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Unidade I
ORIENTAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR 
E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Profa. Eva Mendes
Objetivos
A escola como organização de trabalho e lugar 
de ensino-aprendizagem
 Conhecendo a unidade escolar.
 A pesquisa como instrumento de conhecimento da escola.
 Unidades escolares como organizações aprendentes: 
aspectos culturais e organizacionais.
Objetivos
 Sistemas de ensino e escolas particulares.
 Sistema federal de ensino.
 Sistema estadual de ensino.
 Diretoria regional de ensino no sistema estadual de ensino.
 Sistema municipal de ensino.
A escola como organização de trabalho 
e lugar de ensino-aprendizagem
Instituição educacional
 Compreendida a partir de um ponto de vista amplo, leva 
à compreensão dos fenômenos educativos em toda a sua 
complexidade: humana, técnica ou científica.
 O mundo contemporâneo tem passado por transformações 
diversas: econômicas, políticas, sociais e culturais.
A escola como organização de trabalho 
e lugar de ensino-aprendizagem
Transformações
 Avanços tecnológicos.
 Reestruturação do sistema de produção.
 Desenvolvimento da compreensão do papel do Estado.
 Globalização. 
 A escola, instituição social, tem sido inquirida de qual seria 
seu papel frente a essas transformações.
Trajetória das ideias
Escolas
 Centradas nos alunos segundo uma abordagem individual, 
ou seja, como máquinas de aprendizagem.
 Preocupadas com a racionalização e a eficácia do ensino.
 Hoje em dia lugares de interação social, dotadas de cultura
e caracterizadas por valores, crenças e ideologias. 
(LIBÂNEO, 2004) 
Formas de gestão centrada na escola 
segundo Libâneo (2004)
Na perspectiva do ideário neoliberal 
 Colocar a escola como centro das políticas significa liberar 
boa parte das responsabilidades do Estado, seguindo a lógica 
do mercado, deixando às comunidades e às escolas a iniciativa 
de planejar, organizar e avaliar os serviços educacionais. 
Formas de gestão centrada na escola 
segundo Libâneo (2004)
Na perspectiva sociocrítica 
 A escola é vista como espaço educativo, uma comunidade 
de aprendizagem construída por seus atores. 
A gestão e a organização da escola são:
 entendidas como práticas educativas;
 transmitem valores, atitudes, modos de agir, influenciando 
as aprendizagens de professores e alunos.
A escola como organização de trabalho 
e lugar de ensino-aprendizagem
 Unidade escolar, organização social inserida em um contexto.
 Adquire características que se refletem em seu cotidiano. 
 Sua prática realiza-se em condições historicamente 
delineadas, de modo que o atendimento das necessidades 
e interesses diversos ocorra.
Conhecendo a unidade escolar
 A escola, organização social, é o lugar em que se concretiza 
o objetivo do sistema escolar, ou seja, o atendimento dos 
alunos nas relações de ensino e aprendizagem. 
 Segundo Militão Silva (2001) há três modos de encarar a 
escola que poderão produzir formas diferenciadas para a 
abordagem das questões concretas e que levarão a soluções 
também diferentes. 
Conhecendo a unidade escolar:
abordagens – três modos
 Centrado na sala de aula: quando o ponto central da realidade 
escolar encontra-se na própria sala de aula, local em que se 
dá a chave para mudanças, a relação professor-aluno.
 Pautado nas formas de organização da sociedade: nessa 
abordagem, as mudanças na escola somente ocorrerão 
quando já estiverem concretizadas na sociedade como 
um todo. As ações de professores e alunos são reflexos 
do contexto social em que a escola está inserida. 
Conhecendo a unidade escolar:
abordagens – três modos
 Nível intermediário: não se detém apenas na sala de aula 
nem apenas no contexto social. Para que se entenda 
o funcionamento da escola é necessário compreender 
a unidade escolar como uma organização social.
Escola espaço de interação entre sujeitos:
 sujeitos que ensinam e sujeitos que aprendem,
 isto é, espaço no qual sujeitos 
 estabelecem relações com o saber. 
Conhecendo a unidade escolar
É constituída da convivência e da realização de trabalho, 
uma construção social:
“Leva a pôr ênfase na ação dos indivíduos, nos seus interesses, 
nas suas estratégias, nos seus sistemas de ação concreta.”
(BARROSO, 1996, p. 10).
Unidade escolar – dimensões
 Em que concepção de mundo acreditamos?
 Que homem queremos formar?
 Quem é o aluno de hoje?
 Em que realidade o aluno com quem trabalhamos 
está inserido?
 Que currículo poderá contribuir para a formação do aluno 
de hoje? Qual metodologia utilizar? Que tipo de avaliação 
realizar?
 Dimensões filosófica, social, política e pedagógica permeiam 
o trabalho do pedagogo.
Dimensões filosófica, social, política e pedagógica
 Dimensão filosófica: concepção de mundo, visão de homem, 
valores e conhecimentos relacionados à formação integral 
do indivíduo.
 Dimensão política: protagonismo – promoção de situações 
e atividades que permitam a tomada de decisões e a vivência 
da consequência dos atos praticados.
 Dimensão social: conhecer e interpretar a realidade 
socioeconômica e psicológica do aluno e da comunidade. 
 Dimensão pedagógica: currículo, metodologia, 
modo de avaliação.
Conhecendo a unidade escolar
Caracterizar o funcionamento de uma organização escolar 
como fruto de:
 um compromisso entre a estrutura formal e as interações 
entre grupos com interesses distintos.
Identificar sua abrangência sob três grandes áreas:
a) estrutura física da escola;
b) estrutura administrativa da escola;
c) estrutura social da escola.
Conhecendo a unidade escolar
 Perez Gomez (apud LIBÂNEO, 2004, p. 32):
“A escola – e o sistema educativo em seu conjunto – pode ser 
considerada como uma instância de mediação cultural entre os 
significados, sentimentos e as condutas da comunidade social 
e o desenvolvimento humano das novas gerações.”
O pedagogo e sua função
 O profissional deve buscar meios emancipatórios para atingir 
seus objetivos, assumir compromissos com o momento social 
e histórico e contribuir para a formação de homens críticos, 
conscientes e participativos na sociedade.
 O pedagogo deve auxiliar a busca de soluções pedagógicas 
e metodológicas, visto que é na escola que o aluno aprende 
a conviver com o outro, a aceitar a diversidade cultural, 
a conviver com dificuldades e contradições, a trabalhar 
o diálogo.
Interatividade
A escola deve ser vista como espaço de interação entre sujeitos 
que ensinam e sujeitos que aprendem, poderíamos afirmar que 
a escola é:
a) espaço no qual sujeitos estabelecem relações com o saber.
b) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com a autoridade impessoal.
c) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com o ensino.
d) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com os professores.
e) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
entre si.
Resposta
A escola deve ser vista como espaço de interação entre sujeitos 
que ensinam e sujeitos que aprendem, poderíamos afirmar que 
a escola é:
a) espaço no qual sujeitos estabelecem relações com o saber.
b) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com a autoridade impessoal.
c) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com o ensino.
d) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
com os professores.
e) espaço no qual os sujeitos estabelecem relações 
entre si.
A pesquisa como instrumento 
de conhecimento da escola
 O pedagogo, ao atuar em supervisão escolar/coordenação 
pedagógica e orientação educacional, deve observar, formular 
questões ou hipóteses, selecionar dados para elaborar 
seu plano de trabalho, daí a importância da pesquisa.
 Assim, parafraseando André (1999), cabe ao pedagogo 
planejar e orientar o processo de ensino do professor 
e de aprendizagem do aluno e, junto com ambos, avaliar 
os resultados alcançados no decorrer do processo 
e ao seu final.
A pesquisa como instrumento 
de conhecimentoda escola
 O pedagogo (supervisor escolar e orientador educacional) 
tem papel importante no planejamento, no acompanhamento 
e na avaliação das atividades realizadas na escola.
Caberá ao profissional:
 coordenar todo o processo;
 dar os estímulos iniciais;
 orientar docentes na busca de fontes, escolha de métodos 
para seleção de informações;
 propor modos de sistematizar, interpretar e relatar os dados.
A pesquisa como instrumento 
de conhecimento da escola
A pesquisa possibilita um processo significativo de construção 
da prática da supervisão escolar e orientação educacional e, 
para tal, o profissional deverá desenvolver habilidades como:
 observação; 
 formulação de questões; 
 seleção de dados e instrumental para coleta de dados;
 interpretação de dados e elaboração de relatórios.
A pesquisa como instrumento 
de conhecimento da escola
 É fundamental que o profissional assuma papel investigador, 
por meio de diálogo e partilha de saberes e experiências, pois, 
deste modo, haverá a interação necessária para a definição de 
temas e problemas de interesse comum, bem como a busca 
de alternativas para equacionamento do problema.
Características organizacionais e cultura escolar
O funcionamento de uma escola é fruto de 
um compromisso entre:
 a estrutura formal e
 as interações entre grupos com interesses distintos. 
Abrange três grandes áreas: 
a) a estrutura física da escola;
b) a estrutura administrativa da escola;
c) a estrutura social da escola. 
Cultura organizacional
 Cultura organizacional está associada à ideia de que as 
organizações indicam interações sociais entre as pessoas e 
que podem ser influenciadas em seu modo de agir, conforme 
os fatores sociais, culturais e econômicos que as permeiam. 
 Cultura instituída: normas legais, estrutura definida pelos 
órgãos oficiais, rotinas, grade curricular, horários etc.
