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Guia de Avaliação Nutricional 2019

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GUIA DE AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joinville 
2019
 
 
1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE 
 
 
 1.1 GANHO DE PESO 
Ganho de peso de gestantes gemelares 
Idade gestacional Baixo peso Eutrófica Sobrepeso 
0 a 20 semanas 0,57 a 0,79 0,45 a 0,68 0,34 a 0,45 
20 a 28 semanas 0,68 a 0,79 0,57 a 0,79 0,34 a 0,57 
>28 semanas 0,57 0,45 0,34 
Fonte: LUKE et al., 2003. 
 
1.2 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
PRÉ-GESTACIONAL IMC = Peso pré-gestacional (kg) 
 Atura2 (m) 
Classificação do estado nutricional pré-gestacional e recomendação para ganho de peso 
IMC (Kg/m2) pré-gestacional Ganho de peso total 
 
(Kg) 
Ganho de peso semanal (g/semana) 
<19,8 (baixo peso) 12,5 a 18 500 a partir do 2º trimestre 
19,8 a 26 (eutrofia) 11,5 a 16 400 a partir do 2º trimestre 
26 a 29 (sobrepeso) 
 
>29 (obesidade) 
7,0 a 11,5 
 
7,0 a 9,1 
300 a partir do 2º trimestre 
 
200 a partir do 2º trimestre 
Fonte: INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 1992. 
 
 
 1.3 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NA GESTAÇÃO 
 
No Brasil, o nomograma e a Curva de Rosso foram adotados pelo Ministério da Saúde. 
Atualmente o critério adotado no Brasil é a curva de acordo com o IMC. 
 
1.3.1 Nomograma e Curva de Rosso 
 
Faz-se a relação peso atual (gestante) x altura para encontrar a relação P/E no 
nomograma (ver Anexo A e Anexo B). O P/E encontrado deve ser transportado até a curva, e 
relacionado com a idade gestacional atual. O ponto de encontro das duas linhas marcará o 
estado nutricional atual da gestante: Faixa A: baixo peso; Faixa B: normal (eutrofia); Faixa C: 
sobrepeso; Faixa D: obesidade. 
A porcentagem obtida no nomograma pode ser utilizada para se classificar o estado 
nutricional pré-gestacional. 
 
<90% Desnutrição ou baixo peso 
90% até 110% Normal (eutrofia) 
110% até 120% Sobrepeso 
≥ 120% Obesidade 
Fonte: Jelliffe (1968) 
 
1.3.2 IMC por semana gestacional 
 
Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal (IMC) 
por semana gestacional 
 
 
 
 
 
 
 
2 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA GESTANTES 
 
 
2.1 ENERGIA 
 
2.1.1 Recomendação da RDA 1989 (NRC, 1989) 
 
Para utilizar essa recomendação é necessário calcular o gasto energético total (GET) 
da gestante considerando o peso pré-gestacional e, a partir do 2° trimestre, acrescentar o valor 
adicional para a gestação recomendada pela 
RDA 1989. 
 
 
 
 
 
Cálculo do gasto energético total mais o adicional de 300Kcal 
 
GET = TMB x fator atividade física 
 
GET (pré-gestacional) + 300 Kcal (a partir do 2°trimestre) 
 
 
Cálculo da taxa de metabolismo basal, segundo a idade materna: 
 
 Idade TMB ou GEB (Kcal/dia) 
 
10 a 18 anos 12,2 P(Kg) + 746 
18 a 30 anos 14,7 P(Kg) + 496 
30 a 60 anos 8,7 P(Kg) + 829 
 
TMB: Taxa de Metabolismo Basal; P: peso em Kg (real); 
Fonte: FAO/OMS, 1985. 
 
 
 Fator de atividade física por atividade 
Natureza da atividade Fator de atividade física 
 Leve 1,56 
 Moderada 1,64 
 Intensa 1,82 
 
Fonte: FAO/OMS (1985); FAO (1998) 
 
 
2.1.2 Cálculo simplificado do valor energético recomendado (VER) utilizando-se calorias/Kg 
 
Peso ideal pré-gestacional x 36 Kcal (adultas): 
 
• Passo 1: utilizar o peso ideal para o período pré-gestacional, considerando-se a altura 
da gestante, e multiplicar por 36 Kcal. 
 
• Passo 2: após a determinação do valor energético recomendado (VER) pré-gestacional, 
acrescentar 300 calorias a partir do 2º trimestre. Se estiver no primeiro trimestre, não há 
necessidade de calcular o adicional energético: o valor energético é o mesmo do período pré-
gestacional. 
 
Observações: para adolescentes, o valor energético por Kg vai depender da idade cronológica, 
da idade à menarca e do intervalo entre menarca e gestação. Quanto mais fatores de risco 
estiverem presentes, maior deve ser o valor energético recomendado, que pode variar de 40 a 
50 Kcal/Kg do peso ideal. 
 
2.1.3 Determinação do peso ideal para gestantes utilizando-se a curva de Rosso 
 
Esse método dispensa o acréscimo das 300 Kcal, pois a utilização do peso ideal de 
acordo com a idade gestacional já inclui o adicional energético para esse período. 
 
Como achar o peso ideal de acordo com a idade gestacional 
 
• Curva de Rosso – Achar o ponto médio de faixa B (entre as linhas A e C) para 
a idade gestacional correspondente e através da linha horizontal em que o 
ponto se encontra. Verificar a porcentagem de P/E. Pegar esse valor e traçar 
uma diagonal com a altura da gestante no nomograma, encontrando-se assim 
o peso ideal (ver Anexo A e Anexo B). 
 
Peso ideal de acordo com a idade gestacional x 36 Kcal 
 
• Curva de IMC – O uso da curva de IMC de acordo com a idade gestacional, 
que discrimina as faixas conforme o estado nutricional, semelhante a realizada 
no Chile (ATALAH, 1997), pode seguir o mesmo procedimento, em que o ponto 
médio da faixa de normalidade determinaria o IMC ideal para a gestante na 
idade gestacional correspondente. 
 
 
 
2.1.4 Recomendações energéticas segundo as novas DRI 
 
O cálculo do valor energético de acordo com as novas recomendações (IOM, 2002/2005) segue o 
mesmo conceito do acréscimo do valor energético para a gestação sobre os valores 
recomendados para a mulher não-gestante a partir do 2° trimestre gestacional. O 
2°trimestre é considerado a partir de 20 semanas, e o terceiro, a partir da 34ª semana. 
 
