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Construção de Projeto de Intervenção em Saúde

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PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE
COMUNIDADE
CAPÍTULO 3 - A CONSTRUÇÃO DE UM
PROJETO DE INTERVENÇÃO PARA A
PROMOÇÃO DE SAÚDE
Camila Neumaier Alves e Igor Cesar Santos de Miranda
Introdução
Nesta unidade, trabalharemos a construção de um projeto de intervenção com o objetivo de executar
uma atividade de educação em saúde para ser aplicada na realidade de uma comunidade. Para tal, se
faz necessária reflexão sobre alguns pontos: o que é educação em saúde? Como me preparar para
observar as necessidades de saúde de uma comunidade? Como os determinantes sociais de saúde se
relacionam com a saúde da população? Quais etapas compreendem um projeto de intervenção na
saúde? Como devemos construir o projeto para aplicá-lo na comunidade?
Durante nosso conteúdo, você estudará as ferramentas para criação de ações de educação em saúde.
Para tanto, questões relacionadas à diagnóstico situacional de saúde, avaliação de monitoramento em
saúde e comunicação serão conceituados.
Acrescenta-se a esse conhecimento o conceito de educação “problematizadora”, que envolve a
aprendizagem transformadora da realidade, na qual os sujeitos envolvidos participam de forma a
modificar a realidade observada, buscando diálogo e propostas de mudança frente à situação problema
encontrada (BORDENAVE; PEREIRA, 2012; VILLARDI; CYRINO; BERBEL, 2015). É importante destacarmos
a necessidade do cuidado à saúde de um indivíduo ser baseado em seu ambiente individual e coletivo, já
que a saúde desse sujeito está permeada pelas relações de equilíbrio entre vários setores da sociedade,
como: educação, trabalho, meio ambiente, perfil populacional, agentes hereditários, acesso à serviços e
transporte.
Ao considerar que a educação permeia ativamente o meio da saúde, precisamos entender que o objeto
de uma intervenção será focado em como este será executado, podendo ser de enfoque em métodos de
comunicação, facilitação, organização, condicionamento e treinamento. Deste modo, verifica-se que a
educação em saúde pode ocorrer em espaços diferenciados, sendo influenciada, principalmente, pelo
contexto de inserção dos sujeitos envolvidos. Além disso, por ser uma ação baseada em diálogo, deve
ser caracterizada por interação entre os saberes do educador e do educando (GENIOLE et al., 2011).
Ao final desta unidade você estará apto a associar os determinantes de saúde com as necessidades da
população, aplicar habilidades de comunicação e de educação em saúde, entender o processo de
interação com uma comunidade e construir um projeto de intervenção na saúde. Vamos lá? Acompanhe
com atenção!
3.1 Ferramentas para criação de hipóteses de soluções
Neste tópico, você estudará a importância da educação em saúde como ferramenta para criação de
hipóteses de solução frente a um problema identificado em uma comunidade. É importante você pensar
que a educação em saúde é uma estratégia importante, que auxilia nos processos de prevenção e
promoção da saúde. Mas, como você acha que isso acontece?
Ao tratar da hipótese de solução devemos pensar em uma atividade de educação em saúde que possa
ser criada pensando em mudar a realidade do problema observado no momento do diagnóstico
situacional. Objetiva-se, por meio de estratégias específicas, contribuir para melhorias no cotidiano da
população cujo problema foi identificado, mediante hipóteses de solução elaboradas pensando na
realidade observada.
A educação em saúde é uma ferramenta utilizada na promoção da saúde, para alcançar a população,
com o objetivo de preparar os sujeitos e comunidades para transformar positivamente o contexto em
que vivem. Portanto é fundamental entender que a saúde e a qualidade de vida não estão somente
relacionadas às questões biológicas, mas, também, estão ligadas à inserção do sujeito em seu contexto
sociopolítico, cultural e de seus direitos. Logo, pensar na promoção da saúde de um grupo específico ou
comunidade, requer entender todo o seu contexto sociocultural. 
VOCÊ QUER LER?