 Cultura instituinte: aquela que os membros da escola 
criam e recriam em relações e vivência cotidiana. 
Tendências organizacionais – conhecimento da escola
 Atualmente, as tendências organizacionais apontam para uma 
gestão educacional que se caracteriza fundamentalmente por 
reconhecer a necessidade da participação dos atores que 
fazem parte, direta ou indiretamente, da organização escolar. 
 Para isso, é preciso conhecer bem os objetivos e o 
funcionamento de uma unidade escolar, suas condições sociais, 
organizacionais, administrativas e pedagógico-didáticas. 
Saberes e competências –
desenvolvimento profissional 
O desenvolvimento profissional de cada um dos envolvidos, 
sejam professores, diretor, supervisor, orientador, requer certos 
saberes e competências, entre os quais:
 elaboração e execução do planejamento escolar: projeto 
pedagógico-curricular, planos de ensino, planos de aula;
 organização e distribuição do espaço físico, qualidade 
e adequação dos equipamentos da escola e das demais 
condições materiais e didáticas; 
Saberes e competências –
desenvolvimento profissional 
 estrutura organizacional e normas regimentais e disciplinares;
 habilidades de participação e intervenção em reuniões 
de professores, conselhos de classe, encontros e em outras 
ações de formação continuada no trabalho;
 atitudes necessárias à participação solidária e responsável 
na gestão da escola, como cooperação, solidariedade, 
responsabilidade, respeito mútuo, diálogo; 
Saberes e competências –
desenvolvimento profissional 
 habilidades para obter informações em várias fontes, 
inclusive nos meios de comunicação e informática;
 elaboração e desenvolvimento de projetos de investigação; 
 princípios e práticas de avaliação institucional e avaliação 
da aprendizagem dos alunos; 
 noções sobre funcionamento da educação e controles 
contábeis, assim como formas de participação na utilização 
e controle dos recursos financeiros recebidos pela escola. 
Interatividade
Nóvoa (1995) afirma que as organizações escolares, mesmo 
integradas em um contexto cultural mais amplo:
a) reproduzem crenças aprendidas.
b) produzem uma cultura interna própria, que validam na 
expressão dos valores e crenças de que o grupo partilha.
c) produzem um plano de ensino.
d) reproduzem programas e políticas públicas.
e) produzem projetos para a comunidade local.
Resposta
Nóvoa (1995) afirma que as organizações escolares, mesmo 
integradas em um contexto cultural mais amplo:
a) reproduzem crenças aprendidas.
b) produzem uma cultura interna própria, que validam na 
expressão dos valores e crenças de que o grupo partilha.
c) produzem um plano de ensino.
d) reproduzem programas e políticas públicas.
e) produzem projetos para a comunidade local.
Sistemas de ensino público e escolas particulares
LDBEN 9.394/1996
 Define competências e responsabilidades para cada ente 
federado (União, estados, Distrito Federal e municípios) 
com relação à oferta da educação em seus diferentes 
níveis e modalidades.
 Organiza, em regime de colaboração, seus respectivos 
sistemas de ensino (Art. 8º).
Sistemas de ensino público
Competência dos municípios: 
 atuar prioritariamente na educação infantil 
e no ensino fundamental.
Cabe aos estados:
 assegurar o ensino fundamental e oferecer 
prioritariamente o ensino médio.
Sistemas de ensino público e escolas particulares
Distrito Federal:
 deverá desenvolver as competências referentes aos estados 
e municípios, ou seja, oferecer toda a educação básica.
União:
 cabe a organização do sistema de educação superior e o 
apoio técnico e financeiro aos demais entes federados. 
Sistema de ensino
 O sistema de ensino é um sistema aberto que tem 
por objetivo proporcionar educação, especialmente 
no aspecto escolarização.
 Tende a ser considerado como conjunto de escolas das 
redes (compreende uma rede de escolas e sua estrutura 
de sustentação).
 Embora o sistema escolar se estruture em um conjunto 
de organizações de ensino, as escolas não perdem sua 
especificidade de estabelecimentos pautados em 
normativas regulamentadoras.
Sistema de ensino – composição
O sistema de ensino é composto de três partes:
 Instituições de ensino.
 Órgãos de administração (ministérios, secretarias, 
departamentos ou órgãos equivalentes).
 Conselho de educação.
Sistema de ensino (DIAS, 2004)
O sistema de ensino compreende:
 Uma rede de escolas (subsistema que se dedica 
à atividade-fim do sistema) e tem duas dimensões:
a) Dimensão vertical – graus de ensino.
b) Dimensão horizontal – modalidades de ensino.
 Estrutura de sustentação: estrutura administrativa 
do sistema de ensino.
Sistema de ensino
A estrutura de sustentação apresenta:
 Elementos não materiais:
 normas, metodologias de ensino, conteúdo 
(currículos e programas).
Entidades mantenedoras:
 escolas mantidas pelo poder público;
 escolas particulares – leigas ou confessionais;
 entidades mistas – autarquias.
 Administração: organismos que têm por finalidade 
a gestão do sistema de ensino.
Sistema federal de ensino
 Este sistema diz respeito às instituições, aos órgãos, 
às leis e às normas que são de responsabilidade da União.
 Tem a responsabilidade pela manutenção das instituições 
federais por meio do Ministério da Educação.
 Supervisiona e inspeciona as diversas instituições 
de ensino superior particulares.
 A normatização do sistema é realizada pelo Conselho 
Nacional de Educação, que é um órgão colegiado.
Sistema estadual de ensino
 Escolas estaduais e particulares de educação básica 
e escolas técnicas.
 Tem a função de disciplinar e controlar a educação particular 
(fundamental e média, educação de jovens e adultos e cursos 
livres fora do âmbito escolar). 
 Essa função é exercida pela Secretaria Estadual de Educação.
 Conselho Estadual de Educação: tem função normativa, 
deliberativa, consultiva e fiscalizadora da rede oficial 
e particular.
Sistema municipal de ensino
 Unidadesescolares municipais.
 Órgão administrativo da Secretaria Municipal de Educação.
 Instituições de ensino particulares de educação infantil.
 Conselho Municipal de Educação que, em conformidade com 
a legislação educacional estadual e federal, exerce função 
normativa, deliberativa, consultiva e fiscalizadora da rede 
municipal de ensino e das escolas particulares 
de educação infantil.
Sistema de ensino e escolas particulares
A LDBEN 9.394/1996 
Em seu art. 20 estabelece que as instituições privadas de ensino 
e Sistemas de Ensino Público e Escolas Particulares 
enquadrar-se-ão nas seguintes categorias:
I. Particulares em sentido estrito, assim entendidas as que 
são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas 
ou jurídicas de direito privado que não apresentem 
as características das demais categorias. 
Sistema de ensino e escolas particulares
II. Comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por 
grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas 
jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores 
e alunos, que incluam em sua entidade mantenedora 
representantes da comunidade. 
(Redação dada pela Lei 11.183, de 2005)
Sistema de ensino e escolas particulares
III. Confessionais, assim entendidas as que são instituídas 
por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas 
jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia 
específicas e ao disposto no inciso anterior. 
IV. Filantrópicas, na forma da lei. 
Sistema educacional
 O modelo econômico neoliberalista estabelecido no Brasil 
e as transformações que ocorrem mundialmente em nível 
tecnológico, informacional, mudanças nos processos de 
produção e organização do trabalho, atingem o sistema 
educacional, exigindo adequações aos interesses de 
mercado e investimentos na formação de profissionais 
mais preparados para tais modificações.
Sistema educacional
 A escola de hoje não pode limitar-se a passar informação 
sobre as matérias, a transmitir o conhecimento 
do livro didático. 
 Na escola, por meio dos conhecimentos e pelo 
desenvolvimento das competências cognitivas, 
torna-se possível analisar e criticar a informação.
Sistema educacional
 A gestão educacional deve trazer em seu bojo ideias 
dinâmicas e integralizadoras das dimensões sociais 
e políticas, não sendo possível, de certa forma, admitir
princípios orientadores pautados em uma administração
de cunho legalista, burocrático e centralizador. 
 É necessária uma proposta de acordo com perspectivas 
formativas, socializadoras, comunicativas e participativas, 
em consonância com uma visão democrática de sociedade. 
Sistema educacional
 Torna-se necessário que a unidade escolar, seja ela pública 
ou privada, proporcione a capacidade de articular a recepção 
e a interpretação da informação com a capacidade de 
produção de informações, considerando, desse modo, 
o aluno como sujeito de seu próprio conhecimento.
Escola e construção da democracia social e política
Libâneo (2004) propõe cinco objetivos: 
 Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, 
operativas e sociais dos alunos (processos mentais, 
estratégias de aprendizagem, competências do pensar, 
pensamento crítico) por meio dos conteúdos escolares. 
Escola e construção da democracia social e política
 Promover as condições para o fortalecimento 
da subjetividade e da identidade cultural dos alunos, 
incluindo o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade, 
da imaginação. 
 Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e 
comunicacional, implicando preparação tecnológica (saber 
tomar decisões, fazer análises globalizantes, interpretar 
informações de toda natureza, ter atitude de pesquisa, 
saber trabalhar junto, etc.). 
Escola e construção da democracia social e política
 Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão 
trabalhador, capaz de interferir criticamente na realidade para 
transformá-la e não apenas formar para integrar o mercado 
de trabalho.
 Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação 
de qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções 
humanistas e humanitárias. 
