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1 UNIVERSIDADE LICUNGO FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA CAROLINA SAMO DANGO FRANCISCO JOSÉ GABRIEL PÁSCOA ANTÔNIO CASTRO NELSON ARMANDO FOMBE CHAPAUCA SAMUEL DOS FILHOS MEQUE SIMANGO EXIGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DOS ALUNOS. VANTAGENS DA REALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIA DO ALUNO. Dondo 2022 2 CAROLINA SAMO DANGO FRANCISCO JOSÉ GABRIEL PÁSCOA ANTÔNIO CASTRO NELSON ARMANDO FOMBE CHAPAUCA SAMUEL DOS FILHOS MEQUE SIMANGO EXIGÊNCIAS PARA A REALIZAÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS DOS ALUNOS. VANTAGENS DA REALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIA DO ALUNO. Trabalho de pesquisa a ser apresentado Na faculdade de ciências e tecnologia no curso de Química, Para o efeito avaliativo na cadeira de Didática de Química III sob orientação de Docente: Msc. Crimíldia C.A. Paulo Chidassicua. Dondo 2022 3 Índice 1. Introdução ................................................................................................................................................. 4 2. Objectivos ................................................................................................................................................. 4 2.1. Objetivo geral ......................................................................................................................................... 4 2.2. Objectivos específicos ........................................................................................................................... 4 3. Metodologia .............................................................................................................................................. 5 CAPÍTULO II ............................................................................................................................................... 6 4. Fundamentação teórica ............................................................................................................................. 6 4.1 Exigências gerais para a realização das experiências dos alunos............................................................ 6 4.2 A organização do trabalho dos alunos no laboratório ....................................................................... 7 4.2.1 Experiências iguais .............................................................................................................................. 8 4.2.1.1 Algumas vantagens da realização de experiências Iguais ................................................................. 8 4.2.2 Experiências parcialmente colectivas .................................................................................................. 8 4.2.2.1 Vantagens: ......................................................................................................................................... 8 4.2.2.2 Desvantagens .................................................................................................................................... 9 4.2.3 Experiências diferentes em cada grupo ou por cada aluno ............................................................ 9 4.3. Funções das experiências ....................................................................................................................... 9 4.4 Actividades dos alunos na realização das experiência ........................................................................... 9 CAPÍTULO III ............................................................................................................................................ 11 5. Conclusão ................................................................................................................................................ 11 6. Referência Bibliográfica ......................................................................................................................... 12 4 CAPÍTULO I 1. Introdução A Química como ciência experimental, possui uma componente laboratorial e prática forte, durante a qual o químico põe à prova uma ideia sobre uma explicação, investiga sobre um determinado padrão de comportamento químico, experimenta processos de utilização de produtos, sobre as formas mais rentáveis de utilização de produtos, verifica as condições de realização de experiências etc. No ensino de Química existem três tipos de actividades experimentais: experiências efectuadas pelo professor, intercaladas em aulas teóricas mais ou menos expositivas; Experiências efectuadas pelos alunos, em equipas mais ou menos extensas, exclusivamente dedicadas à experimentação (aulas práticas); Experiências efectuadas pelos alunos sob orientação do professor em aulas teóricopráticas (aulas teórico-práticas). Portanto, o presente trabalho aborda sobre acerca das exigências propostas para a realização das experiências dos aluno assim como as vantagens dasa experiencias realizadas pelo aluno. Capítulo I: neste capítulo, apresentam-se a introdução, Objectivos, e metodologia. Capítulo II: neste capítulo, apresentam-se a fundamentação teórica. Capítulo III: compreende conclusão e referência bibliográfica. 