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AMANDA COLAÇO – PATOLOGIA PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS E CRÔNICOS INFLAMAÇÃO Reação local dos tecidos vascularizados a um estímulo nocivo. Ocorre como resposta protetora caracterizada por uma série de alterações que tende a limitar os efeitos da agressão. Agentes inflamatórios: promovem a síntese de moléculas sinalizadoras que induzem os mediadores inflamatórios, resultando em saída de plasma e leucócitos dos vasos e em estímulos para reparar os danos produzidos pelas agressões. Pode ser classificada: · Inflamação Aguda (curta duração e inespecífica) · Inflamação Crônica (longa duração e específico) Resposta benéfica do corpo frente a um estímulo lesivo caracterizada pelos “sinais cardinais”. PROCESSOS INFLAMATÓRIO O processo inflamatório envolve células do hospedeiro, vasos sanguíneos, proteínas e outros mediadores que tem como finalidade eliminar a causa inicial da lesão e as células necróticas, bem como iniciar o processo de reparo. 1. FENÔMENOS IRRITATIVOS 2. FENÔMENOS VASCULARES 3. FENÔMENOS EXSUDATIVOS 4. FENÔMENOS ALTERATIVOS 5. FENÔMENOS RESOLUTIVOS 6. FENÔMENOS REPARATIVOS 1. FENÔMENOS IRRITATIVOS Iniciam a liberação de mediadores da inflamação através ↑ mediadores pró-inflamatórios ↓ mediadores anti-inflamatórios. 1) PAMP (pathogen associated molecular pattern): agentes biológicos como bactérias, vírus, fungos, protozoários e helmintos. 2) DAMP (damage associated molecular pattern): agentes físicos e químicos capazes de induzir os tecidos agredidos a liberar moléculas que indicam a presença de agressão. 2. FENÔMENOS VASCULARES São representados por modificações vasculares da microcirculação comandadas por mediadores liberados durante a fase irritativa Responsáveis pelo rubor observado macroscopicamente. 3. FENÔMENOS EXSUDATIVOS Consistem na saída dos elementos do sangue – plasma e células – do leito vascular para o interstício. A exsudação plasmática (fluídos inflamatórios) precede a celular, sendo que a exsudação de leucócito é o elemento morfológico mais característico das inflamações. · EXSUDAÇÃO PLASMÁTICA · EXSUDAÇÃO CELULAR 4. FENÔMENOS ALTERATIVOS São causados por ação direta ou indireta do agente inflamatório e podem aparecer no início ou na evolução de uma inflamação. As degenerações e necroses são os fenômenos alterativos mais comuns e resultam da atividade das células do exsudato, de trombose na microcirculação e de fenômenos imunitários. 5. FENÔMENOS RESOLUTIVOS Durante a resposta inflamatória, entram em ação mecanismos anti-inflamatórios locais que neutralizam o efeito dos fatores próinflamatórios. ↓ mediadores pró-inflamatórios ↑ mediadores anti-inflamatórios MECANISMOS: · Modificações em receptores das células locais e do exsudato. · Geração local de mediadores com efeitos anti-inflamatórios · Mudança no comportamento das células do exsudato, que tendem a apoptose ou passam a exercer função anti-inflamatória. 6. FENÔMENOS REPARATIVOS As degenerações e/ou necroses que ocorrem durante o processo inflamatório devem ser reparadas por regeneração ou cicatrização. Ocorre em paralelo a resolução e é coordenada por citocinas, quimiocinas e fatores de crescimento das céls. do exsudato. MEDIADORES QUÍMICOS DA INFLAMAÇÃO (MQI) PRINCIPAIS AÇÕES DOS MQI INFLAMAÇÃO AGUDA · Resposta inespecífica e de curta duração. · Os sinais inflamatórios comumente presentes são: eritema, edema e dor. · No exsudato, predominam neutrófilos e macrófagos. Fatores desencadeadores: infecções, traumas, necrose tecidual, corpo estranho e reações imunológicas. Classificação (padrões morfológicos na inflamação aguda) · Inflamação serosa · Inflamação fibrinosa · Inflamação supurativa ou purulenta · Úlceras PADRÃO CELULAR DA INFLAMAÇÃO AGUDA Inflamação purulenta com formação de abcesso. Pus: exsudato purulento rico em leucócitos mortos e agentes infecciosos. 1. Pústula: i. purulentacircusncrita na pele e mucosas 2. Abcesso: coleção de pus em cavidade neo-formada 3. Flegmão: inflamação difusa (sem limites precisos) 4. Empiema: coleção de pus em cavidade pré-formada. INFLAMAÇÃO CRÔNICA Resposta específica e de longa duração. Consequência da persistência do agente agressor (biológico, físico, químico ou imunológico), que não foi eliminado na i. aguda. Classificação (padrão de resposta inflamatória) • Inespecíficas • Específicas (granulomatosas) inflamação crônica inespecífica · Quando a disposição dos diferentes elementos das reações não sugere sua etiologia. · Exsudato inflamatório é rico em células linfomononucleares, proliferação de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo fibroso. inflamação crônica granulomatosa · Quando os elementos das reações inflamatórias formam acúmulos nodulares circunscritos, chamados granulomas. · As células predominantes sãos macrófagos e linfócitos. Células Epitelióides: macrófagos agrupam-se e formam pregas interdigitantes entre si, unindo-os de modo semelhante a céls. epiteliais. Geralmente causados por agentes imunogênicos, particulados ou insolúveis. Células Gigantes: do tipo corpo estranho ou de Langhans. Célula multinucleada, resultante da fusão de macrófagos. DOENÇAS COM INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA
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