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1 1 Campus: Anchieta ENGENHARIA MECÂNICA RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA PLACA DE ORIFÍCIO Alex Sandro dos Santos Machado Junior – RA: G1528B-0 – Turma: EM4P39 São Paulo – SP 2022 2 2 Campus: Anchieta PLACA DE ORIFÍCIO São Paulo – SP 2022 Trabalho apresentado à Universidade Paulista –UNIP, referente ao curso de Engenharia Mecânica como um dos requisitos para a avaliação na disciplina Mecânica dos Fluidos. 3 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4 2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................................. 4 2.1 QUESTÃO PROPOSTA............................................................................................. 7 3. CONCLUSÃO................................................................................................................ 8 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 9 4 4 1. INTRODUÇÃO A placa de orifício é um medidor de vazão, e seu método de medição é através da redução de uma seção, de forma abrupta, para passagem do fluido. Uma placa fina é colocada em uma determinada seção transversal da tubulação circular, e por diferença de pressão a vazão é medida. O princípio é fundamentado pela equação da continuidade e a equação de Bernoulli. O objetivo deste relatório é calcular e preencher a tabela do experimento solicitado, e través dos dados obtidos construir os gráficos da curva característica – Qreal (vazão real) em função da diferença de pressão, e curva de calibração universal – coeficiente de descarga (Cd) em função do número de Reynolds (Re). 2. DESENVOLVIMENTO A placa de orifício é um dos instrumentos para medição de vazão mais comum encontrado na indústria. As principais vantagens deste instrumento é a fácil instalação, alta exatidão e baixo custo quando comparado com o tubo de Venturi e Pitot, se torna o medidor mais barato, porem seu custo de operação é muito alto, já que apresenta uma grande perca de carga. Comumente são placas metálicas instaladas entre dois flanges, permitindo fácil instalação e remoção, podendo variar o tamanho, forma, localização dos orifícios na placa e material, de acordo com a aplicação designada. Figura 1 – Variações da placa de orifício. Fonte: Digimat, placas de orifício. 5 5 O funcionamento do instrumento consiste em uma placa de orifício, geralmente uma chapa metálica, com um furo dimensionado e localizado perpendicular do eixo da tubulação, gerando uma alteração no perfil de escoamento do fluido, causando uma alteração de pressão, que é medida através das tomadas P1 e P2 e convertida para vazão, conforme ilustrado na Figura 2. Figura 2 – Esquemático de montagem e funcionamento da placa de orifício. Fonte: JCN, placa de orifício. A seguir será apresentado o desenvolvimento do experimento teórico e preenchimento da tabela de dados, objeto deste relatório. Dados do experimento, Tabela 1. Q (m³/s) ΔP (Pa) Cd v1 (m/s) Re 0,00175 46750 0,7372 3,40 87040 0,00173 45850 0,7359 3,36 86016 0,00171 44150 0,7419 3,32 84992 0,00160 38600 0,7417 3,11 79616 0,00141 29850 0,7433 2,74 70144 0,00118 20800 0,7452 2,29 58624 0,00103 15250 0,7597 2,00 51200 Fonte: Próprio autor.] 6 6 Dados do experimento, Tabela 2. D1 (m) D (m) água (m²/s) ρ'água (kg/m³) 0,02560 0,01768 1 x 10-6 1000 Fonte: Próprio autor. Equação utilizada para encontrar o valor do coeficiente de descarga (Cd). 𝐂𝐝 = 4 ∗ 𝑄 𝜋 ∗ 𝐷² ∗ 𝜌 2 ∗ ΔP Onde: Q = vazão do fluido; D = diâmetro do furo da placa de orifício; ρ = massa especifica do fluido; ΔP = diferença de pressão. Equação utilizada para encontrar o valor da velocidade (v1). 𝐕𝟏 = 𝑄 𝐴1 Onde: Q = vazão do fluido; A1 = área da tubulação, calculada a partir do diâmetro interno. Equação utilizada para encontrar o valor de Reynolds (Re). 𝐑𝐞 = 𝑉1 ∗ 𝐷1 Onde: V1 = é a velocidade do fluido calculado no trecho 1 da tubulação; D1 = é o diâmetro interno da tubulação; = viscosidade cinemática do fluído. A seguir será apresentado os gráficos de curva característica e curva de calibração universal, referente ao experimento teórico realizado e apresentado neste relatório. 7 7 Figura 3 – Curva Característica. Fonte: Próprio autor. Figura 4 – Curva de Calibração Universal Fonte: Próprio autor. 2.1 QUESTÃO PROPOSTA Considerando a mesma relação entre os diâmetros, e o mesmo número de Reynolds, o coeficiente de descarga de um tubo de Venturi é diferente do coeficiente de descarga de uma placa de orifício? Sim, serão diferentes. No tubo de Venturi o coeficiente de descarga (Cd) é tabelado comumente com o valor variando de 0,96 a 0,99. No caso da placa de orifício, a variação no valor do coeficiente de descarga (Cd) é calculado em função de outras variáveis, conforme demonstrado no experimento apresentado. 8 8 3. CONCLUSÃO Foi possível analisar e conhecer o funcionamento da placa de orifício e o conceito utilizado na forma de medir a vazão com esse instrumento. Na pesquisa tivemos uma comparação com o tubo de Venturi e foi possível entender as diferenças entre os instrumentos que tem a mesma função (medir vazão). Concluímos que a placa de orifício é um instrumento com excelente custo benefício, sendo de fácil instalação, baixo custo da peça e alta exatidão, quando comparado com os medidos tubo de Venturi e Pitot. 9 9 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DIGIMAT. Autor desconhecido. Disponível em: <https://www.digimat.com.br/produto/placas-de-orificio/>. Acessado em 21 de maio de 2022. PROPEQ. Autor desconhecido. Disponível em: < https://propeq.com/medidores-de-vazao/>. Acessado em 21 de maio de 2022. ESCOLA DA VIDA. Autor desconhecido. Disponível em: <http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aula3_unidade5.htm>. Acessado em 22 de maio de 2022. JCN. Autor desconhecido. Disponível em: <https://www.jcn.ind.br/placa-orificio>. Acessado em 21 de maio de 2022.
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