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Clínica Apendicite aguda TratamentoExame físico Diagnóstico Perda de apetite Indigestão Alterações sutis do hábito intestinal: Tenesmo Sensação de reto cheio Diarreia (curta duração e pequena quantidade): Resulta da irritação íleo terminal e ceco e pode indicar abscesso pélvico. Peritonite difusa e choque: Mais comum em bebês (ausência de omento). Infecção isolada com formação de abscesso: Plastrão/massa dolorosa mais provável em crianças mais velhas e adolescentes. Perfuração: Maior duração, maior risco de perfurar. - Sintomas gastrointestinais leves: - Dor visceral inespecífica: Referida em região periumbilical - Distensão apendicular causa ativação de fibras. - Náuseas e vômitos leves. - Localização da dor em fossa ilíaca direita. - Em crianças menores às apendicites podem ser mais complicadas por inabilidade em dar uma história precisa e baixa suspeita médica. - Pré escolar: vômito seguido de febre e dor abdominal. Progressão Deitam na cama com mínimo de movimento: Bebês: flexionam a perna D sobre o abdome Dor localizada à marcha: Recusa para deambular. / Deambulação com marcha antálgica (Crianças mais velhas mancam e fletem o tronco). Ponto de Mc Burney (mais comum)-intraperitoneal pélvico: Sinal de Blumberg / Rovesing / Psoas / Obturador / Lenander. Desconforto entre 12a costela e espinha ilíaca póstero superior: retrocecal Irritação do ureter simulando cólica renal: retrocecal Local da dor depende da localização do apêndice Exame físico seriado pelo mesmo profissional Fecalito (10-20%) Gás anormal em QID Escoliose lombar (posição antálgica) Apagamento do músculo psoas D Descartar pneumonia de base à D Apendice aumentado (diâmetro >7mm) Paredes espessadas Não compressível Presença do apendiculito Apêndice aumentado e de parede espessada Borramento de gordura periapendicular Exames laboratoriais gerais. Anamnese + Exame físico RX de abdome agudo USG TC de abdome e pelve com contraste endovenoso Cirurgia: Apendicectomia Considerar drenagem Secagem da cavidade (não lavar!) Antibióticoterpia complementar Gentamicina / Ceftriaxona + Metronidazol Suporte clínico + hidratação Após a cirurgia: Classificação da apendicite Simples: Edematosa (Fase I): Edema e hiperemia do apêndice cecal. / Flegmonosa (Fase II): Formação de flegmão. Complicada: Gangrenada (Fase III): já apresenta micro perfurações no apêndice. / Perfurada (Fase IV). Crônica recorrente: Diagnóstico diferencial de dor abdominal baixa recorrente. Ajuste da antibioticoterapia complementar: Apendicite simples: ATB peri-operatório até 24h no pós: Gentamicina / Ceftriaxona + Metronidazol Apendicite complicada: 7-10-14 dias EV: Adiciona Ampicilina Uso de ATB VO quando retorno da função intestinal: Amoxicilina + Clavulanato 1. 2. 3. 4. 5. Complicacões Infecção da ferida (mais comum). Abscesso intra-abdominal (mais em apendicites complicadas) Íleo prolongado Brida (Aderências pós-op / Obstrução intestinal pós-op) Fístula entero-cutânea (raro) Pileflebite supurativa (raro e grave) Sepse e falência múltipla de órgãos Abdome agudo inflamatório Clínica Pancreatite aguda Diagnóstico Dor epigástrica, com irradiação em faixa. Febre e icterícia em 50% dos casos. Náuseas e vômitos frequentes e precoces. Hipotensão e taquicardia em casos graves. Em casos severos hematomas periumbilical (sinal de Cullen) e/ou em flancos (Grey Turner) podem ser vistos, evidenciando hemorragia retroperitoneal. Exames laboratoriais: amilase e lipase (maiores ou iguais a 3 vezes o limite superior de referência), glicose, cálcio, leucograma, gasometria arterial. Obs.: A amilase sérica eleva-se precocemente, apresentando normalização dos seus níveis após 48 horas, enquanto que a lipase eleva-se mais tardiamente que a amilase, porém seus níveis permanecem altos por mais tempo. Exames de imagem: RX de tórax e abdome, TC com contraste e USG Abdome agudo inflamatório Definição Colicistite aguda Diagnóstico Inflamação aguda da vesícula biliar: 90 a 95% obstrução do colo vesicular ou no ducto cístico por cálculo. Fatores de risco: sexo feminino, idade > 40 anos, multiparidade, obesidade. Leucocitose (às vezes com desvio à esquerda), fosfatase alcalina, transaminases hepáticas e bilirrubinas. USG é o melhor método de imagem de escolha (sensibilidade de 80 a 100% e especificidade de 60 a 100%). Achados ecográficos: Presença de colelitíase, VB distendida (diâmetro transversal > 4 cm), Espessamento da parede da vesícula (> 3mm), Aspecto lamelar da parede, Perda de definição da parede, Sinal de Murphy ultrassonográfico. Achados laboratoriais negativos ou inespecíficos: Exames de imagem 1. 