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29/08/2015 1 Profª. Flávia Berenguer Definição “utensílios utilizados para substituir alguma região perdida ou malformada do nosso organismo” Carvalho, 2003 Nível da amputação Estado geral do coto Condições físicas do paciente Atividade física do paciente Atividade profissional Ambiente de moradia Condições econômicas Experiências anteriores Colaboração Próteses exoesqueléticas ou convencionais Próteses endoesqueléticas ou modulares Confeccionadas com componentes de madeira e plástico, os quais servem de conexão entre encaixe e pé; Paredes além de sustentação, acabamento estético; Serve para todos os tipos de amputação; Próteses de banho e geriátricas Vantagens: resistência, durabilidade e pouca manutenção; Desvantagens: estética menos agradável, dificuldade para realinhar. 29/08/2015 2 A conexão é realizada por meio de tubos e componentes modulares; Acabamento final com espuma cosmética; Todos os tipos, exceto parciais de pé e de tornozelo; Materiais em aço, titânio e alumínio; Parafusos = alterações nos planos sagital, frontal, horizontal; Vantagens: Mais estéticas e maior facilidade de alinhamento. Desvantagens: Preço, manutenção. Reequilibrar os pés Restaurar capacidade de carga Compensar de maneira funcional o segmento amputado https://www.youtube.com/watch?v=3diF4h0NoIM 29/08/2015 3 Descarga de peso Descarga distal – borda superior do encaixe abaixo da tuberosidade da tíbia Pode conter abertura lateral e posterior Desconforto na região maleolar Posicionamento correto do coto Transtibiais Pé Conexões exo ou endo Encaixes ou soquetes Desarticulação do Joelho e Transfemurais Pé Conexões exo ou endo Joelho Encaixes ou soquetes Desartuculações do quadril e sacroilíaca Pé Conexões endo Joelho Quadril Encaixes ou soquetes 29/08/2015 4 Não articulado Materiais de diferentes densidades e características 1. Pé SACH Não apresenta movimentos articulares verdadeiros Quilha até “MTT” I: baixo peso, inseguros e pouco ativos Não articulado 2. Pé dinâmico Calcâneo mais rígido e quilha com pequena flexibilidade I: bom controle motor, atividade moderada Articulado Monocêntricos Amortecedor de borracha: 15° FP e 5° DF V: estabilidade D: maior peso, manutenção I: acima do joelho, pctes pouco ativos, transtibiais ??? Multiaxiais Mov. nos planos frontal, sagital e transversal Compreção de elementos de borracha V: acomodação em terrenos irregulares, reduzem o mov. do coto D: maior peso, instabilidade I: todos os níveis exceto parcial do pé, pctes que deambulam em terrenos acidentados. Respota dinâmica Absorção de energia, a qual é transferida para fase de impulso Carbono e grafite Alto custo Respota dinâmica http://globotv.globo.com/rede-globo/esporte-espetacular/v/estudos-comprovam- que-nao-ha-favorecimento-entre-atletas-amputados-e-com-pernas- integras/2990440/ 29/08/2015 5 Indicações dos pés mecânicos Tipo de calçado Nível de atividade Segurança Local de moradia Estabilizar fase de apoio e controlar fase de balanço ajustes mecânicos ou microprocessadores Joelhos convencionais e modulares Livre Com fricção Com trava manual Autofreio Policêntricos Controlados por pistões hidráulicos e pneumáticos Controlados por microprocessadores Livre Pouco utilizados Modular ou convencional Único eixo Estabiliza fase de apoio força muscular Sem sistema de controle sobre a fase de balanço Vantagem: simplicidade, pouca manutenção, peso e custo Desvantagem: instabilidade e choque mecânico Indicação: cotos longos TF Fricção Pressão no eixo de rotação 3R90 3R92 Controle sobre a fase de balanço aumentando ou diminuindo velocidade angular durante mov. de extensão na fase de balanço Fase de apoio controle muscular + alinhamento posterior Modular ou convencional V: simplicidade, pouca manutenção, peso e custo D: pouco estável e velocidade restrita Trava Manual Desbloqueio manual Convencional e modular Extremamente seguros Marcha anormal 1 cm mais curta V: baixo custo, simplicidade, peso e segurança D: marcha anormal, destravamento manual 29/08/2015 6 Autofreio Modular ou convencional Fase de apoio posteriorização Fase de balanço ajuste do impulsor V: seguro D: retirada total de peso p realizar flexão do joelho na fase de impulso Autofreio Policêntrico (4 barras) Mais fisiológicos Centro de rotação instantâneo Balanço: fricção, trava, sistema hidráulico ou pneumático Durante a marcha diminui comprimento da perna. V: estética, estabilidade, segurança D: custo, peso