O livro “Educação em saúde - Diretrizes” estabelece diretrizes para elaboração de
projetos de intervenção em educação em saúde para populações específicas. O
texto nos convida à refletir sobre a educação em saúde, o papel do educando e da
população como transformadores da realidade social, por meio do exercício da
cidadania. Para ler na íntegra, clique aqui:
http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38937/Educa%C3%A7ao++em+Saude
+-+Diretrizes.pdf/be8483fe-f741-43c7-8780-08d824f21303
(http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38937/Educa%C3%A7ao++em+Saud
e+-+Diretrizes.pdf/be8483fe-f741-43c7-8780-08d824f21303).
http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38937/Educa%C3%A7ao++em+Saude+-+Diretrizes.pdf/be8483fe-f741-43c7-8780-08d824f21303
Devemos pensar o ser humano como um sujeito em desenvolvimento, que mantém relações
interpessoais com aqueles que ele convive. A abordagem da educação em saúde é referente à
promoção do envolvimento destes sujeitos nas decisões relacionadas à sua própria saúde ou aos
grupos aos quais pertencem (ANTONELLI, 2013). A troca de conhecimentos e a interação pessoal
precisa estar pautada numa perspectiva horizontal de relação entre o que educa e aquele que
compartilha do aprendizado.
Vamos assistir à uma videoaula?
Para ser considerada uma estratégia efetiva, se faz necessário que a educação em saúde seja planejada
partindo de um diagnóstico situacional, que deverá considerar as necessidades de saúde da
comunidade, bem como suas especificidades e os interesses dos indivíduos  (ABROCESI; PACHECO,
2019). É fundamental que a estratégia escolhida contemple meios e recursos planejados previamente
para que, no caso de haver necessidades de mudanças, estas possam ser adequadas seguindo os
objetivos da intervenção.  
VOCÊ QUER LER?
O artigo “Educação em saúde” permite refletir e conhecer as abordagens
pedagógicas, o processo educativo nas práticas de saúde e a educação
permanente em saúde na ação das equipes de saúde da família. Para ler na íntegra,
clique neste link:
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unida
de09/unidade09.pdf
(https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unida
de09/unidade09.pdf).
3.2 Diagnóstico situacional em saúde
Neste tópico, você estudará os principais aspectos relacionados ao diagnóstico situacional em saúde de
uma comunidade. Para isso é importante que você pense criticamente no que precisamos conhecer de
uma comunidade para que possamos diagnosticar problemas de saúde que precisam de atenção. Então,
como podemos estabelecer um diagnóstico situacional de saúde? Como devemos nos preparar para
realizar esse diagnóstico? Como podemos interpretar os resultados identificados no diagnóstico?
O diagnóstico situacional é a uma ferramenta que auxilia no reconhecimento de necessidades da
população, como questões relacionadas à saúde, educação, segurança, transporte, saneamento e
habitação. Ele permite, ainda, conhecer como ocorre a organização dos serviços de saúde ofertados à
comunidade, sendo, portanto, de fundamental importância para o levantamento de problemas, que, por
https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade09/unidade09.pdf
sua vez, fundamenta o planejamento estratégico situacional, permitindo o desenvolvimento das ações
de saúde mais focadas e efetivas em relação aos problemas encontrados (SILVA; KOOPMANS; DAHER,
2016).
É necessário que você compreenda a importância de basear seu conhecimento nos determinantes
sociais de saúde; uma vez que, fazem parte destes, os fatores sociais, econômicos, culturais,
étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais, que influenciam na ocorrência de problemas de saúde
e seus fatores de risco na população. Observe na figura a seguir, como esses fatores estão associados à
população. 
VOCÊ QUER VER?
O diagnóstico situacional em saúde corresponde a uma etapa importante do
reconhecimento de uma comunidade e das necessidades de saúde de uma
população. O vídeo “Webpalestra - Diagnóstico Comunitário” destaca conceitos
importantes paraa realização do diagnóstico situacional em saúde, mostrando
como esta ferramenta pode ser eficaz na atividade de um profissional da saúde.
