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Orofaringe, laringe e hipofaringe

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OrofaringeNasofaringe Hipofaringe
Faringe
 A faringe é um órgão tubular comum ao sistema respiratório e digestório. Realiza as funções de condução do ar
para as vias aéreas, além de direcionar o alimento, fazendo parte do processo de deglutição.
Estruturas presentes nessa região: coanas,
óstio faríngeo, tonsila faríngea, pregas
salpingopalatina e salpingofaríngea.
A apresentação clínica dos tumores
rinofaríngeos inclui sintomas de obstrução
nasal, otite serosa com derrame e perda
auditiva de condução associada, epistaxe
e drenagem nasal. 
Sinais e sintomas como massa cervical,
cefaleia, otalgia, trismo e envolvimento de
nervos cranianos sugerem malignidade.
Epitélio pseudoestratificado cilíndrico
ciliado (carcinoma espinocelular).
 Porção superior da faringe, localizada
posteriormente a cavidade nasal e acima do
palato mole. A orofaringe inclui a base da língua, a
superfície inferior do palato mole e úvula,
pilares anterior e posterior, sulcos
glossotonsilares, tonsilas faríngeas e
paredes faríngeas laterais e posteriores.
Epitélio pseudoestratificado não
queratinizado: Carcinoma espinocelular. 
Nessa região, está localizada a glândula
parótida e as glândulas salivares:
Adenoma pleomórfico.
Ex: tumor de base de língua e das
glândulas salivares.
Queixas desses tumores: nódulo cervical,
disfagia.
Porção intermediária da faringe, estende-se
dos pilares amigdalianos até a epiglote. 
Ex: tumor de seio piriforme e tumor de valécula
(espaço antes das cordas vocais).
Os tumores hipofaríngeos apresentam-se como
irritação crônica da garganta, disfagia, otalgia
referida e uma sensação de corpo estranho na
orofaringe. 
Deve-se manter um alto índice de suspeita, pois
sintomas semelhantes podem ser vistos mais
comumente na doença do refluxo
gastroesofágico.
Na doença avançada, os pacientes podem
desenvolver rouquidão por envolvimento direto
da aritenoide, do nervo laríngeo recorrente ou
do espaço paraglótico. 
A riqueza de linfáticos que drenam a região
hipofaríngea contribui para o fato de 70% dos
pacientes com câncer hipofaríngeo
apresentarem linfadenopatia palpável
 Epitélio pseudoestratificado não queratinizado
(carcinoma espinocelular).
Epidemiologia DiagnósticoAnamnese + EF Tratamento 
Carcinoma espinocelular (maligno)
Álcool.
Tabagismo.
Foi um dos primeiros carcinógenos com
as mutações de p53. 
Má higiene bucal.
Infecção viral (HPV 16). 
Paciente HPV 16 positivo (imuno-
histoquímica) tem uma resposta muito
melhor a rádio e quimioterapia
marcador prognóstico favorável (
Infecção por HPV é agora reconhecida
como um agente causador de
carcinoma da orofaringe)
 Linhagens de HPV de alto risco
(subtipos 16 e 18) suprimem a apoptose
e ativam o crescimento celular quando
as proteínas E6 e E7 do HPV rompem os
reguladores do ciclo celular e as vias
de reparo do DNA. 
Vírus como o HPV podem alterar os
processos celulares, mas, muitas vezes,
o desenvolvimento de carcinoma é o
resultado de um acúmulo gradual de
alterações genéticas. 
Hoje em dia a faixa etária do carcinoma
espinocelular mudou, acometendo também
a população mais jovens.
Fatores de risco:
1.
2.
3.
4.
Queixas desses tumores: nódulo
cervical, disfagia. 
A história clínica deve enfocar nos
sintomas do tumor, inclusive
duração dos sintomas, detecção
de massas, localização da dor e
presença de dor referida. 
Presta-se atenção especial a
hipoestesia, paresia de nervos
cranianos, disfagia, odinofagia,
rouquidão, distúrbio de
articulação, comprometimento
das vias aéreas, trismo, obstrução
nasal, epistaxe e hemoptise. 
