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GUIA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Joinville 2019 1 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE 1.1 GANHO DE PESO Ganho de peso de gestantes gemelares Idade gestacional Baixo peso Eutrófica Sobrepeso 0 a 20 semanas 0,57 a 0,79 0,45 a 0,68 0,34 a 0,45 20 a 28 semanas 0,68 a 0,79 0,57 a 0,79 0,34 a 0,57 >28 semanas 0,57 0,45 0,34 Fonte: LUKE et al., 2003. 1.2 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-GESTACIONAL IMC = Peso pré-gestacional (kg) Atura2 (m) Classificação do estado nutricional pré-gestacional e recomendação para ganho de peso IMC (Kg/m2) pré-gestacional Ganho de peso total (Kg) Ganho de peso semanal (g/semana) <19,8 (baixo peso) 12,5 a 18 500 a partir do 2º trimestre 19,8 a 26 (eutrofia) 11,5 a 16 400 a partir do 2º trimestre 26 a 29 (sobrepeso) >29 (obesidade) 7,0 a 11,5 7,0 a 9,1 300 a partir do 2º trimestre 200 a partir do 2º trimestre Fonte: INSTITUTE OF MEDICINE (IOM), 1992. 1.3 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NA GESTAÇÃO No Brasil, o nomograma e a Curva de Rosso foram adotados pelo Ministério da Saúde. Atualmente o critério adotado no Brasil é a curva de acordo com o IMC. 1.3.1 Nomograma e Curva de Rosso Faz-se a relação peso atual (gestante) x altura para encontrar a relação P/E no nomograma (ver Anexo A e Anexo B). O P/E encontrado deve ser transportado até a curva, e relacionado com a idade gestacional atual. O ponto de encontro das duas linhas marcará o estado nutricional atual da gestante: Faixa A: baixo peso; Faixa B: normal (eutrofia); Faixa C: sobrepeso; Faixa D: obesidade. A porcentagem obtida no nomograma pode ser utilizada para se classificar o estado nutricional pré-gestacional. <90% Desnutrição ou baixo peso 90% até 110% Normal (eutrofia) 110% até 120% Sobrepeso ≥ 120% Obesidade Fonte: Jelliffe (1968) 1.3.2 IMC por semana gestacional Avaliação do estado nutricional da gestante segundo o índice de massa corporal (IMC) por semana gestacional 2 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA GESTANTES 2.1 ENERGIA 2.1.1 Recomendação da RDA 1989 (NRC, 1989) Para utilizar essa recomendação é necessário calcular o gasto energético total (GET) da gestante considerando o peso pré-gestacional e, a partir do 2° trimestre, acrescentar o valor adicional para a gestação recomendada pela RDA 1989. Cálculo do gasto energético total mais o adicional de 300Kcal GET = TMB x fator atividade física GET (pré-gestacional) + 300 Kcal (a partir do 2°trimestre) Cálculo da taxa de metabolismo basal, segundo a idade materna: Idade TMB ou GEB (Kcal/dia) 10 a 18 anos 12,2 P(Kg) + 746 18 a 30 anos 14,7 P(Kg) + 496 30 a 60 anos 8,7 P(Kg) + 829 TMB: Taxa de Metabolismo Basal; P: peso em Kg (real); Fonte: FAO/OMS, 1985. Fator de atividade física por atividade Natureza da atividade Fator de atividade física Leve 1,56 Moderada 1,64 Intensa 1,82 Fonte: FAO/OMS (1985); FAO (1998) 2.1.2 Cálculo simplificado do valor energético recomendado (VER) utilizando-se calorias/Kg Peso ideal pré-gestacional x 36 Kcal (adultas): • Passo 1: utilizar o peso ideal para o período pré-gestacional, considerando-se a altura da gestante, e multiplicar por 36 Kcal. • Passo 2: após a determinação do valor energético recomendado (VER) pré-gestacional, acrescentar 300 calorias a partir do 2º trimestre. Se estiver no primeiro trimestre, não há necessidade de calcular o adicional energético: o valor energético é o mesmo do período pré- gestacional. Observações: para adolescentes, o valor energético por Kg vai depender da idade cronológica, da idade à menarca e do intervalo entre menarca e gestação. Quanto mais fatores de risco estiverem presentes, maior deve ser o valor energético recomendado, que pode variar de 40 a 50 Kcal/Kg do peso ideal. 2.1.3 Determinação do peso ideal para gestantes utilizando-se a curva de Rosso Esse método dispensa o acréscimo das 300 Kcal, pois a utilização do peso ideal de acordo com a idade gestacional já inclui o adicional energético para esse período. Como achar o peso ideal de acordo com a idade gestacional • Curva de Rosso – Achar o ponto médio de faixa B (entre as linhas A e C) para a idade gestacional correspondente e através da linha horizontal em que o ponto se encontra. Verificar a porcentagem de P/E. Pegar esse valor e traçar uma diagonal com a altura da gestante no nomograma, encontrando-se assim o peso ideal (ver Anexo A e Anexo B). Peso ideal de acordo com a idade gestacional x 36 Kcal • Curva de IMC – O uso da curva de IMC de acordo com a idade gestacional, que discrimina as faixas conforme o estado nutricional, semelhante a realizada no Chile (ATALAH, 1997), pode seguir o mesmo procedimento, em que o ponto médio da faixa de normalidade determinaria o IMC ideal para a gestante na idade gestacional correspondente. 