Sistema de ensino
Escola: projeto pedagógico
projeto de gestão escolar
 Os sistemas de ensino e as escolas devem prestar 
mais atenção à qualidade cognitiva das aprendizagens, 
colocada como foco primordial do projeto pedagógico 
e de gestão escolar. 
Interatividade
Para José Augusto Dias (2004, p. 95-96), o sistema 
de ensino compreende:
a) Diretorias de ensino e escolas.
b) Escolas públicas e particulares.
c) Uma rede de escolas e uma estrutura de sustentação 
(rede de escolas e subsistema que se dedica à atividade-fim 
do sistema).
d) Escolas federais, estaduais e municipais.
e) Conselhos de Educação e Diretorias de Ensino.
Resposta
Para José Augusto Dias (2004, p. 95-96), o sistema 
de ensino compreende:
a) Diretorias de ensino e escolas.
b) Escolas públicas e particulares.
c) Uma rede de escolas e uma estrutura de sustentação 
(rede de escolas e subsistema que se dedica à atividade-fim 
do sistema).
d) Escolas federais, estaduais e municipais.
e) Conselhos de Educação e Diretorias de Ensino.
A escola e sua função social
Escola – instituição social 
 Objetivo – propiciar o desenvolvimento das potencialidades 
físicas, cognitivas e afetivas dos alunos.
 Como? – por meio da aprendizagem dos conteúdos 
(conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes 
e valores) de maneira contextualizada.
 Para quê? – para tornar seus alunos cidadãos participativos 
na sociedade em que vivem. 
A escola e sua função social
A escola:
 ensina;
 promove a identidade cultural do aluno, inserindo-o no mundo 
em que vive e oferece instrumentos para a compreensão da 
realidade local, garante a aprendizagem de certas habilidades 
e conteúdos necessários para a vida em sociedade e 
possibilita a vivência em diferentes papéis, facilitando 
a integração dos alunos no contexto maior.
A escola e sua função social – perspectivas 
de ação pedagógica
 Devemos inferir que a educação de qualidade é aquela 
mediante a qual a escola promove para todos o domínio 
dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades 
cognitivas e afetivas indispensáveis ao atendimento de 
necessidades individuais e sociais dos alunos. 
(LIBÂNEO, 2005)
A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
De acordo com Penin e Vieira (2002):
 faz-se necessário que a escola repense sua organização, 
sua gestão, seus processos formadores. 
 Por isso, ter clara a função social da escola é imprescindível 
para a realização de uma prática pedagógica competente 
e socialmente comprometida. 
A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
Ideias-força para o desenvolvimento da escola como 
organização aprendente e perspectivas de ação pedagógica:
 o desenvolvimento da escola acontece na interação ativa 
da instituição com o meio envolvente;
 a escola é constituída por pessoas, profissionais, também 
eles em desenvolvimento pessoal e profissional;
 as escolas organizadas estruturam-se 
em subsistemas articulados;
A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
 o desenvolvimento humano, individual e coletivo, é a mola 
propulsora para o desenvolvimento organizacional;
 a liderança estratégica deve ser pautada em uma visão 
de partilha, sistêmica e dialógica;
 a resolução coletiva dos problemas é aprendizagem 
e implica coesão organizacional.
A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
 Importante ressaltar que a escola, ao assumir a qualidade 
social, está atenta ao desenvolvimento do ser social em todas 
as suas dimensões: na econômica (inserção no mundo 
do trabalho); na cultural (apropriação, desenvolvimento 
e sistematização da cultura popular e da cultura universal); 
na política (emancipação do cidadão).
(GRACINDO, 2007)A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
 A escola, assim, para cumprir sua função social, precisa 
levar em conta as práticas existentes em nossa sociedade, 
considerando também as relações diretas e indiretas dessas 
práticas com a realidade específica da comunidade local 
a que presta seus serviços. 
 Há necessidade de uma ação racional, estruturada 
e coordenada, com objetivos e estratégias, formas 
de controle e de avaliação.
A escola e sua função social – ação pedagógica 
e planejamento
 Não se pode pensar em função social da escola pensando-se 
educação inclusiva com políticas educacionais excludentes.
 É de grande importância o estabelecimento, pelo poder 
público, de uma política educacional clara, com objetivos 
definidos e que garanta o atendimento escolar de qualidade 
a toda a população, bem como serem abertos canais de 
participação das escolas e da população na definição ou 
reorientação dessa política.
Interatividade
Libâneo defende que a escola deve exercitar seu papel na 
construção da democracia social e política e, para isso:
I. promover o desenvolvimento de capacidades 
cognitivas, operativas e sociais dos alunos; 
II. promover as condições para o fortalecimento da 
subjetividade e da identidade cultural dos alunos;
III. preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica 
e comunicacional, implicando preparação tecnológica. 
Interatividade
Estão corretas as afirmativas:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I, II e III.
e) II e III.
Resposta
I. promover o desenvolvimento de capacidades 
cognitivas, operativas e sociais dos alunos; 
II. promover as condições para o fortalecimento da 
subjetividade e da identidade cultural dos alunos;
III. preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica 
e comunicacional, implicando preparação tecnológica. 
d) I, II e III.
Reflexão
“A escola é uma comunidade pensante. 
Ao pensar a escola, os seus membros 
enriquecem-se e qualificam-se a si próprios.
Nessa medida, a escola é uma organização 
simultaneamente aprendente e qualificante.” 
(ALARCÃO, 2004, p. 85)
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade II
ORIENTAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR 
E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Profa. Eva Mendes
Planejamento educacional
 A escola é o lugar central do processo educativo, local em 
que se dá a formação da cidadania (entendida como exercício 
pleno pautado na democracia, por parte da sociedade, de seus 
direitos e deveres) e a mudança na unidade escolar, ou seja, 
lugar onde se concretiza o esforço de ensino-aprendizagem.
(SILVA apud PADILHA, 2002)
Planejamento educacional
 Pensar em planejar a educação a partir da cidadania ativa é 
parte da reflexão sobre como realizar e organizar as atividades 
no âmbito escolar e educacional.
 Realizar os diversos planos e planejamentos educacional e 
escolar, organizando a educação, significa exercer uma 
atividade intencional e científica. 
 Assim, planejar é um processo que visa a dar respostas a um 
problema, estabelecendo fins e meios que apontem para 
sua superação.
Planejar – o que é?
Planejar é:
 levantar a situação atual;
 estabelecer o que se deseja mudar;
 organizar a ação futura.
Para se obter:
 maior eficiência;
 maior exatidão e determinação;
 maiores e melhores resultados;
 maximização dos esforços e dos gastos.
Prática planejada – ação do pedagogo
 Construir e estabelecer a relevância do seu trabalho.
 Garantir a natureza específica da prática 
do profissional pedagogo.
 Estabelecer uma imagem positiva.
 Dar à prática profissional um caráter sistemático e contínuo.
 Demonstrar a importância e a relevância do pedagogo para 
o desenvolvimento da prática pedagógica da escola como 
um todo.
 Planejar é analisar e traçar objetivos sobre a realidade 
e sua transformação.
Planejar o que? Como? Para quem?
 Identificação da situação inicial (problema).
 Caracterização da situação.
 Estabelecimento dos objetivos.
 Verificação de mudanças – resultados – melhorias que se 
pretendem atingir.
 Metodologia, instrumentos, recursos.
 Atividades.
 Cronograma.
Funções do planejamento
 Esboça situação futura a partir da atual.
 Prevê: o que, como, onde, quando e por que se quer realizar.
 Garante: objetividade, operacionalidade, funcionalidade, 
exequibilidade, produtividade e continuidade da ação.
Planejamento educacional 
Tipos e níveis (PADILHA, 2002)
Global ou de conjunto
 Para todo o sistema.
Setorial
 Graus do sistema escolar.
Regional
 Por divisões geográficas.
Local
 Por escola.
Planejamento educacional como processo
Técnico
 Utiliza metodologia de análise, previsão, programação 
e avaliação.
Político
 Permite a tomada de decisão.
Administrativo
 Coordena as atividades administrativas.
Sistêmico ou estratégico
 Tem visão total do sistema (recursos e oportunidades).
Tático (ligado ao estratégico)
 Abrange todos os projetos.
Planejamento educacional
Prazos e método 
Prazo
 Curto, médio e longo.
 Método.
Demanda
 Tem base nas demandas individuais da educação.
Mão de obra
 Tem base nas necessidades de mercado.
Custo e benefício
 Tem base nos recursos disponíveis.
Planejamento educacional
Enfoque
 Sociológico – ênfase nos valores culturais e políticos. 
Tem visão interdisciplinar.
 Desenvolvimentista – ênfase para atingir objetivos 
econômicos e sociais.
 Comportamental – resgate da dimensão humana, 
ênfase psicológica.
 Jurídico – práticas normativas e legalistas.
 Tecnocrático – predomínio dos quadros técnicos.
Planejamento educacional
 Organizar e planejar as atividades no âmbito escolar e 
educacional significa compreender as relações institucionais, 
interpessoais e profissionais que ocorrem na escola, 
ampliando e avaliando a participação dos diferentes 
segmentos em sua administração e gestão. 
 O planejamento organiza, sistematiza, disciplina a liberdade: 
em nível individual e coletivo. Ele dá os paradigmas para o 
exercício da prática pedagógica. 
(FREIRE, Madalena. 1997)
Planejamento educacional
 O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de 
decisão sobre a ação, processo de previsão de necessidades e 
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos 
(humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, 
em prazos determinados e etapas definidas, a partir do 
resultado das avaliações.
