uso de piretroides, porque podem ser tóxicos para gatos
-Selamectina (Revolution)
Caso 05
-Alopecia, prurido perianal
-Pontos brancos no pelo, aspecto de sal e pimenta
-Lynxacarus radovski: o prurido é variável, a alopecia também
-Tratamento com sarolaner, única aplicação
Caso 06
-Lesão ulcerada em cabeça de gato
-Primeira opção sempre é esporotricose, mas na otoscopia viu-se a doença parasitária 
-Lesão em cabeça em pescoço, dermatite miliar, lesão em cabeça e pescoço
-Otodectis
-reflexo otopodal
-Citologia coleta de material com haste flexível, rola na lâmina 
-principal causa de otite me gatos é otocaríase
-Tratar todos os animais da mesma propriedade com isoxasolinas, principalmente o bravecto tópico (não tem indicação na bula, mas funciona muito bem)
Caso 07
-Infestação por pulgas
-Tratamento:Lotilaner(credeli) e confortis
Caso 09
-Miíase na cavidade oral
-Tratamento: Nitenpyran (capstar), sarolaner também funciona.
Leishmaniose
-Tratar quem te convence a tratar
-Para diagnóstico: Citologia de pele, linfonodo, ou medula óssea (pincipalmente) e o local mais fácil e punção do esterno.
- Eutanásia por si só não diminui a ocorrência da doença
- Coleira impede a picada do flebotomíneo e impede dele se alimentar no animal positivo e no animal sadia, passando a doença. Também tem as pipetas: Vectra 3D
- Animais assintomáticos podem transmitir a doença
- Vacina: em massa cai muito, mas não impede o repasto sanguíneo e não impede a transmissão da doença completamente
- Tratamento: Milteforan 2mg/kg SID por 28 dias (leishmanicida), alopurinol 10mg/kg 6-12 meses(impede a replicação das formas amastigotas). Domperidona durante 30 dias. Reavaliações de 4-6 meses
Sinais clínicos
- linfoadenopatia (aumento de linfonodos) que tem como principal diagnóstico diferencial as erliquiose e linfoma, mas pode ser causado por qualquer doença infecciosa.
-Disquerinitização na pele
-lesão oftalmica: uveíte, conjuntivite
-Anemia com trombocitopenia(por causa de co-infecções principalmente por erliquiose)
-Nefropatia: aumento de ureia e cratinina
-Relação albumina/glbumina menor que 0,6
-Sangue não é local para se coletar para fazer diagnóstico, deve sempre coletar medula ou linfonodos
Transmissão
-Pode ser vertical (em filhotes, pode demorar a se manifestar, quando a transmissão é pela mãe), por transfusão sanguínea e pela cópula, além do flebotomíneo
-Gato é mais que acidental. A transmissão é muito mais baixa. O diagnóstico é muito difícil e deve ser citológico, histopatológico e PCR. Não pode ser usado o vectra 3D. Pode ser usada a coleira seresta.
Diagnóstico
-RIF (imunofluorescência indireta) O MAPA considera 1/40 positivo, mas o clínico considera em 1/160. 
-Pode dar reação cruzada com erliquiose por isso o clínico considera um valor mais alto
-Macrófago repleto de forma amastigota
-PCR, citologia
-Prevenção do vetor: evitar acúmulo de matéria orgânica no quintal e umidade 
Inoculação da forma tripomastigota e o paciente desenvolve resposta for tipo Th1 (do tipo celular) que vai promover os macrófagos a produzir interleucinas, levar a estimulação do macrófago e eliminação do parasito. O animal vai ter poucos sinais clínicos ou nem vai adoecer.
Se o paciente desenvolve resposta do tipo Th2 (humoral), vai levar a produção de anticorpos que não vai impedir a disseminação do parasito e o animal apresentará vários sinais clínicos
A vacina, quando usado como tratamento, produz uma imunomodulação tentar fazer a resposta humoral e celular
Diagnóstico
-Parasitológico por meio da citologia e histopatologia principalmente
-Sorológico: qualitativo: testes rápidos SNAPtest (diagnóstico) são mais específicos do que sensíveis e isso não é tão bom. Quantitativo: ELISA- 1,5x o ponto de corte e RIF-4x o ponte de corte (confirmatório)
-Moleculares: PCR
Exame clínico
-Urina: estadiamento da doença renal
-Mensurar a pressão arterial
-Primeira conduta clínica, mesmo antes de confirmar a doença deve ser o uso de repelente
-Muitos animais são assintomáticos
_diagnósticos diferenciais são importantes
-Confirmar o diagnóstico
-Tratar com responsabilidade
Dermatite alérgica
-Diagnóstico diferencial
-Anamnese, exame físico, testes
-Perguntar se na escala de 0 a 10 o quanto o animal coça, porém, as vezes o tutor não sabe identificar o prurido, principalmente em gato. 
-Identificar prurido: desgaste dos incisivos, dentes fraturados e pelos tonsilados.
-Diagnóstico de alergias é diagnóstico clínico. Não tem nenhum teste específico para identificar uma alergia. Mas para isso, é necessário descartar as doenças pruriginosas em cães e gatos. 
-Deve-se diferenciar infestação de pulgas da dermatite alérgica a picada de pulga.Para manifestar a dermatite alérgica a picada de pulga, é necessário mais de uma pulga, mas a manifestação clínica é individual.
-Linfoma cutâneo: cursa com muito prurido
Dermatite alérgica
-Se possui pulga e a retirada das pulgas traz melhora, então é DAPE. (dermatite alérgica a picadas de ectoparasitas)
-Se não melhorar, deve-se fazer mudança na dieta, suspeitando de dermatite alérgica alimentar, que geralmente é tardia, de fase 4 e por isso a manifestação demora muito tempo. Se manifesta em animais muito jovens ou bem velhos. Esses animais com dermatite alérgica alimentar podem apresentar vômito e diarreia esporadicamente. Ou se faz uma dieta hipoalergênica (hidrolisada, com peso molecular baixo, menor do que seja reconhecido como antígeno) ou usar uma proteína diferente da que o animal tem o costume de ingerir, com uma comida que o tutor tem que preparar, geralmente com uma fonte de proteína que o animal nunca comeu (é recomendado rã ou coelho). 
-O animal deve comer só essa dieta hipoalergênica no mínimo por 8 semanas, se o cachorro melhorar, volta com a dieta que estava antes, se a alergia voltar, fechou o diagnóstico de alergia alimentar. Se caso não melhorar com a dieta, fecha o diagnóstico de atopia.
DAPE
Sinais clínicos 
 (
Dermatite atópica
) (
Dermatite alérgica a picada de
 pulga
) (
Infestação por pulga
)
-Normalmente, em 70% as lesões a alergia a picada de pulga seguem esse padrão
-Não há diferença no padrão de lesão entre dermatite alérgica a alimentos ou dermatite atópica.
Epidemiologia
-Raças: Beagle, labrador, shi-tzu, lhasa-apso, Cocker
-Idade: 1-3 anos atopia
Gato
-DAPE: lesão no pescoço, cabeça, placa eosinofílica, base da causa.
Diagnóstico de DAPE
-Presença de ectoparasitos 
-Lesões clínicas: alopecia,pápula, prurido
-Resposta ao tratamento
Tratamento
-Controle químico: hoje em dia, com os avanços das medicações (isoxasolinas – afloxaner, flularaner, serolaner, lotilaner- matam a pulga quando picam o animal e elas morrem em um período muito curto antes que seja possível a ovoposição e acaba controlando a infestação), a medicação é suficiente, mas é necessário tratar também o ambiente para um controle mais eficaz.
Dermatite alimentar
-CAT= Critically appraised topic on adverse food reaction
-Perfil epidemiológico: Animais vão apresentar sintomas muito cedo ou mais velhos
-Os animais podem apresentar também como sinal clínico diarreia e vômito
-Respondem a corticoide, porém de forma pior se comparado ao animal atópico
-Não tem como dar o diagnóstico por teste. Existem alguns testes em desenvolvimento de teste com bons resultados
-A alergia é principalmente a fonte de proteína da ração e demora para o sistema imunológico a ter a sensibilização. Além disso tem reação cruzada, por exemplo com carne de boi e de cordeiro. As principais são carne, bovina, frango e frutos do mar. As rações hipoalergênicas podem ser também a proteínas de partes específicas das aves, por exemplo.
-As rações hipoalergênicas devem ser completamente feitas com proteínas hidrolisadas.
Sinais clínicos
-Lesões em orelha 
-Otite recorrente: otoscopia. A principal causa de otite interna no gato é otodectis. A principal causa de otite externa no cão é alergia
-Muito prurido não sazonal
-Lamber muito as patas
Dermatite atópica
-Principais causas de atopia: ácaros de poeira, pólen, insetos
-O Diagnóstico é por exclusão
-Cães muitos jovens e a busca é para evitar que o animal tenha crises e que use poucas medicações durante a crise
-Imunoterapia: Aumentar a tolerância frente ao alérgeno. Injeções subcutâneas, nos linfonodos e hoje se faz terapia sublingual. Porém, não é barato e demora a ter efeitos práticos (1-2 anos) o que faz ter muito abandono de tratamento e o resultado não 100%, o animalainda apresenta algumas crises.
-Os cães atópicos apresentam uma disfunção na barreira cutânea que permite uma migração de antígenos e perda de água. Essa disfunção não foi provada no gato. 