2.1.4 Recomendações energéticas segundo as novas DRI O cálculo do valor energético de acordo com as novas recomendações (IOM, 2002/2005) segue o mesmo conceito do acréscimo do valor energético para a gestação sobre os valores recomendados para a mulher não-gestante a partir do 2° trimestre gestacional. O 2°trimestre é considerado a partir de 20 semanas, e o terceiro, a partir da 34ª semana. • EER gestação = EER (pré-gestacional) + adicional de energia para o gasto durante a gestação + energia necessária para depósitos • 1º Trimestre = EER (pré-gestacional) + 0 + 0 • 2º Trimestre e 3º trimestres = EER (pré-gestacional) + (8 Kcal x IG em semanas) + 180 Kcal EER PARA MULHERES DE 9 A 18 ANOS (pré-gestacional) EER = 135,3 – (30,8 x idade [a]) + PA x (10,0 x peso [Kg] + 934 x estatura [m]) + 25 Kcal Em que PA é o coeficiente de atividade física: • PA = 1,00 se PAL estimado em _ 1,0 <1,4 (sedentária). • PA = 1,16 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa). • PA = 1,31 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativa). • PA = 1,56 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativa). • EER PARA MULHERES DE 19 A 50 ANOS (pré-gestacional) EER = 354 – (6,91 x idade [a]) + PA x (9,36 x peso [Kg] + 726 x estatura [m]) Em que PA é o coeficiente de atividade física: • PA = 1,00 se PAL estimado em _ 1,0 <1,4 (sedentária). • PA = 1,12 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa). • PA = 1,27 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (muito ativa). • PA = 1,45 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativa). 2.2 RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL DA GESTANTE ADOLESCENTE (ADA) • Energia: 38 a 50 kcal/kg de peso ideal • Proteína: ≤ 15 anos – 1,7 g/Kg de peso > 15 anos – 1,5 g/Kg de peso 2.3 RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA PARA GESTANTES DIABÉTICAS • 30 e 35 Kcal/Kg de peso ideal para a idade gestacional O cálculo do valor energético total da dieta também pode ser feito de acordo com a adequação de peso da gestante, como apresentado abaixo. Para esse cálculo, o profissional deve tomar o peso real pré-gestacional, dividir pelo peso ideal utilizando alguma tabela de referencia e multiplicar por 100. A faixa adequada é aquela entre 90% e menor que 120%. Cálculo do valor energético total da dieta, a partir da adequação de peso Estado nutricional / gravidez Kcal/Kg/dia Adequado 30 120 a150% adequação24 >150% adequação 12 a 18 <90% adequação 36 a 40 Fonte: ADA (2000) 3 REFERÊNCIAS ATALAH, E.; CASTILLO, C. L.; CASTRO, R. S.; AMPARO ALDEA, P. Propuesta de um nuevo estándar de evaluación nutricional de embarazadas. Rev. Med. Chile, v. 125, p. 1429-1436,1997. FAO/OMS. Necessidades de energia y proteínas. Genebra, OMS, 1985. INTITUTE OF MEDICE (IOM). Nutrition during pregnancy and lactation. An inplemetation guide. Washington, D. C.: National Academy Press, 1992, p. 133. LUKE, B.; HEDIGER, M. L., NUGENT, C. et al. Body mass index-specific weight gains associated with optimal birth weights in twin pregnancies. J Reprod Med, v. 48, n. 4, p. 217-224, 2003. VÍTOLO, M. R.. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2008, 628 4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DA CRIANÇA 4.1 MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS MAIS UTILIZADAS • Recém-nascido e lactente: Peso, comprimento, perímetro cefálico e circunferência braquial. • Pré-escolares, escolares e adolescentes: Peso, altura, circunferência braquial, prega cutâneas Observação: a altura deve ser tomada após os três anos de idade. É indicado marcar no gráfico quando a criança mudar de comprimento para altura. Padrão de Referência - Permite análise da avaliação antropométrica. Recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. 4.1.1 Peso ao nascer • Primeiro peso do recém-nascido logo após o nascimento, de preferência, nas primeiras horas de vida; • Indicador de desnutrição intrauterina; • Indica as possibilidades de crescimento, desenvolvimento normal. Normalidade para o peso ao nascer > 3000g Peso insuficiente 2500 – 3000g Baixo peso ao nascer (BPN) < 2500g Muito baixo peso ao nascer (MBPN) < 1500g Fonte: Puffer e Serrano, 1987 4.1.2 Recém-nascido pré-maturo (RNPT) (< 37 semanas) UTILIZAR PARA AVALIAR: • Ganho de Peso no Primeiro ano de Vida ✓ Usado quando a criança nascer de pré-termo ou pequena para idade gestacional (PIG) ✓ Usar o cálculo do peso ideal até primeiro ano de vida. 1o Trimestre 700 g / mês 2o Trimestre 600 g / mês 3o Trimestre 500 g / mês 4o Trimestre 400 g / mês Fonte: FAO/OMS, 1985 • Gomez (1956): %P/I = Peso observado x 100 Peso de referência para a idade % P/I Classificação___________ > 90 Normal 76 - 90 Desnutrição 1o grau (leve) 61 - 75 Desnutrição 2o grau (moderada) < ou = 60 Desnutrição 3o grau (grave) • Correção do Peso para Idade Gestacional ✓ Para um RNPT até completar 40 semanas, deve-se utilizar curvas de crescimento intrauterino. ✓ Após 40 semanas, devem-se utilizar curvas de peso e estatura da população a termo descontando as semanas da vida pós-natal. Essa correção deve ser feita para: • Peso – até a criança completar 24 meses; • Comprimento - até a criança completar 42 meses; • Perímetro cefálico - até a criança completar 18 meses. 4.2 CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL • LACTENTES, PRÉ-ESCOLARES E ESCOLARES CRIANÇAS < 6 MESES - ganho de peso > 20 g por dia ou Curva de Crescimento CRIANÇAS 6 MESES A 1 ANO - ganho de peso > 15 g por dia ou Curva de Crescimento • PERCENTIL Encontrar a posição da criança no Gráfico do WHO (2006, 2007). Peso para Idade (P/I), Estatura para Idade (E/I) e Peso para Estatura (P/E). CLASSIFICAÇÃO PARA CRIANÇAS < 10 anos PONTOS DE CORTE DE PESO POR IDADE Valores Críticos Diagnóstico Nutricional < Percentil 0,1 < Escore-z -3 Peso Muito Baixo para a idade > Percentil 0,1 e > Escore-z -3 e < Peso Baixo para a idade <Percentil 3 Escore-z -2 ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < Peso Adequado ou Eutrófico Percentil 97 Escore-z +2 ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Peso elevado para a idade PONTOS DE CORTE DE ESTATURA POR IDADE: Valores