Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Hemorragi� gastrointestina� agud� Hemorragia digestiva alta Toda hemorragia acima do ângulo de Treitz → ângulo formado ao nível da junção duodenojejunal (junção que é responsável por fixar o intestino). Procedimento simples para confirmar diagnóstico é a colocação de sonda nasogástrica se sair sangue vermelho ou aparência de borra de café é HDA (Hemorragia Digestiva Alta), mas esse procedimento é sensível e não é específico, sendo necessário a realização de endoscopia precoce. Alta taxa de morte entre idosos hospitalizados com sepse. Intervenções cirúrgicas vêm diminuindo progressivamente; 80% dos casos de sangramento agudo são HDA 20 % HDB (Hemorragia Digestiva Baixa)→ são raras as complicações, mais comum em idosos Localização: Altas → doença ulcerosa péptica e varizes esofágicas devidas à hipertensão portal Moléstia diverticular do cólon é a grande maioria das baixas em adultos , menos de 5% no delgado; Hemorragia devido à hemorroidas é extremamente comum devido a fissura anal, consideradas a parte. Criança → mais comum de HDB é divertículo de Meckel. Avaliação inicial Via aérea pérvia, pulso, PA, a última coisa a se alterar é a lucidez, histórico clínico e do sangramento (ritmicidade, periodicidade), sua magnitude e frequência. Úlcera: dói quando tem fome, a pessoa come a dor passa, volta novamente quando sente fome e tem-se o clocking que é quando o paciente desperta durante a noite devido a dor epigástrica. O diagnóstico é clínico!! Acesso venoso periférico bilateral - sonda nasogástrica, sonda vesical Choque hemorrágico é quando perde mais de 40% do volume sanguíneo Embotamento mental (última coisa que se altera no choque), PA sistólica menor que 90 mmHg em decúbito dorsal, agitação, mucosas descoradas , FC maior que 100 bpm Cuidado na avaliação da FC de idosos com betabloqueadores Hematócrito e hemoglobina podem ser enganosos nas primeiras horas. 2 acessos grossos venosos periféricos e iniciar infusão rápida de soro fisiológico ou Ringer lactato. OBS: Não começa dando sangue, só se a hemorragia for extremamente grave e/ou maciça ( adm sangue total previamente aquecido), dá-se em vários casos, concentrado/ papa de hemácias. Tratamento ● Endoscópico ● Angiografia ● Cirurgias ● Farmacologia Fatores de risco >60 Anos de idade Doenças comórbidas: Insuficiência renal, doença hepática, insuficiência respiratória, doença cardíaca, Magnitude da hemorragia: Pressão arterial sistólica <100 mm Hg na apresentação Necessidade de transfusão: hemorragia persistente ou recorrente, início da hemorragia 1 durante a hospitalização, necessidade de operação. Epistaxe pode se confundir muito com Hemorragia digestiva. Anamnese e exame físico Hematêmese, melena, enterorragia e hematoquesia. A primeira porção intraperitoneal do duodeno é mais propensa a úlceras; Antecedentes de: uso de medicações como salicilatos, drogas anti-inflamatórias, doença ulcerosa péptica, refluxo gastroesofágico, doença hepática avançada, de doença diverticular do colo, alterações do hábito intestinal. Vômitos incoercíveis (Sd. de Mallory Weiss) Exame físico: Sangue deglutido ( epistaxe), sinais de insuficiência hepática (icterícia, ascite) Hepatoesplenomegalia, massa palpável. Etiologias e terapêutica Doença ulcerosa péptica: 40% dos casos de HDA. A hemorragia mais significativa ocorre quando úlceras duodenais ou gástricas penetram ramos da artéria gastroduodenal ou artéria gástrica esquerda, respectivamente. Tratamento com IBP (Inibidores de bomba de prótons), tratar e erradicar H. Pylori. TTo endoscópico: injeção de epinefrina, sondas térmicas e coagulação e aplicação de grampos sobre o vaso responsável pelo sangramento. Gastrite hemorrágica de estresse: aparecimento de erosões superficiais múltiplas de todo o estômago, mais comumente na região do corpo gástrico. Síndrome de Mallory-Weiss: lacerações mucosas e submucosas que ocorrem próximas à junção esofagogástrica. Essas lesões geralmente se desenvolvem em pacientes alcoólatras após um período de náuseas e vômitos intensos e seguidos de consumo excessivo de álcool, mas podem ocorrer em