 O exame clínico inclui
visualização rinofaríngea e
laríngea, seja com um espelho ou
por endoscopia com fibra óptica.
Anamnese
OBS: Lesões pequenas podem dar
metástase linfonadal. 
Exame físico
TC e RM da cabeça e pescoço com
contraste podem ser realizadas para
avaliação tumoral e detecção de
linfadenopatia oculta. 
As imagens por TC são melhores para
avaliar destruição óssea, enquanto a
RM pode determinar envolvimento de
partes moles e é excelente para
avaliar tumores na parótida e do
espaço parafaríngeo. 
A laringoscopia direta e o exame sob
narcose são comumente realizados
como parte da avaliação do CECCP. 
Estes procedimentos possibilitam que
o médico avalie tumores sem
desconforto para o paciente e com o
relaxamento muscular anestésico
facilita a avaliação da orofaringe,
da hipofaringe e da laringe, além da
obtenção de biópsias. 
A confirmação patológica de câncer
é obrigatória antes do início do
tratamento. 
Suspeita clínica de tumor da orofaringe:
Videolaringoscopia e TC cervical (ou
USG) → Punção do nódulo identificado. 
Em geral, a doença inicial (estágio I ou II) é tratada
com cirurgia ou radioterapia. 
A doença avançada (estágio III ou IV) é mais bem
tratada com uma combinação de cirurgia e
radioterapia, ou de quimioterapia e radioterapia,
ou com as três modalidades, dependendo do sítio
do primário. 
Tratamento com radioterapia deve visar destruir
localmente o tumor e poupar as estruturas
adjacentes, para que não haja comprometimento
da deglutição, da fala e nem broncoaspiração
(risco de pneumonia de repetição) 
O pescoço deve ser tratado quando houver
linfonodos clinicamente positivos ou se o risco de
doença oculta for maior do que 20%, com base na
localização e no estágio da lesão primária. 
A decisão de realizar um esvaziamento cervical ou
de irradiar o pescoço está relacionada com o
tratamento da lesão primária. 
 Se o tumor primário estiver sendo tratado com
radiação e o pescoço for N0 (sem doença
clinicamente detectável) ou N1, os linfonodos
geralmente são tratados com radiação. 
Para doença cervical N2 ou N3, realiza-se um
esvaziamento de dissecção cervical com
radioterapia pós-operatória complementar.
As opções terapêuticas para pacientes com
diagnóstico de CECCP incluem cirurgia, radioterapia,
quimioterapia e tratamento combinado. 
Definição Quadro clínicoEpidemiologia Tratamento 
Adenoma pleomórfico 
O adenoma pleomórfico
pode ocorrer nas glândulas
salivares e na glândula
parótida (localizada na
base da língua e com via de
acesso difícil).
Tumor benigno das glândulas
salivares mais comum) 
Os adenomas pleomórficos
são responsáveis por 40% a
70% de todos os tumores das
glândulas salivares, mais
comumente ocorrendo na
cauda da parótida. 
A palpação bimanual de
massas submandibulares auxilia
a determinar se há fixação às
estruturas adjacentes.
As neoplasias das glândulas
salivares apresentam-se mais
frequentemente como massas de
crescimento lento e bem
circunscritas. 
Como todos os tumores benignos da
parótida, o tratamento de escolha é
a excisão cirúrgica com uma
margem de tecido normal (p. ex.,
parotidectomia superficial). 
Paraganglioma
Os tumores geralmente são benignos, unifocais e não hereditários, apresentando-se como massa indolor na bifurcação
da carótida e com o “sinal da lira” característico na arteriografia da carótida. 
A sequela mais comum da ressecção é a lesão de nervos cranianos, mais comumente do nervo laríngeo superior, mas
também do nervo vago ou nervo hipoglosso em grandes tumores.
Os tumores dos corpos carotídeos ou quimiodectomas são mais apropriadamente denominados paragangliomas e originam-
se nos paragânglios branquioméricos no corpo carotídeo.

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