(PADILHA, 2002)
Planejamento educacional
 Realizar os diversos planos e planejamentos educacionais e 
escolares significa exercer uma atividade engajada, 
comprometida e intencional.
 O planejamento é uma ação inerente ao ser humano em suas 
atividades diárias.
 O planejamento escolar constitui uma forma de ação que 
busca organizar coletivamente os espaços educativos em 
organizações escolares e não escolares.
O pedagogo – seu papel no planejamento educacional
 Ao pedagogo, na função de supervisão escolar, coordenação 
pedagógica e orientação educacional, cabe a sistematização e 
a integração do trabalho no conjunto, caminhando na linha 
da interdisciplinaridade.
 Logo, a ação do pedagogo no planejamento educacional tem 
papel importante no processo de ensino e aprendizagem.
Planejamento educacional
Objetivos gerais
 Estabelecer condições necessárias à eficiência do 
sistema educacional.
 Conciliar e aperfeiçoar a eficiência interna e externa 
do sistema educacional.
 Alcançar maior coerência nos objetivos específicos e nos 
meios mais adequados para atingi-los.
 O pedagogo deverá centrar sua atenção em: questões centrais 
no processo, verificar o que os alunos já sabem, o que deve 
ser ensinado, o modo como ensinar, quando e onde ensinar.
Interatividade
A escola é uma organização social e o lugar central do processo 
educativo e, para isso, o planejamento é:
a) O ato de planejar, de reflexão sobre a ação e de tomada 
de decisão.
b) É um instrumento a ser utilizado quando necessário.
c) É realizado somenteno início do ano letivo.
d) Serve para justificar as ações da escola.
e) É um documento a ser entregue na Diretoria de Ensino.
Resposta
A escola é uma organização social e o lugar central do processo 
educativo e, para isso, o planejamento é:
a) O ato de planejar, de reflexão sobre a ação e de tomada 
de decisão.
b) É um instrumento a ser utilizado quando necessário.
c) É realizado somente no início do ano letivo.
d) Serve para justificar as ações da escola.
e) É um documento a ser entregue na Diretoria de Ensino.
Planejamento: tipos e níveis e suas relações
Qual o significado do verbete planejamento?
 Planejamento: ato ou efeito de planejar. Trabalho de 
preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e 
métodos determinados.
 Planejar: fazer plano de...; traçar, projetar, fazer o 
planejamento de...
Planejamento: tipos e níveis e suas relações
 Planejamento é um processo contínuo e sistematizado de 
previsão de necessidades, de reflexão e análise crítica para 
tomada de decisão.
 Como processo é permanente...
 Visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins 
e meios para sua superação, levando em conta os contextos 
e os pressupostos filosóficos, culturais, econômicos e 
políticos de quem planeja e com quem se planeja.
 Já o produto desse planejamento, o plano, é provisório.
Planejamento: tipos e níveis e suas relações
Para que o planejamento e os planos sejam efetivamente 
instrumentos para ação, devem:
 ser um guia de orientação;
 apresentar uma ordem sequencial;
 ter objetividade;
 ter coerência;
 apresentar flexibilidade.
Planejamento educacional
Planejamento educacional:
 “significa a elaboração de um projeto contínuo que engloba 
uma série de operações interdependes, [...] com determinação 
de objetivos e de recursos disponíveis, a análise das 
consequências que advirão das diversas atuações, 
a determinação de metas a atingir em prazos bem definidos 
e o desenvolvimento dos meios mais eficazes para 
implantação da política escolhida.”
(Menegolla e Sant’Anna apud PADILHA, 2002, p. 32) 
Planejamento educacional
Planejamento de sistema de educação:
 Aquele que se refere às políticas educacionais em níveis 
nacional, estadual e municipal.
(VASCONCELLOS, 1995)
Planejamento escolar
Planejamento escolar ou projeto educativo: 
 Aquele que pode ser concebido como processo que envolve a 
prática docente no cotidiano escolar, fruto do exercício 
contínuo da ação-reflexão-ação.
(Fusari apud PADILHA, 2002, p. 34)
Planejamento escolar – funções 
Diagnóstico e análise da realidade da escola: 
 Busca de informações reais e atualizadas que permitam 
identificar as dificuldades existentes, causas que as originam, 
em relação aos resultados obtidos até então.
 Definição de objetivos e metas, compatibilizando a política e 
as diretrizes do sistema escolar com as intenções, as 
expectativas e as decisões da equipe da escola.
Planejamento escolar – funções 
 Determinação de atividades e tarefas a serem desenvolvidas 
em função de prioridades postas pelas condições concretas e 
compatibilização com os recursos disponíveis (elementos 
humanos e recursos materiais e financeiros).
 Avaliação dos processos e dos resultados previstos no 
projeto, tendo em vista a análise crítica e profunda do trabalho 
realizado e a reordenação de rumos.
(LIBÂNEO, 2004, p. 150-151)
Planejamento curricular
Planejamento curricular: 
 Aquele que define e expressa a filosofia de ação da escola, 
seus objetivos e toda a dinâmica escolar, os quais estão 
fundamentados na filosofia da educação nacional, sendo a 
partir dele planejada e elaborada toda a ação escolar de modo 
sistemático e global.
(Menegolla e Sant’Anna apud PADILHA, 2002)
Planejamento curricular
Planejamento curricular:
 Tem a função de ir formando, progressivamente ou por meio 
das instâncias que o decidem e moldam, o currículo em 
diferentes etapas, fases.
Gimeno Sacristán (1998)
 Envolve os fundamentos das áreas que serão estudadas, a 
proposta metodológica escolhida e a forma como se dará 
a avaliação.
(MEC. Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos, 2006, Caderno 4, p. 30) 
Planejamento de ensino e aprendizagem
Planejamento de ensino-aprendizagem: 
É o processo que envolve a atuação concreta da prática do 
professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico, envolvendo 
todas as suas ações e situações. 
(Fusari apud PADILHA, 2002) 
 Aquele que diz respeito ao aspecto didático e é subdividido 
em plano de curso, plano de ensino e plano de aula.
(VASCONCELLOS, 1995)
Plano de curso
Plano de curso: 
 É a organização do conjunto de matérias que vão ser 
ensinadas e desenvolvidas durante o período de duração de 
um curso/ano/série.
(MEC. Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos, 2006, Caderno 4, p. 31) 
 Esse plano serve para sistematizar a proposta de trabalho 
do professor.
Plano de ensino
Plano de ensino: 
 É o plano de disciplinas, de unidades e experiências 
propostas pela escola, professores, alunos ou pela 
comunidade, é específico e concreto. 
(MEC. Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos, 2006, Caderno 4, p. 31)
Plano de aula
Plano de aula:
 É o plano mais próximo da prática do professor e da sala 
de aula. 
 Refere-se totalmente ao aspecto didático.
(MEC. Trabalhando com Educação de Jovens e Adultos, 2006, Caderno 4, p. 31)
 O plano de aula é a previsão do desenvolvimento do conteúdo 
para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter 
bastante específico.
(Libâneo apud PADILHA, 2002, p. 37)
Síntese do planejamento
Objetivos:
 Competências.
 Habilidades.
Conteúdo programático.
Estratégia de trabalho.
Avaliação.
Interatividade
Para se planejar, algumas informações são importantes para 
identificar o problema e as questões a serem respondidas são:
a) O que, por que e para que.
b) O que, por que, para que, quando e como.
c) O que, por que, para que, quando, como e onde.
d) O que, por que, para que, quando, como, onde e para quem.
e) O que, por que, para que, quando, como, onde, para quem 
e com quem.
Resposta
Para se planejar, algumas informações são importantes para 
identificar o problema e as questões a serem respondidas são:
a) O que, por que e para que.
b) O que, por que, para que, quando e como.
c) O que, por que, para que, quando, como e onde.
d) O que, por que, para que, quando, como, onde e para quem.
e) O que, por que, para que, quando, como, onde, para quem 
e com quem.
Projeto pedagógico
Proposta pedagógica
Planejamento escolar deve ser pautado na legislação que rege a 
educação nacional vigente, destacando-se:
 a garantia da função social da escola;
 a gestão democrática;
 a construção participativa da proposta pedagógica. 
Projeto pedagógico
Proposta pedagógica
 A equipe gestora da escola, como articuladora, coordenadora 
e implementadora dos princípios democráticos referendados 
pela Constituição Federal de 1988 e pela LDBEN n. 9394/96, 
deve organizar o planejamento escolar em um processo de 
ação participativa dos diferentes segmentos da comunidade 
escolar e seu entorno na construção documental da proposta 
pedagógica e do projeto político-pedagógico.
Projeto pedagógico
Proposta pedagógica
A proposta pedagógica é o documento guia para a elaboração 
de todos os outros documentos escolares como: 
 regimento escolar; 
 plano escolar;
 plano de gestão;
 plano de curso;
 plano de ensino;
 plano de aula;
 entre outros.
Projeto pedagógico
Proposta pedagógica
O que é o projeto político-pedagógico?
 É um documento teórico-prático que pressupõe relações 
de interdependência e reciprocidade entre os dois polos, 
elaborado coletivamente pelos sujeitos da escola e que 
aglutina os fundamentos políticos e filosóficos em que a 
comunidade acredita e os quais deseja praticar; que define 
os valores humanitários, princípios e comportamentos.
(GRACINDO, 2007, p. 55)
Projeto pedagógicoFunção
 Função do projeto pedagógico: organizar o trabalho da 
unidade escolar, perscrutar caminhos para que os objetivos 
sejam delineados e realizados em um processo coletivo.