• EER gestação = EER (pré-gestacional) + adicional de energia para o gasto durante 
a gestação + energia necessária para depósitos 
 
• 1º Trimestre = EER (pré-gestacional) + 0 + 0 
 
• 2º Trimestre e 3º trimestres = EER (pré-gestacional) + (8 Kcal x IG em semanas) 
+ 180 Kcal 
 
 
EER PARA MULHERES DE 9 A 18 ANOS (pré-gestacional) 
 
EER = 135,3 – (30,8 x idade [a]) + PA x (10,0 x peso [Kg] + 934 x estatura [m]) + 25 Kcal 
 
Em que PA é o coeficiente de atividade física: 
 
• PA = 1,00 se PAL estimado em _ 1,0 <1,4 (sedentária). 
• PA = 1,16 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa). 
• PA = 1,31 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativa). 
• PA = 1,56 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativa). 
• 
 
EER PARA MULHERES DE 19 A 50 ANOS (pré-gestacional) 
 
EER = 354 – (6,91 x idade [a]) + PA x (9,36 x peso [Kg] + 726 x estatura [m]) 
 
Em que PA é o coeficiente de atividade física: 
 
• PA = 1,00 se PAL estimado em _ 1,0 <1,4 (sedentária). 
• PA = 1,12 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa). 
• PA = 1,27 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (muito ativa). 
• PA = 1,45 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativa). 
 
 
2.2 RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE ADOLESCENTE (ADA) 
 
• Energia: 38 a 50 kcal/kg de peso ideal 
• Proteína: ≤ 15 anos – 1,7 g/Kg de peso 
 > 15 anos – 1,5 g/Kg de peso 
 
 
2.3 RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA PARA GESTANTES DIABÉTICAS 
 
• 30 e 35 Kcal/Kg de peso ideal para a idade gestacional 
 
O cálculo do valor energético total da dieta também pode ser feito de acordo com a 
adequação de peso da gestante, como apresentado abaixo. Para esse cálculo, o profissional 
deve tomar o peso real pré-gestacional, dividir pelo peso ideal utilizando alguma tabela de 
referencia e multiplicar por 100. A faixa adequada é aquela entre 90% e menor que 120%. 
 
 
Cálculo do valor energético total da dieta, a partir da adequação de peso 
 Estado nutricional / gravidez Kcal/Kg/dia 
 Adequado 30 
 120 a150% adequação24 
 >150% adequação 12 a 18 
 <90% adequação 36 a 40 
Fonte: ADA (2000) 
 
 
3 REFERÊNCIAS 
 
 
ATALAH, E.; CASTILLO, C. L.; CASTRO, R. S.; AMPARO ALDEA, P. Propuesta de um nuevo 
estándar de evaluación nutricional de embarazadas. Rev. Med. Chile, v. 125, p. 1429-1436,1997. 
 
FAO/OMS. Necessidades de energia y proteínas. Genebra, OMS, 1985. 
 
INTITUTE OF MEDICE (IOM). Nutrition during pregnancy and lactation. An inplemetation 
guide. Washington, D. C.: National Academy Press, 1992, p. 133. 
 
LUKE, B.; HEDIGER, M. L., NUGENT, C. et al. Body mass index-specific weight gains associated 
with optimal birth weights in twin pregnancies. J Reprod Med, v. 48, n. 4, p. 217-224, 2003. 
 
VÍTOLO, M. R.. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008, 628 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRIANÇA 
 
4.1 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS MAIS UTILIZADAS 
 
• Recém-nascido e lactente: Peso, comprimento, perímetro cefálico e 
circunferência braquial. 
• Pré-escolares, escolares e adolescentes: Peso, altura, circunferência braquial, 
prega cutâneas 
 
Observação: a altura deve ser tomada após os três anos de idade. É indicado marcar no 
gráfico quando a criança mudar de comprimento para altura. 
 
Padrão de Referência - Permite análise da avaliação antropométrica. Recomendado pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. 
 
 
4.1.1 Peso ao nascer 
 
• Primeiro peso do recém-nascido logo após o nascimento, de preferência, nas 
primeiras horas de vida; 
• Indicador de desnutrição intrauterina; 
• Indica as possibilidades de crescimento, desenvolvimento normal. 
 
 Normalidade para o peso ao nascer > 3000g 
 Peso insuficiente 2500 – 3000g 
 Baixo peso ao nascer (BPN) < 2500g 
 Muito baixo peso ao nascer (MBPN) < 1500g 
 Fonte: Puffer e Serrano, 1987 
 
 
4.1.2 Recém-nascido pré-maturo (RNPT) (< 37 semanas) 
 
UTILIZAR PARA AVALIAR: 
 
• Ganho de Peso no Primeiro ano de Vida 
 
✓ Usado quando a criança nascer de pré-termo ou pequena para idade gestacional (PIG) 
✓ Usar o cálculo do peso ideal até primeiro ano de vida. 
 
 1o Trimestre 700 g / mês 
 2o Trimestre 600 g / mês 
 3o Trimestre 500 g / mês 
 4o Trimestre 400 g / mês 
 
 Fonte: FAO/OMS, 1985 
 
• Gomez (1956): 
 
 %P/I = Peso observado x 100 
 Peso de referência para a idade 
 
 
 % P/I Classificação___________ 
 > 90 Normal 
 76 - 90 Desnutrição 1o grau (leve) 
 61 - 75 Desnutrição 2o grau (moderada) 
 < ou = 60 Desnutrição 3o grau (grave) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Correção do Peso para Idade Gestacional 
 
✓ Para um RNPT até completar 40 semanas, deve-se utilizar curvas de crescimento 
intrauterino. 
 
✓ Após 40 semanas, devem-se utilizar curvas de peso e estatura da população a termo 
descontando as semanas da vida pós-natal. Essa correção deve ser feita para: 
 
• Peso – até a criança completar 24 meses; 
• Comprimento - até a criança completar 42 meses; 
• Perímetro cefálico - até a criança completar 18 meses. 
 
 
4.2 CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
• LACTENTES, PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES 
 
CRIANÇAS < 6 MESES - ganho de peso > 20 g por dia ou Curva de Crescimento 
CRIANÇAS 6 MESES A 1 ANO - ganho de peso > 15 g por dia ou Curva de Crescimento 
 
• PERCENTIL 
 
Encontrar a posição da criança no Gráfico do WHO (2006, 2007). Peso para Idade (P/I), 
Estatura para Idade (E/I) e Peso para Estatura (P/E). 
 
CLASSIFICAÇÃO PARA CRIANÇAS < 10 anos 
 
 
 PONTOS DE CORTE DE PESO POR IDADE 
 
 Valores Críticos Diagnóstico Nutricional 
 < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Peso Muito Baixo para a idade 
 
 > Percentil 0,1 e > Escore-z -3 e < Peso Baixo para a idade 
 <Percentil 3 Escore-z -2 
 
 ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < Peso Adequado ou Eutrófico 
 Percentil 97 Escore-z +2 
 
 ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Peso elevado para a idade 
 
 
 PONTOS DE CORTE DE ESTATURA POR IDADE: 
 
 Valores Críticos Diagnóstico Nutricional __ 
 < Percentil 3 < Escore-z -2 Baixa Estatura para a idade 
 ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade 
 
 
 PONTOS DE CORTE DE PESO POR ESTATURA: 
 
 _ Valores Críticos Diagnóstico Nutricional_______ 
 < Percentil 3 < Escore-z -2 Peso Muito Baixo para a estatura 
 
 ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < 
 Percentil 97 Escore-z +2 Peso Adequado ou Eutrófico 
 
 ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Peso elevado para a estatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PONTOS DE CORTE DE IMC POR IDADE: 
 