2. Objectivos 2.1. Objetivo geral Conhecer as exigências para realização de experiência do aluno. 2.2. Objectivos específicos Descrever as exigências para a realização das experiências do aluno; Identificar os factores a levar em consideracao para a realização das experiências do aluno; Constatar as vantagens da experiência realizada pelo aluno. 5 3. Metodologia A a pesquisa buscou aprofundar e aprimorar questões teóricas fundamentais sobre as Exigências para a realização das experiências dos alunos e as Vantagens da realização de experiência do aluno. No que tange ao objectivos da investigação destacados, foi relevante a aplicação da pesquisa bibliográfica e documental baseando na consulta de várias obras de autores que versam sobre a temática, que permitiu a recolha de diversas informações relevantes. 6 CAPÍTULO II 4. Fundamentação teórica As aulas de química permitem uma aquisição dos métodos de trabalho simples no laboratório, realização das experiências bem como a interpretação dos seus resultados, até a aplicação consciente do método experimental. O método experimental é uma prova das hipóteses através das experiências. É o método científico de verificação da veracidade ou falsidade de hipóteses. No processo de ensino-aprendizagem, as experiências classificam-se em experiência do aluno e experiência do professor ou experiência de demonstração. A experiência do professor, por um lado, pode servir para demonstração de reacções químicas, propriedades das substâncias e montagem de equipamentos. Por outro, actividade experimental do aluno apresenta a vantagem de possibilitar o diálogo entre o professor e o aluno, incentiva e proporciona momentos de debates sobre os conteúdos da aula. Também possibilita a participação de todos os alunos nas diversas actividades e tarefas, estabelecendo um clima relacional, afectivo e emocionais favoráveis á aprendizagem. A experimentação é um método de ensino que tambem subordina-se às funções didácticas. Por isso, as experiências podem ser aplicadas em todos os momentos da aula. Por exemplo, na introdução da matéria nova, na consolidação e no controle e avaliação. 4.1 Exigências gerais para a realização dasexperiências dos alunos A experiência do aluno é aquela em que ele participa, realizando-a. O aluno vive e sente a experiência, uma vez que entra directamente em contacto com a mesma ou observando-a e dela pode participar directa ou indirectamente de acordo com as condições da escola. No entanto, existem factores que devem ser tomados em consideração para melhor utilizar o experimento: As experiências devem ser fáceis de realizar para facilitar o manuseio dos aparelhos por parte dos alunos; Os alunos devem aprender a manusear rapidamente os aparelhos, estes devem ser simples; 7 Na realizacao de experiência devem ser utilizadas quantidades pequenas de substâncias para evitar o perigo e também deve-se evitar a utilização de substâncias venenosas e fácilmente explosivas. O perigo na realização das experiências pelos alunos deve ser o máximo limitado: as quantidades das substâncias utilizadas devem ser pequenas; substancias diluidas. Os alunos não podem realizar experiências com substâncias venenosas e perigosas ou ainda que podem explodir; A montagem dos aparelhos não deve levar muito tempo. O professor deve planificar as experiências dos alunos considerando todas as funções didácticas ou etapas didácticas da aula nomeadamente a introdução da matéria nova ou motivação, o trabalho com a matéria nova, a consolidação e a avaliação. Segundo AMARAL(1996:131), para a realização de uma aula prática, diversos factores precisam ser considerados: as instalações da escola, o material e os reagentes requeridos e, principalmente, as escolhas das experiências. Estas precisam ser perfeitamente visíveis, para que possam ser observadas pelos alunos; precisam não apresentar perigo de explosão, de incêndioou de intoxicação, para a segurança dos jovens; precisam ser atractivas para despertar o interesse dos mais indiferentes; precisam ter explicação teórica simples, para que possam ser induzidas pelos próprios alunos 4.2 A organização do trabalho dos alunos no laboratório A forma básica da organização do processo de ensino aprendizagem é a aula; O professor define os objectivos particulares e divide a aula em casos particulares em dependencia dos objectivos e conteúdos da disciplina e na base das condições da turma; O professor selecciona os métodos de ensino e decide e também sobre a organização do trabalho dos alunos; 8 Nas aulas de Química existem relações definidas entre os métodos de ensino e o modo de trabalho dos alunos; O professor selecciona os objectivos e conteúdos da disciplina e na base dos métodos de ensino, decide a organização do trabalho dos alunos; Assim, o modo de trabalho dos alunos nas aulas experimentais pode dividir-se em: Experiências iguais e Experiencias diferentes em cada grupo ou por cada aluno. 