Sua construção requer uma análise minuciosa das questões a 
serem consideradas em todos os prismas da gestão: 
 aspectos administrativos;
 aspectos pedagógicos;
 aspectos financeiros. 
Projeto pedagógico
 Ação intencional definida coletivamente que expressa as 
atividades pedagógicas e que leva ao alcance dos objetivos 
educacionais propostos. 
 O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação 
intencional, com um sentido explícito, com um compromisso 
definido coletivamente. E, por isso, todo projeto pedagógico 
da escola é também um projeto político, por estar intimamente 
articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses 
reais e coletivos da população majoritária. 
(VEIGA, 2004)
Projeto pedagógico
Características
 ser processo participativo de decisões; 
 preocupar-se em instaurar uma forma de organização 
de trabalho pedagógico que desvele os conflitos 
e as contradições; 
 explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na 
solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à 
participação de todos no projeto comum e coletivo;
 conter opções explícitas na direção de superar problemas 
no decorrer do trabalho educativo voltado para uma 
realidade específica;
Projeto pedagógico
Características
 explicitar o compromisso com a formação do cidadão;
 nascer da própria realidade, tendo como suporte a 
explicitação das causas dos problemas e das situações nas 
quais tais problemas aparecem;
 ser exequível e prever as condições necessárias ao 
desenvolvimento e à avaliação;
Projeto pedagógico
Características
 ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a 
realidade da escola;
 ser construído continuamente, pois, como produto, 
é também processo.
Planejamento do projeto político-pedagógico – 3 
etapas
1ª etapa – marco referencial
 Retrato das dimensões pedagógica, administrativa, social 
e financeira.
2ª etapa – conhecimento da realidade
 Retrato das dimensões da própria escola.
3ª etapa – proposta de ação
 O projeto político-pedagógico é importante para o processo de 
gestão educacional por ser um norteador das ações da 
organização e da educação, deve estar articulado ao 
compromisso sociopolítico e aos interesses reais 
e coletivos do grupo.
Interatividade
Observamos que usamos a palavra planejamento para diferentes 
situações de planejar no cotidiano educacional e envolve:
a) A avaliação dos processos e resultados previstos, análise 
crítica e profunda do trabalho realizado e a reordenação 
de rumos. 
b) A organização das ações.
c) O cronograma das atividades.
d) A execução dos planos previstos.
e) A previsão de verbas e materiais.
Resposta
Observamos que usamos a palavra planejamento para diferentes 
situações de planejar no cotidiano educacional e envolve:
a) A avaliação dos processos e resultados previstos, análise 
crítica e profunda do trabalho realizado e a reordenação 
de rumos. 
b) A organização das ações.
c) O cronograma das atividades.
d) A execução dos planos previstos.
e) A previsão de verbas e materiais.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
 É um processo gerencial de planejamento estratégico de 
trabalho para definição de diretrizes, objetivos e metas 
estabelecidas pela Unidade Escolar. 
(Instituído pela Portaria Normativa MEC nº 27/2007) 
Pilares de sustentação: 
 visão sistêmica da educação; 
 territorialidade, desenvolvimento; 
 regime de colaboração;
 responsabilização; 
 mobilização social.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Objetivos:
 Responder ao desafio de reduzir desigualdades sociais e 
regionais na educação, por meio de uma estratégia de ação 
que contemple as dimensões: educacional e territorial. 
 Fortalecer a autonomia da gestão escolar a partir de um 
diagnóstico dos desafios de cada unidade educacional.
 Definir um plano de gestão para melhoria dos seus resultados, 
tendo como foco principal a aprendizagem dos alunos. 
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Princípios de fundamentação:
 Liderança efetiva do diretor.
 Trabalho em equipe.
 Decisões com base em fatos e dados.
 Capacitação da equipe para trabalhar com a metodologia.
 Suporte técnico da Secretaria.
 Transferência de recursos financeiros para as escolas.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Finalidade:
 diagnosticar problemas, metas e planos de ação para as escolas 
das redes públicas de educação básica.
Sua execução será realizada por meio de processos gerenciais de:
 autoavaliação da escola;
 definição de sua visão estratégica;
 elaboração de plano de ação.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
O PDE é uma ferramenta gerencial utilizada com o propósito de 
auxiliar a escola a realizar melhor o seu trabalho:
 focalizar sua energia; 
 assegurar que sua equipe esteja trabalhando para atingir 
os mesmos objetivos; 
 avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente 
em constante mudança. 
(FUNDESCOLA/ DIPRO/FNDE/MEC, 2006, p. 20)
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Estrutura
Visão estratégica:
 a escola identifica os valores que defende; 
 a sua visão de futuro ou o perfil de sucesso que deseja alcançar 
no futuro; sua missão, que constitui a sua razão de ser; 
 seus objetivos estratégicos.
Plano de suporte estratégico:
 A escola define, a partir de seus objetivos estratégicos, o 
conjunto de estratégias, metas e planos de ação que 
transformarão a visão estratégica em realidade.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Coordenação e elaboração:
 Coordenadas pela liderança da escola (equipe composta de 
diretor, assistente de direção, coordenação/supervisão 
escolar e orientador educacional) e elaboradas de maneira 
participativa pela comunidade escolar.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
Características das metas:
 estarem relacionadas claramente a um problema que se quer 
resolver, identificado na análise situacional;
 atender às necessidades/expectativas dos beneficiários, 
principalmente o aluno;
 serem específicas, ou seja, sem ambiguidade; 
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA) 
 serem mensuráveis, isto é, serem quantificáveis;
 serem realistas, isto é, estar na esfera de possibilidades da 
escola, em termos humanos e materiais;
 terem um responsável;
 terem um prazo de execução.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA)
Etapas de elaboração
 Preparação.
 Análise situacional.
 Coleta de dados.
 Elaboração do plano de gestão.
 Implementação dos planos de gestão.
 Acompanhamento e controle.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA)
Critérios para eficácia escolar
 Ensino e aprendizagem – principal processo da escola, diz 
respeito à aquisição de conhecimentos e habilidades por parte 
dos alunos, por meio da proposta pedagógica, planejamento, 
metodologia utilizada, estratégias de ensino, práticas 
educacionais, avaliação da aprendizagem, material didático e 
pedagógico em quantidade e qualidade suficientes.
 Clima escolar – liderança, compromisso, motivação, ordem, 
disciplina, segurança e atmosfera geral da escola.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA)
Critérios para eficácia escolar
 Pais e comunidade – participação e cooperação institucional 
dos pais e da comunidade na escola, contribuição dos pais e 
de outros parceiros no sucesso acadêmico dos alunos, no 
melhor desempenho da escola.
 Gestão de pessoas – excelência da equipe para o desempenho 
das funções, profissionais habilitados e capacitados.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA)
Critérios para eficácia escolar
 Gestão de processos – clara compreensão da missão da 
escola, objetivos claros e amplamente definidos, 
planejamentoestratégico, método gerencial definido, 
gerenciamento da rotina, trabalho em equipe, informações 
gerenciais organizadas, existência de indicadores e de 
avaliação da gestão.
 Infraestrutura – condições materiais de funcionamento 
(instalações e equipamentos) para que o processo de ensino e 
aprendizagem ocorra de maneira adequada.
Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE-ESCOLA)
Critérios para eficácia escolar
 Resultados – desempenho geral da escola: taxas de 
promoção, retenção, abandono, evasão, distorção idade-série, 
satisfação dos alunos, pais, colaboradores e sociedade, 
indicadores de melhoria das práticas da gestão, cumprimento 
das metas estabelecidas.
PDE interativo
 Ferramenta de apoio à gestão escolar.
 Concebido a partir da metodologia de planejamento 
estratégico utilizado pelo PDE Escola.
 É autoinstrucional.
 Todas as escolas públicas podem utilizar o PDE interativo.
Interatividade
Plano de Desenvolvimento da Escola é definido como um 
processo gerencial de planejamento estratégico e é:
a) Coordenado pela comunidade. 
b) Coordenado pela liderança da escola (equipe composta de 
diretor, assistente de direção, coordenação/supervisão 
escolar e orientador educacional).
c) Coordenado pela supervisão escolar.
d) Coordenado pelo orientador escolar.
e) Coordenado pela diretoria de ensino.
Resposta
Plano de Desenvolvimento da Escola é definido como um 
processo gerencial de planejamento estratégico e é:
a) Coordenado pela comunidade. 
b) Coordenado pela liderança da escola (equipe composta de 
diretor, assistente de direção, coordenação/supervisão 
escolar e orientador educacional).
c) Coordenado pela supervisão escolar.
d) Coordenado pelo orientador escolar.
e) Coordenado pela diretoria de ensino.
Reflexão
“ Avançaremos mais se aprendermos a
equilibrar planejamento e criatividade,
organização e adaptação a cada situação,
a aceitar os imprevistos, a gerenciar o
que podemos prever e a incorporar o
novo, o inesperado. Planejamento aberto,
que prevê, que está pronto para
mudanças, sugestões, adaptações”
José Manuel Moran
ATÉ A PRÓXIMA!
Unidade III
ORIENTAÇÃO EM SUPERVISÃO ESCOLAR 
E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Profa. Eva Mendes
Objetivos 
Orientação educacional e supervisão escolar 
na contemporaneidade
 Orientação educacional: a prática cotidiana.
 Orientação educacional em relação à direção da escola.
 Orientação educacional em relação aos funcionários 
da escola e ao corpo docente.
