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Nódulo tireoidiano

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TIREÓIDE
Embriologia Anatomia Histologia Bócio mergulhante
Lobos laterais: Cobrem as superfícies
ântero-laterais da traquéia e a
cartilagem cricóide e a parte inferior
da cartilagem tireóidea.
Istmo: Conecta os lobos laterais e
atravessa as superfícies anteriores da
2ª e 3ª cartilagens traqueais.
Artéria tireóidea superior.
Artéria tireóidea inferior
Artéria tireóidea ima (possui origem
na braquiocefálica).
Característica: glândula grande e ímpar
Localização: Anteriormente no pescoço,
abaixo e lateralmente à cartilagem
tireóidea.
Divisão: 2 lobos laterais e 1 istmo que
conecta os lobos:
Vascularização:
Células foliculares (células
principais): são responsáveis pela
produção dos hormônios tireoidianos
T4 e T3.
Células parafoliculares (células C):
que secretam calcitonina, um
hormônio que regula o metabolismo
do cálcio.
O epitélio folicular (simples cúbico ou
colunar baixo) é composto de dois tipos
de células: Esse tecido tem origem no trato alimentar
primitivo e consiste em células da
endoderme. Esse local de origem
corresponde ao forame cego da base da
língua em um humano completamente
desenvolvido.
A porção principal da sua estrutura celular
desce para o pescoço e transforma-se em
um órgão sólido bilobado. Essa estrutura
origina o ducto tireoglosso, que é geralmente
reabsorvido após as 6 semanas de idade. 
A porção distal desse canal de descida pode
manter-se como lobo piramidal na tireoide
adulta.
Formação da tireoide: Invaginação da
região endodérmica da faringe forma o
divertículo da tireoide. Ocorre uma migração
crânio-caudal pelo ducto tireoglosso. Por
volta da 7º semana ela já está
completamente formada.
Por volta da 23ª semana inicia a função da
tireoide no feto.
O desenvolvimento do SNC e dos órgãos
reprodutores é influenciado pelo feedback
dos hormônios da tireoide.
O botão de tecido que dá origem à glândula
tireoide surge inicialmente como um divertículo
da linha média na base da faringe. 
A maioria dos bócios intratorácicos ou
subesternais é denominada secundária,
visto que se trata de ampliações e
extensões de bócios multinodulares com
base na vasculatura da tireoide inferior.
Todo bócio que ultrapassa o limite da
clavícula, em direção ao tórax, é tido
como mergulhante. 
Pode deslocar a traqueia, dificultando a
intubação e a respiração. Além de
deslocar a jugular e a carótida.
Com o aumento da tireoide, a fixação do
músculo esternotireoídeo à traqueia limita
a expansão craniana dos lobos, mas o
crescimento adicional lateral, posterior e
caudal pode fazer que a glândula se
estenda para dentro do mediastino
superior, comprimindo a traqueia e as
veias na abertura torácica. 
Classificação: Subesternal / Parcial /
Total.
Bócio mergulhante = cirurgia. 
Um bócio mergulhante é uma extensão
intratorácica de uma tireoide aumentada
que geralmente ocorre como resultado do
bócio multinodular. 
USG do nódulo
NÓDULO TIREOIDIANO
Definição Exame físico
Exame laboratorial: TSH sérico 
Punção Aspirativa com Agulha Fina:
É menos comum os nódulos tireoidianos
constituírem problemas clínicos em virtude de
serem hiperfuncionantes, por provocarem
sintomas compressivos locais ou insatisfação
estética.
É comum que os nódulos tireoidianos sejam
acidentalmente detectados em procedimentos
de imagem, como a ultrassonografia carotídea
e os TC e RM da coluna cervical. 
Os sintomas de compressão e da invasão de
tecidos adjacentes sugerem que um nódulo
possa ser maligno. Estes incluem dor na porção
inferior do pescoço anterior, tosse ou dispneia
decorrente da compressão traqueal, hemoptise
devido à invasão da traqueia, disfonia
provocada pelo encarceramento do nervo
laríngeo recorrente e disfagia, ou odinofagia,
decorrente da compressão esofagiana. 
Os nódulos tireoidianos são comuns e são
detectados pela palpação em 6% das mulheres e
em 2% dos homens. Embora a maioria destes
represente pequenos nódulos adenomatosos
benignos ou cistos, 5% a 10% dos nódulos
tireoidianos são malignos. 
O exame físico de um nódulo tireoidiano deve
buscar definir o seu tamanho, consistência, textura
da superfície, mobilidade e sensibilidade. 
A presença de doença maligna é sugerida pela
fixação e pela adenopatia regional ipsilateral, ou
paresia das cordas vocais. A multinodularidade
da glândula pode indicar bócio nodular benigno,
mas não é suficientemente tranquilizadora para
dispensar os exames diagnósticos adicionais. 
Nódulos quentes: TSH baixo
Conduta: verificar scan de tireóide 
Nódulos frios: TSH normal ou alto.
Conduta quando TSH normal e nódulo > 1,0 a 1,5
cm de diâmetro máximo: Biópsia por aspiração
com agulha fina.
Conduta quando TSH alto: Verificar os títulos de
anticorpos antitireoidianos.
De acordo com o TSH, os nódulos são divididos em
quentes e frios. 
1.
2.
Cístico: Ao USG, há conteúdo líquido. Baixa probabilidade de ser maligno.
Sólido: Característica mais endurecida. Raro em criança, mas quando presente a
chance de ser maligno é de 50%.
Misto: Transição entre cístico e sólido
A ultrassonografia fornece imagens que caracterizam o tamanho, simetria, textura,
vascularização e anormalidades estruturais da glândula tireoide. 
Classificação dos nódulos pelos USG: 
TIRADS: A partir do USG com doppler, avaliar se a vascularização do nódulo é
central ou periférica; sendo a central com maior probabilidade de malignidade.
A aspiração por agulha fina constitui o exame mais preciso para
excluir ou confirmar a doença maligna em pacientes que
apresentam um nódulo e um nível normal de TSH. A maior parte dos
nódulos sólidos e cistos complexos maiores que 1,0 a 1,5 cm de
diâmetro deveria ter uma amostra coletada.
Bethesda é a classificação
a partir da PAAF
(anatomopatológica):

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