-Por isso um dos pilares do tratamento é manter a barreira cutânea
-Principais sinais em cães atópicos: Prurido, disbioses (bactérias ou leveduras) e alterações da barreira cutânea
-Tratamento deve ser multimodal (tratar o prurido, a disbiose (tópico ou sistêmica) tópico: peróxido de benzoíla (deve-se usar hidratante, porque causa ressecamento), sebolytic vai promover na cicatrização (banho a cada 3 dias). Reparador de barreira cutânea: ômegas 3 e 6. Se for usar um produto que vai tirar a oleosidade (a base de enxofre), já trata a malassezia, se não, deve-se utilizar um itraconazol, por exemplo. 
Shampoo neutro de bebê pode ser uma opção para tutores carentes. Sabonete de enxofre também ajuda. 
Clorexidine a 2% para banho não deve ser aplicado na cabeça, porque pode causar úlcera de córnea.
Tratamento da disbiose 
Epidemiologia
-É relacionado ao manejo do animal, geralmente acomete cães domiciliados
Fisiopatologia
Barreira cutânea rompida, entrada do alérgeno, os queratinócitos vão liberar linfócitos que vão liberar interleucinas (2,4,10,13,31) e os fármacos vão agir em cada etapa dessa reação. Corticoides vão agir na base, mas causa efeitos deletérios. O Citopoint anticorpo monoclonal específico para IL31. O apoquel (não atinge a orelha) inibe a IL31, mas outras interleucinas também.
Principais locais de atopia e alergia alimentar:
Diagnóstico: deve-se fazer citologia a procura levedura e bactérias. Por fita de acetato mesmo, por meio de haste flexíveis umedecida por soro fisiológico. Citologia da orelha é importante.
Critérios
-Não exclui diagnóstico de exclusão
-Orelhas: otite que não afeta a borda e na área dorsolombar
Abordagem do Prurido em Felinos 
-Prurido e alopecia são divisores de águas. Quando atende um felino, deve-se diferenciar as doenças que cursam com prurido e as que cursam com alepecia
-Demodiciose canino causado por demodex canis e demodex indiai (acaro maior, mais alongado que fica em glândula sebácea): cursa com seborréia
-Demodeciose na espécie felina: causada por demodex cati transmissão no parto, amamentação. Não cursa com Prurido.
-Demodex gatoi causa muito prurido e a transmissão é por contato. O diagnóstico é por exame de fezes.
-Dermatofitose não causa Prurido, ou prurido mínimo.
-Dermatopatia alérgica (hipersensibilidade a pulga, mosquito, dermatite alimentar, dermatite no fleano food) causam prurido. 
-Cão com atopia cursam com disfunção da barreira cutânea permitindo a entrada de alérgenos (ácaros, poeira). Em gato não conseguiu provar isso e por isso não se diz que gato tem atopia.
-A percepção do proprietário é muito importante para o diagnóstico da doença e no tratamento da doença.
-Um grande desafio é identificar se o gato tem prurido ou não. O gato tem a tendência de se esconder e então é difícil identificar alguns sinais clínicos, por exemplo, para de se coçar quando chega alguém. Mas as evidências de prurido são crostas, eritema... 
-Anamnese é muito importante 
-Farmacodermia: pode ser induzida por qualquer medicação 
-Diagnóstico de dermatopatia alérgicaé clínico, o diagnóstico é de exclusão. Exames diagnóstico: raspados, biopsia, tricograma, Citologia... 
-Idependente de se ter diagnóstico, independente de ser a primeira vez ou não, deve-se fazer a anmnese, exame físico e o exame dermatológico: fita de acetato, tricrograma, raspado, citologia, as vezes biopsia, cultura bacteriana, cultura fúngica...
-Lâmpada de wood para visualização de fluorescência de metabólitos de microsporum canis (dermatofitose). Mas além disso, outros achados: crostas, medicamentos, enxofre podem influenciar e então causa um falso positivo. Mas ajuda muito na triagem.
-Felino com prurido apresentam padrão de lesão
· Cabeça e pescoço: dermatite alérgica principalmente alimentar, pode ser pulga também e pode ser no flea no food
· Dermatite miliar: várias pápulas que por vezes podem se agrupar
· Lesões do complexo eosinofílico: Placas eosinofílicas, granuloma eosinofílico ou úlcera eosinofílica
· Alopecia autoinduzida: lesões de distúrbios psicogênicos que não melhoram com o uso de corticoides.Gato se lambendo demais: dente desgastado, tricograma mostrando pelos quebrados, lesões papulares.
-Lesões ulceradas de maneira geral sempre suspeitar de esporotricose, principalmente no RJ, mesmo em locais atípicos. Deve-se sempre fazer citologia. 
Caso 04
-Lesões de úlcera eosifilica 
-Diagnóstico diferencial: infecção por fungos, tumores
-São rápidas e podem ser desencadeada por muitos fatores, infestações por pulga, dermatite por pulga, lesão decontato, excesso de lambedura, complexo estamotite gengivite felina.
-Se fizer o corticoide melhora, mas deve saber a causa para a lesão não voltar 
-Complexo eosinofílico é um padrão de resposta: tem uma doença de base
Conduta em caso de prurido
Primeiro tratar pulgas (em 2 meses o gato não deve ter pulga), se não funcionar, trocar a dieta usando uma proteína inédita (principalmente se for uma ração que não mistura proteína). Essa dieta deve permanecer por pelo menos 8 semanas. Se não melhorar, entra na no flea no food
Controle o prurido: 
-Anti-histamínico: em animais com pouco prurido. Causado por pulgas, pode ser uma opção, mas para alergia alimentar ou no flea no food, não funciona bem. Deve-se ter cuidado com anti-histamínico que causa muita sonolência. Cetirizina é um anti-histamínico muito usado em felinos.
-Corticoides: Usa-se só prednisolona. Mas nem sempre é fácil fazer o comprimido diariamente e por isso pode ser usado a metilpredinisolonae deve-se ter cuidado porque é um corticoide de depósito que vai agir por 30 dias (injetável) e pode levar a complicações de uso de corticoide: diabetes, pancreatite, pele delgada.
-Ciclosporina: Muito bom, mas deve-se ter cuidado porque pode levar a vômito, diarreia e hiperplasia de gengiva. Leva 28 dias para fazer o efeito, no caso, ela é então maisindicada em caso de no flea no food.
-Maropitan: (cerenia) antiemético. Uma dose um pouco maior e um dos efeitos é diminuir o prurido. 
-Oclacitinib: (apoquel) vai agir numa enzima responsável para liberação de IL31 (a mais pruriginosa). Entretanto esse fármaco age em outras interleucinas. Em gatos seu uso é off label.Em gato a dose deve ser 1-2 mg/kg.
Psicotrópicos para dermatite psicogênica
-Os mais usados são a fluoxetina e amitriptilina
-Nesses casos deve fazer também o enriquecimento ambiental
Dermatopatia fúngica
Criptocose pode causar alterações neurológicas e gastrintestinais 
Malassezia: seborreia oleosa está muito ligados à cães com alergia. Com doenças endócrinas também. É necessário fazer o exame citológico 
Animal alérgico que não tá respondendo a corticoterapia a suspeita é de disbiose 
Caso 4 
Esporotricose 
Diagnósticos diferenciais: Carcinoma de células escamosas, acaríase, alergia. 
Agente etiológico: complexo sporotrix. Porém, estudos sugerem que sporotrix brasiliensis é mais prevalentes no Brasil 
Lesões ulceradas e Carcinoma de células escamosas é um diagnostico diferencial 
Há uma relação interessante da levedura com o gato (Citologia mostra um monte de levedura) e isso reflete na transmissibilidade, que através da arranhadura e mordedura e exsudato em contato com a pele sem continuidade passa para o humano. Em cão isso não acontece, que adquire e não transmite geralmente. Em cão o diagnóstico na Citologia é pode ser que não se observa levedura e é melhor anestesiar, fazer biopsia enviando amostra pro laboratório de microbiologia e outro fragmento para o laboratóriode patologiapreenchendo a requisição de forma correta. 
Tratamento muito longo. 
Tratamento de eleição é itraconazol a 10mg/kg mas por conveniênciadar 100mg para um gato maior de 3kg. Se não conseguir dar a cápsula inteira, pode abrir a cápsula, já que é melhor do que não tratar. Esse medicamento é absorvido em pH ácido e por isso não é aconselhável prescrever junto com protetores gástricos. Há respostas diferentes em medicamentos genéricos, o melhor é o de referência, o sporonox. Uso de corticoide na ferida retarda a cicatrização. 
O consenso diz que sempre iniciar com monoterapia, mas em Lesões na cabeça o tratamento deve ser iniciado com itraconazol e iodeto de potássio (10mg/kg). Complicações do iodeto são vômito e náusea e inapetência. Cão se dá melhor com cetaconazol. 
O consenso fala pra associar o silmilarina para proteger o fígado. Mas o ideal é avaliar de perto os animais,com exames de bioquímica hepática a cada 30/45 dias. 
Anfotericida B pode dar bons resultados, em casos refratários, porém é muito nefrotoxico e é só usado em último caso e se for usar, acompanhar os animais. Poder ser no local da lesão (melhores resultados) ou subcutâneo. 
Termoterapia pode ser usado em alguns casos, quando for necessário adiar o tratamento medicamentoso por algum tempo. 
A recomendação é que após a cura clínica o tratamento continue por 30 dias, mas em nariz (plano nasal), a sugestão é que se faça por 2 meses após a cura clinica 
Animal que não responde tratamento realizar cultura e antifugigrama. Animais podem ter fungos resistentes a itraconazol e sensíveis a cetoconazol. 