Para assistir, clique aqui: https://youtu.be/-tboGslCZ40 (https://youtu.be/-
tboGslCZ40).
https://youtu.be/-tboGslCZ40
Os determinantes sociais são segmentados em níveis, dos quais, uns estão mais próximos do perfil do
sujeito, enquanto outros relacionam-se ao contexto vivido. Aqueles próximos ao sujeito, dizem respeito
ao seu perfil enquanto características pessoais, como: sexo, idade e fatores hereditários. O outro nível,
associado aos determinantes, refere-se ao estilo de vida deste sujeito como influenciador das suas
condições de saúde.
Os sujeitos podem, ainda, ter sua saúde influenciada pelas redes sociais e comunitárias, destacando a
forma como ocorrem suas interações na comunidade e em seus grupos sociais. As condições de vida e
de trabalho configuram um leque de necessidades a serem observadas, como o ambiente de trabalho,
acesso à educação, bens de consumo e serviços sociais de saúde, além de questões relacionadas à
empregabilidade e habitação. Essas estratificações são abarcadas pelo contexto das condições
socioeconômicas, culturais e ambientais em que o sujeito vive e se relaciona.
Figura 1 - Determinantes sociais: modelo de Dahlgren e Whitehead.
Fonte: BUSS; PELLEGRINI, 2007, p. 84.
Para executar o reconhecimento dos determinantes sociais em saúde é necessário lembrar da
metodologia do Arco de Maguerez, baseada na problematização e utilizando os recursos para orientar a
prática voltada para a transformação da realidade social, de modo que os sujeitos sejam instruídos e
sensibilizados para desenvolver seus papeis na sociedade, direitos e deveres. Pretende-se, dessa forma,
que você consiga integrar conhecimentos teóricos e práticos, para que desenvolva um projeto de
intervenção na saúde da população (SILVA et al., 2020). 
CASO
Considere a seguinte situação hipotética: o morador de um bairro da periferia de
Belo Horizonte procura pelo serviço de saúde da atenção básica, apresentando
febre, mal-estar, dor nos olhos, dor nas articulações e alterações na coloração das
mucosas. Recentemente, a cidade passou por longos dias de alagamento e este
morador é trabalhador da rede de esgoto. Prontamente a equipe de saúde faz o
diagnóstico de leptospirose e encaminha o usuário com urgência para o serviço
terciário de saúde. A partir disso, você deve refletir sobre a importância de um
diagnóstico situacional de saúde, para identificar onde esse morador esteve e
quais possibilidades de risco à saúde ele apresenta, bem como incluir os
determinantes sociais nessa avaliação, como o contexto de trabalho, ambiente e
condições de saúde do usuário.  
Para realizar um diagnóstico situacional em saúde, você precisará estar munido de instrumentos de
coleta de dados, que resultarão nos diagnósticos. Estes, deverão ser avaliados e transformados em uma
proposta de projeto de intervenção, pensando de forma criativa e inovadora na busca de melhores
resultados para o problema observado.
Figura 2 - Processo investigativo do diagnóstico situacional – instrumentos.
Fonte: JoyImage, Istock, 2014.
3.3 Avaliação e monitoramento em saúde
Os processos avaliativos são necessários para orientar os ajustes e a organização dos sistemas de
saúde, uma vez que, ao propor uma intervenção no cenário de uma comunidade é importante considerar
avaliar se aquela atividade foi benéfica e eficaz para a população. Deve-se pensar, constantemente, nos
aspectos que envolvem a avaliação e monitoramento das estratégias de promoção da saúde, prevenção
e controle de agravos.
A qualidade do cuidado de saúde está na agenda de saúde global e a segurança do usuário é um dos
seus componentes críticos (SCOTT; JHA, 2014). Para tanto é importante visar a qualidade das ações
realizadas, considerando a implementação de práticas que avaliem a qualidade das atividades perante
aqueles que participam.
Uma estratégia interessante para ser utilizada como avaliação do processo das atividades realizadas é a
confecção e aplicação de um questionário sobre a satisfação do sujeito que recebeu as orientações de
saúde e participou das ações educativas. Para isso, precisamos destacar que este questionário deve
estar conectado, teoricamente, ao que foi trabalhado nas atividades práticas educativas, para
possibilitar o entendimento aos processos que ocorreram e como eles podem ser melhorados.