 Valores Críticos Diagnóstico Nutricional_____ 
 < Percentil 3 < Escore-z -2 Baixo IMC para idade 
 
 ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < IMC adequado ou Eutrófico 
 Percentil 85 Escore-z +1 
 
 ≥ Percentil 85 e < > Escore-z +1 e < Sobrepeso 
 Percentil 97 Escore-z +2 
 
 ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Obesidade 
 
 
4.3 OUTROS INDICADORES 
 
4.3.1 Circunferência Braquial (CB) 
 
• Recomendação: utilização a partir dos três anos. 
• OMS usa como ponto de corte comum para detectar desnutrição, em ambos os sexos, 
 até cinco anos de idade: CB < 12,5cm 
 
PARA CLASSIFICAR: 
 
• Usar a tabela de Frisancho (1990) (Percentil) 
 
 Percentil Classificação____ 
 < 5 Redução 
 5 – 10 Provável redução 
 10 - 90 Normal 
 90 - 95 Provável excesso 
 > 95 Excesso 
 
 
4.3.2 Prega Cutânea Tricipital (PCT) 
 
PARA CLASSIFICAR: 
 
• Usar a tabela de Frisancho (1990) (Percentil) 
 
 Percentil Classificação___________ 
 < 5Redução de massa adiposa 
 5 – 10 Provável redução de massa adiposa 
 90 - 95 Provável excesso de massa adiposa 
 > 95 Excesso de massa adiposa 
 
 
• Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) 
 
 % PCT = PCT obtida x 100 
 PCT padrão(P50) 
 
 Adequação do peso (%) Estado Nutricional_____ 
 < 70 Depleção Grave 
 70 a 80 Depleção Moderada 
 80 a 90 Depleção Leve 
 90 a 110 Eutrofia 
 110 a 120 Sobrepeso 
 > 120 Obesidade 
 
 
 
 
 
 
 
5 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA CRIANÇAS 
 
 Determinação do GEB_______________________________ 
 
Referência Sexo Idade Equação para o GEB______ 
 
OMS¹ Masculino 0 a 3 anos 60,9 (P) – 54 
 3 a 10 anos 22,7 (P) + 495 
 Feminino 0 a 3 anos 61 (P) – 52 
 3 a 10 anos 22,5 (P) + 499 
 
Schofield² Masculino < 3 anos 0,167 (P) + 15,17 (E) – 617,6 
 3 a 10 anos 19,59 (P) + 1,303 (E) + 414,9 
 10 a 18 anos 16,25 (P) + 1,372 (E) + 515,5 
 Feminino < 3 anos 16,252 (P) + 10,232 (E) – 413,5 
 3 a 10 anos 16,969 (P) + 1,618 (E) + 371,2 
 10 a 18 anos 8,365 (P) + 4,65 (E) + 200 
 
Legenda: P = Peso real (kg); E = estatura real (cm) 
Fontes: 1) World Health Organization. Energy and protein requirements. WHO Technical Report Series. N. 724. Geneva: 
WHO, 1985. 2) Schofield, W. N. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. Hum. Nutr. 
Clin. Nutr. 1985; 39c(1s): 5-42. 
 
 
 
 Estimativa de Necessidade Calórica em Pediatria_______ 
 Idade/Peso Kcal/kg/dia_______ 
 
 Prematuro < 1000g 150 / necessidade basal = 50-60 
 Prematuro > 1000g 100-150 
 1-10 kg 100 
 11-20 kg 1000 + 50 kcal p/ cada kg > 10 kg 
 > 20 kg 1500 + 20 kcal p/cada kg > 20 kg 
 Para manter o peso 50-60 Kcal/kg/dia 
 60-75 kcal/kg/dia 
 Para ganhar peso (15- 30g/d) 100 –120 kcal/kg/dia 
 110 – 150 kcal/kg/dia 
 
 Fonte: HOLLIDAY E SEGAR, 1967 apud HEIRD et al. 1992; LA GAMMA E BROWNE, 1994. 
 
 
 
 REQUERIMENTO ENERGÉTICO ESTIMADO (REE) DE CRIANÇAS DE 0 a 35 MESES 
 
 Idade Base de cálculo Resultado Final = REE 
 
 0-3 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 175 Kcal/dia 
 4-6 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 56 Kcal/dia 
 7-12 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 22 Kcal/dia 
 13-35 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 20 Kcal/dia 
 
 Fonte: DRI, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• NECESSIDADE PROTÉICA DE CRIANÇAS DE 0 a 12 MESES: 1,5 g/kg/dia 
 
 
 Requerimento Energético Estimado/Meninos de 0 a 2 anos 
 Idade (meses) Peso de Referência REE (kcal/dia) 
 1 4,4 472 
 2 5,3 567 
 3 6,0 572 
 4 6,7 548 
 5 7,3 596 
 6 7,9 645 
 7 8,4 668 
 8 8,9 710 
 9 9,3 746 
 10 9,7 793 
 11 10,0 817 
 12 10,3 844 
 15 11,1 908 
 18 11,7 961 
 21 12,2 1006 
 24 12,7 1050 
 27 13,1 1086 
 30 13,5 1121 
 33 13,9 1157 
 35 14,2 1184 
 
 
 Requerimento Energético Estimado/Meninas de 0 a 2 anos 
 Idade (meses) Peso de Referência REE (kcal/dia) 
 1 4,2 438 
 2 4,9 500 
 3 5,5 521 
 4 6,1 508 
 5 6,7 553 
 67,2 593 
 7 7,7 608 
 8 8,1 643 
 9 8,5 678 
 10 8,9 717 
 11 9,2 742 
 12 9,5 768 
 15 10,3 837 
 18 11,0 899 
 21 11,6 952 
 24 12,1 997 
 27 12,5 1033 
 30 13,0 1077 
 33 13,4 1113 
 35 13,7 1139 
 
 Fonte: DRI, 2002. 
 
 
REQUERIMENTO ENERGÉTICO ESTIMADO (REE) DE CRIANÇAS DE 3 A 8 ANOS, 
DRI, 2002. 
 