Terbinafina não mostrou ser eficaz para esporotricose. 
Polvidine é tóxico para Felinos e deve ser diluído, a limpeza da ferida é feita com Soro fisiológico. Limpeza com. Clorexidina. 
Importante ao atender esses animais é o veterinário se proteger, com uso de EPI. 
Formas da esporotricose 
Cutanea: comum nos animais 
Cutânea linfática: mais comum em humanos mas pode acontecer em cão. Segue o trajeto linfático, lesões em rosário. 
Disseminada: varia lesões no corpo
Sistêmica 
Respiratório: se tiver lesão em nariz, já pode ser Respiratório. 
Dermatofise 
Lesões crostosas na orelha, lesões disseminadas. Linha eritrodermica, com crostas.
Diagnóstico diferencial: foliculites stafilococicas,piodermites, alergias, distúrbio de queratinização. 
É comum em animais jovens e imunossuprimidos. 
Comum em Yorkshire 
Difícil o tratamento, tosa com tesoura (evitar máquina que pode levar hifas para o subcutâneo), tratamento tópico(banho semanais com cetoconazole miconazol ou associação de cetocanol com clorexidina – cloresten) e sistêmico e prolongado. 
Tratamento tópico com cetoconazol pode ser feito quando tiver uma única lesão, mas deve ser avisado para o proprietário que o animal não pode tomar sol porque pode levar a lesões. 
Clorexidine pode induzir a lesões de úlcera de córnea 
Em gato não se recomenda nem banho e nem tosa já que gato se estressa muito com banho e é feito com itraconazol 
O material enviado para o laboratório é crostas e pelo dentro do envelope de papel lacrado. 
Citologia nas lesões oxidativas. Fita de acertado e leva ao microscópio 
Tricrograma, lâmina, com clarificante e se olha dentro do pelo se tem atroconídeo. 
Lâmpada e wood que atinja o cumprimento de onde para identificar o metabólico do microsporun canis. É mais útil como triagem para identificar o local para coletar material para enviar para o laboratório. 
Meio próprio para dermatofito: DTN. Mas não é só o dermatofito que causa a reação positiva. 
Raças:Yorkshire e gatos persas 
O tratamento é feito por pelo menos 30 dias após a cura clínica.
Vacina traz melhora clínica, mas não previne e nem elimina o status de portador. 
É uma zoonose. 
Afecções dermatológicas 
Caso 1
Empetigo 
Animal filhote, presentando pustulas, com Citologia apresentando bactérias 
Existe uma doença de base, um fator predisponente que precisa ser identificada 
Fatores predisponentes: manejo ruim, falta de higiene, parasita dos com e do parasitos, alimentação deficiente
Terapia tópica banho com clorexidina, spray com clorexidina, pomada contendo ácido fusídico (não é antibiótico) . Terapia sistêmica não é necessária
melhorar a condição clínica do paciente 
Mupirocina: só quando tem cultura e antibiograma. Mas em caso de piodermite só se faz cultura em situação de resistência 
Quando faz Citologia e vê bacilos, se faz cultura, porque aí quer dizer que não é staphilococcos pseudointermedis 
Caso 2
Quadro clássico de piodermite 
Lesões que lembram mordida de traças. Parece dermatofito. 
Pustulas, colaretes, crostas e papulas. 
Os animais possuem Prurido 
Geralmente os animais possuem doença de base 
Quando a lesão é profunda (furúnculos e), tem outra conduta, com tempo de antibiótico maior. 
Piodermite em ponte nasal, lábio, digital(pododermatite) pode ser secundárias a alergias e ácaros. 
Atopia
Pele espessa, pigmentada, a pele apresenta disbiose (bactérias e leveduras-Malassezia) 
Diagnóstico 
Clinico: olhas as lesões, ver se tem alguma doença de base
Citologia
Cultura em casos que não está havendo melhora 
Tratamento 
Superficial: tópico. Banhos com clorexidina a 2% a cada 3 ou 5 dias. Peróxido de benzoila usado quando tem muita descamação. Cloresten. Ácido fusídico. Evitar o uso com enrofloxacino. 
Profundo: antibiótico sistêmico. Não se deve usar imipiren. Primeira escolha é cefalexina e amoxicilina com clavilulanato. Segunda linha, cefolacina injetavel a cada duas semanas.
Disseminada: melhor usar banhos
Tratamento com antibiótico superficial 21 dias mais 7 dias (o professor prescreve 10-15 dias e acompanhamento das lesões) profundos 45 dias mais 15 dias
Caso 3
Lesão exsudativa aguda 
Dermatite úmida aguda
Teve um micro trauma e a bactéria entrou na ferida e causa uma lesão aguda
É extremamente doloroso e deve se fazer Tricotomia com tesoura e as vezes o animal precisa ser sedado para sem limpo
Comum na região da escapula, do quadriceps 
Tratamento tópico com corticoide e antibiótico 
Emagrecimento progressivo 
Gata de 7 anos, castrada e domiciliada. Com emagrecimento progressivo, score corporal 3/9, fiv e felv negativo
Abaixo do peso ideal não é só gordura, é massa muscular também.
Perda de peso
Apetite normal ou aumentado
Anorexia primária em gato é estresse ambiental
Pseudoanorexia: tem apetite, mas não está comendo por algum motivo: cegueira, doença de cavidade oral, perda de dentes, doençaperiodontal (principalmente em gato)e miosite temporomandibular. Calicivirus felino. Por isso é muito importante examinar a cavidade oral.
Secundária: por algum mecanismo
Alimentação Inadequada: quantidade e qualidade (ração que fica muito no pote oxida e rancifica, ração com alto teor de carboidrato e pouca gordura e proteína o animal come muito, faz muitas fezes e não engorda) 
Sinais TGI: vômito (megaesofago, infecção, inflamação, tóxicos e, metabólica em DRC por exemplo), diarreia (má digestão, má absorsorção que podem ser causadas por doenças do pâncreas, doenças parasitárias), gazes
perda de nutrientes: Diabetes Mellitus, enteropatias, ICC (gato pode não apresentar muitos sintomas)
Sem sinais TGI 
Perda de nutrientes 
Hipermetabolismo: sem febre e com febre (aferir temperatura de forma correta)
Sinais de infecção: Febre (é um grande fator de infecção, mas neoplasias, doenças autoimunes podem causar), linfonodomegalia, hemograma, Ultrassonografia
Anorexia: 
Primária: sistema nervoso central. Em gatos, a principal causa é estresse ambiental 
Pseudoanorexia: tem apetite, mas não come por algum motivo (Cegueira, Odontopatias, Alterações na cavidade oral, Miosite temporomandibular: inflamação dos músculos da mastigação)
Infecciosa: calicivirose felina
Deve-se examinar a cavidade oral 
Principais Endocrinopatias
Afecções tireoidianas 
Glândula endócrina que produz o hormônio tireoidiano que é o amplificador do metabolismo celular. O excesso causa o aumento do metabolismo e a diminuição causa desaceleração do metabolismo.
Hormônios da tireoide
T3: Triidotironina (biologicamente ativo, vai exercer a função). Embora a glândula tireóidea produza T3 e T4 de forma ampla, a concentração de T3 dentro da célula será maior que produzida pela glândula tireoide porque o T4, que é reserva, vai ser convertido em T3 perdendo uma molécula de iodo exercendo sua função na célula.
T4: Tetraiodotironina
Hipotireoidismo canino
Não é a doença endócrina mais prevalente no brasil e sim o hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus e obesidade.
É muito comum fazer um diagnóstico presuntivo, mas é necessário comprovar.
Classificação
-Primário: Pode ser congênito ou adquirido (que é mais comum). Alteração na glândula tireoide. Cerca de 95%
-Secundário: menos de 5% dos casos. Hipofisário que não produz TSH suficiente para estimular a tireoide
-Terciário: ainda não foi relatado em cães. Acontece quando o hipotálamo não consegue produzir TRH suficiente.
Epidemiologia
- Muito mais frequente em cães e raríssimo em gatos
-Adultos a idosos (acima de 6 anos)
-Raça: poodle, labrador, Golden, dash, boxer, pastor alemão
-Sem predileção sexual
Sinais e sintomas
-Disfunção da glândula na produção do hormônio causando sinais e sintomas oriundos da deficiência de tironina
-Pouco hormônio, pouco metabolismo apresentando: 
-Tegumento (período de troca cutânea mais devagar, barreira cutânea sensível suscetível a infecções secundárias), metabolismo ((dificuldade em perder peso), neuromusculares (problema de ligamentos, perda de massa muscular), cardiovasculares (cardiomiopatia dilatada), hematológicos (tendem a ter anemia), GI, reprodutivo (anestro prolongado, demora entrar no cio)
-Disqueratoses e alopecia: pele ressecada, descamando como se fosse pele de elefante
-Ganho de peso x dificuldade de perder peso: sempre avaliar o score de condição corporal
-Letargia
-Bradicardia
-Anestro, aborto, infertilidade
-Termofilia: animal que sente frio à toa 
-Anemia
-Miopatia: doença muscular e frouxamento ligamentar
-Mixedema: face trágica (acúmulo de mucopossicarideos e ácido hialurônico)
- Rabo de rato: rabo com hipotricose
Diagnóstico
1) O animal pertence ao grupo de risco?
2) Os sinais são compatíveis? Não precisa ter todos, pode ser alguns. Mas se tiver apenas 1, é pouco provável
3) Exames complementares?