2. Clínica Dor em cólica, sobretudo após ingestão de alimentos que estimulam da bile, ocasionando a contração da vesícula biliar. Dor e sensibilidade no andar superior do abdome, associada a náuseas, vômitos e febre. Sinal de Murphy: interrupção brusca da inspiração profunda à palpação do hipocôndrio direito contra o rebordo costal. Presença de cálculos na vesícula pode causar pancreatite necro hemorrágica: sinal propedêutico: Sinal de Cullen e de Grey Turner Tratamento Cirúrgico uma vez confirmado o diagnóstico. Abdome agudo inflamatório Definição Bridas pós op. TratamentoClínica Diagnóstico Altas taxas após confecção e fechamento de ileostomia (25%). <1% para apendicectomia (mais nas perfuradas). Precoce. Após décadas. Aderências intestinais que podem levar a um abdome agudo obstrutivo. É mais comum após laparotomias: Apresentação Letargia. Dor abdominal constante. Distensão. - Dor abdominal em cólica - Anorexia - Vômitos - Obstipação - Sinais tardios: RX simples Sinais de gravidade: Espessamento da parede intestinal. Líquido livre peritoneal. Extensa pneumatose. RX contrastado TC de abdome e pelve com contraste endovenoso. Anamnese + Exame físico Exames de imagem selecionados: Descanso intestinal: Jejum Descompressão enteral com SNG Ressuscitação agressiva com fluidos Correção de anormalidades eletrolíticas Exame abdominal seriado Identificar sinais precoces de isquemia intestinal) Período de observação 24/48hs (estabilização) Peritonite ao exame físico Piora clínica (Taquicardia / Febre) Lab. Leucocitose ou acidose lática Exames de imagem preocupantes Sem sinais de isquemia Sinais de isquemia/sem resposta: Cirurgia. Abdome agudo obstrutivo Características Diverticulite aguda Clínica Doença diverticular dos cólons Acomete 1/3 da população > 50 anos e 2/3 da população > 80 anos. Diverticulite aguda: 25% da população com doença diverticular. Inflamação aguda de um ou mais divertículos cólicos. 90% ocorre no cólon sigmóide. Dor em fossa ilíaca esquerda ou suprapúbica. Massa abdominal (plastrão) Febre Náuseas e vômitos Dor a descompressão brusca em fossa ilíaca esquerda Leucocitose Abdome agudo inflamatório Tipos Invaginação intestinal Diagnóstico Complicações Clínica Permanente (fixa) - 80%. Transitório (redução espontânea) - 20%. Idiopático (sem ponto desencadeador) – 95% Ponto desencadeador Patológico – 4% Pós-cirúrgico – 1% Íleo-cólico (85%) Íleo-íleo-cólico (10%) Apendico-cólico, ceco-cólico ou colo-cólico (2,5%) Jejuno-jejunal, íleo-ileal (2,5) Em tubos habitados Geral: Específico: Anatômico Dor abdominal (cólica / súbita / severa) Náuseas / Vômitos Massa abdominal Sangramento retal (geleia) Isquemia intestinal / Bacteremia / Perfuração: Febre Taquicardia Hipotensão 1. 2. 3. Enema contratado Massa de 3 a 5cm com sinal do alvo Avaliação da viabilidade intestinal com doppler Detecção PLP (66%) Inespecíficos. Isquemia: Leucocitose, acidose e anormalidades eletrolíticas. Anamnese + Exame físico RX de abdome agudo ] USG TC/RNM Laboratoriais Tratamento SNG (descompressão / vômitos recorrentes) ATB (comprometimento intestinal e cirurgia) Hidrostática ou pneumática Guiado por RX ou USG Ressuscitação fluida Redução radiológica Redução cirúrgica: Perfuração intestinal Infecção de ferida Deiscência de anastomose Obstrução intestinalMaioria com 6 meses 1/3 nas 24hs iniciais Menos comum após redução cirúrgica ou ressecção Múltipla recidiva – ponto desencadeador como malignidade oculta Radiológicas Cirúrgico Recidiva (20%) Abdome agudo obstrutivo Anamnese + Exame físico Raio X: com abdome agudo USG Definição Complicações cirúrgicas da Ascaridíase TratamentoClínica Diagnóstico Apendicite aguda por áscaris Peritonite primária Peritonite secundária à superinfestação por áscaris Fístula enterocutânea Obstrução intestinal por novelo de Áscaris intraluminar ou volvo intestinal - Outras Vômitos com áscaris Febre Icterícia Peritonite com bloqueio em HCD Colecistite aguda por Ascaris Abscessos hepáticos por áscaris - História de infestação por áscaris - Quadro de obstrução / sub oclusão intestinal - Na Ascaridíase hepatobiliopancreática: Jejum SNG aberta Óleo mineral pela sonda: 20-40 ml Piperazina 74mg/kg/dia Enteroclismas (quando no cólon) Cirurgia Remoção manual dos bolos de áscaris Ressecção intestinal caso necessário (evitar) Tropismo do áscaris pelo fio de sutura. Dieta Óleo mineral Piperazina ATB CPRE (remoção dos áscaris) Cirurgia Maiores esvaziados por punção guiada por USG / TC Cirurgia Sub-oclusão Oclusão completa / Volvo Ascaridíase hepatobiliopancreática Colecistite aguda Abscessos Hepáticos Abdome agudo obstrutivo
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