 Orientação educacional: relacionamento família-escola / 
escola-comunidade.
Objetivos
 Orientação educacional e o trabalho com os alunos.
 Orientação educacional: relação escola-saúde.
 Orientação educacional e relações interpessoais.
 Orientação para o trabalho e a qualidade de vida.
 Orientação educacional e lazer.
 Orientação para a escolha profissional e a vida do trabalho.
Objetivos
 Ação supervisora e orientação educacional: a prática.
 Professor-coordenador e suas atividades no processo 
educacional.
 Ação supervisora e orientação educacional 
na contemporaneidade.
 Supervisão escolar e orientação educacional: os espaços 
de atuação coletiva.
 Evasão, repetência e fracasso na escola: inclusão 
e o papel do pedagogo.
 Organizando o serviço.
 Orientação educacional e supervisão escolar.
Orientação educacional: a prática cotidiana
O orientador educacional em suas funções deve 
comprometer-se com:
 a realidade dos alunos;
 a prática educativa individual e coletiva;
 a discussão coletiva do projeto da escola em articulação 
com as ações diárias.
Orientação educacional: a prática cotidiana –
áreas de atuação
 Orientação escolar.
 Relação família-escola.
 Relação escola-comunidade.
 Acompanhamento escolar e saúde.
 Relações humanas.
 Lazer do educando.
 Orientação vocacional e para o trabalho.
 Acompanhamento pós-escolar.
Orientação educacional: a prática 
“[...] um estabelecimento de ensino não é apenas 
uma unidade pedagógica [...]”
Derouet, 1996, p.75
 Envolve questões administrativas, sociais e sua forma deve 
estar em permanente reorganização.
O orientador educacional atua com diversos segmentos 
do contexto escolar e tem sua atuação diretamente ligada 
às questões como:
 avaliação, evasão e repetência, disciplina, cidadania, valores 
humanos, problemas de aprendizagem, entre outros.
Orientação educacional: a prática
 O orientador educacional deve estar comprometido com a 
transformação e assumir o papel de mediador do processo 
educativo, olhar a realidade do aluno e da comunidade em que 
a escola está inserida, visando propostas diferenciadas para 
o pleno desenvolvimento do alunado.
Orientação educacional: a prática
Com relação à direção, o orientador educacional colabora:
 participando da tomada de decisões;
 auxiliando na organização de classes e horários;
 propondo assuntos de interesse educacional. 
Com relação aos funcionários:
 reflete coletivamente sobre o acompanhamento dos alunos;
 realiza reuniões de estudo sobre temáticas relevantes 
para o trabalho desenvolvido.
Orientação educacional: a prática
O orientador educacional pode auxiliar o corpo docente quando:
 acompanha o rendimento escolar e orienta para que 
o aluno atinja os objetivos das atividades, sugere formas 
diferenciadas de tarefas; 
 verifica as queixas apontadas pelo professor em relação aos 
alunos quanto à dificuldade de aprendizagem, problemas de 
saúde, encaminhando para diagnóstico e tratamento, 
se necessário;
 colabora na busca de soluções pedagógicas e metodológicas.
Orientação educacional: a prática – relação 
família-escola e comunidade
 Ouvir e identificar valores e modos de conceber 
a vida que a família do aluno tem.
 Acolher a família para construção de um elo 
de confiança e parceria.
 Conversar com a família para orientação quando necessário.
 Incentivar a participação no Conselho de Escola 
e na Associação de Pais e Mestres.
 Propor parcerias com a comunidade.
Orientação educacional – trabalho com os alunos
Objetivos
 Auxiliar os alunos no seu desenvolvimento 
e na sua formação humana.
 Instrumentalizar o discente na organização 
eficiente do trabalho escolar.
 Realizar sessões de estudo.
 Fazer a mediação entre o aluno e aspectos 
do processo de ensino e aprendizagem.
 Estimular o protagonismo juvenil.
 Orientar para profissões.
 Estabelecer vínculo com alunos.
Orientação educacional – relação escola-saúde
 Entender que seu aluno é um ser integral, constituído 
de aspectos físicos, psicológicos, mentais, emocionais, 
entre outros.
 Ao verificar questões relacionadas à aprendizagem, 
encaminhar aos setores competentes para avaliação.
 Acompanhar o desenvolvimento do aluno, trabalhando 
em parceria com profissionais de várias áreas.
Orientação educacional – relações interpessoais
 Articular as relações interpessoais na escola.
 Saber ouvir, ver a totalidade e as partes e falar.
 Incentivar a reflexão sobre as atitudes de todos, oferecendo, 
com os demais membros da equipe, espaços de diálogo 
e atuação coletiva.
 Acreditar que é possível viver, conviver e aprender 
com as diferenças nas mais diversas situações.
Orientação para o trabalho e qualidade de vida
 Qualidade de vida significa viver bem, viver de modo 
equilibrado em todas as áreas (social, afetiva, profissional, 
saúde, entre outras).
 Entender qualidade de vida e trabalho como um programa 
que visa a facilitar e satisfazer as necessidades do trabalhador 
ao desenvolver suas atividades na organização.
Orientação educacional e o lazer
 Despertar discussões e reflexões sobre as peculiaridades 
e diferenças entre o lazer positivo e negativo em grupos.
 Esclarecer o que é prejudicial à sua qualidade de vida 
e o que favorece a qualidade de vida.
 Orientar quanto a práticas do tempo livre.
 Ajudar os alunos a alcançar uma qualidade de vida desejável 
por meio da ampliaçãoe promoção de valores, atitudes, 
conhecimentos e aptidões de lazer através do 
desenvolvimento pleno.
Orientação para a escolha profissional 
e a vida do trabalho
 Auxiliar no conhecimento de várias profissões, despertar 
os interesses do aluno por meio do autoconhecimento.
 O trabalho humano objetiva satisfazer as necessidades 
do homem.
 O mundo da educação e do trabalho vem exigindo 
reformulações e transformações.
 A relação escola-trabalho-formação do trabalhador no âmbito 
das relações sociais na escola e na produção faz ver a 
educação como prática social e cultural. 
Orientação para a escolha profissional 
e a vida do trabalho
 O orientador educacional deve lançar mão do trabalho 
de grupos de orientação coletiva, formados espontaneamente 
ou em classe.
Proposta de trabalho:
 escutar o aluno;
 identificar os interesses do aluno;
 refletir coletivamente alternativas e possibilidades;
 palestras com profissionais de diversas áreas;
 orientar posturas do jovem no mercado de trabalho.
Interatividade
Qual ou quais características a organização do sistema educacional 
ou da escola gerenciada com base na qualidade deve apresentar?
I. Foco centrado nos seus alunos.
II. Todos os funcionários e os setores conhecendo suas atribuições.
III. Alguns funcionários capacitados para executar as suas tarefas.
IV. Ampla participação dos atores.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas o item III está correto.
b) Apenas os itens II e III estão corretos.
c) Apenas o item IV está correto.
d) Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
e) Apenas os itens III e IV estão corretos.
Resposta
Qual ou quais características a organização do sistema educacional 
ou da escola gerenciada com base na qualidade deve apresentar?
I. Foco centrado nos seus alunos.
II. Todos os funcionários e os setores conhecendo suas atribuições.
III. Alguns funcionários capacitados para executar as suas tarefas.
IV. Ampla participação dos atores.
Assinale a alternativa correta:
a) Apenas o item III está correto.
b) Apenas os itens II e III estão corretos.
c) Apenas o item IV está correto.
d) Apenas os itens I, II e IV estão corretos.
e) Apenas os itens III e IV estão corretos.
Orientação educacional e supervisão escolar – ações
 Orientações aos docentes quanto às atividades desenvolvidas.
 Realizar sessões de estudo.
 Realizar sessões de orientação profissional.
 Propor realização de atividades de protagonismo juvenil.
 Propor atividades diferenciadas para sanar dificuldades 
em pequenos grupos,
 entre outras.
Ação supervisora
 A ideia de supervisão teve sua origem na indústria, visando 
à melhoria em qualidade e quantidade na produção, 
ou seja, 
 o modelo de supervisão escolar teve sua origem relacionada ao 
modo de produção capitalista, que objetivava a racionalização 
do trabalho, visando o aumento da produtividade.
Supervisão escolar: conceito
 Processo que tem por objetivo prestar ajuda técnica no 
planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades 
educacionais em nível de sistema ou de unidade escolar, 
tendo em vista o resultado das ações pedagógicas, o melhor 
desempenho e o aprimoramento permanente do pessoal 
envolvido na situação ensino e aprendizagem.
(PRZYBYLSKI, s/d, p.16)
Ação supervisora
 Decorre do sistema social, econômico e político e está 
intimamente relacionada a todos os determinantes que 
configuram a realidade brasileira ou por eles condicionada.
 Ao Supervisor Escolar/Coordenador Pedagógico cabe 
a articulação e a mediação entre as políticas públicas 
e as propostas pedagógicas das escolas.
Ação supervisora: dois âmbitos
 Supervisão pedagógica – em nível de unidade escolar 
(coordenação pedagógica).
 Supervisão de ensino – fazendo a mediação entre a escola 
e o sistema central.
 A coordenação pedagógica é a articuladora do Projeto 
Pedagógico da instituição no campo pedagógico, organizando 
a reflexão, a participação e os meios para a sua concretização, 
de tal forma que a escola possa cumprir sua tarefa de 
propiciar que todos alunos aprendam e se desenvolvam 
como seres humanos plenos. 