-Laboratoriais: Hipercolesterolemia devido ao metabolismo lento, a conversão de gordura é mias lenta e menor (prevalente em 85%), hipertrigliceredemia, anemia normocítica normocrômica (hormônios tireoidanos estimulam a medula a produzir sangue), linfopenia, discreto aumento de enzimas hepáticas (ALT/FAL). São sinais que também são comuns em hiperadreno, exceto anemia e o discreto aumento de enzima hepática (geralmente é grande o aumento)
-Exames complementares:
· Ultrassonografia da glândula tireoide: saber se está aumentada ou diminuída
· Função tireoidiana: t4 total, t4 livre por diálise de equilíbrio (é mais sensível no cão) e TSH
· T4t baixo, T4 livre por diálise de equilíbrio baixo e TSH alto: no hipotireoidismo primário, o T4 baixo leva a um feedback positivo, levando a um aumento da liberação de TSH. Se for secundário, o TSH também estará baixo
· TSH pode ser falso – (20-40%) ou falso positivo
· Não se dosa o T3 porque ele está constantemente sendo consumido pelo organismo
· Se caso só puder fazer um exame, é melhor dosar o T4 livre por diálise. 
4) Resposta terapêutica?
-É a única doença endócrina que pode começar o tratamento sem ter o diagnóstico fechado, porque há margem de segurança para isso. Aí deve ser avaliado:
-Resolução das manifestações clínicas? Se não, não era hipotireoidismo
-Não houve resolução satisfatória após 2-3 meses?Se não, não era hipotireoidismo
-Cuidado com respostas parciais, principalmente quanto ao crescimento dos pelos. Poque com o aceleramento do metabolismo, a pele melhora mesmo que não seja o hipotireoidismo, então deve se ter cuidado com esses resultados.
Síndrome do eutireoideo doente
-Idade, comum em animal que passou por cirurgias recentes, doenças crônicas (hipoadrenocorticismo-é uma associação muito comum, diabetes, doença renal agudizadas não controladas), nutrição, drogas (glicocorticoides, AINE, sulfanamidas, barbitúricos, fenobarbital etc.)
· T4t baixo, T4L baixo 
· Síndrome do eutireoideo atleta: animais atletas. Não apresentam sinais clínicos
Tratamento
-Levotiroxina sódica 20-22mcg/kg (dose total) /SID ou BID/ Jejum (melhor absorvido em jejum, devido ao pH, se caso o cão se alimentar, o pH do estômago vai cair e pode desnaturar o hormônio, que é uma proteína)
- Ideal uma começar com uma subdose e ir aumentando. Começar com 10mcg/kg BID e avalia como o animal responde, fazendo também novas dosagens do hormônio tireoidiano, alguns animais se estabilizam mesmo com doses baixas.
-Pode usar a humana, manipulada (farmácia de manipulação confiável) ou canina (importada)
-Cuidado com nefropatas e cardiopatas porque sobredoses podem descompensar essas doenças.
- Resolveu os sinais clínicos? 
Monitoramento do tratamento
-Primeiro exame em 30 dias T4 total (basal e post pill – pós levotiroxina: antes e depois do remédio – 4-6h). Se antes está baixo e depois está normal, só fazer um aumento discreto da dose, ou se tiver sem sintomas, nem precisa aumentar a dose. Se antes ele está normal e depois está aumentado, deve-se diminuir a dose. Se antes e depois está normal, quer dizer que a dose está boa, se estiver sem sinal clínico.
-Após a estabilização a cada 6 meses
Ajuste de dose
-Aumento ou redução da dose: 25%-50%: de acordo com o resultado 
-Novas avaliações em 45-60 dias até chegar na dose certa
Pode se tornar hipertireoidismo quando o animal é eutireoideo (até por uso de pomada de corticoide) e se inicia o tratamento, se errar a dose, se caso o proprietário mudar a dose por conta própria. Dosar hormônio de animal internado, o estresse causa um falso positivo. A pressa é inimiga de um bom diagnóstico.
Hipertireoidismo felino
- Doença endócrina mais comum no gato doméstico
-Grupo de risco: gatos de meia idade a idosos (>7 anos). Todo gato geriatra deve se dosar hormônio tiroidiano
-Diversos estudos apontaram para o consumo de ração enlatada como fator de risco (bisfenolÁ e bisfenol-F): maior chance de desenvolver hipertireoidismo
-Fatores ambientais: Inceticidas, pulicidas, spray anti-moscas, herbicidas, fertilizantes, vasilhas plásticas etc...
Patogenia
-Aumento de anticorpos anti-receptor de TSH (ac TSH): estimula a produção de hormônio tireoidiano
O receptor da glândula tireoide de TSH pode ser destruídopor anticorpos anti-receptore dessa forma vai ter menos receptor de TSH e dessa forma, os receptores restantes vão ser mais estimulados, levando a uma maior produção de hormônio tireoidiano. Uma outra hipótese sugere que há uma mutação no receptor de TSH deixando-o mais sensível a esse hormônio. Uma terceira hipótese diz que há uma mutação na proteína G do receptor TSH que faz um estímulo nele mesmo para aumentar a sinalização e consequentemente a produção. Não se sabe qual o motivo mais prevalente nos gatos. Então a causa desconhecida, relacionada a uma mutação ou autoimune que vão levar a um aumento da produção hormonal na tireoide. Esse aumento vai gerar um feedback negativo, mas como o problema é na glândula, a produção hormonal vai continuar aumentado independente do feedback negativo.
-Mutação no receptor de TSH
-Proteína G: Mutação? Autonomismo?
Características
-Polifagia, emagrecimento
-PU/PD: maior produção de urina e maior ingestão de água
-Hiperatividade/agressividade (timidez-exibicionista)
-Intolerância ao estresse (irritabilidade)
-Vômitos, diarreia crônica por aumento do peristaltismo
-Intolerância térmica: sente muito calor
-Dispneia: podem desenvolver cardiopatia hipertrófica o que leva a IC e leva dispneia
-Seborreia oleosa: difícil perceber em gato devido ao hábito de lambedura
Exame clínico
-Emaciação/caquexia
-Massa cervical palpável: aumento de tamanho na tireoide, tumorações benignas
-Hiperatividade
-Desidratação
-Taquicardia, ritmo de galope e sopro (deve-se investigar se tem fenótipo hipertrófico secundário ao hipertireoidismo): todo gato em consulta tem taquicardia e por isso é difícil de identificar isso
-Estresse 
-Hipertireoidismo atípico ou apático: quando os gatos apresentam efeitos diferentes. Não são tão magros, nem tão alertas, mas apresentam consequências do hipertireoidismo. Por isso, independente do fenótipo, é importante dosar os hormônios em gatos idosos
Palpação da tireoide –sempre aplicar as duas técnicas 
MOONEY
Polegar e o dedo indicador é desliza de cima pra baixo lateralmente a traqueia é sente a tireoide. Sempre ficar atrás do gato e levantar a cabeça do animal. Todo animal com tireoide aumentada e deve ser dosadao hormônio 
Técnica de Norworthy
Vira a cabeça do gato em um ângulo de 90 graus para o lado e com indicador faz o movimento de cima para baixo, lateralmente a traqueia sentindo a glândula. Deve ser feito dos dois lados. 
Se tiver de tamanho normal pode sentir em animais mais magros e dependendo da experiência, pode sentir a tireoide mesmo que ela esteja normal. 
- A tireoide pode crescer em sentido ao médias tino ou pode ter tecido tireoidiano ectópico de origem embrionária em gatos. Isso faz com que haja a manifestação da doença sem o aumento das glândulas cervicais. Só da pra saber se isso está acontecendo em gatos por meio da cintilografia por meio da injeção de rádio isótopos porém não há esse exame no Brasil. 