• Meninos de 3 a 8anos: 
REE – Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia 
REE = 88,5 – 61,9 X idade (anos) + CAF (coeficiente de atividade física) X (26,7 X 
peso (kg) + 903 X altura (m) ) + 20 kcal 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
CAF = 1,13 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) 
CAF = 1,26 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) 
CAF = 1,42 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) 
 
• Meninas de 3 a 8 anos 
REE – Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia 
REE = 135,3 – 30,8 X idade (anos) + CAF (coeficiente de atividade física) X (10 X peso 
(kg) + 934 X altura (m) + 20 Kcal 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
CAF = 1,16 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) 
CAF = 1,31 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) 
CAF = 1,56 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) 
 
• Meninos de 9 a 18 anos 
REE = Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia 
REE = 88,5 – 61,9 X idade (anos) + CAF X (26,7 X peso (Kg) + 903 X altura (m) )+ 25 
(depósito de energia) 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
CAF = 1,13 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) 
CAF = 1,26 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) 
CAF = 1,42 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) 
 
• Meninas de 9 a 18 anos 
REE = Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia 
REE = 135,3- 30,8 X idade (anos) + CAF X (10 X peso (kg) + 934 X altura (m) ) + 25 
(depósito de energia) 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) 
CAF = 1,16 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) 
CAF = 1,31 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) 
CAF = 1,56 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) 
 
• CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PARA MANUTENÇÃO DE PESO 
EM MENINOS COM SOBREPESO DE 3 a 18 ANOS 
REE = 114 – 50,9 X idade (anos) + CAF X (19,5 X peso (kg) + 1161,4 X altura (m) 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 (sedentário) 
CAF = 1,12 (baixa atividade) 
CAF = 1,24 (atividade média) 
CAF = 1,45 (atividade alta) 
 
• CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PARA MANUTENÇÃO DE PESO 
EM MENINAS COM SOBREPESO DE 3 a 18 ANOS 
REE = 389 – 41,2 X idade (anos) + CAF X (15 X peso (kg) + 701,6 X altura (m) 
 
COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA 
CAF = 1,0 (sedentário) 
CAF = 1,18 (baixa atividade) 
CAF = 1,35 (atividade média) 
CAF = 1,60 (atividade alta) 
 
 
 NECESSIDADES DE PROTEÍNAS POR KG PARA MENINOS E MENINAS 
 
 Idade g/Kg/dia ou g/dia____ 
 1 a 3 anos (peso referência- 12 kg) 1,10 ou 13g/dia 
 4 a 8 anos (peso referência- 20 kg) 0,95 ou 19g/dia 
 9 a 13 anos (peso referência- 36 kg) 0,95 ou 34g/dia 
 
 RDA/DRI, 2002. 
 
 
 
 
• FÓRMULA PARA ESTIMATIVA CALÓRICA EM SITUAÇÃO DE ESTRESSE 
 
GER (Kcal/kg/d) = { 55 - [2 X idade (anos)] } X 1,2 
 
GET (kcal/kg/d) = GER X fator atividade X fator estresse 
 
Fator atividade = 1,0 a 1,25 
 
 
Fator Estresse____________________________________ 
 
No respirador 1,2 
Respiração espontânea 1,4 
Febre/sepse 1,13 para cada grau acima de 37° 
Trauma 1,1 –1,4 
Crescimento/anabolismo 1,5 
Queimadura 0 –20% 1,1 – 1,5 
 20- 40% 1,5 – 1,85 
 >40% 1,85 –2,0 
 
Fonte: SEASHORE, 1995. 
 
 
 
• NECESSIDADES PROTÉICAS NAS CONDIÇÕES DE ESTRESSE 
 
 Nutriente/Idade Prematuro Lactentes Pré-escolar Escolar 
 
 Proteína (g/kg/dia) 3,0-4,0 2,5-3,5 2,0-3,0 1,5-2,5 
 
Fonte: SEASHORE, 1995. 
 
 
 
• TRATAMENTO DO DESNUTRIDO - NECESSIDADE CALÓRICA e PROTÉICA 
 
80 -100 Kcal/kg/dia e 1,0 -1,5g de proteína/kg/dia – fase de estabilização 
 
150 – 220 Kcal/kg/dia e 4 a 5 g de proteína/kg/dia – fase de reabilitação 
 
Alta hospitalar – fase de acompanhamento 
 
Fonte: OMS/MS, 2002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERENCIAS 
 
CARRAZA, F. desnutrição energético-proteica. In: CARRAZA, F.; MARCONDES, E. Nutrição 
Clínica em pediatria,São Paulo: Sarvier, 1991. P. 265-278. 
 
GIBSON, R.S. Anthropometric assessment of body composition. In: Principles of nutitional 
assessment, New York: Oxford University Press, 1990. Cap. 11, p. 187-208. 
 
GIBSON, R.S. Anthropometric assessment of growth. In: Principles of nutitional assessment, 
New York: Oxford University Press, 1990. Cap. 10, p. 163-186. 
 
GIBSON, R.S. Anthropometric reference data. In: Principles of nutitional assessment, New 
York: Oxford University Press, 1990. Cap. 12, p. 209-242. 
 
GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Recursos utilizados no estudo de crescimento e da 
composição corporal. In: Crescimento composição corporal e desempenho motor de 
crianças e adolescentes. São Paulo: CLR, 1997. Cap. 10, p. 50-65. 
 
MARGOTTO, P. R. Curvas de Crescimento intra-uterino: uso de curvas locais. Jornal de 
Pediatria, 2001, p. 153-155). 
 
MUST, A.; DALLAL, G.E.; DIETZ, W.H. Reference data for obesity: 85th and 95 th percentiles of 
body mass index (wt/ht2), Am. J. Clin. Nutr., v. 53, p. 389-346, 1991. 
 
ROSNER, B. et al. Percentiles for body mass index in US children 5 to 17 years of age. J. 
Pediatr., v. 132, p. 211-222, 1998. 
 
SAWAYA, A.L. Desnutrição energético-proteico. In: SAWAYA, A.L. et al. Desnutrição urbana no 
Brasil em um período de transição, São Paulo: Cortez, 1997. Cap. 01, p. 19-34. 
 
SIGULEM, D.M.; VEIGA, G.V.; PRIORE, S.E. Obesidade em adolescentes de baixa renda. In: 
FISBERG, M. Obesidade na infância e adolescência. São Paulo, BYK, 1997. Cap. 10, p. 80-83. 
 
SILVA, M.R.; NAVES, M.M.V. Manula de nutrição e dietética. Goiânia: Editora da UFG, 1998. 
SLAUGHTER, T.G. et al. Skinfold equations for estrimation of body fatness en children and youth. 
Human Biology, v. 60, n. 05, p. 709-723, 1988. 
 
VASCONCELOS, F.A.G. Avaliação nutricional de coletividades. Florianópolis: editora da 
UFSC, 1993. WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometric. Geneva: World 
Health Organization, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NA ADOLESCENCIA 
 
• Curvas WHO, 2007 
 
Classificação de IMC de acordocom os percentis da OMS (WHO,1995) 
 
 < 5 Baixo peso 
 5 a 85 Eutrofia 
 ≥ 85* Excesso de peso 
 
*Quando percentil ≥ 85 mais dobras cutâneas tricipital e subescapular ≥ percentil 90, a OMS classifica como obesidade. 
 
Classificação do IMC de acordo com os percentis segundo Frisancho (1990) 
 
 ≤ 5 Baixo peso 
 5 a 15 Risco para baixo peso 
 > 15 a 85 Eutrofia 
 > 85 a 95 Risco para excesso de peso 
 ≥ 97 Excesso de peso 
 
Nota: há diferença nos pontos de corte quando se compara com os da OMS/WHO de 1995. 
 
