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TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

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Christiane Novais- 6º semestre medicina
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR– TAB
Tipo I – mania alternada com depressão;
Tipo II – hipomania alternada com depressão;
TAB estado misto;
Ciclotimia; 
FASE MANÍACA 
-Diminuição do sono; 
-Hiperatividade; 
-Aceleração do pensamento; 
-Ideias de grandiosidade;
-Sintomas psicóticos;
-Pressão de discurso;
-Aumento da autoestima; 
1. Tipo I – mania alternada com depressão:
Humor exaltado por uma semana + 3 critérios; 
2. Tipo II – hipomania alternada com depressão:
Humor exaltado por 4 dias + 3 critérios;
Gravidade menor; 
3. CICLOTIMIA- Flutuação de humor:
2 ou mais anos; 
TIPO I – pode ser diagnosticado só com a mania; 
TIPO II – diagnosticado com depressão e hipomania; 
UFRN | 2015 Para ter certeza do diagnóstico de transtorno bipolar do tipo 2, é necessário, obrigatoriamente, observar: 
a) Mesmo na ausência de episódio prévio depressivo, 1 episódio prévio de hipomania;
b) Pelo menos, 1 episódio maníaco em paciente com episódios prévios depressivos;
c) Mesmo na ausência de episódio prévio depressivo, 1 episódio maníaco;
d) Pelo menos, 1 episódio hipomaníaco em paciente com episódios prévios depressivos;
TAB TIPO 1 
TAB TIPO 2 
TAB ESTADO MISTO 
TRATAMENTO
LÍTIO
Lítio- anticonvulsivantes- antipsicóticos atípicos; 
No 1º momento, evitar o antidepressivo, para evitar chegar em hipomania ou mania!
Estabilizadores de humor: lítio, valproato de sódio, lamotrigina, antipsicóticos atípicos;
Litemia: só solicita se for usuário de lítio, pois quem não toma, tem a litemia quase zerada (0,1- 0,2)!
Quem usa lítio tem que beber muita água!
O uso do lítio na gravidez no 1º trimestre é contra indicado.
ANTICONVULSIVANTES
Drogas de 1ª escolha para o TAB;
Efetivos;
FASE AGUDA:
-MANIA: Divalproato;
-DEPRESSÃO: Lamotrigina. -NÃO TRATA A FASE DEPRESSIVA DO TAB COM ANTIDEPRESSIVO, PORQUE PODE IR PARA MANIA.
ANTIPSICÓTICOS
Antipsicóticos atípicos;
Drogas de 1ª linha para o TAB;
Efetivos;
FASE AGUDA
-MANIA: Olanzapina, quietipina, risperidona, aripiprazol e ziprasidona;
-DEPRESSÃO: Quietiapina;
ELETROCONVULSOTERAPIA
-Depressão grave;
-Idosos;
-Catatonia;
-Gestação (depressões, psicoses);
SANTA CASA-SP | 2014 Enunciado para as próximas 2 questões: Uma mulher de 32 anos vem ao pronto-socorro acompanhada do marido, por quadro de insônia há 7 dias. O marido refere que ela passou a gastar dinheiro com coisas fúteis, limpar a casa de madrugada, além de chorar e rir sem motivo. Está em uso de anticoncepcional oral há 2 meses e em uso de sertralina há 2 anos. Ao exame, a paciente tem fala acelerada, diz estar ótima e, irritada, alega que doente é seu marido. Além de tudo isso, anda de um lado para o outro da sala, mas o exame físico está normal. Qual é a hipótese diagnóstica? 
a) Transtorno de pânico esquizofrenia;
b) Transtorno de personalidade;
c) Histriônica;
d) Transtorno afetivo bipolar; (provavelmente tipo II);
e) Transtorno conversivo; 
Qual é o melhor tratamento? 
a) Diazepam 10mg VO agora e fluoxetina 20mg/d contínuo;
b) Haloperidol 5mg IV agora e diazepam 10mg à noite contínuo;
c) Ácido valproico 250mg 12/12h e clonazepam 2mg à noite;
d) Amitriptilina 25mg/d;
e) Rivotril® 2mg VO agora e encaminhamento para psicoterapia;
UEL| 2018 Sobre o emprego da eletroconvulsoterapia, assinale a alternativa correta:
a) Apresenta alto risco de complicações e morbidade, por isso seu uso é reservado apenas para quadros refratários;
b) Doença de Parkinson, gravidez e doença hipertensiva são contraindicações à eletroconvulsoterapia;
c) É uma intervenção ultrapassada e sua indicação é desencorajada na atualidade devido ao seu estigma;
d) Pacientes com transtorno de personalidade antissocial e borderline tem benefício com essa técnica;
e) Pode ser indicada em quadros de catatonia, depressão refratária e pacientes com risco iminente de suicídio;

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