Críticos Diagnóstico Nutricional __ < Percentil 3 < Escore-z -2 Baixa Estatura para a idade ≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade PONTOS DE CORTE DE PESO POR ESTATURA: _ Valores Críticos Diagnóstico Nutricional_______ < Percentil 3 < Escore-z -2 Peso Muito Baixo para a estatura ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < Percentil 97 Escore-z +2 Peso Adequado ou Eutrófico ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Peso elevado para a estatura PONTOS DE CORTE DE IMC POR IDADE: Valores Críticos Diagnóstico Nutricional_____ < Percentil 3 < Escore-z -2 Baixo IMC para idade ≥ Percentil 3 e < > Escore-z -2 e < IMC adequado ou Eutrófico Percentil 85 Escore-z +1 ≥ Percentil 85 e < > Escore-z +1 e < Sobrepeso Percentil 97 Escore-z +2 ≥ Percentil 97 ≥ Escore-z +2 Obesidade 4.3 OUTROS INDICADORES 4.3.1 Circunferência Braquial (CB) • Recomendação: utilização a partir dos três anos. • OMS usa como ponto de corte comum para detectar desnutrição, em ambos os sexos, até cinco anos de idade: CB < 12,5cm PARA CLASSIFICAR: • Usar a tabela de Frisancho (1990) (Percentil) Percentil Classificação____ < 5 Redução 5 – 10 Provável redução 10 - 90 Normal 90 - 95 Provável excesso > 95 Excesso 4.3.2 Prega Cutânea Tricipital (PCT) PARA CLASSIFICAR: • Usar a tabela de Frisancho (1990) (Percentil) Percentil Classificação___________ < 5Redução de massa adiposa 5 – 10 Provável redução de massa adiposa 90 - 95 Provável excesso de massa adiposa > 95 Excesso de massa adiposa • Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) % PCT = PCT obtida x 100 PCT padrão(P50) Adequação do peso (%) Estado Nutricional_____ < 70 Depleção Grave 70 a 80 Depleção Moderada 80 a 90 Depleção Leve 90 a 110 Eutrofia 110 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade 5 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA CRIANÇAS Determinação do GEB_______________________________ Referência Sexo Idade Equação para o GEB______ OMS¹ Masculino 0 a 3 anos 60,9 (P) – 54 3 a 10 anos 22,7 (P) + 495 Feminino 0 a 3 anos 61 (P) – 52 3 a 10 anos 22,5 (P) + 499 Schofield² Masculino < 3 anos 0,167 (P) + 15,17 (E) – 617,6 3 a 10 anos 19,59 (P) + 1,303 (E) + 414,9 10 a 18 anos 16,25 (P) + 1,372 (E) + 515,5 Feminino < 3 anos 16,252 (P) + 10,232 (E) – 413,5 3 a 10 anos 16,969 (P) + 1,618 (E) + 371,2 10 a 18 anos 8,365 (P) + 4,65 (E) + 200 Legenda: P = Peso real (kg); E = estatura real (cm) Fontes: 1) World Health Organization. Energy and protein requirements. WHO Technical Report Series. N. 724. Geneva: WHO, 1985. 2) Schofield, W. N. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. Hum. Nutr. Clin. Nutr. 1985; 39c(1s): 5-42. Estimativa de Necessidade Calórica em Pediatria_______ Idade/Peso Kcal/kg/dia_______ Prematuro < 1000g 150 / necessidade basal = 50-60 Prematuro > 1000g 100-150 1-10 kg 100 11-20 kg 1000 + 50 kcal p/ cada kg > 10 kg > 20 kg 1500 + 20 kcal p/cada kg > 20 kg Para manter o peso 50-60 Kcal/kg/dia 60-75 kcal/kg/dia Para ganhar peso (15- 30g/d) 100 –120 kcal/kg/dia 110 – 150 kcal/kg/dia Fonte: HOLLIDAY E SEGAR, 1967 apud HEIRD et al. 1992; LA GAMMA E BROWNE, 1994. REQUERIMENTO ENERGÉTICO ESTIMADO (REE) DE CRIANÇAS DE 0 a 35 MESES Idade Base de cálculo Resultado Final = REE 0-3 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 175 Kcal/dia 4-6 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 56 Kcal/dia 7-12 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 22 Kcal/dia 13-35 meses (89 X peso da criança (Kg) – 100) + 20 Kcal/dia Fonte: DRI, 2002. • NECESSIDADE PROTÉICA DE CRIANÇAS DE 0 a 12 MESES: 1,5 g/kg/dia Requerimento Energético Estimado/Meninos de 0 a 2 anos Idade (meses) Peso de Referência REE (kcal/dia) 1 4,4 472 2 5,3 567 3 6,0 572 4 6,7 548 5 7,3 596 6 7,9 645 7 8,4 668 8 8,9 710 9 9,3 746 10 9,7 793 11 10,0 817 12 10,3 844 15 11,1 908 18 11,7 961 21 12,2 1006 24 12,7 1050 27 13,1 1086 30 13,5 1121 33 13,9 1157 35 14,2 1184 Requerimento Energético Estimado/Meninas de 0 a 2 anos Idade (meses) Peso de Referência REE (kcal/dia) 1 4,2 438 2 4,9 500 3 5,5 521 4 6,1 508 5 6,7 553 67,2 593 7 7,7 608 8 8,1 643 9 8,5 678 10 8,9 717 11 9,2 742 12 9,5 768 15 10,3 837 18 11,0 899 21 11,6 952 24 12,1 997 27 12,5 1033 30 13,0 1077 33 13,4 1113 35 13,7 1139 Fonte: DRI, 2002. REQUERIMENTO ENERGÉTICO ESTIMADO (REE) DE CRIANÇAS DE 3 A 8 ANOS, DRI, 2002. • Meninos de 3 a 8anos: REE – Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia REE = 88,5 – 61,9 X idade (anos) + CAF (coeficiente de atividade física) X (26,7 X peso (kg) + 903 X altura (m) ) + 20 kcal COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) CAF = 1,13 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) CAF = 1,26 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) CAF = 1,42 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) • Meninas de 3 a 8 anos REE – Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia REE = 135,3 – 30,8 X idade (anos) + CAF (coeficiente de atividade física) X (10 X peso (kg) + 934 X altura (m) + 20 Kcal COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) CAF = 1,16 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) CAF = 1,31 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) CAF = 1,56 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) • Meninos de 9 a 18 anos REE = Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia REE = 88,5 – 61,9 X idade (anos) + CAF X (26,7 X peso (Kg) + 903 X altura (m) )+ 25 (depósito de energia) COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) CAF = 1,13 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) CAF = 1,26 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) CAF = 1,42 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) • Meninas de 9 a 18 anos REE = Gasto Energético Total (GET) + depósito de energia REE = 135,3- 30,8 X idade (anos) + CAF X (10 X peso (kg) + 934 X altura (m) ) + 25 (depósito de energia) COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 se ³ 1,0 < 1,4 (sedentário) CAF = 1,16 se ³ 1,4 < 1,6 (baixa atividade) CAF = 1,31 se ³ 1,6 < 1,9 (atividade média) CAF = 1,56 se ³ 1,9 < 2,5 (atividade alta) • CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PARA MANUTENÇÃO DE PESO EM MENINOS COM SOBREPESO DE 3 a 18 ANOS REE = 114 – 50,9 X idade (anos) + CAF X (19,5 X peso (kg) + 1161,4 X altura (m) COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 (sedentário) CAF = 1,12 (baixa atividade) CAF = 1,24 (atividade média) CAF = 1,45 (atividade alta) • CÁLCULO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS PARA MANUTENÇÃO DE PESO EM MENINAS COM SOBREPESO DE 3 a 18 ANOS REE = 389 – 41,2 X idade (anos) + CAF X (15 X peso (kg) + 701,6 X altura (m) COEFICIENTE DE ATIVIDADE FÍSICA CAF = 1,0 (sedentário) CAF = 1,18 (baixa atividade) CAF = 1,35 (atividade média) CAF = 1,60 (atividade alta) NECESSIDADES DE PROTEÍNAS POR KG PARA MENINOS E MENINAS Idade g/Kg/dia ou g/dia____ 1 a 3 anos (peso referência- 12 kg) 1,10 ou 13g/dia 4 a 8 anos (peso referência- 20 kg) 0,95 ou 19g/dia 9 a 13 anos (peso referência- 36 kg) 0,95 ou 34g/dia RDA/DRI, 2002. • FÓRMULA PARA ESTIMATIVA CALÓRICA EM SITUAÇÃO DE ESTRESSE GER (Kcal/kg/d) = { 55 - [2 X idade (anos)] } X 1,2 GET (kcal/kg/d) = GER X fator atividade X fator estresse Fator atividade = 1,0 a 1,25 Fator Estresse____________________________________ No respirador 1,2 Respiração espontânea 1,4 Febre/sepse 1,13 para cada grau acima de 37° Trauma 1,1 –1,4 Crescimento/anabolismo 1,5 Queimadura 0 –20% 1,1 – 1,5 20- 40% 1,5 – 1,85 >40% 1,85 –2,0 Fonte: SEASHORE, 1995. • NECESSIDADES PROTÉICAS NAS CONDIÇÕES DE ESTRESSE Nutriente/Idade Prematuro Lactentes Pré-escolar Escolar Proteína (g/kg/dia) 3,0-4,0 2,5-3,5 2,0-3,0 1,5-2,5 Fonte: SEASHORE, 1995. • TRATAMENTO DO DESNUTRIDO - NECESSIDADE CALÓRICA e PROTÉICA 80 -100 Kcal/kg/dia e 1,0 -1,5g de proteína/kg/dia – fase de estabilização 150 – 220 Kcal/kg/dia e 4 a 5 g de proteína/kg/dia – fase de reabilitação Alta hospitalar – fase de acompanhamento Fonte: OMS/MS, 2002. 6 REFERENCIAS CARRAZA, F. desnutrição energético-proteica. In: CARRAZA, F.; MARCONDES, E. Nutrição Clínica em pediatria,São Paulo: Sarvier, 1991. P. 265-278. GIBSON, R.S. Anthropometric assessment of body composition. In: Principles of nutitional assessment, New York: Oxford University Press, 1990. Cap. 11, p. 187-208. GIBSON, R.S. Anthropometric assessment of growth. In: Principles of nutitional assessment, New York: Oxford University Press, 1990. Cap. 10, p. 163-186. GIBSON, R.S. Anthropometric reference data. In: Principles of nutitional assessment, New York: Oxford University Press, 1990. Cap. 12, p. 209-242. GUEDES, D.P.; GUEDES, J.E.R.P. Recursos utilizados no estudo de crescimento e da composição corporal. In: Crescimento composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes. São Paulo: CLR, 1997. Cap. 10, p. 50-65. MARGOTTO, P. R. Curvas de Crescimento intra-uterino: uso de curvas locais. Jornal de Pediatria, 2001, p. 153-155). MUST, A.; DALLAL, G.E.; DIETZ, W.H. Reference data for obesity: 85th and 95 th percentiles of body mass index (wt/ht2), Am. J. Clin. Nutr., v. 53, p. 389-346, 1991. ROSNER, B. et al. Percentiles for body mass index in US children 5 to 17 years of age. J. Pediatr., v. 132, p. 211-222, 1998. SAWAYA, A.L. Desnutrição energético-proteico. In: SAWAYA, A.L. et al. Desnutrição urbana no Brasil em um período de transição, São Paulo: Cortez, 1997. Cap. 01, p. 19-34. SIGULEM, D.M.; VEIGA, G.V.; PRIORE, S.E. Obesidade em adolescentes de baixa renda. In: FISBERG, M. Obesidade na infância e adolescência. São Paulo, BYK, 1997. Cap. 10, p. 80-83. SILVA, M.R.; NAVES, M.M.V. Manula de nutrição e dietética. Goiânia: Editora da UFG, 1998. SLAUGHTER, T.G. et al. Skinfold equations for estrimation of body fatness en children and youth. Human Biology, v. 60, n. 05, p. 709-723, 1988. VASCONCELOS, F.A.G. Avaliação nutricional de coletividades. Florianópolis: editora da UFSC, 1993. WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometric. Geneva: World Health Organization, 7 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL NA ADOLESCENCIA • Curvas WHO, 2007 Classificação de IMC de acordocom os percentis da OMS (WHO,1995) < 5 Baixo peso 5 a 85 Eutrofia ≥ 85* Excesso de peso *Quando percentil ≥ 85 mais dobras cutâneas tricipital e subescapular ≥ percentil 90, a OMS classifica como obesidade. Classificação do IMC de acordo com os percentis segundo Frisancho (1990) ≤ 5 Baixo peso 5 a 15 Risco para baixo peso > 15 a 85 Eutrofia > 85 a 95 Risco para excesso de peso ≥ 97 Excesso de peso Nota: há diferença nos pontos de corte quando se compara com os da OMS/WHO de 1995. 