 
8 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES 
 
8.1 ENERGIA 
 
Gasto energético basal de acordo com o recomendado pelas DRI (IOM, 2002/ 2005): 
 
• Meninos (3 a 18 anos): 
 GEB (Kcal/dia) = 68 - (43,3 x idade (a)) + 712 x estatura(m) + 19,2 x peso (Kg) 
• Meninas (3 a 18 Anos): 
 GEB (Kcal/dia) = 189 - (17,6 x idade (a)) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (Kg) 
 
Cálculo do requerimento energético estimado (EER), recomendado pelas DRI (IOM, 
2002/2005): 
 
• EER - meninos entre 9 e 18 anos 
EER= 88,5 – (61,9 x idade [a]) +PA x (26,7 x peso [kg] + 903 x estatura [m]) + 25 Kcal 
 
PA é o coeficiente de atividade física 
PA=1,00 se PAL estimado em _1,0 <1,4 (sedentária) 
PA=1,13 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa) 
PA=1,26 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativa) 
PA=1,42 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (Muito ativa) 
 
• EER – meninas entre 9 e 18 anos 
EER= 135,3 – (30,8 x idade [a]) + PA x (10,0 x peso [Kg] + 934 x estatura [m]) + 25 Kcal 
 
PA=1,00 se PAL estimado em _1,0 <1,4 (sedentária) 
PA=1,16 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativo) 
PA=1,31 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativo) 
PA=1,56 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativo) 
 
8.2 PROTEÍNA 
 
Valores recomendados de proteína para adolescentes de acordo com RDA (1989) 
 
Sexo Idade (anos) g/Kg/dia g/dia g/cm 
Masculino 11 a 14 anos 1,0 45 0,29 
 15 a 18 anos 0,9 66 0,26 
Feminino 11 a 14 anos 1,0 46 0,28 
 15 a 18 anos 0,8 55 0,33 
 
Fonte: RDA, 1989 (NRC, 1989). Os valores de proteína recomendados referem-se à proteína de referência, ou seja, 
aquela que tem escore protéico igual a 100. 
9 REFERENCIAS 
 
 
FRISANCHO, A.R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. 
Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press, 1990. 
 
INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, 
fat, fatyy acids, cholesterol, protein, and amino acids (macronutrients). Washington, DC: 
National Academic Press, 2005. 
 
McCAMMON, R.W: Human growth and development. Springfield: Charles C. Thomas, 1970, 
p.128-129. NATIONAL RESEARCH COUNCIL (NRC). Recommended Dietary Allowances. 10 ed. 
Washington: National Academy Press, p. 284, 1989. 
 
SLAUGHTER, M. et al. Human Biol, v.60, p.709-723,1988. 
 
SCHOFIELD, W.N. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. 
Hum Nutr Clin Nutr, v.39(1s), p.5-42,1985. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of 
anthropometry. Genebra: WHO (Technical Report Series. N. 854), 1995. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS 
 
• Cálculo da compleição física = Relação entre o perímetro do pulso (PP) e a altura (A), 
em cm. 
(GRANT, 1980). O peso teórico a ser considerado é obtido na tabela modificada da 
Metropolitan Life Insurance company (1959) 
 
 Compleição Física Grande Média Pequena 
 R = A/PP Homens < 9,6 10,4 a 9,6 > 10,4 
 Mulheres < 9,9 10,9 a 9,9 > 10,9 
 
 Referência de peso ideal através da compleição física 
 
 ALTURA HOMENS MULHERES__________ 
 (cm) Estatura Estatura Estatura Estatura Estatura Estatura 
 pequena média grande pequena média grande 
 142 41,8 46,0 49,5 
 143 42,3 45,3 49,8 
 144 42,8 45,6 50,1 
 145 43,2 45,9 50,2 
 146 43,7 46,6 51,2 
 147 44,1 47,3 51,8 
 148 44,6 47,7 51,8 
 149 45,1 48,1 51,8 
 150 45,5 48,6 53,2 
 151 46,2 49,3 54,0 
 152 46,8 50,0 54,5 
 153 47,3 50,5 55,0 
 154 47,8 51,0 55,5 
 155 50,0 53,6 58,2 48,2 51,4 55,9 
 156 50,7 54,3 58,8 48,9 52,3 56,8 
 157 51,4 55,0 59,5 49,5 53,2 57,7 
 158 51,8 55,5 60,0 50,0 53,6 58,3 
 159 52,2 56,5 60,5 50,5 54,0 58,9 
 160 52,7 56,4 60,9 50,9 54,5 59,5 
 161 53,2 56,2 61,5 51,5 55,3 60,1 
 162 53,7 56,8 62,1 52,1 56,1 60,7 
 163 54,4 57,7 62,7 52,7 56,8 61,4 
 164 55,0 58,5 63,4 53,6 57,7 62,3 
 165 55,9 59,5 64,1 54,5 58,6 63,2 
 166 56,3 60,1 64,8 55,1 59,2 63,8 
 167 57,1 60,7 65,6 55,7 59,8 64,4 
 16857,7 61,4 66,4 56,4 60,5 65,0 
 169 58,6 62,3 67,5 57,3 61,4 65,9 
 170 59,5 63,2 68,6 58,2 62,2 66,8 
 171 60,1 63,8 69,2 58,8 62,8 67,4 
 172 60,7 64,4 69,8 59,4 63,4 68,0 
 173 61,4 65,0 70,5 60,0 64,4 68,6 
 174 62,3 65,9 71,4 60,9 65,0 69,3 
 175 63,2 66,8 72,3 61,8 65,9 70,9 
 176 63,8 67,5 72,9 62,4 66,5 71,7 
 177 64,4 68,2 73,5 63,0 67,1 72,5 
 178 65,0 69,0 74,4 63,6 67,7 73,2 
 179 65,9 69,9 75,3 64,5 68,6 74,1 
 180 66,8 70,9 76,4 65,0 69,5 75,0 
 181 67,4 71,7 77,1 66,1 70,1 75,6 
 182 68,0 72,5 77,8 66,7 70,7 76,2 
 183 68,6 73,2 78,6 67,3 71,4 76,8 
 184 69,6 74,4 79,8 
 185 70,9 75,0 80,9 
 186 71,5 75,8 81,7 
 187 72,1 76,6 82,5 
 188 72,7 77,3 83,2 
 189 73,3 78,0 83,8 
 190 73,9 78,7 84,4 
 191 74,5 79,5 85,0 
 Adaptado: Metropolitan Life Insurance, 1959 
• Peso Ajustado – O peso ideal corrigido para determinação das necessidades 
nutricionais. Utiliza-se quando o indivíduo se encontra obeso. 
 
 Peso Ajustado = (PI – PA) x 0,25 + PA Para Desnutrição 
 = (PA – PI) x 0,25 + PI Para Obesidade 
 
• Peso Estimado - O peso determinado por fórmulas com outras variáveis 
antropométricas, por meio de equações preditivas (CHUMLEA et al., 1985). 
 