4.2.1 Experiências iguais Neste caso, todos os alunos organizados, em grupos ou individualmente, fazem ao mesmo tempo a realização, observação e a interpretação dos resultados da experiência. Por sua vez, as experiências iguais podem subdividir-se em: Experiências parcialmente colectivas e parcialmente separadas, assim como Experiências diferentes realizadas em cada grupo ou por cada aluno. 4.2.1.1 Algumas vantagens da realização de experiências Iguais Todos alunos realizam a mesma experiência; Facilita a orientação e preparação dos alunos; Facilita o controlo da turma; O professor tem possibilidades de comparar as actividades dos alunos. 4.2.2 Experiências parcialmente colectivas Estas caracterizam-se pela preparação e interpretação colectiva das experiências que os alunos realizam em grupos separados com tema específico e trabalham com aparelhos diferentes. 4.2.2.1 Vantagens: Em pouco tempo pode se recolher muiutos resultados; Os seus alunos alunos trabalham relativamente independentes e por conseguinte demonstrar maior interesse pela disciplina; 9 4.2.2.2 Desvantagens a) A orientação e o controle dos alunos é mais difícil; b) Nem todas as experiências são realizadas por todos alunos. 4.2.3 Experiências diferentes em cada grupo ou por cada aluno Este modo de trabalho é útil se o programa exigir um estágio no laboratório e serve também para criar círculos de interesse. 4.3. Funções das experiências realizadas pelo aluno 1. Durante a realização de experiências, o aluno elabora informações com base nas actividades desenvolvidas e ganha habilidades de selecionar, relacionar e usar informações. Aquí o aluno desenvolve habilidades de relacionar informações com os resultados das suas próprias observações para criar novos conhecimentos. 2. Para ROSITO (apud SITHOLE, 2004:94), o uso de actividades práticas permite uma maior interação entre professor-aluno e aluno-aluno, possibilitando em muitas acasiões uma planificação conjunta e o uso de estratégias de ensino que podem levar à melhor compreensão dos processos da ciência. 3. As experiências no ensino de Química têm a função de formar conhecimentos sólidos, aplicáveis e úteis nos alunos. Também são a fonte do saber e do saber-fazer, ensinam os alunos a utilizar conscientemente os métodos científicos 4.4 Actividades dos alunos na realização das experiência Na realização de experiências no ensino de Química devem ser dadas tarefas concretas aos s eus alunos de modo que a experiência sirva de facto, para a aquisição de conhecimento, capacidades e habilidades pelos alunos. Deve dar especial atenção para as experiencias de demonstração em que muitas vezes o aluno não participa a ctivamente na sua realização. O professor deve orientar as actividades ou tarefas dos alunos para o alcance dos objectivos traçados para a experiencias. As actividades podem ser de vários tipos: 10 Observarência. As (Constatação por meio de observação do decurso da experi ê ncia, Constatação por meio de leituras de instrumentos de medição) Nomear (Nomear substâncias, Aparelhos ou partes do aparelho, Equipamento laboratorial, etc.) Descrever (Montagem das experiências, etc.) Explicar (Ocorrência de experiencias químicas determinados fenómenos observados, Esquemas de aparelhagem, etc) Predizer ou Prever (É a dedução de um depoimento sobre um assunto, facto ainda não conhecido). 11 CAPÍTULO III 5. Conclusão Realizado o trabalho de pesquisa concluimos que: A experiência realizada pelo aluno é meramente importante pois o aluno vive e sente a experiência, uma vez que entra directamente em contacto com a mesma ou observando-a e dela pode participar directa ou indirectamente de acordo com as condições da escola. Portanto, para que as experiências realizadas pelo aluno seja realizadas de forma eficaz é necessário seguir alguns fatores fundamentais como a experiencia deve ser fácil, uso de pequena quantidade de reagentes, economia de tempo, não usar reagentes venenos. As experiências realizadas pelo aluno podem ser dividas em: Experiências iguais e Experiencias diferentes em cada grupo ou por cada aluno; que de acordo com as condições, estas experiencias podem ocorrer no laboratório ou no meio natural. A dificuldade dos alunos em compreender conteúdo das ciências exatas pode ser superada/minimizada através da utilização de aulas experimentais, que o auxilia na compreensão dos temas abordados e em suas aplicações no cotidiano, já que proporcionam uma relação entre a teoria e a prática. 12 6. Referência Bibliográfica AMARAL,L.Trabalhos Práticos de Química. São Paulo,1996 CAMUENDO, Ana Paulae BATA, Aldovanda. Módulo de Didáctica de Química I, Universidade Pedagógica, Maputo, 2013. CAMUENDO, Ana Paula. Impacto das experiências na aprendizagem dos alunos no Ensino de Química. Dissertação de mestrado. PUC/São Paulo, 2006. CANTO, Eduardo Leite & Perruzo, Francisco Miragaia (Tito), Química na abordagem do cotidiano, Química geral e inorgânica 1. Editora Moderna, 4ed. São Paulo, 2006. 3. SITHOLE, Gerre Zebedias Samo, Resgate dos materiais e das culturas locais para o ensino na Química. Tese de Doutorado em Educação (Currículo). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. PUC/São Paulo. 2004. 250p.
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