I: cotos longos Pneumático Cilindros controlados por sistema a ar Não sofre por variações de temperatura Controle do balanço tanto na extensão como na flexão I: variação de velocidades (baixa à moderada) D: custo e manutenção Pneumático Hidráulico Contém óleo Velocidade de baixa a alta Descida de escadas e rampas com pernas alternadas Cuidado com resistência da extensão para não levar a quedas Controle na ext/fle 29/08/2015 7 Hidráulico Computadorizado Microprocessador Sensores eletrônicos: ângulo de flexão e velocidade cadência da marcha V: Marcha mais natural (velocidade, amplitude e frequência do passo) D: custo I: todos os níveis acima do joelho O que levar em consideração? Controle das fases Grau de atividade Peso do paciente 29/08/2015 8 Principal componente de uma prótese; Funções: Deve englobar o volume do coto sem inibir a circulação sanguínea; Fixa a próteses ao coto do paciente; Transmite forças Controla movimentos. Regiões de descarga de peso: Tecidos moles: tendão infrapatelar, região entre fíbula e tíbia; abaixo do côndilo tibial medial e na musculatura da região posterior Contato distal Regiões de alívio Saliências ósseas: côndilos femurais; e tibiais; borda inferior da patela; tuberosidade tibial; região anterior e extremidade distal da tíbia e cabeça e extremidade distal da fíbula Encaixes PTB (Patelar Tendon Bearing) Encaixe interno flexível Borda superior cobre a metade inferior da patela e termina um pouco acima da linha articular do joelho Descarga de peso o tendão patelar e tecidos moles Suspensão por correia supracondiliana Encaixes PTS (Prothese Tibiale Supracondylienne) Cotos curtos Borda saliente Encaixe interno flexível Borda ântero-superior acima da patela Descarga de peso em tendão patelar e tecidos moles Suspensão da prótese realizada acima dos côndilos femorais (mais medial) Encaixes KBM (Kondylen Bettung Münster) Encaixe flexível Borda ântero-superior baixa patela livre Descarga de peso em tendão patelar e tecidos moles Suspensão da prótese realizada acima dos côndilos femorais (mais medial) Estética 29/08/2015 9 Encaixes Liner com pino de fixação Método simples Silicone + parafuso Descarga de peso em tendão patelar e tecidos moles Suspensão da prótese realizada acima dos côndilos femorais (mais medial) Durabilidade e ajuste Encaixes Acessórios de Suspensão Correia Supracondiliana PTB Trofismo Acessórios de Suspensão Manguitos Instabilidade ligamentar; alivio de pressão TP; cotos curtos e fletidos Haste metálica monocêntrica + cordão ou velcro Desvantagens: peso, estética, colocação e atrofia Acessórios de Suspensão Coxal com apoio isquiático Pressões sobre o coto Descarga em tuberosidade isquiáticae em tecidos moles da coxa Hastes monocêntricas e couro Peso Acessórios de Suspensão Joelheiras Insegurança na marcha Atividades esportivas Leve, aplicação Desvantagem: Atrofia e baixa durabilidade 29/08/2015 10 Apresenta dois encaixes Descarga de peso distal Fixação supracondiliana afunilamento do encaixe interno Borda superior bem proximal A descarga também poderá ser na tuberosidade isquiática e em tecidos moles Encaixes Quadrilátero Todos os tipos de pctes Flacidez e proximal Bordo superior: mesa isquiática descarga de peso Bordo lateral mais alto 5 cm e o anterior 2 cm; medial menor 1cm Encaixes Quadrilátero Encaixes Quadrilátero Desvantagens Não fixação óssea entre fêmur e pelve Possibilidade de rotação pélvica sobre o encaixe Possibilidade de abd do fêmur – marcha inclinada Desconforto em ísquio Desconforto da pressão – abd do fêmur Encaixes CAT-CAM Busca posição mais fisiológica do fêmur – marcha Medida mediolateral menor que a ântero- posterior Diminuição mediolateral add + glúteo médio em tensão Dimensão ântero-posterior contração de músculos extesore e flexores Encaixes CAT-CAM 29/08/2015 11 Encaixes CAT-CAM Inclinação da região isquiática no plano frontal apoio mm glútea. Bordo lateral mais proximal envolve grande trocânter e os tecidos moles abaixo da crista ilíaca Encaixes Acessórios de suspensão Válvulas de sucção Cintos pélvicos Cintos silesianos e de neoprene Bolsas pneumáticas Silicone liner Acessórios de suspensão Prótese endoesqueléticas Cesto pélvico descarga distal sobre isquio e parede lateral Cesto engloba a região abdominal suspensão acima das cristas ilíacas Desarticulação da sacro-ilíaca: descarga de peso – isquio contralateral; suspensão toracolombar 29/08/2015 12
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