Homem (kg) = (0,98 x circunferência da panturrilha (cm)) + (1,16 x altura do joelho (cm)) + 
(1,73 x circunferência do braço (cm)) + (0,37 x PC subescapular (cm)) – 81,69 
 
Mulher (kg) = (1,27 x circunferência da panturrilha (cm)) + (0,87 x altura do joelho (cm)) + (0,98 
x circunferência do braço (cm)) + (0,4 x PC subescapular (cm)) – 62,35 
 
 +/4+ Tornozelo 
 Edema: ++/4+ Panturrilha 
Se estiver úmido, brilhante e central (anel) é nutricional +++/4+ Joelho 
 ++++/4+ Perna 
 
 Estimativa de Líquido Retido em um Edema 
 
 Peso ascítico Edema periférico 
 Até 1 m CA 2.2 kg ++/4+ 1.0 kg 
 1 a 1.5 m CA 6.0 kg +++/4+ 5.0 kg 
 > 1.6 m CA 14.0 kg ++++/4+ 10.0 kg 
 
 
• Ajuste do Peso Corporal por Amputação 
 
Peso Corporal: Peso mensurado x 100 
 100 - % de amputação 
 
Percentual de amputação 
Braço completo 5,0% 
Antebraço 2,3% 
Mão 0,7% 
Coxa 16,0% 
Panturrilha 5,9% 
Pé 1,5% 
Fonte: Osterkamp (1995). Para amputações bilaterais as % dobram. 
 
• Segundo Blackburn et al. (1977) 
 
% Peso Corporal usual = PA x 100 
 PU 
 
 Adequação do peso (%) Estado Nutricional____ 
 85 a 95 Depleção Leve 
 75 a 84 Depleção Moderada 
 < 74 Depleção Grave 
 
% Alteração Ponderal Recente = (PU – PA) x 100 
 PU 
 
Tempo Perda Moderada Perda Intensa 
1 semana 1 - 2% > 2% 
1 mês 5% > 5% 
3 meses 7,5% > 7,5% 
6 meses 10% > 10% 
 
Obs: Perda maior que 25% em um indivíduo previamente desnutrido ocorre uma elevação das taxas de morbimortalidade 
 
 
 
 
 
 
• Segundo Blackburn e Thornton (1979) 
 
% Adequação do Peso = PA x 100 
 PI 
 
 Adequação do peso (%) Estado Nutricional 
 < ou = 70 Depleção Grave 
 70,1 a 80 Depleção Moderada 
 80,1 a 90 Depleção Leve 
 90,1 a 110 Eutrofia 
 110,1 a 120 Sobrepeso 
 > 120 Obesidade 
 
 
• ALTURA ESTIMADA: 
 
✓ Altura do Joelho: utiliza-se a fórmula de Chumlea et al. (1985): 
 
Homem (cm) = 64,19 - ( 0,04 x idade( anos)) + ( 2,02 x altura do joelho (cm)) 
Mulher (cm) = 84,88 - ( 0,24 x idade (anos)) + ( 1,83 x altura do joelho (cm)) 
 
✓ Extensão dos braços (MITCHELL; LIPSCHITZ, 1982). 
 
✓ Altura recumbente 
 
 
10.1 IMC 
 
 Índice de Quetelet: IMC = Peso Atual_ 
 A² ( metros) 
 
Variação do IMC considerado dentro da normalidade (faixa de peso considerado normal). 
Homens – 20 – 24 kg/ m 2 
Mulheres – 19 –23 kg/ m 2 
 
Segundo Tomaz et al., (1976) o IMC médio: 
Homens – 23 kg/ m 2 
Mulheres – 22 kg/ m 2 
 
Segundo PAIVA, 1992 
 Homem - IMC (médio) = 22 kg/m2 
 Mulher - IMC (médio) = 20,8 = 21 kg/m2 
 
 
 
 
10.2 PESO IDEAL 
 
 PI= A² x IMC 
 
 
• Interpretação do IMC 
 
 Valor (kg/m2) Classificação___ 
 < 16 Magreza grau III 
 16 – 16,99 Magreza grau II 
 17 – 18,49 Magreza grau I 
 18,5 - 24,99 Eutrofia 
 25 – 29,99 Obesidade grau I 
 30 – 39,99 Obesidade grau II 
 > 40 Obesidade grau IIIOMS, 1997 
 
 
 
 
 
 
Valor (kg/m2) Classificação Riscos de co-morbidades associadas à obesidade 
 < 18,5 Magreza Risco de outras complicações 
18,5 - 24,99 Eutrofia 
 25 - 29,99 Sobrepeso ou Pré-obeso Aumentado 
 30 - 34,99 Obesidade grau I Moderado 
 35 - 39,99 Obesidade grau II Severo 
 > 40 Obesidade grau III Muito severo 
 
OMS, 2003 
 
 
. 
10.3 COMPOSIÇÃO CORPÓREA 
 
• Prega Cutânea Tricipital (PCT) 
 
PARA CLASSIFICAR: 
 
✓ Usar a tabela de Frisancho (1993) (Percentil) 
 
 
 Percentil Classificação__________ 
 < 5 Redução de massa adiposa 
 5 - 10 Provável redução de massa adiposa 
 10 - 90 Normal 
 90 - 95 Provável excesso de massa adiposa 
 > 95 Excesso de massa adiposa 
 
 
✓ Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) 
 
 % PCT = PCT obtida x 100 
 PCT padrão (P50) 
 
 Adequação do peso (%) Estado Nutricional_____ 
 < 70 Depleção Grave 
 70 a 80 Depleção Moderada 
 80 a 90 Depleção Leve 
 90 a 110 Eutrofia 
 110 a 120 Sobrepeso 
 > 120 Obesidade 
 
 
• Circunferências 
 
 
✓ Circunferência da Cintura (CC): Mede-se o ponto médio entre a borda superior das 
cristas ilíacas e a borda inferior da décima costela (JONES et al., 1986) ou, segundo 
Troisi et al. (1990), na linha do umbigo. 
 
 
Sexo Risco De Complicações Metabólicas_____ 
 IDF (2006 NCEP – ATP III (2001) 
Homem > 94 cm > 102 cm 
Mulher > 80 cm > 88 cm 
 
Arq Bras Endocrinol Metab 2007; 51/9: 1425-1433. 
 
Indicador de Risco para: diabetes, hipertensão, dislipidemia, acidente vascular cerebral e 
alguns tipos de câncer (mama, cólon...). 
 
 
 RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RC/Q)_ 
 Parâmetros (WHO, 1990) = homem < 0,9 
 mulher < 0,8 
 
 
✓ Circunferência da Panturrilha (CP): Considerada um bom indicador antropométrico 
de perda de tecido muscular em idosos. 
 