8 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES 8.1 ENERGIA Gasto energético basal de acordo com o recomendado pelas DRI (IOM, 2002/ 2005): • Meninos (3 a 18 anos): GEB (Kcal/dia) = 68 - (43,3 x idade (a)) + 712 x estatura(m) + 19,2 x peso (Kg) • Meninas (3 a 18 Anos): GEB (Kcal/dia) = 189 - (17,6 x idade (a)) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (Kg) Cálculo do requerimento energético estimado (EER), recomendado pelas DRI (IOM, 2002/2005): • EER - meninos entre 9 e 18 anos EER= 88,5 – (61,9 x idade [a]) +PA x (26,7 x peso [kg] + 903 x estatura [m]) + 25 Kcal PA é o coeficiente de atividade física PA=1,00 se PAL estimado em _1,0 <1,4 (sedentária) PA=1,13 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativa) PA=1,26 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativa) PA=1,42 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (Muito ativa) • EER – meninas entre 9 e 18 anos EER= 135,3 – (30,8 x idade [a]) + PA x (10,0 x peso [Kg] + 934 x estatura [m]) + 25 Kcal PA=1,00 se PAL estimado em _1,0 <1,4 (sedentária) PA=1,16 se PAL estimado em _1,4 <1,6 (pouco ativo) PA=1,31 se PAL estimado em _1,6 <1,9 (ativo) PA=1,56 se PAL estimado em _1,9 <2,5 (muito ativo) 8.2 PROTEÍNA Valores recomendados de proteína para adolescentes de acordo com RDA (1989) Sexo Idade (anos) g/Kg/dia g/dia g/cm Masculino 11 a 14 anos 1,0 45 0,29 15 a 18 anos 0,9 66 0,26 Feminino 11 a 14 anos 1,0 46 0,28 15 a 18 anos 0,8 55 0,33 Fonte: RDA, 1989 (NRC, 1989). Os valores de proteína recomendados referem-se à proteína de referência, ou seja, aquela que tem escore protéico igual a 100. 9 REFERENCIAS FRISANCHO, A.R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutritional status. Ann Arbor, Michigan: University of Michigan Press, 1990. INSTITUTE OF MEDICINE (IOM). Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatyy acids, cholesterol, protein, and amino acids (macronutrients). Washington, DC: National Academic Press, 2005. McCAMMON, R.W: Human growth and development. Springfield: Charles C. Thomas, 1970, p.128-129. NATIONAL RESEARCH COUNCIL (NRC). Recommended Dietary Allowances. 10 ed. Washington: National Academy Press, p. 284, 1989. SLAUGHTER, M. et al. Human Biol, v.60, p.709-723,1988. SCHOFIELD, W.N. Predicting basal metabolic rate, new standards and review of previous work. Hum Nutr Clin Nutr, v.39(1s), p.5-42,1985. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Physical status: the use and interpretation of anthropometry. Genebra: WHO (Technical Report Series. N. 854), 1995. 10 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS • Cálculo da compleição física = Relação entre o perímetro do pulso (PP) e a altura (A), em cm. (GRANT, 1980). O peso teórico a ser considerado é obtido na tabela modificada da Metropolitan Life Insurance company (1959) Compleição Física Grande Média Pequena R = A/PP Homens < 9,6 10,4 a 9,6 > 10,4 Mulheres < 9,9 10,9 a 9,9 > 10,9 Referência de peso ideal através da compleição física ALTURA HOMENS MULHERES__________ (cm) Estatura Estatura Estatura Estatura Estatura Estatura pequena média grande pequena média grande 142 41,8 46,0 49,5 143 42,3 45,3 49,8 144 42,8 45,6 50,1 145 43,2 45,9 50,2 146 43,7 46,6 51,2 147 44,1 47,3 51,8 148 44,6 47,7 51,8 149 45,1 48,1 51,8 150 45,5 48,6 53,2 151 46,2 49,3 54,0 152 46,8 50,0 54,5 153 47,3 50,5 55,0 154 47,8 51,0 55,5 155 50,0 53,6 58,2 48,2 51,4 55,9 156 50,7 54,3 58,8 48,9 52,3 56,8 157 51,4 55,0 59,5 49,5 53,2 57,7 158 51,8 55,5 60,0 50,0 53,6 58,3 159 52,2 56,5 60,5 50,5 54,0 58,9 160 52,7 56,4 60,9 50,9 54,5 59,5 161 53,2 56,2 61,5 51,5 55,3 60,1 162 53,7 56,8 62,1 52,1 56,1 60,7 163 54,4 57,7 62,7 52,7 56,8 61,4 164 55,0 58,5 63,4 53,6 57,7 62,3 165 55,9 59,5 64,1 54,5 58,6 63,2 166 56,3 60,1 64,8 55,1 59,2 63,8 167 57,1 60,7 65,6 55,7 59,8 64,4 16857,7 61,4 66,4 56,4 60,5 65,0 169 58,6 62,3 67,5 57,3 61,4 65,9 170 59,5 63,2 68,6 58,2 62,2 66,8 171 60,1 63,8 69,2 58,8 62,8 67,4 172 60,7 64,4 69,8 59,4 63,4 68,0 173 61,4 65,0 70,5 60,0 64,4 68,6 174 62,3 65,9 71,4 60,9 65,0 69,3 175 63,2 66,8 72,3 61,8 65,9 70,9 176 63,8 67,5 72,9 62,4 66,5 71,7 177 64,4 68,2 73,5 63,0 67,1 72,5 178 65,0 69,0 74,4 63,6 67,7 73,2 179 65,9 69,9 75,3 64,5 68,6 74,1 180 66,8 70,9 76,4 65,0 69,5 75,0 181 67,4 71,7 77,1 66,1 70,1 75,6 182 68,0 72,5 77,8 66,7 70,7 76,2 183 68,6 73,2 78,6 67,3 71,4 76,8 184 69,6 74,4 79,8 185 70,9 75,0 80,9 186 71,5 75,8 81,7 187 72,1 76,6 82,5 188 72,7 77,3 83,2 189 73,3 78,0 83,8 190 73,9 78,7 84,4 191 74,5 79,5 85,0 Adaptado: Metropolitan Life Insurance, 1959 • Peso Ajustado – O peso ideal corrigido para determinação das necessidades nutricionais. Utiliza-se quando o indivíduo se encontra obeso. Peso Ajustado = (PI – PA) x 0,25 + PA Para Desnutrição = (PA – PI) x 0,25 + PI Para Obesidade • Peso Estimado - O peso determinado por fórmulas com outras variáveis antropométricas, por meio de equações preditivas (CHUMLEA et al., 1985). Homem (kg) = (0,98 x circunferência da panturrilha (cm)) + (1,16 x altura do joelho (cm)) + (1,73 x circunferência do braço (cm)) + (0,37 x PC subescapular (cm)) – 81,69 Mulher (kg) = (1,27 x circunferência da panturrilha (cm)) + (0,87 x altura do joelho (cm)) + (0,98 x circunferência do braço (cm)) + (0,4 x PC subescapular (cm)) – 62,35 +/4+ Tornozelo Edema: ++/4+ Panturrilha Se estiver úmido, brilhante e central (anel) é nutricional +++/4+ Joelho ++++/4+ Perna Estimativa de Líquido Retido em um Edema Peso ascítico Edema periférico Até 1 m CA 2.2 kg ++/4+ 1.0 kg 1 a 1.5 m CA 6.0 kg +++/4+ 5.0 kg > 1.6 m CA 14.0 kg ++++/4+ 10.0 kg • Ajuste do Peso Corporal por Amputação Peso Corporal: Peso mensurado x 100 100 - % de amputação Percentual de amputação Braço completo 5,0% Antebraço 2,3% Mão 0,7% Coxa 16,0% Panturrilha 5,9% Pé 1,5% Fonte: Osterkamp (1995). Para amputações bilaterais as % dobram. • Segundo Blackburn et al. (1977) % Peso Corporal usual = PA x 100 PU Adequação do peso (%) Estado Nutricional____ 85 a 95 Depleção Leve 75 a 84 Depleção Moderada < 74 Depleção Grave % Alteração Ponderal Recente = (PU – PA) x 100 PU Tempo Perda Moderada Perda Intensa 1 semana 1 - 2% > 2% 1 mês 5% > 5% 3 meses 7,5% > 7,5% 6 meses 10% > 10% Obs: Perda maior que 25% em um indivíduo previamente desnutrido ocorre uma elevação das taxas de morbimortalidade • Segundo Blackburn e Thornton (1979) % Adequação do Peso = PA x 100 PI Adequação do peso (%) Estado Nutricional < ou = 70 Depleção Grave 70,1 a 80 Depleção Moderada 80,1 a 90 Depleção Leve 90,1 a 110 Eutrofia 110,1 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade • ALTURA ESTIMADA: ✓ Altura do Joelho: utiliza-se a fórmula de Chumlea et al. (1985): Homem (cm) = 64,19 - ( 0,04 x idade( anos)) + ( 2,02 x altura do joelho (cm)) Mulher (cm) = 84,88 - ( 0,24 x idade (anos)) + ( 1,83 x altura do joelho (cm)) ✓ Extensão dos braços (MITCHELL; LIPSCHITZ, 1982). ✓ Altura recumbente 10.1 IMC Índice de Quetelet: IMC = Peso Atual_ A² ( metros) Variação do IMC considerado dentro da normalidade (faixa de peso considerado normal). Homens – 20 – 24 kg/ m 2 Mulheres – 19 –23 kg/ m 2 Segundo Tomaz et al., (1976) o IMC médio: Homens – 23 kg/ m 2 Mulheres – 22 kg/ m 2 Segundo PAIVA, 1992 Homem - IMC (médio) = 22 kg/m2 Mulher - IMC (médio) = 20,8 = 21 kg/m2 10.2 PESO IDEAL PI= A² x IMC • Interpretação do IMC Valor (kg/m2) Classificação___ < 16 Magreza grau III 16 – 16,99 Magreza grau II 17 – 18,49 Magreza grau I 18,5 - 24,99 Eutrofia 25 – 29,99 Obesidade grau I 30 – 39,99 Obesidade grau II > 40 Obesidade grau IIIOMS, 1997 Valor (kg/m2) Classificação Riscos de co-morbidades associadas à obesidade < 18,5 Magreza Risco de outras complicações 18,5 - 24,99 Eutrofia 25 - 29,99 Sobrepeso ou Pré-obeso Aumentado 30 - 34,99 Obesidade grau I Moderado 35 - 39,99 Obesidade grau II Severo > 40 Obesidade grau III Muito severo OMS, 2003 . 10.3 COMPOSIÇÃO CORPÓREA • Prega Cutânea Tricipital (PCT) PARA CLASSIFICAR: ✓ Usar a tabela de Frisancho (1993) (Percentil) Percentil Classificação__________ < 5 Redução de massa adiposa 5 - 10 Provável redução de massa adiposa 10 - 90 Normal 90 - 95 Provável excesso de massa adiposa > 95 Excesso de massa adiposa ✓ Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) % PCT = PCT obtida x 100 PCT padrão (P50) Adequação do peso (%) Estado Nutricional_____ < 70 Depleção Grave 70 a 80 Depleção Moderada 80 a 90 Depleção Leve 90 a 110 Eutrofia 110 a 120 Sobrepeso > 120 Obesidade • Circunferências ✓ Circunferência da Cintura (CC): Mede-se o ponto médio entre a borda superior das cristas ilíacas e a borda inferior da décima costela (JONES et al., 1986) ou, segundo Troisi et al. (1990), na linha do umbigo. Sexo Risco De Complicações Metabólicas_____ IDF (2006 NCEP – ATP III (2001) Homem > 94 cm > 102 cm Mulher > 80 cm > 88 cm Arq Bras Endocrinol Metab 2007; 51/9: 1425-1433. Indicador de Risco para: diabetes, hipertensão, dislipidemia, acidente vascular cerebral e alguns tipos de câncer (mama, cólon...). RELAÇÃO CINTURA/QUADRIL (RC/Q)_ Parâmetros (WHO, 1990) = homem < 0,9 mulher < 0,8 ✓ Circunferência da Panturrilha (CP): Considerada um bom indicador antropométrico de perda de tecido muscular em idosos. ✓ Circunferência Muscular do Braço (CMB): CMB = CB (mm) – (PCT x 3.14) PARA CLASSIFICAR: • Usar a tabela de Frisancho (1993) (Percentil) Percentil Classificação__________ < 5 Redução de massa muscular 5 - 10 Provável redução de massa muscular 90 - 95 Provável excesso de massa muscular > 95 Excesso de massa muscular • Usar a Adequação, conforme Blackburn e Thornton (1979) (Percentual) % CMB = CMB obtida x 100 CMB padrão (P50) Adequação do peso (%) Estado Nutricional____ < 70 Depleção Grave 70 a 80 Depleção Moderada 80 a 90 Depleção Leve > 90 Eutrofia 11 RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA ADULTOS 11.1 ENERGIA • Gasto Energético de Repouso (GER) – Harris-Benedict: Homens: GER (kcal/dia) = 66,5 + [13,7 x Peso (kg)] + [5,0 x Altura (cm)] – [6,8 x Idade (anos)] Mulheres: GER (kcal/dia) = 655 + [9,6 x Peso (kg)] + [1,9 x Altura (cm)] – [4,7 x Idade (anos)] Fonte: HARRIS, J.A.; BENEDICT, F.G. Carnegie Institute of Washington, 1918 • Estimativa de Gasto Energético (GET): GET (kcal/dia) = GER x Fator atividade x Fator de estresse Fonte: LONG, C.L. et al., J.P.E.N., 1979. Fatores de atividade e estresse para o cálculo do GET Fatores de atividade Confinado ao leito 1,2 Deambulando 1,3 Fatores de estresse Jejum simples 0,85 Febre 1,13/ ºC acima de 37ºC Cirurgia menor 1,1-1,2 Câncer 1,1-1,3 Infecção: Leve 1,1 Moderada 1,3 Grave 1,4 Trauma: Esquelético 1,4 Cabeça 1,4 (comatosa) 1,6 (terapia c/ esteróides) Queimadura: 0-20% 1,1-1,5 20-40% 1,5-1,8 >40% 1,8-2,0 Fonte: adaptado de LONG, C.L. et al. J.P.E.N., 1979. Gasto energético de pacientes gravemente enfermos GETv (kcal/dia) = 1925 – (10 x I) + (5 x P) + (281 x S) + (292 x T) + (851 x Q) GETe (kcal/dia) = 629 – (11 x I) + (25 x P) + (609 x O) v = depende do respirador e = respiração espontânea S = sexo (feminino = 0; masculino = 1) T = trauma (ausente= 0; presente = 1) Q = queimadura (ausente = 0; presente= 1) O = obesidade (ausente = 0; presente= 1) Fonte: IRETON-JONES C.S. et al. J. Burn Care Rehabilitation, 1992. Estimativa de Quilocalorias/Quilograma de peso corporal ADULTOS PEDIATRIA Kcal/Kg/dia Kcal/Kg/dia_______ Perda de peso Pré-termo <1000g 20-25 150 (90-130) Manutenção de