qualquer paciente que tem uma história de vômitos repetidos; Hemorragia devida a esofagite de refluxo ou úlcera de Barrett: secundária ao contato repetido da mucosa esofágica com secreções ácidas gástricas que leva à doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) que é uma resposta inflamatória, que pode resultar em perda sanguínea crônica. TTo: base de supressores da secreção ácida Lesão de Dieulafoy: malformação arteriovenosa ao longo da curvatura menor do estômago, a até 6 cm da junção esofagogástrica, embora também possam ocorrer em outros pontos no trato GI , ruptura de vasos calibrosos (1-3 mm) encontrados na submucosa do estômago. TTo endoscópico. Hipertensão portal HDA: mais frequente em casos de cirrose; Sangramento decorre de varizes gastroesofágicas. Mais comuns no esofago distal, mas pode ocorrer no estômago e plexo hemorroidal do reto; Tto: Hemorragia maciça: Tamponamento com balão → Balão de Sengstaken Blakmore ou cateter Minnesota (aspirar as secreções deglutidas): : tratamento inicial da hemorragia por hipertensão portal (varizes sangrantes), comprime as varizes e para a hemorragia. O balão gástrico é insuflado e tracionado contra a junção esofagogástrica. Caso essa manobra não seja suficiente para controlar a hemorragia, o balão esofagiano é também insuflado, comprimindo o plexo venoso entre eles. Auxiliar no tratamento: O octreotide é um análogo da somatostatina que inibe a secreção de alguns hormônios hipofisários e gastrointestinais, aumentando a resistência arteriolar esplâncnica, diminuindo o fluxo gastrointestinal e, por consequência, o fluxo linfático Shunt venoso porto sistêmico leva a encefalopatia amoniacal e/ou recidiva de HP a longo prazo. Colocação de TIPS (cateter via transjugular interna até o nível dos ramos portais intra-hepáticos). REX shunt feito enxerto da mesentérica superior e o ramo esquerdo da veia porta → degeneração cavernomatosa da veia porta por causa do cateter dentro da veia umbilical deixado por muito tempo. Hemobilia: trauma hepático com sangramento pelo colédoco. 2 A farmacoterapia é primariamente indicada; no entanto, quando isso falhar, a descompressão portal por meio de uma TIPS ou derivação cirúrgica é recomendada; Úlcera de parede posterior do duodeno: HDA, grave, alta mortalidade; HDB (Hemorragia digestiva baixa): Em mais de 95% dos pacientes com sangramento GI baixo, a fonte da hemorragia é o cólon Diagnóstico Hematoquezia e enterorragia, ou melena. Grave como na doença diverticular em idosos ou insignificante como em uma fissura anal. Colonoscopia= fundamental no esclarecimento do diagnóstico, porém nas hemorragias maciças é obscuro o diagnóstico. Endoscopia por cápsula: pouco acessível, ideal para sangramentos obscuros oriundos do intestino delgado. Invaginação intestinal: o intestino entra dele mesmo, fezes em geleia de morango ou framboesa → realização obrigatória do toque retal. Na população pediátrica, intussuscepção é a causa mais comumente responsável, enquanto o divertículo de Meckel deve ser considerado no diagnóstico diferencial no adulto jovem No Divertículo de Meckel pode-se confirmar por exame cintilográfico com tecnécio radioativo. Diagnóstico diferencial Sangramento colônico: doença diverticular, isquemia, doença anorretal, neoplasias, colite infecciosa, pós-polipectomia, doença intestinal inflamatória, angiodisplasia, colite/proticte por irradiação, outras, desconhecidas Sangramento do intestino delgado: angiodisplasias, erosões ou úlceras (K+, AINES), doença de Chron, Irradiação, divertículo de meckel, neoplasias, fístula aortoentérica; Primeiro passo no diagnóstico: excluir a ocorrência de sangramento anorretal por meio de um exame de toque retal e anuscopia ou sigmoidoscopia. Eliminar fonte de GI alta. Possibilidades diagnósticas e tratamento. •Exame anorretal com toque retal e anuscopia. •Retoscopia •Colonoscopia ( se o sangramento não for maciço.) •Enterotomia e enteroscopia intraoperatória.•Enteroscopia por cápsula •Angiografia •Cintilografia com tecnécio radioativo. •Tratamento: •A principio controle da hemorragia •Se vultosa enterectomia ou colectomia. 3
Compartilhar