✓ Circunferência Muscular do Braço (CMB): 
 
 CMB = CB (mm) – (PCT x 3.14) 
 
PARA CLASSIFICAR: 
 
• Usar a tabela de Frisancho (1993) (Percentil) 
 
 Percentil Classificação__________ 
 < 5 Redução de massa muscular 
 5 - 10 Provável redução de massa muscular 
 90 - 95 Provável excesso de massa muscular 
 > 95 Excesso de massa muscular 
 
 
 
 
 
• Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) 
 
 % CMB = CMB obtida x 100 
 CMB padrão (P50) 
 
 Adequação do peso (%) Estado Nutricional____ 
 < 70 Depleção Grave 
 70 a 80 Depleção Moderada 
 80 a 90 Depleção Leve 
 > 90 Eutrofia 
 
 
11 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADULTOS 
 
11.1 ENERGIA 
 
• Gasto Energético de Repouso (GER) – Harris-Benedict: 
 
 
Homens: GER (kcal/dia) = 66,5 + [13,7 x Peso (kg)] + [5,0 x Altura (cm)] – [6,8 x Idade (anos)] 
 
Mulheres: GER (kcal/dia) = 655 + [9,6 x Peso (kg)] + [1,9 x Altura (cm)] – [4,7 x Idade (anos)] 
 
Fonte: HARRIS, J.A.; BENEDICT, F.G. Carnegie Institute of Washington, 1918 
 
 
• Estimativa de Gasto Energético (GET): 
 
GET (kcal/dia) = GER x Fator atividade x Fator de estresse 
 
Fonte: LONG, C.L. et al., J.P.E.N., 1979. 
 
 
Fatores de atividade e estresse para o cálculo do GET 
 
Fatores de atividade 
Confinado ao leito 1,2 
Deambulando 1,3 
 
Fatores de estresse 
Jejum simples 0,85 
Febre 1,13/ ºC acima de 37ºC 
Cirurgia menor 1,1-1,2 
Câncer 1,1-1,3 
 
 
Infecção: 
Leve 1,1 
Moderada 1,3 
Grave 1,4 
Trauma: 
Esquelético 1,4 
Cabeça 1,4 (comatosa) 
 1,6 (terapia c/ esteróides) 
Queimadura: 
0-20% 1,1-1,5 
20-40% 1,5-1,8 
>40% 1,8-2,0 
Fonte: adaptado de LONG, C.L. et al. J.P.E.N., 1979. 
 
Gasto energético de pacientes gravemente enfermos 
 
GETv (kcal/dia) = 1925 – (10 x I) + (5 x P) + (281 x S) + (292 x T) + (851 x Q) 
 
GETe (kcal/dia) = 629 – (11 x I) + (25 x P) + (609 x O) 
 
v = depende do respirador 
e = respiração espontânea 
S = sexo (feminino = 0; masculino = 1) 
T = trauma (ausente= 0; presente = 1) 
Q = queimadura (ausente = 0; presente= 1) 
O = obesidade (ausente = 0; presente= 1) 
Fonte: IRETON-JONES C.S. et al. J. Burn Care Rehabilitation, 1992. 
 
Estimativa de Quilocalorias/Quilograma de peso corporal 
 
ADULTOS PEDIATRIA 
Kcal/Kg/dia Kcal/Kg/dia_______ 
 
Perda de peso Pré-termo <1000g 
 20-25 150 (90-130) 
 
Manutenção de peso Pré-termo >1000g 
 25-30 100-150 
(s/ estresse) 
 
Ganho de peso 1 – 10 kg 
 30-35 100 
(s/ estresse) 
 
Cirurgia eletiva em geral 11 – 20 kg 1000 kcal + 50 kcal/kg 
 32 p/ cada kg > 10 kg 
 
Politrauma > 20 kg 500 kcal + 20 kcal/kg 
 40 p/ cada kg > 20 kg 
 
Sepse 
25-30 
Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 
 
 
11.2 PROTEÍNA 
 
Estimativa das necessidades de Proteínas/Quilogramas de peso 
 
ADULTOS GRAMAS/kg/DIA 
Normal e sem estresse 0,8-1,0 
Cirurgia eletiva sem complicações 1,0-1,2 
Estresse moderado 1,1-1,5 
Estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0 
Queimadura >20% da superfície corporal ≥ 2,0 
 
Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 
11.3 NECESSIDADESHÍDRICAS 
 
Estado de hidratação normal (assumindo função renal e cardíaca normais): 
 
ADULTOS mL/kg/dia 
Jovem fisicamente ativo 40 
18-55 anos 35 
55-65 anos 30 
>65 anos 25 
 
Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO 
 
13.1 PESO 
 
%PPR (percentual de perda ponderal) = (PU-PA)/PU) x 100 
em que: 
PU = Peso usual (Kg) 
PA= Peso atual (Kg) 
 
AVALIAÇÃO DE PERDA DE PESO RECENTE 
 
Tempo Perda de peso significativa (%) Perda grave de peso (%) 
1 semana 1 - 2 > 2 
1 mês 5 > 5 
3 meses 7,5 > 7,5 
6 meses 10 > 10 
 
Fonte: Blackburn e Bistrian, 1977 
 
 
 
✓ ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
 
CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, DE ACORDO COM NSI (1992). 
 
Diagnóstico IMC Kg/m2 
Desnutrição < 22 
Risco Nutricional 22 a 24 
Eutrofia 24 a 27 
Sobrepeso: 
* Homens 27 a 30 
* Mulheres 27 a 32 
Obesidade: 
* Homens > 30 
* Mulheres > 32 
 
 
 
✓ PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) 
 
Padrões de referencia para dobra cutânea tricipital, de acordo com o NHANES III 
 
 Percentil 
 Idade P10 P50 P90____ 
Homens 
 60 a 69 anos 7,7 12,7 23,1 
 70 a 79 anos 7,3 12,4 20,6 
 > 80 anos 6,6 11,2 18,0 
Mulheres 
 60 a 69 anos 14,5 24,1 34,9 
 70 a 79 anos 12,5 21,8 32,1 
 > 80 anos 9,3 18,1 28,9 
 
 
 
14 REFERENCIAS 
 
BLACKBURN, G.L.; BISTRIAN B.R. Nutrition and metabolic assessment of the hospitalized 
patient. JPEN, v. 1, p. 11-12,1977. 
 
NHANES III/1988-1991. 
 
NUTRITION SCREENING INITIATIVE. Interventions manual for professionals caring for 
older Americans. Washington, DC: Nutrition Screening Initiative, 1992. 
 
 
 
HISTÓRIA CLÍNICA 
 
 
Dados de Identificação 
Nome, sexo, data de internação, número de prontuário, setor, quarto e leito. Filiação, estado civil, 
endereço, data nascimento, cidade de origem, telefone para contato. 
 
Dados sócio econômicos 
Grau de instrução, profissão, tempo de serviço, média salarial familiar, número de dependentes, 
numero de residentes no endereço, tipo de habitação, aluguel, casa própria, água encanada, 
esgoto sanitário, luz elétrica, carro próprio e eletrodoméstico. 
 
Atividade física (tipo, duração, frequência). 
Academia, atividade esportiva, caminhadas, andar de bicicleta, Horas de sono, tipo de ocupação, 
uso de carro para se deslocar, uso de controle remoto, utensílios domésticos. Atividade 
desportiva, trabalhador braças (construção civil, metalúrgico, trabalhador rural); sedentário ou 
atleta. 
 