peso Pré-termo >1000g 25-30 100-150 (s/ estresse) Ganho de peso 1 – 10 kg 30-35 100 (s/ estresse) Cirurgia eletiva em geral 11 – 20 kg 1000 kcal + 50 kcal/kg 32 p/ cada kg > 10 kg Politrauma > 20 kg 500 kcal + 20 kcal/kg 40 p/ cada kg > 20 kg Sepse 25-30 Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 11.2 PROTEÍNA Estimativa das necessidades de Proteínas/Quilogramas de peso ADULTOS GRAMAS/kg/DIA Normal e sem estresse 0,8-1,0 Cirurgia eletiva sem complicações 1,0-1,2 Estresse moderado 1,1-1,5 Estresse grave e repleção protéica 1,5-2,0 Queimadura >20% da superfície corporal ≥ 2,0 Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 11.3 NECESSIDADESHÍDRICAS Estado de hidratação normal (assumindo função renal e cardíaca normais): ADULTOS mL/kg/dia Jovem fisicamente ativo 40 18-55 anos 35 55-65 anos 30 >65 anos 25 Fonte: MARTINS, C.; CARDOSO, S.P., 2000 12 REFERENCIAS BLACKBURN, G.L.; BISTRIAN, B.R,; MAINI, B.S. Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient. J.P.E.N., v. 1, p. 11-22, 1977 BLACKBURN, G.L., THORNTON, P.A. Nutritional assessment of the hospitalized patients. Med. Clin. North. Am. V. 63, p. 1103-1115, 1979. CHUMLEA, W.C.; ROCHE, A.F.; STEINBAUGH, M.L. Estimating stature from knee height for persons 60 to 90 years of age. J. Am. Geriatr. Soc., v. 33, p. 116-120, 1985. DURNIN, J.V.G.A. & WORMERSLEY, J. Body fat assessed from total body density and its estimation from skinfold thickness; measurements on 481 men and women aged from 16-72 years. Br. J. Nutr., v. 32, p. 77, 1974. FRISANCHO, A.R. Anthropometric standards for the assessment of growth and nutricional status. University of Michigan, 1990,159 p. FRISANCHO, A.R.; FLEGEL, P.N. Elbow breadth as a measure of frame size for US males and females. Am. J. Clin. Nutr., v. 37, p. 311-314, 1983. FRISANCHO, A.R. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessment of nutritional status. Am. J. Clin. 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Diagnóstico IMC Kg/m2 Desnutrição < 22 Risco Nutricional 22 a 24 Eutrofia 24 a 27 Sobrepeso: * Homens 27 a 30 * Mulheres 27 a 32 Obesidade: * Homens > 30 * Mulheres > 32 ✓ PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) Padrões de referencia para dobra cutânea tricipital, de acordo com o NHANES III Percentil Idade P10 P50 P90____ Homens 60 a 69 anos 7,7 12,7 23,1 70 a 79 anos 7,3 12,4 20,6 > 80 anos 6,6 11,2 18,0 Mulheres 60 a 69 anos 14,5 24,1 34,9 70 a 79 anos 12,5 21,8 32,1 > 80 anos 9,3 18,1 28,9 14 REFERENCIAS BLACKBURN, G.L.; BISTRIAN B.R. Nutrition and metabolic assessment of the hospitalized patient. JPEN, v. 1, p. 11-12,1977. NHANES III/1988-1991. NUTRITION SCREENING INITIATIVE. Interventions manual for professionals caring for older Americans. Washington, DC: Nutrition Screening Initiative, 1992. HISTÓRIA CLÍNICA Dados de Identificação Nome, sexo, data de internação, número de prontuário, setor, quarto e leito. Filiação, estado civil, endereço, data nascimento, cidade de origem, telefone para contato. Dados sócio econômicos Grau de instrução, profissão, tempo de serviço, média salarial familiar, número de dependentes, numero de residentes no endereço, tipo de habitação, aluguel, casa própria, água encanada, esgoto sanitário, luz elétrica, carro próprio e eletrodoméstico. Atividade física (tipo, duração, frequência). Academia, atividade esportiva, caminhadas, andar de bicicleta, Horas de sono, tipo de ocupação, uso de carro para se deslocar, uso de controle remoto, utensílios domésticos. Atividade desportiva, trabalhador braças (construção civil, metalúrgico, trabalhador rural); sedentário ou atleta. História da doença Inicio de sintomas, história pregressa de outras doenças, doenças da infância, relato de cirurgia, doenças crônicas degenerativas (DM, HAS, cardiovasculares); doenças infecto contagiosas. Dores crônicas, inchaço (edema), mal estar geral. Antecedentes familiares, causa mortis pai, mãe e avós. Capacidade funcional: fraqueza cansaço, irritação, desânimo, depressão e dificuldade para andar. Uso de medicação, suplementos alimentares, automedicação, reação alérgica a medicamento. Usuário de drogas, tabagista e/ou estilista: (quanto tempo, frequência, quantidade de consumo). Investigação de Sintomas Gastrointestinais Pirose Disfagia Náusea Flatulência Epigastralgia Odinofagia Vômito EructaçõesDispepsia Mucosite Aftas Constipação (dias) Diarréia (freqüência) Infecção urinária Olfato Gustação Dores abdominais Uso de aparelho odontológico Dificuldade de mastigação (ATM) Ausência dentes Uso de prótese Refluxo Esofagite Fonte: REIS, 2003 ANAMNESE ALIMENTAR Verificar alteração de apetite, alergia alimentar, intolerância, hipersensibilidade, rejeição dificuldade de acesso, número de refeições diárias, quem faz as refeições, refeições domiciliares ou restaurantes. País de origem, Influência religiosa. Tipo de alimentação: vegetariano, vegetarianista, ovolactovegetariano, vegan ou uso macrobiótico. Dietas recentes também é uma importante informação, sendo que deve ser investigada qual a indicação e como foi elaborada. Alteração de peso; perda ou ganho recente, presença ou não de edema. Distensão abdominal. Ingestão hídrica, suor, diurese, desidratação. Para avaliar o consumo alimentar de pacientes internados os melhores métodos de inquérito alimentar são os seguintes.: Registro alimentar – consiste em solicitar ao paciente ou familiares que registrem o consumo alimentar das refeições referente à um dia ( 24 horas). Dimensionar em medidas