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Questão 1/10 - Antropologia Considere o fragmento de texto a seguir: "O pioneirismo da Grã-Bretanha apontou a concentração industrial por necessidade tanto técnica, exigida pela mecanização, como financeira, geradora de lucros no interior do funcionamento integral do sistema capitalista. Com a primeira Revolução Industrial, o protagonismo da industrialização ocorreu pela produção têxtil. Em grande medida, o movimento da acumulação primitiva de capital derivado do sucesso do mercantilismo e das novas fronteiras de exploração colonialista entre os séculos XVI e XVIII favoreceu a Grã- -Bretanha, enquanto berço do padrão de industrialização originária. Para isso contou também a submissão do Estado aos interesses da burguesia, desde a Revolução Gloriosa de 1688 que havia esvaziado o poder do clero e da monarquia inglesa. Complementa o prévio périplo industrializante pioneiro, a divisão social do trabalho imposta por meio do cercamento nas terras inglesas, capaz de gerar enorme excedente da mão de obra do campo para as cidades. Adicionalmente, a combinação entre a farta produção de matérias primas proveniente das colônias e o uso crescente das novas máquinas de tear potencializou a indústria metalúrgica e de mineração de carvão." Fonte: POCHMANN, M. Capitalismo e desenvolvimento. In: Brasil sem industrialização: a herança renunciada [online]. Ponta Grossa: Editora UEPG, 2016, pp. 16-64. Páginas da citação 25-26. Disponível em: http://books.scielo.org/id/yjzmz/pdf/pochmann-9788577982165-02.pdf. O trecho citado acima faz referência a Primeira Revolução Industrial. Esse evento é central para compreendermos a formação da sociedade moderna capitalista, uma vez que provocou profundas transformações sociais e econômicas. Tomando como exemplo a Revolução Industrial e as transformações sociais ocasionadas por elas, assinale a alternativa que indique corretamente como Lévi-Strauss denominou as sociedades impulsionadas por constantes transformações: Nota: 10.0 A sociedades frias. B sociedades capitalistas. C sociedades inorgânicas. D sociedades diferentes. E sociedades quentes. Você acertou! De acordo com o livro, Lévi-Strauss denominou as sociedades impulsionadas por constantes transformações de "sociedades quentes". (livro-base, p. 49). Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. Questão 2/10 - Antropologia Considere o fragmento de texto a seguir. “Abordando a questão com um olhar bem distanciado, pode-se afirmar que as noções de natureza e cultura não têm correspondentes na cosmologia juruna. Tal afirmação apoia-se, sobretudo, em duas evidências etnográficas: os humanos não pertencem à classe dos animais nem destes se distinguem exatamente pela posse de cultura, linguagem ou vida social”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente ele está disponível em: LIMA, Tânia Stolze. Para uma teoria etnográfica da distinção natureza e cultura na cosmologia juruna. Revista Brasileira de Ciências Sociais., São Paulo, v. 14, n. 40, p. 43-52, jun. 1999, p. 45. Conforme o conteúdo abordado no livro-base Teoria e Prática em Antropologia, ao longo da história do pensamento ocidental, diferentes autores apresentaram concepções distintas sobre a natureza e a cultura. Correlacione abaixo os pensadores com suas respectivas ideias. 1. Lévi-Strauss 2. Tim Ingold 3. Thomas Hobbes 4. Jean Jaques Rousseau 5. John Loocke ( ) Ao sair do estado de natureza o homem é corrompido pela sociedade. ( ) A natureza humana é selvagem e violenta, por isso é necessário um poder autoritário ( ) A ordem social é possível com o contrato social, responsável por estabelecer direitos individuais, como a propriedade privada. ( ) A cultura compreende processos lógicos de classificação de mundo. ( ) Natureza e cultura formam um contínuo Agora, assinale a alternativa que apresente a sequência correta: Nota: 10.0 A 4-3-5-1-2 Você acertou! Levi-Strauss (1) tem como princípio que um dos pressupostos da cultura é organizar o mundo sensível, a natureza seria, portanto, ordenada pela cultura. Já Tim Ingold (2) coloca que a separação entre natureza e cultura ocorre no sistema de pensamento da nossa sociedade, mas há um continuo entre elas, pois o mundo é composto de múltiplas interações entre sujeitos humanos e não humanos. Thomas Hobbes (3), assim como John Locke (5) fazem parte dos chamados pensadores contratualistas, os quais procuraram estabelecer a passagem do estado de natureza para o estado de cultura. Esta passagem é estabelecida com o contrato social, a diferença é que, enquanto para Hobbes o pacto social é estabelecido para assegurar a integridade do individuo, já que a natureza humana é violenta; para Locke o pacto assegura direitos, dentre os quais a propriedade. Rousseau (4), ao contrário de Hobbes, via o estado de natureza como algo positivo. Para Rousseau, a natureza humana é boa, mas é corrompida na vida em sociedade. Para saber mais ver item 1.2.4 do livro-base p. 34-36 Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. B 3-1-5-1-2 C 4-4-5-2-1 D 3-3-4-1-2 E 2-2-3-5-1 Questão 3/10 - Antropologia Leia o trecho a seguir: "Outra ideia presente no senso comum é a de que o comportamento humano é influenciado por vários aspectos, tais como os instintos, o clima ou o meio ambiente. Veremos que, no caso da espécie humana essa é uma questão muito mais complexa". Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. Agora, analise as afirmações abaixo e depois assinale a alternativa que indique apenas as corretas: I. Os atos humanos estão reduzidos à mera expressão de instintos, de modo que se tornam restritos ao domínio social. II. Quando se trata da espécie humana, percebemos que a separação entre natureza e cultura foi muito mais conceitual do que literal. III. Mais do que polos em oposição, natureza e cultura estão profundamente conectadas no caso humano. IV. Como disse Geertz (1989), não existe natureza humana sem cultura. Nota: 10.0 A Apenas estão corretas as afirmações II, III e IV. Você acertou! De acordo com o livro base as afirmações II, III e IV estão corretas, uma vez que ao se analisar o comportamento da espécie humana, a separação entre natureza e cultura foi muito mais conceitual do que literal. Desse modo, mais do que polos em oposição, natureza e cultura estão profundamente conectadas, no caso humano. Como disse Geertz (1989) não existe natureza humana sem cultura. A afirmação I está errada porque os atos humanos não podem ser reduzidos à mera expressão de instintos, e também não estão restritos apenas ao domínio social. Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 26. B Apenas estão corretas as afirmações I, III e IV. C Apenas estão corretas as afirmações I e III. D Apenas estão corretas as afirmações I, II e III. E Apenas estão corretas as afirmações I e IV. Questão 4/10 - Antropologia Considere o seguinte fragmento de texto “Na manhã seguinte, a aldeia era um mundo completamente novo para nós. Deixamos de ser invisíveis e éramos agora o centro das atenções. [...] Eles estavam muito satisfeitos porque nós simplesmente não apresentamos nossos papéis [...] e preferimos demonstrar nossa solidariedade. [...] Isso colocou-me em contato direto [...] para a sociedade, cuja natureza eu desejava compreender”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEERTZ, Clifford. Um Jogo Absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989, p. 282, 283. Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre as principais características do método etnográfico, analise as alternativas a seguir que contemplem tais fatores. I. O processo de negação compreende aquele momento em que oantropólogo torna-se membro do grupo pesquisado. II. Para fazer etnografia é necessário que o antropólogo se distancie de sua vida cotidiana e realize a imersão na sociedade do outro. III. Na pesquisa de campo não são apenas os momentos solenes que devem ser registrados, o registro das atividades cotidianas é fundamental. IV. Ao produzir um distanciamento de sua própria sociedade o antropólogo se torna capaz de observa-la com outros olhos, de forma crítica. Agora, assinale a alternativa que indique apenas as corretas. Nota: 10.0 A I e II apenas. B II, III e IV apenas. Você acertou! A sentença I é falsa, pois: “Imersão – entrar na realidade do grupo e vivenciá-la nos seus aspectos mais cotidianos. Trata-se de um período ambíguo, pois o antropólogo está afastado de sua sociedade, mas não pertence totalmente ao grupo que está sendo estudado” (livro-base, p.80). A sentença II é verdadeira, pois: “Separação e rompimento – deixar a vida cotidiana, para imergir na realidade do grupo social com o qual se vai trabalhar” (livro-base, p.80). A sentença III é verdadeira, pois, “os diferentes aspectos da vida social não podem ser estudados separadamente” (livro-base, p. 79). A sentença IV é verdadeira, pois “o período de ausência deve ter sido capaz de modificar seu olhar sobre sua própria sociedade, dando ferramentas para questioná-las” (livro-base, p. 80). Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. C II e III apenas. D III e IV apenas. E I e IV apenas. Questão 5/10 - Antropologia Leia o trecho a seguir: "Diferentemente de Tylor, o antropólogo alemão Franz Boas (1858-1942), radicado nos Estados Unidos, enfatizou os elementos internos da cultura e é considerado o primeiro antropólogo a desenvolver uma observação direta e prolongada em uma sociedade, experiência que pautou seus posicionamentos teóricos. Segundo ele, as culturas deveriam ser entendidas com base em seus princípios e relações internas". Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. Considerando o trecho acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina, assinale a alternativa que descreva corretamente como Franz Boas compreende a cultura: Nota: 10.0 A Para Boas, cada cultura é única e constituída por uma série de elementos que a tornam coerente. Assim, o autor possui uma visão sistêmica de cultura. Você acertou! De acordo com o livro base da disciplina é possível notar que Boas possui uma visão sistema de cultura, na qual cada cultura é considerada como sendo única e constituída por uma série de elementos que a tornam coerente. Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. (páginas 39). B Para Boas, podemos falar em uma cultura universal, constituída por uma série de elementos integradores. Assim, o autor possui uma visão generalizante da cultura. C Para Boas, a cultura é constituída a partir de comportamentos individuais e composta por signos comuns. Assim, o autor possui uma visão completa da sociedade. D Para Boas, a cultura se constitui a partir da formalização de signos e mitos na burocracia política e social. Assim, o autor possui uma visão erudita de cultura. E Para Boas, cada cultura deve ser relativizada e não é possível conceder inteligibilidade aos seus signos. Assim, o autor possui uma visão desconstruída de cultura. Questão 6/10 - Antropologia Leia o trecho a seguir: "O ofício do antropólogo consiste na tentativa constante de se distanciar de tudo aquilo que é familiar e tornar inteligível o que lhe parece estranho e exótico. Grande parte desse exercício é o resultado do método da pesquisa de campo, talvez a principal ferramenta para a produção do conhecimento antropológico. Segundo DaMatta (1978), o trabalho do campo compreende uma série de movimentos". Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. Considerando o trecho citado acima e os conteúdos apresentados no livro base, assinale a alternativa que indique corretamente três elementos essenciais à pesquisa de campo antropológica: Nota: 10.0 A Separação e rompimento; imersão; retorno. Você acertou! De acordo com o livro base, pode-se verificar que o trabalho de campo do antropólogo demanda que o pesquisador recorra a três elementos: separação e rompimento, momento no qual a vida cotidiana é deixada; imersão, momento no qual o pesquisador precisa entrar na realidade do grupo estudado; e retorno, momento no qual o antropólogo retorna da imersão e passa a escrever as suas observações. Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 80. B Revisão de documentos; imersão; retorno. C Separação e rompimento; redação; apresentação. D Análise de dados; redação; conclusão. E Coleta de dados; análise de dados; imersão. Questão 7/10 - Antropologia Atente para o fragmento de texto a seguir: “Nossa dupla tarefa é descobrir estruturas conceituais que informam o ato de nossos sujeitos, o dito no discurso social e construir um sistema de análise [...]. Em etnografia o dever da teoria é fornecer um vocábulo no qual o ato simbólico possa ser expresso, o que o ato simbólico tem a dizer sobre ele mesmo” Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GEERTZ, Cliford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989, p. 37, 38. Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre a negação de Clifford Geertz quanto à pretensão funcionalista de atingir a totalidade social, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A Não é possível alcançar a totalidade social porque o antropólogo realiza uma leitura de “segunda mão” sobre a totalidade social. Você acertou! Geertz inaugura a chamada corrente interpretativa, famosa por questionar os limites do entendimento antropológico. Para Geertz, o entendimento é uma interpretação da realidade e o antropólogo formula suas ideias a partir da interpretação que seus interlocutores (nativos) fazem de sua própria realidade. É, portanto, “uma leitura de segunda mão, incompleta” (livro-base, p. 82). As ideias da cultura como algo inventado (c) e do conhecimento antropológico como um campo intermediário (b) fazem referência às ideias e Roy Wagner. Malinowski é que reduz a cultura a uma mera satisfação de necessidades (d) entre experiência e conceito (b). Eram os evolucionistas (e) que tinham a tendência de comparar isoladamente um único elemento ordenador da sociedade, tal como parentesco, religião, etc. B Não é possível alcançar a totalidade social porque o entendimento antropológico ocorre no campo intermediário entre dois sistemas de significação universais e simétricos. C Não é possível alcançar a totalidade social, uma vez que a cultura é inventada, abstratamente, dentro de um sistema de significação, articulando conceito e experiência. D Não é possível alcançar a totalidade social porque, no limite, a cultura não passa de um meio com fins fixados desde fora, para atender necessidades humanas. E Não é possível alcançar a totalidade social porque o antropólogo deve trabalhar com comparações entre um mesmo aspecto em diferentes sociedades. Questão 8/10 - Antropologia Leia o fragmento de texto a seguir: “A noção de cultura é inerente à reflexão das ciências sociais. Ela é necessária, de certo modo, para pensar a unidade da humanidade na diversidade. Ela parece fornecer uma resposta mais satisfatória à questão da diferença entre os povos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUCHE, D. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 1999, p.9. Considerando o conteúdo abordado no livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre quem foi o primeiro antropólogo a utilizar o conceito de cultura, assinale qual dasalternativas traz a resposta correta. Nota: 10.0 A Clifford Geertz. B Claude Lévi-Strauss. C Roque Laraia. D Edward Tylor. Você acertou! “A primeira vez que essa noção [de cultura] apareceu na literatura antropológica foi em 1871, com o antropólogo britânico Edward Tylor (1832-1917)” (livro-base, p. 37). Clifford Geertz (a) e Claude Lévi-Strauss (b) desenvolveram, cada um ao seu modo, o alcance e a definição de cultura. Roque Laraia (c) escreveu um livro utilizado como base para introduzir o conceito de cultura. Marcel Mauss (e), embora utilizasse elementos próprios da cultura, como a importância das representações e valores morais, não utilizou o termo cultura em sua obra. Para maiores informações, ler tópico 1.3 do Livro-base (p.36-38). Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. E Marcel Mauss. Questão 9/10 - Antropologia Leia o trecho a seguir: "O debate em torno da universalidade da espécie humana se colocou como uma questão filosófica. Como pensar a unidade da espécie humana em meio à diversidade? Essa questão foi o centro do humanismo francês do qual Rousseau foi um dos fundadores. Segundo Lévi-Strauss (1993), a unidade da espécie seria possível graças a existência de uma mesma capacidade lógica em ordenar e classificar o mundo, ainda que varie a maneira de se fazer isso". Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 36. Considerando o trecho acima e os conteúdos apresentados no livro base da disciplina, assinale a alternativa que indique, corretamente, como Lévi-Strauss entende o humanismo: Nota: 10.0 A Para o autor, o humanismo consiste em perceber as diferenças considerando-se as suas propriedades, o que exige distanciamento dos valores do observador. Você acertou! De acordo com o livro base da disciplina, pode-se verificar que para Lévi-Strauss o humanismo consiste em perceber as diferenças considerando-se as suas propriedades, o que exige distanciamento dos valores do observador. RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 36. B Para o autor, o humanismo busca fixar normas universais de comportamento para os homens. C Para o autor, o humanismo diz respeito à luta por direitos iguais entre homens e mulheres. D Para o autor, o humanismo se relaciona com a necessidade de compreender a posição do homem em um modo de produção capitalista. E Para o autor, o humanismo consiste em enaltecer a estética ocidental. Questão 10/10 - Antropologia Leia o trecho a seguir: “[...] o modelo analítico pretendido pelo estrutural-funcionalismo é um modelo que se preocupa com a lógica interna do sistema social de cada sociedade. Dito de outro modo, como funciona determinada sociedade num dado momento do tempo”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Oliveira, Santana & Alves. Radcliffe-Brown e o Estrutural-funcionalismo: a questão da mudança na estrutura e no sistema social. Revista Diálogos, Maringá, n 11, p. 234-254, abr./maio, 2014, p. 238. Tomando por referência o livro-base Teoria e Prática em Antropologia sobre abordagens, como as de Radcliffe-Brown que privilegiavam os elementos internos de uma cultura e a coesão social, assinale as assertivas, marcando V para as verdadeiras e F para as falsas: ( ) Havia um temor de que o contato com o capitalismo provocasse o desaparecimento das chamadas sociedades tribais ( ) Uma das críticas feita a essa postura era não considerar as mudanças decorrentes das relações entre essas sociedades e o governo colonial. ( ) Ao enfatizar os aspectos da estabilidade as relações de poder entre sociedades locais e governos coloniais ficavam obscurecidas ( ) Radcliffe-Brown tinha como preocupação registrar costumes que estariam em vias de desaparecer, por isso a ênfase nos aspectos internos da sociedade Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A F-V-F-F B F-V-F-V C F-F-F-F D F-F-F-V E V-V-V-V Você acertou! As sentenças I e IV estão corretas, pois: “Radcliffe-Brown apostava na neutralidade do pesquisador frente ao empreendimento colonial. Para ele, era urgente fazer o registro dessas sociedades e seus costumes antes que elas desaparecessem, em virtude do contato com o Ocidente. Em grande parte, tratava-se de uma preocupação compartilhada, pois havia um temor de que o objeto da recém-criada antropologia desaparecesse frente ao sistema colonial e ao contato permanente com o capitalismo” (livro-base, p. 84). Sentenças II e III, verdadeiras: “Um dos problemas desses estudos era atribuir estabilidade para sistemas que estavam em mudanças não internas, mas provenientes das relações com as políticas coloniais e seus agentes” (livro-base, p. 84). Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016.