Um exemplo disso, é o instrumento QualiAB (2014), que é um Questionário de Avaliação e
Monitoramento de Serviços de Atenção Básica, que propõe nos seus indicadores avaliações dos
serviços de atenção primária (PLACIDELI; CASTANHEIRA, 2017). Esse questionário é composto por
questões de múltipla escolha, com o objetivo de gerar indicadores para avaliação global dos serviços de
atenção primária à saúde, abrangendo o conjunto diversificado de ações de saúde atribuídas à atenção
primária (BRASIL, 2017).
Para Peters et al. (2014) e Powell, Proctor e Glass (2014), a pesquisa de satisfação do usuário considera
diversos aspectos sobre a implementação do que será avaliado, incluindo situações, consideradas pelo
sujeito, capazes de afetar os resultados esperados, em níveis individuais e coletivos, além do
estabelecimento de estratégias para a promoção da execução da sua proposta. Assim, para os mesmos
autores supracitados, pretende-se, por meio de um questionário, sintetizar como as intervenções
propostas foram vistas pelos usuários de saúde que participaram.
No quadro a seguir, você verá uma ideia de questionário já validado por serviços de saúde e utilizado em
larga escala, para que você reflita sobre como gostaria de questionar ao usuário do serviço de saúde, o
que ele achou da ação desenvolvida.
Você também pode utilizar um cartão de satisfação, editado exclusivamente para sua ação. Por
exemplo, você pode perguntar ao usuário que participou da sua atividade como ele sentiu durante a
execução de alguma tarefa; como ele se sentiu realizando alguma atividade; ou, ainda, como foi para ele
participar da ação. Veja a seguir um exemplo do cartão. 
Quadro 1 - Exemplo de questionário de pesquisa de satisfação dos usuários.
Fonte: BRASIL, 2004, p. 32.
O cartão de satisfação é um método bastante utilizado para respostas rápidas, com o objetivo de coletar
a opinião de participantes em determinados momentos, podendo ser aplicado após a execução de um
atendimento, após uma ação de saúde ou durante a coleta de dados gerais de atendimento fornecido
pelo local. 
Figura 3 - Modelo de cartão de satisfação do usuário.
Fonte: Tero Vesalainen, Istock, 2018.
3.4 Utilização das ferramentas de comunicação em saúde 
Neste tópico você refletirá acerca das ferramentas de comunicação em saúde. Antes de entrarmos no
assunto é importante que você reflita: como podemos atingir a população, por meio de diferentes meios
de comunicação? 
Para que a comunicação entre profissionais e usuários de saúde seja efetiva, espera-se que o
comunicador (neste caso, o profissional da saúde), não seja apenas um transmissor de informação ao
receptor (ABERMAS, 2003). A comunicação é um processo de competência em informação, que faz
parte das habilidades de um profissional atuante no compartilhar de conhecimento; são profissionais
devidamente capacitados para exercerem seu papel educador e buscar por informações que sejam
pertinentes e eficazes, de acordo com os problemas de saúde da população (BELUZZO, 2005). Portanto,
ela deve ser coerente com o que foi planejado no projeto de intervenção, de modo que as informações
trabalhadas sejam compatíveis com as necessidades observadas por meio do diagnóstico situacional.
Pitta e Magajewsk (2000), destacam que a comunicação em saúde precisa ser realizada a partir do
entendimento de que o planejamento da ação deve ser embasado nas questões de gestão do local e
epidemiologia.
As ferramentas estão em constante evolução e aprimoramento, considerando que passamos da
linguagem propriamente dita até softwares mais avançados na tecnologia. Precisamoslembrar que
essas ferramentas existem e estão à disposição para criação da melhor estratégia de comunicação que
caiba no seu planejamento. Os princípios fundamentais do processo são aplicados de forma a
complementar o projeto de intervenção. Clique nas abas e conheça-os.