História da doença 
Inicio de sintomas, história pregressa de outras doenças, doenças da infância, relato de cirurgia, 
doenças crônicas degenerativas (DM, HAS, cardiovasculares); doenças infecto contagiosas. 
Dores crônicas, inchaço (edema), mal estar geral. Antecedentes familiares, causa mortis pai, mãe 
e avós. Capacidade funcional: fraqueza cansaço, irritação, desânimo, depressão e dificuldade 
para andar. Uso de medicação, suplementos alimentares, automedicação, reação alérgica a 
medicamento. Usuário de drogas, tabagista e/ou estilista: (quanto tempo, frequência, quantidade 
de consumo). 
 
 
Investigação de Sintomas Gastrointestinais 
 
 
Pirose 
 
Disfagia 
 
Náusea 
 
Flatulência 
Epigastralgia Odinofagia Vômito EructaçõesDispepsia Mucosite Aftas Constipação (dias) 
Diarréia (freqüência) Infecção urinária Olfato Gustação 
Dores abdominais Uso de aparelho 
odontológico 
Dificuldade de mastigação 
(ATM) 
Ausência dentes Uso de prótese Refluxo Esofagite 
 
 
Fonte: REIS, 2003 
 
 
 
ANAMNESE ALIMENTAR 
 
 
Verificar alteração de apetite, alergia alimentar, intolerância, hipersensibilidade, rejeição 
dificuldade de acesso, número de refeições diárias, quem faz as refeições, refeições domiciliares 
ou restaurantes. País de origem, Influência religiosa. Tipo de alimentação: vegetariano, 
vegetarianista, ovolactovegetariano, vegan ou uso macrobiótico. Dietas recentes também é uma 
importante informação, sendo que deve ser investigada qual a indicação e como foi elaborada. 
Alteração de peso; perda ou ganho recente, presença ou não de edema. Distensão abdominal. 
Ingestão hídrica, suor, diurese, desidratação. 
Para avaliar o consumo alimentar de pacientes internados os melhores métodos de inquérito 
alimentar são os seguintes.: 
 
Registro alimentar – consiste em solicitar ao paciente ou familiares que registrem o consumo 
alimentar das refeições referente à um dia ( 24 horas). Dimensionar em medidas caseiras 
converter em gramas ou ml. Calcular os macro e micronutrientes. 
 
Inquérito recordatório 24 h – entrevistar o paciente no momento e solicitar a informação de 
quais os alimentos consumidos referente as últimas 24 horas. Dimensionar em medidas caseiras 
converter em gramas ou ml. Calcular os macro e micronutrientes. 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
 
 
Sinais correlacionados com provável deficiência nutricional detectados no exame físico: 
 
SINTOMAS _________________________ DEFICIÊNCIA______________________ 
Aparência geral 
Perda ponderal 
Redução da massa dos músculos 
temporais e proximais dos membros 
Espessura da prega cutânea diminuída 
pelo “teste da preensão” 
 
 
Desnutrição < 90% do peso ideal 
Grave < 70% do peso ideal 
Proteína esquelética diminuída 
Reservas de gordura corporal diminuídas 
Pele, unhas e cabelos 
Fios de cabelos facilmente arrancados 
Equimoses, hemorragia perifolicular 
Exantema “em tinta descascada” dos 
membros inferiores 
Pele grossa, “bossas de ganso” 
Hiperpigmentação das áreas expostas à luz 
solar 
Coiloníquia 
 
 
Proteína 
Vitamina C 
Zinco 
Vitamina A 
Niacina, triptofano 
Ferro 
Olhos 
Palidez conjuntival 
Xeroftalmia conjuntival 
Oftalmoplegia 
 
 
Anemia 
Vitamina A 
Tiamina 
Boca e mucosas 
Seborréia nasolabial 
Glossite (língua lisa e vermelha) e/ou 
queilose 
Diminuição da gustação 
 
 
Ácidos graxos essenciais 
Riboflavina, niacina, vitamina B12, 
piridoxina, folato 
Zinco 
Sistema neurológico 
Desorientação 
Confabulação 
Marcha cerebelar, dismetria 
Neuropatia periférica 
Perda da sensibilidade 
 
Niacina, fósforo 
Tiamina 
Tiamina 
Tiamina, piridoxina, vitamina E 
Vitamina B12 
 
Fonte: GANEP, 2001. 
 
 
 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL 
 
 
É um método de triagem de avaliação nutricional subjetiva com o objetivo de avaliar pacientes 
com desnutrição e encaminhar para a equipe de Terapia Nutricional Enteral e Parenteral para 
intervenção nutricional. Esse método consiste em coletar a história clinica: considerando o peso 
atual, a ingestão alimentar, os sintomas gastrintestinais, a capacidade funcional e um exame 
físico para examinar a massa de gordura, muscular e a presença de edemas. 
A vantagem desse método: é de fácil execução, é de uso hospitalar e em pacientes 
acompanhados a nível domiciliar identifica os riscos nutricionais. 
A desvantagem é a necessidade de treinamento dos avaliadores, este método não é considerado 
preciso, mas pode ser útil em uso hospitalar onde há necessidade triagem dos pacientes 
desnutridos que necessitam de intervenção nutricional. (KYLE, 2002) (WESTERGREEN, 2002). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) 
 
A- HISTÓRIA 
 
1. Peso 
 
 Peso Habitual: Kg 
 Perdeu peso nos últimos 6 meses: ( ) Sim ( ) Não 
 Quantidade perdida: Kg 
 % de perda de peso em relação ao peso habitual : % 
 Nas duas últimas semanas: ( ) continua perdendo peso ( ) estável ( ) engordou 
 
2. Ingestão alimentar em relação ao habitual 
 
 ( ) sem alterações ( ) houve alterações 
 
Se houve alterações, há quanto tempo: dias 
Se houve, para que tipo de dieta: 
( ) sólida em quantidade menor ( ) líquida completa 
( ) líquida restrita ( ) jejum 
 
3. Sintomas gastrointestinais presentes há mais de 15 dias 
 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
Se sim, 
( ) Vômitos ( ) Náuseas 
( ) Diarréia (mais de 3 evacuações líquidas/dia) ( ) Inapetência 
 
4. Capacidade funcional 
 
 ( ) sem disfunção ( ) disfunção 
 
Se disfunção, há quanto tempo: dias 
Que tipo: ( ) trabalho sub-ótimo ( ) em tratamento ambulatórial ( ) acamado 
 
5.Doença principal e sua correlação com necessidades nutricionais 
 
 Diagnóstico principal: 
 Demanda metabólica: ( ) baixo stress ( ) stress moderado ( ) stress elevado 
 
B- EXAME FÍSICO: 
 
( para cada item dê um valor: 0=normal, 1=perda leve, 2=perda moderada, 3=perda 
importante) 
( ) perda de gordura subcutânea ( tríceps e tórax ) 
( ) perda muscular ( quadríceps e deltóides ) 
( ) edema de tornozelo 
( ) edema sacral 
( ) ascite 
 
C- AVALIAÇÃO SUBJETIVA: CATEGORIAS De acordo com pontos da ANSG 
 
(17) Nutrido 
(17 < 22) Moderadamente desnutrido ou suspeita de desnutrição 
(>22) Gravemente desnutrido 
 
 
FONTE: Detsky et. al. Adaptado ASPEN, 1998. 
 
 
 
 
 
 
 
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