Diagnóstico 
T4 total: melhor teste 
Baixo custo
Especifico
90-98% dos hipertoreoideos tem T4t aumentado 
Obs: hipertireoidismo inicial T4t no limite máximo de normalidade e por isso deve repetir após 3-6 semanas
T4 livre por diálise tem uma maior sensibilidade e uma menor especificidade para gatos e deve ser doado quando os resultados do T4 total derem negativos mas o animal apresenta muito sinais clínicos 
Dificuldades diagnósticas
Hipertireoidismo discreto: T4 pouco elevado e deve ser acompanhado 
Flutuações diárias (mudança nos níveis ao longo do dia por isso valores limítrofes devem ser repetidos em outros dias, em outros horários), ligação às proteínas plasmática (albumina baixa por DRC,por exemplo, já que o T4t se liga em proteína plasmática e por isso se há suspeita,deve se dosar o T4 livre e TSH) ou supressão por doenças concomitantes graves 
Obs. No hipertireoidismo moderado ou grave, estes efeitos não devem ser significativos, apenas nos casos iniciais
T4 livre por diálise de equilíbrio 
T4 livre é proporcional ao T4 total 
98% hipertoreoideos apresentam aumento no T4livre 
Menor influência de doenças externas 
Exame mais caro 
Útil nos casos de SC + T4t normal
Exames laboratoriais 
Hemograma (leucograma de estresse - leucocitose e neutro filia sem sinais de infecção) 
EAS (baixa densidade urináriapoliúria e polidipsia) 
Bioquímicas (aumento de enzimas hepáticas (não é muito drástico, principalmente ALT) ; ureia e creatinina normais ou aumentadas – catabolismo muscular acelerado X aumento da TGF renal crônico com marcadores mascarados devido o metabolismo acelerado do rim) 
Ultrassonografia mostrando a glândula aumentada
Exames complementares 
Hipertensão arterial complicação muito comum no hipertireoidismo 
Arritmias 
ICC Hipertrofia do músculo cardíaco. Hipertireoidismo felino comumente leva a ICC
Tratamento 
Cirúrgico – em último caso, em suspeita de tumor e se tiver certeza se não tem tecido tireoideo ectópico
Manter a paratireoide: se tirar vai ter que suplementar e acompanhar dosagens de cálcio 
Reposição de hormônios tireoidiano (hipotireoidismo iatrogênico) pro resto da vida 
Recidiva contralateral 
Drogas antitireoidianas: tratamento padrão 
Dorgas inibidora da captação de iodo 
Metimazol (tapazol) 2,5-5 MG SID PO/ gel transdermico (luvas) humano. Geralmente com a dose mais baixa e com 30dias repete o Hemograma e o hormônio é vê se a dose está boa 
Efeitos adversos: idiossincrasias sanguíneas: leucopenia e dermatite faciais, mas raramente
Iodo radioativo 
Primeira opção desde que não seja tumor 
Simples, segura e eficaz. Muitos gatos ficam curados 
O iodo é captado pela células hiperativas da tireoide 
Só faz em SP e é bem caro 
Limitação legal: físico X vet
Um mês para normalizar em os sintomas 
1 semana afastado do tutor
Se for HF muito agressivo pode ser necessário repetir 
Associação com Metimazol?? Se começar tratar com o Metimazol o efeito do iodo vai ser menor 
Receita 
Dois tipos de receituário 
Receituário comum, contendo todas as informações necessárias, para qualquer medicamento e fica com o tutor
Cabeçalho: nome, espécie, idade, peso (muito importante para calcular a dose) 
Uso interno/uso tópico ou externo
Sempre numerar os medicamentos e fazer de forma organizada 
Medicamento (nome comercial – se for preferência do vet, ou do composto) + concentração (ex 20 MG) + uso humano ou vet + caixa/frasco/bisnaga
Volume (de preferência desenhar o comprimido)+via (explicar exatamente o que deve ser feito)+ frequência(especificar a frequência da utilização por horas) + duração (colocar um tempo por exemplo, até o retorno, se caso tiver dúvidas, já que a duração nem sempre é estabelecida – tipo, atb pra pele é no mínimo 21 dias, então vai acompanhando o animal) 
Instruções
Retorno geralmente em 7 dias, mas pode variar, de acordo com o quadro, rotina da clínica... 
Data
Carimbo+assinatura 
Cálculo de dose
Volume(ml) =dose (mg/kg) * peso (kg) / concentração (mg/ml) 
Exemplo: predinosolona para gatos 
Dose: 1 mg/kg (vetsmart 1-2 mg/kg) 
Concentração: 5mg, 10mg, 20 mg
Peso: 4 kg
Volume = 1 *4/5 = 0,8
Volume= 1 comprimido de 5mg
Administrar 1 comprimido, via oral, a cada 24h até o retorno 
Líquido 
Predinosolona 
Comcentracao: 3mg/ml
Dose: 1-2 mg/ml
Volume=1*4/3= 1,34ml
Administrar 1,34 ml por via oral a cada 24h durante 7 dias 
Xampu
cloresten (clorexidina+ miconazol) 
Aplicar no pelo molhado do animal, massagear por 10 minutos e enxaguar, secar adequadamente, duas vezes na semana, durante quatro semanas 
Receita de controle especial 
Além da receita que vai ficar com o tutor, fazer a receita de controle especial que vai ficar retida 
Para cada medicamento é um receituário 
Dados do cabeçalho (geralmente é mais completo) 
Concentração, quantidade de cápsulas (se for manipulado), caixa ou frasco
É informações da prescrição 
Afecções hepatobiliares em cães e gatos 
Biopsia hepática é um ótimo método de diagnóstico, porém há muito medo
Funções do fígado 
Todas as funções são importantes
Metabolismo de carboidratos, lipídios, proteínas (albumina é a única fonte de produção), vitaminas, hormônios endócrinos
Funçõesimunológicas: células de kupfer
Funções de armazenamento de cobre, ferro, zinco, vitaminas lipossolúveis 
funções hematológicas: Hematopoiese, metabolismo de bilirrubina 
Funções digestiva: produz ácidos biliares eleiminados pelas vias biliares no duodeno, tendo uma função digestiva na emulsificação da gordura 
Função de detoxicação e excreção: amônia (convertem amônia em ureia que é excretada nos rins), barbitúricos. pega substâncias toxicas e tornam não toxicas para serem excretadas
Manifestações clínicas de alteração hepática
Aumento do volume abdominal 
-Hepatomegalia 
-Ascite- mecanismos principais:
Aumento da pressão hidrostática: na maioria das vezes está relacionada a problema cardiovasculares 
Pressão oncótica intravascular diminuída: geralmente causada por disfunção hepática devido a produção insuficiente de albumina (hipoalbuminemia) e o líquido extravasa do leito intravascular para o extravascular. Doenças intestinais também podem cursar com hipoalbuminemia, mas geralmente não fica tão baixa a ponto de causar ascite. 
Permeabilidade vascular alterada: relacionada a peritonite, processos inflamatórios intestinais 
Drenagem da ascite: deve-se sempre mandar para análise (célula tumoral, presença de bactérias) e se atentar ao aspecto do líquido
Líquido avermelhado com mais espumas, presença de células sanguíneas geralmente em casos causados por aumento de pressão hidrostática dentro do vaso, permitindo a passagem de hemácias. Não é hemorragia porque não há formação de coágulos.
Líquido claro com pouca espuma: hipoalbuminemia 
Manifestações clínicas
Acúmulo de substâncias toxicas agem no centro do vômito estimulando o vômito
Vômitos e hematêmese (úlcera ao Gástrica) 
Diarreia do intestino delgado 
Anorexia devido a liberação de substâncias pró inflamatórias que inibem o apetite, principalmente em casos agudos
Icterícia, bilirrubina, coloração das fezes 
Aumento na produção de pigmento biliar 
Diminuição na excreção da bile 
Bilirrubinúria antecede a bilirrubinemia, então em caso de suspeita de doença hepática, solicitar EAS
Icterícia: cachorro idoso, suspeitar de tumor. Cachorro jovem ou idoso, suspeita de leptospirose, mas pode ser hemoparasitose, babesiose, intoxicação
cães
Pos hepático em cães é raro, é mais comum em gatos
Gatos, deve sempre observar a cavidade oral. Muitos gatos apenas a região do palato mole fica amarelo ou levemente amarelado
Gatos
Cebola: causa anemia hemolítica mais facilmente no gato que no cão
Obstrução do ducto biliar é bem comum em gatos 
Neoplasias biliares podem ser secundárias a infecção por platinossoma fastosum
Pancreatite pode causar hemólise
Encefalopatia hepática: casos agudos ou casos crônicos agudisados
Etiologia: toxinas não removidas pelo fígado (catabolismo proteico leva ao aumento de amônia) 
Sinais clínicos
Cronicos: depressão (já é sinal neurológico, mas menos grave), perda de peso, letargia, náusea, hipersalivacao, Vômitos, diarreia
Agudos: sinais neurológicos (tremores, ataxia, agressividade, movimentos em círculos, cegueira, convulsões), coma, morte
Coagulopatias: 
Fígado é responsável por produção FvW e fator VIII
Deficiência da síntese de vitamina K
Pacientes com alterações hepáticas precisam de coagulograma, principalmente em situações que precisam de cirurgia
Poliuria e polidipsia
Multifatoriais: dificuldade na excreção de aldosterona e vários outros motivos
Excreção deficiente de aldosterona 
Testes diagnósticos
Exames laboratoriais 
Hemograma completo: normalmente sem alteração (a não ser leucocitose em caso de abscessos) 
Concentração seria de albumina
Hipoalbuminemia: produzida pelo fígado, então diminui a albumina e diminui a pressão oncótica. A albumina também se liga aos medicamentos administrados (a proteína plasmática)
Ureia baixa (síntese a partir da amônia): mostra que a amônia não está sendo corrigida em ureia 
Bilirrubina
Amônia: altos níveis 
Urinalise: cristais de bilirrubina (podem ser comuns em machos) e biurato de amônia 
Platinossomum: identificados em testes de formalina Éter
Doençashepatobiliares no cão 
Hepatite Tóxica aguda 
Etiologia 
Medicamentos (normalmente idiossincrasia), mas pode ser produtos de limpeza
Antimicrobianos (cetoconazol, sulfa-trimerropim), anti-helmintocos (mebendazol), anestésicos (halotano), analgésicos (carprofeno), alguns medicamentos de uso crônico, como fenobarbital
As vezes pode ser causada por particularidade do paciente em relação a medicação
Sinais clínicos: surgimento rápido, evolução muito rápida
Tratamento sintomático
Ursacol: em caso de colestase (fluidifica a bile diminuindo a sua estase) é contraindicado em caso de (suspeita ou confirmados) Obstrução das vias biliares porque aumenta a motilidade das vias biliares podendo causar ruptura das vias biliares, podendo causar peritonite 
Os outros fármacos possuem ação antioxidante 
SAME e silimarina são os mais usados
Acetilcisteína tem a vantagem de ter a versão endovenosa
Hepatopatias crônicas 
Primária ou secundária 
Doença de acúmulo de minerais, a mais comum é de cobre (doença de Wilson). É comum em bedlington terrier, labrador. O diagnostico só é feito com biopsia hepática, com coloração específica. Tratamento paliativo e ofertar dieta com menos cobre.