Figura 4 - Ilustração da comunicação interprofissional.
Fonte: Quarta_, Istock, 2019.
•
Horizontalidade 
Processo de estabelecer relações, por meio da definição objetiva do papel exercido por cada
um. São representados por iniciativas que promovam integração equitativa.
É a capacidade de alcançar e sustentar interlocuções, ressaltando o compartilhamento de
objetivos e estratégias de ação.
O link da equipe com a comunidade é importante para o atendimento de diversas demandas,
trabalhando na articulação e associação de recursos disponíveis.
Mede o envolvimento de cada participante. Trabalhar coletivamente exige desprendimento,
capacidade de interação e conjunto de novos procedimentos. A atuação em equipe permite
aos profissionais, por meio da prática, aprender fazendo.
A gestão da informação é um instrumento indispensável de controle, que deve ser flexível e
planejado com os diversos atores do processo para resultar em ações impactantes. 
•
•
•
•
Diversidade 
Link com a comunidade 
Dimensão 
Informação 
Considerando a videoaula disponibilizada, na qual percorremos o cenário de uma comunidade e uma
unidade básica de saúde, você deve ter percebido que o processo de comunicação é extremamente
importante. Ao chegar no local, você poderá conversar com os usuários de saúde, com o gestor local e
demais profissionais ali localizados. Após esse processo, você irá propor um projeto de intervenção, que
contemplará a comunicação como principal habilidade e competência desenvolvida por você. Portanto,
fique ligado nas dicas que daremos a seguir, para auxiliá-lo na escolha da melhor estratégia de
comunicação que poderá ser adotada. Clique nas setas e conheça-as. 
VOCÊ SABIA?
A Política Nacional de Promoção da Saúde, no seu Art. 3º, que descreve os
valores fundantes no processo de efetivação da política, destaca que
estabelecer estratégias de comunicação social e mídia direcionadas ao
fortalecimento dos princípios e ações em promoção da saúde e à defesa de
políticas públicas saudáveis, favorece o estabelecimento da Política Nacional
de Promoção da Saúde. Para ter acesso ao texto na íntegra, clique aqui:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.htm
l
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.ht
ml).
Arteterapia: pode ser usado, por exemplo, peças teatrais de curto tempo, para trabalhar
processos terapêuticos a favor da saúde da população, com temáticas previamente
estabelecidas, atendendo a públicos variados, como gestantes, crianças, idosos e pessoas
em situação de vulnerabilidade. Pode ser organizado entre os executores do projeto de
intervenção, sendo eles os atores, ou ainda, utilizando fantoches com um narrador.
Sala de espera: os profissionais da saúde preparam uma fala sobre determinado assunto
para que seja conversado, de forma informal, com os usuários do serviço que aguardam
atendimento. Esta atividade não tem duração longa, porém é muito útil para passar
informações importantes.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
Podemos destacar, de acordo com Peduzzi e Agreli (2018), a importância da colaboração entre as
equipes e os serviços de saúde da rede de atenção à saúde, já que, dessa maneira, a comunicação será
efetiva entre os profissionais, usuários e população. Podemos concluir que, a comunicação na saúde,
compreende pensar de forma interprofissional, levando em consideração as famílias, usuários, a
comunidade e a rede de atenção à saúde, para que a estratégia de intervenção seja produtiva. 
Materiais audiovisuais: podem ser utilizados meios em que a informação é passada ao
usuário em formato de vídeos e áudios, em uma plataforma/televisão disponível na sala de
espera, bem como banners e folders informativos, situados no mural/parede ou recepção do
local.
Atividades em grupos: podem ser realizados com populações específicas, como idosos,
hipertensos, diabéticos, gestantes, mulheres que amamentam, fumantes, escolares,
crianças, obesos e pacientes com outras doenças crônicas. Aqui podem ser trabalhados
assuntos específicos e do interesse do grupo, buscando melhorias na qualidade de vida, por
meio do compartilhamento de conhecimento e experiências individuais e coletivas. 
VOCÊ O CONHECE?