Vasconcellos (2007, p. 87)
Ação supervisora: dois âmbitos
Atuando na escola
 Articulando, acompanhando e orientando as atividades 
educativas dos segmentos da comunidade escolar (supervisão 
escolar exercendo o papel de coordenação pedagógica). 
Ação supervisora: dois âmbitos
 Atuando no âmbito interescolar do sistema de ensino público 
(municipal, estadual) e privado de algum setor (por exemplo, 
Sesi, Senai) em suas modalidades e níveis de ensino, 
articulando, acompanhando, orientando ou assessorando 
as unidades escolares integrantes dos órgãos gestores da 
educação e as comunidades atendidas pelas escolas em 
que realiza sua ação supervisora.
Ação supervisora
 Na ação supervisora deve ser observado o desenvolvimento 
qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam seu 
trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por 
meio de aprendizagens individuais e coletivas, incluindo a 
formação de novos agentes.
 Daí a importância do conhecimento da realidade escolar, 
visto que conhecer a escola mais de perto significa colocar 
uma lente de aumento na dinâmica das relações e interações 
que constituem seu dia a dia.
Ação supervisora – âmbito sistema
Competências necessárias
 O supervisor deve atuar em uma relação de parceria 
e companheirismo, articular e ser elemento de apoio 
à formulação das propostas pedagógicas das escolas, 
orientando, acompanhando e avaliando a sua execução.
Competências necessárias:
 conhecimento de legislação, funcionamento e organização 
da educação escolar e qualidade do ensino;
 capacidade de relacionar teorias e normas legais 
a situações particulares e reais;
 identificar impactos das medidas educacionais 
e melhoria do ensino.
Ação supervisora – âmbito sistema
Competências necessárias
 Competências de gestão.
 Compreensão e valorização do trabalho coletivo.
 Tolerância às divergências pessoais.
 Capacidade de articular, interpretar e mediar ações. 
 Competências básicas.
 Clareza de comunicação.
 Empenho na socialização de informações e conhecimentos.
 Interesse na atualização pessoal e produção 
de conhecimentos.
Ação supervisora
 Visto que a escola sofre influências sociais, econômicas, 
ideológicas dos momentos históricos, isso pode gerar um 
não atendimento às demandas na prática pedagógica.
 Assim, é fundamental na supervisão escolar, nos dois âmbitos 
de atuação, que o supervisor tenha conhecimento teórico 
e capacidade de relacionar e monitorar conhecimentos 
teórico-práticos. Também é necessário saber planejar, 
gerenciar, ensinar, documentar e pesquisar.
Ação supervisora
Dimensões
Articuladora
 Preocupação em articular ações de formação e capacitação.
Transformadora
 Preocupação com o estabelecimento de pautas para reuniões 
em que haja reflexão sobre as ações do cotidiano escolar e 
suas necessidades reais e possíveis revisões do percurso.
Formadora
 Preocupação com a organização da ação formativa em 
reuniões de trabalho.
Ação supervisora
 O papel do supervisor escolar se constitui na somatória 
de esforços e ações desencadeadas com o sentido de 
promover a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
 A supervisão escolar precisa analisar as propostas de 
renovação, buscando sentido para sua realidade escolar, 
com base nas condições concretas, promover necessárias 
articulações para construir alternativas que ponham 
a educação a serviço do desenvolvimento 
de relações democráticas.
Interatividade
Nos últimos anos, a sociedade brasileira tem vivido mudanças 
tecnológicas, econômicas e políticas rápidas e profundas. 
Assim, cabe ao supervisor, diante dessas mudanças, a tarefa de:
a) divulgar entre os professores as técnicas de ensino 
que facilitem o controle da disciplina.
b) permitir que cada professoratue livremente, porque 
a formação em serviço é uma prática utópica.
c) formar o profissional em serviço, tornando-o consciente 
de suas ações e da sua prática diária.
d) trazer revistas atualizadas sobre educação para ocupar 
os professores nas reuniões de estudo.
e) formar um novo profissional em serviço, apontando 
seus erros e falhas, ensinando o que fazer de correto.
Resposta
Nos últimos anos, a sociedade brasileira tem vivido mudanças 
tecnológicas, econômicas e políticas rápidas e profundas. 
Assim, cabe ao supervisor, diante dessas mudanças, a tarefa de:
a) divulgar entre os professores as técnicas de ensino 
que facilitem o controle da disciplina.
b) permitir que cada professor atue livremente, porque 
a formação em serviço é uma prática utópica.
c) formar o profissional em serviço, tornando-o consciente 
de suas ações e da sua prática diária.
d) trazer revistas atualizadas sobre educação para ocupar 
os professores nas reuniões de estudo.
e) formar um novo profissional em serviço, apontando 
seus erros e falhas, ensinando o que fazer de correto.
Ação supervisora e escola participativa
O supervisor escolar em sua ação na escola participativa deve visar:
 o provimento de condições, meios e todos os recursos 
para o funcionamento da escola e da sala de aula;
 o envolvimento das pessoas no trabalho e
 garantir a realização da aprendizagem de todos.
Supervisão escolar
Fonte: adaptado do livro-texto.
A AÇÃO SUPERVISORA em suas dimensões
na no
ESCOLA SISTEMA
deve ter
SUPERVISOR ESCOLAR
com
capacidade Conhecimento 
teórico
relacionar 
conhecimentos
mobilizar 
conhecimentos
teóricos práticos
de
Supervisão escolar
A AÇÃO SUPERVISORA em suas dimensões
na no
ESCOLA SISTEMA
deve ter
SUPERVISOR ESCOLAR
quesaiba
planejar possibilite a
crie/inove
gerenciar
ensinar
pesquisar
documentar
troca de 
experiências
construção 
coletiva
tomada de decisão
metodologias 
de ensino
Fonte: adaptado do livro-texto.
Ação supervisora e orientação educacional 
na contemporaneidade
 A melhoria da qualidade do ensino que aposta na apropriação 
do conhecimento tem sido o enfoque das políticas 
educacionais com vistas à organização do ensino e a práticas 
pedagógicas eficazes para atingir a instrumentalização dos 
que vão atuar na realidade social que se mostra cada vez mais 
diversificada.
Vetores de qualidade para análise 
na ação do pedagogo
 Função do projeto: a qualidade do projeto está ligada 
ao custo e às condições materiais e funcionais.
 Produto ou resultado do processo: refere-se à obtenção 
efetiva dos objetivos propostos e a sua permanência 
nos efeitos da aprendizagem.
Vetores de qualidade para análise 
na ação do pedagogo
 Processo ou função por meio do qual se desenvolvem os 
resultados: refere-se aos procedimentos por meio dos quais 
se desenvolve a intervenção, qual metodologia é utilizada 
para as situações de aprendizagem.
 Desenvolvimento organizacional como processo diferenciado: 
refere-se às intervenções que objetivam o aperfeiçoamento 
institucional.
Organização do sistema educacional ou da escola: 
características para gerenciamento
Para o gerenciamento pautado na qualidade:
 foco centrado nos seus alunos;
 todos os seus objetivos claros, bem definidos 
e compartilhados por todos;
 todos os seus processos documentados e otimizados;
 todos os funcionários e setores conhecendo suas atribuições 
e capacitados para executar suas tarefas;
 ampla participação de todos no processo;
 preocupação com a inovação e a mudança.
Supervisão escolar e orientação educacional –
atuação coletiva
Conselhos de escola
 Conferem transparência às ações da direção, permitem 
a distribuição de tarefas sem descaracterizar o trabalho 
do corpo diretivo da escola.
Conselho de classe
 É significativo se possibilitar a análise do desempenho da 
própria escola, de forma conjunta e cooperativa, pelos que 
integram a organização escolar.
Supervisão escolar e orientação educacional –
atuação coletiva
Reunião de pais ou responsáveis
 Espaço que se tem para explicar a importância e a validade 
do trabalho que é feito na escola.
Reunião de formação com professor
 Deve ser utilizada para discussão e estudo de textos, 
troca de experiências e diálogos.
 Outras reuniões com funcionários.
Ação do pedagogo – inclusão
Uma análise das relações entre inclusão, dificuldades, 
queixas e expectativas supõe:
 observação, 
 avaliação ou 
 diagnóstico contínuo dos diferentes fatores 
constituintes da questão, 
o que implica:
 intervenções, 
 redirecionamentos ou
 redefinições que favoreçam aos objetivos buscados 
individualmente ou institucionalmente.
Ação do pedagogo – inclusão
No contexto escolar, a inclusão de alunos com deficiência e 
altas habilidades / superdotação depende de variados fatores:
 plano de ensino com projetos específicos;
 adequações metodológicas (LIBRAS, Braille);
 especialmente da quebra de estereótipos e preconceitos.
Ação do pedagogo – inclusão
 A necessidade de construir um sistema educacional 
de qualidade para todos impõe uma atuação diferenciada 
daqueles que atuam no campo da educação, principalmente 
uma educação inclusiva. 
 A sociedade e a organização social escolar devem promover 
o processo de educação inclusiva.
Ação do pedagogo – inclusão
Cabe ao pedagogo:
 envolvimento,
 apropriação da legislação vigente, 
 comprometimento e
 aprofundamento sobre questões pertinentes à inclusão. 
 A visão do pedagogo requer uma percepção do sistema 
escolar como um todo unificado.
Ação do pedagogo – inclusão
 O pedagogo deve ter sua atenção voltada para a remoção 
das barreiras que existem na escola quando se trata do 
acolhimento ao aluno com deficiência e altas habilidades / 
superdotação.