Doenças autoimunes: lúpus sistêmicos
Infecciosa (bacteriana ou viral) 
Hormonal (DM é HAC): podem evoluir para fibrose hepática
Farmacologia: corticoide, fenobarbital
Tratamento
Tratar a doença base e tratamento de suporte (igual do tratamento agudo, provavelmente o resto da vida)
O sangue gera um aumento da pressão dentro da veia porta (hipertensão portal), o que gera estímulo na formação de novos vasos que vão fazer o desvio de sangue (ex comunicando a veia porta e a veia cava – portossistêmico) para diminuir a pressão portal. Se mesmo assim não for suficiente, vai ter aumento de pressão hidrostática causando ascite. Diagnostico por doppler de volocidade do sangue. O desvio pode ser espleno-caval ou espleno-gastro-duodenal. É chamado de shunt porto-sistêmico adquirido, chamado de shunt de alívio, porque o organismo está tentando se adaptar. Não é tratado cirurgicamente, porque vai aumentar a pressão na veia porta
Vão levar substâncias toxicas não metabolizadas para a circulação sistêmica. 
Yorkshire jovem com sinal neurológico e alteração hepática: pensar em shunt
Cristais de biurato de amônia são pontiagudos
Congênito: fígado normal que nasceu com uma comunicação indevida, o sangue cai pela veia cava e ganha a circulação sistêmica sem passar pelo fígado, então a proteína absorvida no intestino que passará pelo ciclo da amônia no enterócito e que vai cair na circulação para ser metabolizada no fígado, atinge a circulação sistêmica e a amônia vai para o SNC e afeta também o TGI. As enzimas hepáticas então estarão normais, amônia aumentada e ureia diminuída. Os sintomas demoram 1 ano para aparecer porque parte do sangue passa pelo fígado e dá conta do excesso ou o desvio aumenta com o tempo. Nesse caso, deve-se fechar o shunt cirurgicamente
US não é boa para ver o shunt intra-hepático e tem que se usar tomografia
Ácidos biliares após a alimentação vão estar aumentados (cuidado porque se estiver usando ursacol, que é um ácido biliar, vai dar um falso positivo)
Cirurgia: anel aneroide é a mais usada: abraça e espreme o shunt causando uma compressão
Ração hepatic: somente para casos de insuficiência hepática em pacientes que não estão convertendo amônia em ureia
Lactulose: não pode usar direto porque atrapalha a absorção de vitaminas lipossolúveis, deve ser usada com intervalos. Ajuda a liberar o excesso de amônia pelas fezes
Antibiótico: bactéria sintestinais são responsáveis pela transformação da amônia e nesse caso essas bactérias atrapalham e devem ser eliminadas para diminuir a conversão de amônia e aumentar a eliminação pelas fezes do produto que dá a origem a amônia. Atenção que metronidazol em paciente hepatopata (alteração das enzimas hepáticas) deve ser 50% da dose e por isso se usa mais a ampicilina
Distúrbios do trato biliar
Mucocele biliar: comum em pacientesHAC, a bile fica carregada de gordura e fica viscosa, não consegue passar pelas vias biliares, causando obstrução. Maioria dos casos
Obstrução: US
Colestase: US e exame de sangue (GGT e FA)
- se ainda não tem obstrução, pode usar ursacol. Se tiver obstrução, cirurgia
Doenças hepatobiliares em felinos 
Lipidose hepática
Forma primaria: gatos obesos, pelo acúmulo de gordura no fígado, ai quando ele para de comer, se agrava mais
Mas a forma mais comum é em gatos obesos ou não obesos que ficam mais comer
O gato que fica sem se alimentar, tem uma ingestão proteica inadequada, ai ele começa utilizar os ácidos graxos voláteis oriundos do metabolismo e armazena em forma de gordura (não armazena em glicogênio porque há a falta de uma enzima). Esse acúmulo altera a morfologia dos hepatócitos e suas funções.
Icterícia: principalmente no ceu da boca
Poiquilocitose: hemácias de formato estranho
FA muito alta porque a gordura altera a membra e vai ser a primeira enzima aumentar e vai aumentar de forma abrupta. Então em lipidose, FA é mais importante que GGT
Eletrólitos: Baixo K e P porque os animais não estão se alimentando
Diagnóstico ouro é a biopsia aspirativa, mas na prática, se a ultra e os exames estiverem compatíveis, não precisa ser feito
Comer para estimular a estimulação endógena de insulina e ajudar na conversão dos ácidos graxos voláteis
Repor potássio no soro. Não faz glicose porque vai ser reconhecida como energia rápida liberada pela insulina, então não vai estimular a liberação de insulina e vai aumentar o acúmulo de lipídio 
Suplementação vitamínica pode ser de forma empírica. Vitamina K pode ser quando há petéquias os quando vai realizar algum procedimento que pode levar a hemorragia
Ciproeptadina: pode causar sonolência e prostração
Mirtz causa um efeito orexigeno melhor
Gato responde melhor ao same
Famotidina: protetor de mucosa gástrica e estimula também o apetite
REB: requerimento energético basal
Fator de estresse: pode resultar no excesso de alimentação do paciente e deve se atentar se há vomito, diarreia, e usar com cautela. O professor não costuma usar, apenas se as coisas não estão indo bem
Recovery e a/d possui mais caloria em um volume menor 
O professor prefere esofágica: menos estressante, pode ficar por longos períodos. 
O estômago dos gatos não tolera mais que 20 ml e deve se atentar a isso, porque o estômago pode ficar muito estendido e levar ao vômito
Com a glicose vai entrar também o fosforo e o potássio levando a hipocalemia (fraqueza muscular súbita) e hipofosfatemia (hemólise devido a falta de fosforo da membrana plasmática)
Por isso deve-se colocar potássio no soro e colocar fosforo na alimentação. Deve ser dosado e reposto o que é necessário
Doenças hepatobiliares nos felinos
Muitas vezes são a causa da lipidose
São semelhantes mas o tratamento é diferente 
Colangite neutrofílica
A infecção das vias biliares levará ao aumento das enzimas hepáticas 
Tríade felina : colangite, pancreatite e duodenite
O fígado sofre consequências do pâncreas e do intestino. O ducto biliar e pancreático tem o mesmo canal no intestino e por isso geralmente uma bactéria intestinal pode ascender para o pâncreas e o fígado 
Há perda de apetite
Citologia: presença de bactérias (presente principalmente nas vias biliares)
E por isso pode ser usado um antibiótico de amplo expectro: ampicilina, metronidazol e enrofloxacino (principalmente se o pâncreas estiver acometido) por exemplo
Não restringir a proteina, para não levar a lipidose
Cefalexina pode levar a vômito
Colangite linfocítica
Leucograma de estresse sem desvio
Alteração das vias biliares
Quando o animal vai piorando, pode desenvolver a lipidose
Se já há suspeita de lipidose, trata o que está mais grave, e depois inicia com o corticoide. É importante estabilizar o paciente, e depois entrar com a dose mais baixa do corticoide
Colangite parasitária 
Ovos na bile
Formalina Eter no exame de fezes 
Largatixa: perguntar se o animal tem hábito de caçar, perguntar se tem lagartixa em casa
Se tiver duvida, pode passar o corticoide junto com o praziquantel
Caso clínico
Ictérico: hepatopatia 
Ringer lactato: mais parecido com o plasma. 
Sódio e potássio é um parâmetro fundamental para a escolha do fluido. Na baixo, da preferencia a SF.
Isso deve ser recalculado diariamente. Poruque se tiver normohidratado, só faz manutenção
Se tiver bebendo água, nem isso precisa
ALT tem maio especifidade para o fígado, mas lesões musculares e de regeneração pode elevar a ALT, então ela não diminui ao longo do tempo tão rápido
AST ajuda no acompanhamento, ela não é especifica, mas é sensível e diminui mais rápido e por isso ajuda no acompanhamento
Indicativo de colestase e de um processo crônico adquirido, porque está na membrana. É mais sensível para cão do que gato
GGT é mais sensível em gatos, FA é menos sensível, ou seja, ela pode estar normal em uma situação em que há alteração hepática 
Cão: ALT e FA
Gato: GGT e ALT (a não ser que a suspeita seja lipidose)
Bilirrubina direta: problema no fígado
Micoplasmose felina: hemoparasitose comum em gatos. Há suspeita que seja transmitida por pulga. Epicelular. Diagnostico é confirmado por esfregaço (difícil) periférico de ponta de orelha. Ou PCR.
Tratamento
Corticoide: parar hemólise que é feita por ac
Combater o agente: doxiciclina. Cuidado porque pode dar esofagite. Pradofloxacina (veraflox) não causa esofagite
Vomito x regurgitação
Diferenciando regurgitação e vômito
Regurgitação: 
Conteúdo que tem pH elevado, pedaços de alimentos, aspecto cilíndrico
Só o sistema digestório está envolvido
- Antiperistaltismo do esôfago e relaxamento da cárdia
Vômito 
pH baixo (devido ao suco gástrico)A, disforme, sofre ação de suco gástrico, é um refluxo
obs: Ambos podem ocorrer a qualquer momento após a alimentação e podem apresentar qualquer volume 
“bile” que o proprietário relata geralmente não é a bile propriamente dita, é um conteúdo amarelado. Mas o animal pode vomitar bile também.