caseiras converter em gramas ou ml. Calcular os macro e micronutrientes. Inquérito recordatório 24 h – entrevistar o paciente no momento e solicitar a informação de quais os alimentos consumidos referente as últimas 24 horas. Dimensionar em medidas caseiras converter em gramas ou ml. Calcular os macro e micronutrientes. EXAME FÍSICO Sinais correlacionados com provável deficiência nutricional detectados no exame físico: SINTOMAS _________________________ DEFICIÊNCIA______________________ Aparência geral Perda ponderal Redução da massa dos músculos temporais e proximais dos membros Espessura da prega cutânea diminuída pelo “teste da preensão” Desnutrição < 90% do peso ideal Grave < 70% do peso ideal Proteína esquelética diminuída Reservas de gordura corporal diminuídas Pele, unhas e cabelos Fios de cabelos facilmente arrancados Equimoses, hemorragia perifolicular Exantema “em tinta descascada” dos membros inferiores Pele grossa, “bossas de ganso” Hiperpigmentação das áreas expostas à luz solar Coiloníquia Proteína Vitamina C Zinco Vitamina A Niacina, triptofano Ferro Olhos Palidez conjuntival Xeroftalmia conjuntival Oftalmoplegia Anemia Vitamina A Tiamina Boca e mucosas Seborréia nasolabial Glossite (língua lisa e vermelha) e/ou queilose Diminuição da gustação Ácidos graxos essenciais Riboflavina, niacina, vitamina B12, piridoxina, folato Zinco Sistema neurológico Desorientação Confabulação Marcha cerebelar, dismetria Neuropatia periférica Perda da sensibilidade Niacina, fósforo Tiamina Tiamina Tiamina, piridoxina, vitamina E Vitamina B12 Fonte: GANEP, 2001. AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL É um método de triagem de avaliação nutricional subjetiva com o objetivo de avaliar pacientes com desnutrição e encaminhar para a equipe de Terapia Nutricional Enteral e Parenteral para intervenção nutricional. Esse método consiste em coletar a história clinica: considerando o peso atual, a ingestão alimentar, os sintomas gastrintestinais, a capacidade funcional e um exame físico para examinar a massa de gordura, muscular e a presença de edemas. A vantagem desse método: é de fácil execução, é de uso hospitalar e em pacientes acompanhados a nível domiciliar identifica os riscos nutricionais. A desvantagem é a necessidade de treinamento dos avaliadores, este método não é considerado preciso, mas pode ser útil em uso hospitalar onde há necessidade triagem dos pacientes desnutridos que necessitam de intervenção nutricional. (KYLE, 2002) (WESTERGREEN, 2002). Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) A- HISTÓRIA 1. Peso Peso Habitual: Kg Perdeu peso nos últimos 6 meses: ( ) Sim ( ) Não Quantidade perdida: Kg % de perda de peso em relação ao peso habitual : % Nas duas últimas semanas: ( ) continua perdendo peso ( ) estável ( ) engordou 2. Ingestão alimentar em relação ao habitual ( ) sem alterações ( ) houve alterações Se houve alterações, há quanto tempo: dias Se houve, para que tipo de dieta: ( ) sólida em quantidade menor ( ) líquida completa ( ) líquida restrita ( ) jejum 3. Sintomas gastrointestinais presentes há mais de 15 dias ( ) Sim ( ) Não Se sim, ( ) Vômitos ( ) Náuseas ( ) Diarréia (mais de 3 evacuações líquidas/dia) ( ) Inapetência 4. Capacidade funcional ( ) sem disfunção ( ) disfunção Se disfunção, há quanto tempo: dias Que tipo: ( ) trabalho sub-ótimo ( ) em tratamento ambulatórial ( ) acamado 5.Doença principal e sua correlação com necessidades nutricionais Diagnóstico principal: Demanda metabólica: ( ) baixo stress ( ) stress moderado ( ) stress elevado B- EXAME FÍSICO: ( para cada item dê um valor: 0=normal, 1=perda leve, 2=perda moderada, 3=perda importante) ( ) perda de gordura subcutânea ( tríceps e tórax ) ( ) perda muscular ( quadríceps e deltóides ) ( ) edema de tornozelo ( ) edema sacral ( ) ascite C- AVALIAÇÃO SUBJETIVA: CATEGORIAS De acordo com pontos da ANSG (17) Nutrido (17 < 22) Moderadamente desnutrido ou suspeita de desnutrição (>22) Gravemente desnutrido FONTE: Detsky et. al. Adaptado ASPEN, 1998. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica. 9 ed. Ed. Guanabara; Rio de Janeiro.2006. 2. REIS, N. T. Nutrição Clínica: Sistema Digestório. 294p. Ed Rubio, São Paulo 2008. 3. GANEP – Grupo de Alimentação e Nutrição Enteral e Parenteral.. Divisão educação. NUTRISABER Sinais e Sintomas da Desnutrição. São Paulo. 2001. 4. WAITZBERG, D. Terapia Nutricional Oral, Enteral e Parenteral na prática clinica .:3 ed, Ed. Àtica. São Paulo, 2006. 5. MARTINS, C; Terapia Nutricional Enteral e Parenteral - Manual de Rotina Técnica. Nutroclinica. Curitiba/ Pr -2006. 6. ASPEN - The ASPEN Nutrition Support Practice Manual. The American Society of Enteral and Parenteral Nutrition. SIlver Spring, Md, 1998. 7. KYLE, U.G.; UNGER, P.; MENSI, N.; GENTON, L.; PICHARD, C. Nutrition status in patients younger and older than 60 y at hospital admission: a controlled population study in 995 subjects. Nutrition 2002; 18(6):463-9. 8. WESTERGREN, A.; UNOSSON, M. OHLSSON, O. Eating difficulties, assisted eating and nutritional status in elderly (> ou = 65 years) patients in hospital rehabilitation. International Journal of Nursing Studies. 39: 341- 351. 2002. 9. DETSKY, A.S., McLAUGHLIN, J.R., BAKER, J.P., JOHNSTON, N., WHITTAKER, S., MENDELSON, R.A., JEEJEEBHOY, K.N. What is Subjective global assessment of nutritional status Journal of Parenteral and Enteral Nutrition, Silver Spring ME, v.11, n.1, p.8-13, 1987.
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