O pesquisador Rodrigo Murtinho, atualmente vice-diretor do Instituto de
Comunicação e Informação Científica em Saúde (Icict/ Fiocruz), estuda as relações
entre Estado, comunicação e cidadania. Durante suas pesquisas, ele realiza a
análise dos diálogos entre o direito à saúde e o direito à comunicação e resgata
pontos interessantes sobre os meios de comunicação e sua conexão com a saúde
(LAVOR; MOROSINI, 2015). 
Conclusão
Finalizamos nossos estudos a respeito da construção de um projeto de intervenção. Agora, você será
capaz de associar seus conhecimentos sobre o arco de Maguerez às etapas de um projeto de
intervenção que pode ser aplicado em uma comunidade. Lembre-se da necessidade de compreender o
alcance das ações e das práticas profissionais junto a uma comunidade, levando em conta a
importância da comunicação durante essas atividades, uma vez que o sucesso delas será baseado na
criatividade das ações e no compartilhamento do conhecimento de maneira eficaz. Pensar em ações de
educação em saúde que envolvam a participação da comunidade (população-alvo), deve ser o ponto
destaque durante o planejamento do projeto de intervenção. 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
associar os determinantes de saúde como condições de vida, de
trabalho, acesso a serviços de saúde, escolaridade e meio
ambiente, com as necessidades de uma população;
aplicar as habilidades de comunicação e educação em saúde com
a população envolvida no seu projeto de intervenção;
entender o processo de interação com uma comunidade, por
meio da execução de um diagnóstico situacional, coletando dados
por meio de observação e entrevistas;
construir um projeto de intervenção em saúde, baseando-se nos
achados do diagnóstico situacional, pensando de acordo com as
necessidades de saúde e executando uma ação de educação em
saúde na busca por melhorias de um problema de saúde
identificado. 
•
•
•
•
Bibliografia
ABROCESI, S.; PACHECO, V. C. O ensino da educação em saúde como ferramenta essencial para a
criação de ambientes favoráveis à saúde. Revista Redes, [S.I.], n. 2, p. 151 – 160, jan. 2020. Disponível
em:
(http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/43/40)http://revistaredes.ielusc.br/ind
ex.php/revistaredes/article/view/43/40
(http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/43/40). Acesso em: 6 mar. 2020. 
ANTONELLI, F. C. F. Diagnóstico da Situação de Saúde: Ferramenta de Trabalho da Enfermagem na
Saúde da Família. 2013. 33f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Curso de
Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas
Gerais, 2013. Disponível em:
http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/43/40
http://revistaredes.ielusc.br/index.php/revistaredes/article/view/43/40
(https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6291.pdf)https://www.nescon.medicina.ufm
g.br/biblioteca/imagem/6291.pdf (https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/6291.pdf).
Acesso em: 6 mar. 2020. 
BELLUZZO, R. C.B. Competências na era digital: desafios tangíveis para bibliotecários e educadores.
ETD: Educação Temática Digital, Campinas, v. 6, n. 2, p. 30-50, jun. 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de
diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Portaria
Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Brasília, DF: 2017. Disponívelem:
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html)http://bvsms.saude.gov
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BRASIL. Ministério da Saúde. Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do
Sistema Único de Saúde. Portaria de Consolidação n. 2, de 28 de setembro de 2017. Brasília, DF: 2017.
Disponível em:
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html)http://bvsms.saude.go
v.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html). Acesso em: 6 mar.
2020.  
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes de educação em saúde visando à promoção da saúde:
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(http://www.funasa.gov.br/documents/20182/38937/Educa%C3%A7ao++em+Saude+-
+Diretrizes.pdf/be8483fe-f741-43c7-8780-
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2004/2005. ed. Brasília, DF: 2004. Disponível em:
(http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/avalia/PNASS.pdf)http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/avali
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BUSS, P. M.; PELLEGRINI FILHO, A. A saúde e seus determinantes sociais. Physis, Rio de Janeiro, v. 17, n.
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1104.20140063)https://doi.org/10.5935/0103-1104.20140063 (https://doi.org/10.5935/0103-
1104.20140063). Acesso em: 6 mar. 2020. 
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