 É fundamental ao supervisor escolar, em âmbito de 
sistema ou em âmbito local, ter liderança proativa, na 
qual suas estratégias serão pluralistas e focadas no 
desenvolvimento do processo de aprendizagem de todos 
os alunos, até porque aprender o que se ensina na escola 
é necessidade ou exigência de todos.
Ação do pedagogo – inclusão
No plano de ação do pedagogo, precisam constar assuntos como:
Acessibilidade: 
 observar a acessibilidade física (se as tecnologias assistivas, 
a sinalética, a circulação e a segurança estão de acordo com 
a legislação pertinente).
Organização da escola: 
 verificar horários, instalações, serviços de apoio, biblioteca 
e outros aspectos que possam constituir-se em empecilhos 
e barreiras para o aluno com dificuldades.
Ação do pedagogo – inclusão
Estimular a qualificação profissional: 
 propor programa de formação em serviço que propicie 
aos professores conhecimento aprofundado sobre 
a educação inclusiva;
 observar a pertinência dos serviços de apoio e parcerias.
Ação do pedagogo – inclusão
 Diante da perspectiva da inclusão ter sucesso, as escolas 
devem ser comunidades conscientes, de modo que possam 
ajudar os professores e os alunos a serem transformados 
de uma coleção de ‘eus’ em um ‘nós’ coletivo, 
proporcionando-lhes, assim, um sentido singular 
da identidade, de pertencer ao grupo e à comunidade.
 Sem este sentido de comunidade, o esforço para atingir 
a inclusão torna-se muito difícil e a ação supervisora, 
por certo, inócua.
Evasão, repetência e fracasso na escola
 As questões de evasão, repetência e fracasso na escola 
têm como foco central os aspectos políticos, estruturais 
e funcionais do sistema de ensino, há no interior da escola 
uma “mistura” de práticas e teorias educativas que ora 
culpabilizam a escola e o professor e ora responsabilizam 
o aluno e sua família.
Evasão, repetência e fracasso na escola
Cabe ao pedagogo garantir ao aluno possibilidade 
de permanência na escola, com aprendizado significativo 
e, para isso, irá:
 investigar práticas educativas adequadas;
 discutir mecanismos para superaras questões;
 garantir o encaminhamento de alunos que necessitam 
de atendimento específico;
 verificar como está sendo realizado o processo avaliativo.
Interatividade
O supervisor escolar tem, em uma escola ou em um sistema, 
a função de:
I. Acompanhar o projeto pedagógico.
II. Formar os professores.
III. Individualizar suas ações.
IV. Compreender as reais relações decorrentes de sua posição.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV.
d) II e IV. 
e) I, III e IV.
Resposta
O supervisor escolar tem, em uma escola ou em um sistema, 
a função de:
I. Acompanhar o projeto pedagógico.
II. Formar os professores.
III. Individualizar suas ações.
IV. Compreender as reais relações decorrentes de sua posição.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV.
d) II e IV. 
e) I, III e IV.
O pedagogo e sua função
 Entre as temáticas a serem incluídas pelo pedagogo em 
seu plano de ação no que se refere à inclusão, deverão estar 
presentes ações que verifiquem a acessibilidade, estimulem 
a utilização das tecnologias assistivas, bem como programas 
de formação de professores e reflexão sobre o processo de 
ensino e aprendizagem e avaliação.
Organizando o serviço
 É importante ter informações e documentações 
de interesse do pedagogo nos serviços de Supervisão 
Escolar, Coordenação Pedagógica e Orientação Educacional.
 Dados sigilosos.
 Dados informativos abertos de alunos, ex-alunos, 
professores, funcionários e técnicos.
 Também é importante manter informações de profissionais 
de interesse para o desenvolvimento do trabalho.
O arquivo
 Manter, no setor, pastas com modelos de instrumentos 
(questionários e fichas), textos, informações úteis.
 Manter material sigiloso e informações coletadas em pastas, 
fichários ou arquivo.
 Correspondência recebida, expedida.
 Material informativo, de divulgação.
 Resultados de pesquisa. 
 Planejamentos.
 Avaliação.
 Relação de alunado, telefones úteis. 
O arquivo
 Legislação.
 Prontuário: ficha informativa, questionários, informes, ficha 
médica, registro de entrevistas, regimento escolar e normas 
da escola.
 Livros, textos, revistas relacionadas à temática educacional.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Observação
 Meio direto de estudar os fenômenos tais como se 
apresentam, possibilita o registro de dados. Pode ser 
sistemática ou assistemática (ocasional).
Questionários
 Coleta de informações por meio de perguntas a respeito 
de um indivíduo ou de um grupo de indivíduos, possibilita 
a investigação da conduta e do comportamento do aluno.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Entrevista
 É uma conversa, um diálogo estabelecido entre duas pessoas 
para que haja ajuda ao outro ou resolução de problema que 
esteja a afligir.
Tipos
 Investigação – procura reunir dados para elaboração 
de diagnóstico.
 Diagnóstica – recolhe dados que caracterizem atitudes, 
opiniões e outros.
 Aconselhamento – propõe-se a conduzir alguém à escolha 
adequada a respeito de uma situação.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Autobiografia
 Técnica destinada a possibilitar um melhor conhecimento 
do aluno por meio do relato de sua própria vida.
Tipos
 Espontânea – não é estabelecido nenhum roteiro.
 Dirigida – elaborada por meio de roteiro fornecido ao aluno.
 Do futuro – projeção para o futuro.
 Projeção para daqui a alguns anos – consiste no 
estabelecimento de um prazo para o futuro e de 
como o aluno se vê lá.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Anedotário
 Coleta de amostras de comportamento do aluno, registro 
de um fato ou acontecimento inusitado que envolva o aluno, 
anotações sobre composições do aluno, cadernos, desenhos 
e trabalhos significativos.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Estudo de caso
 Visa ao estudo individualizado e minucioso a respeito 
de um aluno, grupo de alunos ou classe.
 Permite obter o quadro mais completo possível do aluno, 
abrangendo histórico do crescimento com êxitos e fracassos.
 Pressupõe uma pesquisa de caráter teórico, passando-se 
à uma investigação sobre determinada situação, a fim de
se atingir resultados eficientes.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Sociometria
 Ajuda a mostrar a posição do aluno dentro de seu grupo.
Objetivos:
 observar a estrutura social de relacionamento de uma classe;
 perceber alunos com possíveis desajustes com relação 
ao grupo;
 melhorar as relações entre alunos, alunos e professores 
e da classe como grupo.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Visitas
 Prestam-se para realizar observações por parte do supervisor 
e professores, bem como melhorar o relacionamento entre 
os participantes.
 As visitas podem ser programadas pelo supervisor, podem 
ser solicitadas ou mesmo ocasionais.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Quanto à realização de uma visita, é interessante observar:
Chegada do profissional
1. Dar uma palavra de cumprimento e explicativa sobre a visita.
2. No caso de visita à classe – sentar-se atrás da turma para 
não tomar o lugar do professor.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Atitudes
1. Evitar reações negativas expressas por tensões, desgostos 
ou surpresas.
2. Evitar tomar notas acintosamente na ocasião em que 
observar algum ponto vulnerável.
Duração
1. Determinada pelo objetivo que se tem para visita.
2. Suficiente para a observação de uma atividade 
ou de uma parte desta, de acordo com os objetivos.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
Discussão de filmes
 Filmes podem ser utilizados para se promover discussões 
entre todos os segmentos da escola.
 A seleção dos filmes dependerá dos objetivos 
a serem atingidos.
 É interessante que haja um roteiro de observação 
dos aspectos a serem analisados.
Técnicas de orientação individual e de orientação em grupo
 Projetos de formação em serviço de intervenção são 
interessantes às ações do pedagogo, pois exigem o 
recurso sistemático da investigação pela necessidade 
de uma constante articulação teoria-prática.
Interatividade
O supervisor escolar e o orientador educacional, sabendo da 
importância das estratégias utilizadas em suas ações, decidiram 
estabelecer um plano de trabalho. Assim, atuando em uma 
escola pública de educação básica, poderão utilizar as 
seguintes situações: 
I. Coleta de informações sobre as relações da escola 
com a comunidade.
II. Exibição de filme e posterior reflexão.
III. Discussão em reuniões sobre as relações existentes entre 
professor e aluno no processo ensino-aprendizagem.
IV. Observação em sala de aula para estabelecer um possível 
projeto de intervenção.
Interatividade
Pode-se afirmar que está(ão) correto(s):
a) Somente o item III.
b) Os itens I e II.
c) Os itens I, II, III e IV.
d) Somente o item II.
e) Somente o item I.
Resposta
O supervisor escolar e o orientador educacional, sabendo da 
importância das estratégias utilizadas em suas ações, decidiram 
estabelecer um plano de trabalho. Assim, atuando em uma 
escola pública de educação básica, poderão utilizar as 
seguintes situações: 
I. Coleta de informações sobre as relações da escola 
com a comunidade.
II. Exibição de filme e posterior reflexão.
III. Discussão em reuniões sobre as relações existentes entre 
professor e aluno no processo ensino-aprendizagem.
IV. Observação em sala de aula para estabelecer um possível 
projeto de intervenção.
Resposta
Pode-se afirmar que está(ão) correto(s):
a) Somente o item III.
b) Os itens I e II.
c) Os itens I, II, III e IV.
d) Somente o item II.
e) Somente o item I.
Reflexão
No desempenho diário de suas atribuições, o supervisor escolar 
realiza tarefas, promove e desenvolve

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