Vomito desidrata mais que a regurgitação
Diagnóstico
Características do vomito ou regurgitação
Histórico e anamneses: quando começou, se o animal comeu algo diferente, se possui plantas em casa, se toma algum remédio, alguma comorbidade, se notou algum brinquedo mordido, lambedura de pelo (gatos).
Exame físico: palpação do abdome, pescoço, ausculta, presença de dor, massa, gases...
Exames laboratoriais: dependendo do exame físico e anamnese. Hemograma, ureia, creatinina, Na e K, proteína total e frações. São exames de triagem, pode ser que sejam necessários mais exames
Exames de imagem: tratar os sintomas, pedir o preparo para o exame (jejum) e encaminhar para US. Radiografia abdominal
Principais causas de vômito
Doenças gástricas e/ou intestinais: no intestino, principalmente no duodeno, há receptores para o vômito, então alterações duodenais podem causar vomito, como giardíase
Alterações metabólicas
Medicamentos e toxinas: como anti-inflamatórios
Dietética
Distúrbios abdominais (rim, útero, pâncreas): cálculos renais, em ureter. Alterações pancreáticas causam muito vômito
Distúrbios neurológicos: pode deixar o animal tonto
Outros, ex: hipertireoidismo felino
Em doenças respiratórias o movimento abdominal da tosse pode levar ao vomito 
Estimulo para o vômito que pode ser dor abdominal, enxaqueca, cheiros repulsivos causam a via rápida de vômito agudo
Enjoo de movimento: receptores presentes no núcleo vestibular no ouvido interno vão estimular a zonaquimiodeflagadora do vômito através de neurotransmissores que estimulam o centro do vômito que leva ao estimulo mecânico para o vômito
Toxinas endógenas caem na corrente sanguínea estimulando a zona quimiodeflagadora do vômito através de neurotransmissores que estimulam o centro do vômito
Substâncias toxicas estimulam outras substancias emetogênicas (radicais livres, prostaglandina) que vão estimular a zona quimiodeflagadora do vômito através de neurotransmissores que estimulam o centro do vômito
Estímulo na faringe ou no estômago que vão ascender por vias visceraisascendentes que irão estimular a zona quimiodeflagadora do vômito através de neurotransmissores que estimulam o centro do vômito
Gastrite no cão geralmente é secundária, a não ser em cães braquicefálicos, mas pode ser por corpo estranho, planta tóxica, drogas irritantes como anti-inflamatório e antibiótico
Na dúvida se uma planta é toxica ou não, melhor considerar como tóxica
Úlcera gástrica leva a exposição dos receptores do vomito
Se a ulcera romper, vira uma emergência.
Gatos vomitam menos com glicocorticoides 
Parte do tratamento é interromper esse mecanismo
Endocospia pode mostrar lesões que não é possível notar na ultra, como dilatação esofágica, ulceras 
Rações de fácil digestão, que dimuir a produção de ácido clorídrico. Pode ser feito alimentação caseira também, já que é mais barata. Deve possuir uma boa fonte de carboidrato, com bom índice glicêmico e proteína da fácil digestibilidade e baixo teor de gordura (se o pâncreas for muito estimulado, pode induzir ao vômito). Se for uma proteína de baixo valor biológico e de difícil digestibilidade, vai levar ao aumento da produção e liberação de ácido clorídrico.
Se há vomito de sangue há algum tempo, que não está sendo controlado, pode ser necessário uma endoscopia ou laparotomia exploratória.
Ranitidina não está disponível no brasil
Inibem a secreção gástrica
Cimetidina é barata, mas possuem interação com vários outros fármacos 
Sucralfato: em casos de ulceras pode ser associado, é um protetor de adesão. Cria uma membrana na ulcera e impede que aconteça o contato da área lesionada com o suco gástrico. O problema é que tem sabor de menta e os cães não gostam.
Metoclopramida: ação pro cinética que vai favorecer o fluxo gástrico mas pode causar muito efeito adverso, agitação, confusão mental
Controle do vômito muito eficaz
Ajudam a não vomitar, mas não controla a acidez e por isso deve ser associados a outras medicações 
Infecções bacterianas como H pilory que pode ser identificada na coleta da endoscopia
Gastrite (linfocitica plasmocitária)autoimune é tratado com corticoide associado a um protetor gástrico. O omeprazol e sucralfato podem interferir na absorção de medicamentos e por isso sempre deve ser administrado com 1 h de intervalo entre medicamentos
É muito visto em buldog francês
Quando tem muito eosinófilo na amostra pode indicar intolerância alimentar e deve-se suspender o consumo de frango e carne bovina por 3 meses e depois retornar o consumo. Se os sintomas voltarem, o animal é intolerante a aquela proteína
Pode abaixar muito a imunidade: azato... pode ser a alternativa em animais que não podem usar corticoide ou pode ser associado a corticoide quando este tiver que ser usado em dose muito elevada 
Corpo estranho linear é mais grave pode causar pregueamento intestinal
Corpo estranho metálico: raio x. a ultra pode ser associada nesse caso para verificar se houve lesão em algum órgão, como no caso se o animal engoliu agulha
Difícil tratar porque é muito grave
Causa vômitos intensos, muita dor abdominal
Geralmente a crônica não é tão problemática, enquanto ela não agudiza
Elaboração errônea de enzimas digestivas: pancreatite
Falha na secreção: insuficiência pancreática
Fatores etiológicos: hiperadreno, trauma, diabetes, alimentação, glicocorticides, genética
Tripsinogênio: enzima digestiva que é responsável pela digestão de gordura no duodeno. No caso, ele é ativado no pâncreas, causando sua autodigestão, gerando uma reação inflamatória intensa que gera muita dor. Há a liberação de interleucinas, fator de necrose tumoral na corrente sanguínea causando uma síndrome inflamatória de resposta sistêmica (SIR), disfunção múltipla de órgãos, coagulação intravascular disseminada, desequilíbrio hidroeletrolítico e morte
Alguns animais podem desenvolver peritonite secundária a pancreatite: aumento do volume abdominal
Icterícia: liberação de fatores inflamatórios no sangue pode causar hemólise intravascular 
Choque: desidratação
Gato pode sofre com uma complicação que é a tríade felina
Geralmente, gatos possuem mais a pancreatite crônica
Posição antálgica: abdome agudo 
Leucocitose netrofilica: quase todos tem
Azotemia pre renal ou renal: fatores inflamatórios podem levar a injuria renal
Hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia podem ser causas da pancreatite
Amilase e lipase: era muito utilizada antigamente. Hoje em dia não se usa porque as disponíveis são de humanos e possuem baixa sensibilidade e especificidade e até em situações que o pâncreas está normal pode aumentar, levando a falsos positivos. Hoje tem os testes específicos de cães e gatos, que são testes rápidos que mostram níveis de lipases normais ou aumentados (normal, bolinha mais clara que o controle). A dificuldade é no acompanhamento, já que, mesmo que os níveis abaixem (ex: abaixem de 8 para 5), podem estar sinalizando a mesma cor. É um método qualitativo e não quantitativo. 
Testes quantitativos são os que medem a atividade da tripsina e do tripsinogênio (enzimas que são ativadas na pancreatite). São os testes de TLI, de imunorreatividade da tripsina e tripsinogênio. É caro, mas dá um valor para acompanhar se o tratamento está surtindo efeito e deve ser repetido após 30 dias do tratamento.
Porém, se não tiver como fazer esses testes, para fazer o acompanhamento se o tratamento está surtindo efeito, utiliza-se a clínica.
Não possui especificidade de um exame de sangue laboratorial, já que nem todo pâncreas alterado de aspecto inflamado vai levar a inflamação da ativação da tripsina. Também pode haver níveis sanguíneos alterados sem alteração no US, então tudo deve ser associado.
A maioria dos casos de regurgitação
Adquirido: hipotireoidismo, neurológico, má inervação do esôfago, trauma
Mais comuns: hipotireoidismo, toxicas, neurológicas e caquexia
Não possui perda de apetite, possui apetite aumentado, porém regurgita. 
Halitose: alimento fica muito tempo retido no esôfago, fermentando
Raio x simples: Se for possível ver o esôfago, já da pra saber que há alteração. Se é megaesôfago ou não, o contrate que mostrará, que mostra a dilatação e o tempo de demora para o alimento chegar no esôfago, mostrando a paralização do esôfago
Complicação comum: pneumoniapor aspiração, principalmente pneumonia em lobo cranial
Esôfago do cão não respondem tão bem a procinéticos (medicamento que aumenta a motilidade do esôfago): é mais importante o manejo alimentar, com associação ou não com procinéticos
Em gato, a metoclopramida pode ser eficaz, principalmente na porção proximal do esôfago
Alimentos de preferência pastosos ou líquidos
Doxiciclina: não é o fármaco em si, e sim o excipiente. Pode causar esofagite que pode gerar estenose esofágica e por isso deve ser administrado 5 ml de água após a medicação, principalmente administrar a doxciclina com uma pastinha (não pode ser requeijão pq atrapalha a absorção)
Raio x contrastado: em casos mais graves porque há um acúmulo de contraste nas ulceras 
Deve-se pedir endoscopia digestiva alta, para investigar tudo
Redução da acidez: já que os animais podem ter vômito crônico e gastrite acentuada
Antibiótico: só deve ser usado se na endoscopia mostrar pus
Corticoide em caso de dor para diminuir a inflamação
Geralmente o tratamento demora de 20-30 dias. O ideal será repetir a endoscopia 
O recomendado também seria utilizar alimentos pastosos para diminuir a dor ao se alimentar 
Diarréia
É comum que hemoparasitoses estejam com doenças associadas e por isso se deve ter muita atenção
Exames complementares: hemograma (leucograma, eritrograma, bioquímica), EAS
Diminuição na série vermelha, diminuição de plaquetas. Alteração de ALT e AST (marcadores de injúria hepática). Proteinúria 
Dificuldade de coleta: agregado de plaquetas
Infecção: vasculite. 
Neoplasias: síndrome paraneoplásica
Erlichia canis:cursa com mais sintomas
Anaplasma platys: casos brandos ou assintomáticos 
Anaplasma phagocytophium: faz muita febre, complicações, como claudicação devido a depósito de imunocomplexo na articulação
Subclínico: animal estábem, ativo, mas em algum procedimento eletivo descobre-se que tem trombocitopenia.
Aguda e clínica não tem muita diferença na sintomatologia, porém na fase crônica há hipoplasia medular, que leva a pancitopenia.
Sinais clínicos: linfoadenopatia (palpar todos os linfonodos), mucosas hipocoradas, leve grau de icterícia (principalmente se tiver associado com babesiose), discrasias sanguíneas (como equimoses, petéquias, epistaxe), úlcera de córnea pode ocorrer, hepatomegalia 
Anamnese: se vai a rua, acesso a outros cães. Petshop, se viu carrapato, se faz prevenção para carrapato
Exame físico: linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia, mucosas hipocoradas,petéquias...
Esfregaço sanguíneo: possui pouca sensibilidade para se encontrar hemoparasitose. 
Sorologia 
Qualitativa: testes imunocromáticos. Testes rápidos (4dx). O animal pode ser positivo sem ter clínica porque já teve doença e o sistema imune conseguiu controlar a doença. Diz se tem ou não tem o parasita. O animal apresenta titulação por algum tempo (6 meses há 5 anos, não há consenso). Então para acompanhamento da doença, para saber se o animal recuperou, o método qualitativo não é o ideal, porque irá continuar dando positivo.
Quantitativos: vai fazer a titulação (1:160, 1:80 ...) 
PCR: identifica o DNA do parasita, detecta o parasita, então indica que o animal está doente
Cão A: forma aguda – positivo para PCR mas precoce para sorologia porque não deu tempo de ocorrer a soroconversão que acontece entre 15-20 dias 
Cão C: crônica, pode não encontrar resultado por PCR então a sorologia pode ser a melhor opção
No mundo ideal, o diagnóstico de hemoparasitoses deve ser através de todos os métodos, incluindo no exame de PCR os diagnósticos diferenciais (leishmania, hepatozoom...)
Tratamento: 
28 dias!!!
Não inicia o tratamento com corticoide e só deve associar com corticoide se tiver suspeita de doença imunomediada: anemia hemolítica, trombocitopenia, uveíte, glomerulonefrite, com situaçãoes que é imunocomplexo
Cuidado com co-infcções!!
Tratamento de suporte
Soroterapia, mas cuidado com paciente muito anêmico com hematócritomuito baixo, só a fluido não é suficiente e ainda vai hemodiluir o paciente. É necessário fazer a transfusão sanguínea (sangue total ou hemoderivados)
Se tiver com uma leucopenia grave, imunossupressão, o animal pode estar sujeito a infecções, então um antibiótico de amplo espectro pode ser uma alternativa.
Medula hipoplásica: prognostico ruim, a medula não responde ao tratamento. Mielograma e entra com fatores de estimulação de serie granulocítica
Prevenção: não existe dox preventivo. Prevenção com carrapaticida. O carrapato precisa de umas horas fixado para haver a transmissão
Diarréia
Não é uma doença é uma importante síndrome em que vários fatores podem desencadear 
Pode ser causada por doenças gastrintestinais ou por doenças de outros sistemas. Exemplo: hipertireoidismo em gatos 
Principais causas de diarreia são relacionadas a dieta: mudança de dieta (mudança gradativa: primeiros 3 dias, apenas 25%, nos próximos 3 dias, 50% e após 3 dias, 75%)
Em casos diarreicos a orientação é de dieta de fácil digestibilidade (arroz com frango, arroz com ricota)
Diagnóstico
Giárdia: não costuma dar sangue nas fezes e quando há, é pouca hemotaquezia. O comum são fezes pastosas
Sangue digerido: melena
Sangue vivo: hematoquezia. Pode acontecer por intoxicação por AINES (ex diclofenaco). Diarreia de intestino grosso
Parvovirose: pode iniciar com vômito e prostração e só depois ter diarreia 
Anamnse é importante perguntar sobre vacina, quem aplicou a vacina, se mais algum animal está cometido (doença infecciosa), se não, é uma doença individualizada
Histoplasma: pode levar a diarreia crônica
Doenças inflamatórias que vai fazer a colonoscopia ou endoscopia, é importante preparar o paciente, inclusive combatendo parasitose
O que fazer?
Abordagem com o paciente: ações de acordo com a situação do paciente, avaliar o paciente e verificar se há emergências
Buscar o diagnostico
Tratamento adequado
O que não fazer?
Prescrição de antitóxicos: fármaco contendo vitaminas, não irá funcionar e pode agravar a situação
Prescrição de antibióticos
Inibidores de motilidade: aloperamida. Não deve ser usado num quadro de toxiinfecção (ex Salmonelose) alimentar, pode agravar o quadro clínico do paciente
Tempo: agudo (menos de 15 dias)
Crônica: intolerância alimentar, doenças inflamatória
Localização: ID ou IG
ID: insuficiência pancreática exócrina (IPE), onde faltam enzimas digestivas, levando a diarreia volumosa. È comum em algumas raças como partor alemão. Animais ativos, magros que se alimentam.
IG: disquezia (dificuldade e dor a evacuação), frequencia de defecção aumenta
Mecanismo: diarreia osmótica pode ser revertido com jejum fisiológica e depois entrar com fango e arroz. Já a diarreia secretória, por toxiinfeção alimentar, se suspender a alimentação, o animal continua com a diarreia
Permeabilidade: lesão da mucosa (parvovirose)
Tentar buscar a etiologia
Hipercrescimento bacteriano: disbiose
DII doença inflamatória intestinal
Linfangiectasia: vista em Yorkshire. É um quadro de diarreia crônica (cistoisospora tbm é comum nessa raça. O fármaco mais usado é sulfa mais trimetropina)
Parvovirus canino eventualmente também pode infectar felinos
Pancreatite no cão: dor abdominal e vomito
DII em gato cursa com mais vomito do que diarreia
Linfoma de baixo grau em gato: espessamento das alças intestinais. De alto grau, é possível palpar uma massa
Leucopenia e linfopenia: virose
Exame de fezes: deve ser feito em todo animal com diarreia. Coleta-se assim que o animal evacuar ou introduz um equipo cortado no ânus do animal e faz a lâmina. Mas o exame tem uma sensibilidade muito baixa
Acylostoma: são encontrados ovos nas fezes
Praziquantel é usado para dypilidium não ancylostoma
Manejo da isospora: sulfa com trimetropim é a escolha do professor
Tratamento de giárdia: anti-helmíntico (febendazol)por 3 dias consecutivos
Metronidazol não é 100%
Giárdia tem muita reinfecção devido ao ambiente, água, pelo contaminado...
Parvovirose 
Diagnóstico de parvovirose: exame de fezes, exame laboratorial, exames imunológicos buscando a presença de antígeno
Manejo do paciente
Parvovirus tem tropismo por células de rápida divisão (intestinais, tonsilas, células da medula): deve ser mensurado glicose e potássio. Pacientes ficam nauseados, sem fome. Para recuperação das vilosidades intestinais a alimentação tem papel primordial. Pode repor o potássio na bomba de infusão. 
Umas consequências da diarreia é a intussuscepção, deve-se palpar o abdome do animal
Biopsia: pode ser feita por endoscopia ou por laparotomia (é muito melhor porque pega todas as camadas do intestino – mucosa, submucosa, serosa)
Linfoma e DII tratado com corticoide e clorambucil. 
Doença inflamatória intestinal: animais com diarreia crônica, em que tudo foi descartado, fez a ultra e mostrou DII ou neoplasia (linfonodo mesentérico aumentado, perda da estratificação). Se o animal chegar bem, uma mudança na dieta pode ser eficaz (tratar como uma intolerância alimentar), se chegam mal, desidratados, magros, hipoproteinemia, dar preferencia para corticoide.
Complicações
Além da intussuscepção, prolapso intestinal
Técnica indicada para giárdiaé faust
Oftalmologia 
Glaucoma 
Pio: pressão intraocular 
Glaucoma de ângulo fechado: o ângulo se fecha por tumos, massa, ou qualquer outro motivo. “pia entupida”. O humor que seria drenado, se acumula e não tem onde extravasar 
Aumento da PIO
Verdadeiro 
Hipertensão: pressão intraocular
Estresse
Doença corneana (melanose): pigmentação de toda córnea
Tonometria de aplanação: dão um valor preciso da pressão
Avaliar a pressão com o dedo, pressionando o globo ocular com o dedo acima da pálpebra. Se estiver mais rígido, a pressão está aumentada
Deve ser verificada em diferentes horários para saber se a pressão realmente é alta ou é alteração circadiana 
Simetria deve existir
Deve ser feito umas 3 x em seguida
Valores acima de 30 são muito características de glaucoma
Etiologia

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