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EXERC INFLAMAÇÃO RESPOSTAS

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DEBATE: INFLAMAÇÃO AGUDA 
Aluna; Karen Stefane Feitosa dos Santos 
1. O conceito de inflamação aguda. 
R- A inflamação aguda é uma resposta rápida aos agentes agressores mandando mediadores de defesa, como leucócitos e proteínas plasmáticas para o local da injúria.
2. Caracterização clínica da inflamação aguda.
 R- Temos 5 sinais flogísticos: calor, rubor, edema, dor e limitação funcional.
3. Descrição da sequência de fenômenos hemodinâmicos e celulares na inflamação aguda. Suas consequências clínicas e funcionais. 
 R- Os Fenômenos Irritativos são o conjunto de modificações desencadeadas no organismo pelo agente inflamatório, flogógeno (infeccioso, parasitário, físico, químico, etc), com a participação de inúmeras moléculas sinalizadoras de agressão, as alarminas, e a ativação do sistema proteolítico de contato (proteases do plasma dos sitemas da coagulação, da fibrinólise/plasminogênio, das cininas e do complemento), resultando na liberação de mediadores químicos responsáveis pelos eventos, fenômenos, do processo da inflamação. O organismo possui em seus tecidos, inervação, microcirculação, células parenquimais e estromais, que, agredidos, reagem com a liberação de mediadores químicos de ação imediata, surgindo modificações locais adaptativas, que desencadeiam o início dos fenômenos vasculares e exsudativos. Os mediadores químicos tardios atuam mantendo os fenômenos vasculares e exsudativos, e contribuem para os fenômenos produtivos, resolutivos e reparativos subsequentes.
4. Células envolvidas na inflamação aguda e seus papeis. 
R- A resposta celular na inflamação aguda é mediada por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais.
5. Mediadores químicos da inflamação aguda.
 R- São bradiquinina, fibrinopeptídeos e prostaglandinas; as proteínas do complemento (C3a, C4a e C5a), que induzem a degranulação local dos mastócitos com libertação de histamina; as interleucinas IL-1, IL-6, IL-8 e fator de necrose tumoral TNF-α.
6. Conceito de mediador químico.
 R- São moléculas envolvidas na resposta inflamatória aguda, responsáveis por modular os eventos vasculares e celulares ocorridos nesse processo. Gerados a partir de células ou de proteínas plasmáticas. Em resposta a vários estímulos são produzidos mediadores ativos, os quais podem estimular a liberação de outros mediadores.
 7. Efeitos sistêmicos da inflamação aguda. 
 R- São característicos de um processo inflamatório. Dentre eles podemos observar a presença de febre, dor, aumento da pressão sanguínea, sonolência, mal estar e outros. A febre é caracterizada pela elevação da temperatura corporal, principalmente quando a inflamação está associada à infecção.
8. Aspectos clínicos-morfológicos da inflamação (tipos de inflamação, situações nas quais ocorrem, terminologia). 
 R- Curta duração (minutos, horas, poucos dias). Exsudação de fluido e proteínas do plasma (>3g%) para o interstício tissular. Emigração leucocitária dos vasos para o interstício.
9. Consequências do processo inflamatório agudo (exemplos de efeitos indesejados). 
 R- Os processos inflamatórios agudos, especialmente nos tecidos lábeis e estáveis, quando os agentes flogógenos, desencadeadores de lesão tecidual foram eliminados, não tendo ocorrido muita lesão, evoluem para cura, com resolução completa, com regeneração e pouca fibrose, ou o processo de reparo, cura, pode associar-se com a formação de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), cistos, calcificações, etc, devido à ocorrência de complicações locais, como abscessos, necroses e degenerações. Porém, quando o agente, endógeno ou exógeno, que desencadeia a lesão celular nos tecidos não pôde ser eliminado, a reação inflamatória persiste, tornando-se crônica, até que a causa da inflamação seja eliminada, permitindo o estabelecimento do reparo tecidual, ou seja, a cura. Leia abaixo sobre Reparo Tecidual.
DEBATE: INFLAMAÇÃO CRÔNICA 
1. O conceito de inflamação crônica 
R- A reação inflamatória crônica é reação tecidual complexa com duração prolongada (semanas, meses), onde inflamação ativa, processo de reparo e a destruição tissular estão presentes.
2. Mecanismos desencadeadores da inflamação crônica 
R- Pode ser desencadeada por: 1. Infecções e parasitoses persistentes. 2. Exposição prolongada a agentes tóxicos exógenos e endógenos (estresse metabólico). 3. Autoimunidade. 4. Corpos estranhos, etc.
3. Células que participam no processo inflamatório crônico 
R- Outras células também estão envolvidas na inflamação crônica, como linfócitos, plasmócitos, eosinófilos, mastócitos e neutrófilos. As citocinas produzidas pelos macrófagos, principalmente IL-1 e TNF, serão importantes no recrutamento de leucócitos, prolongando a resposta inflamatória.
4. Estabelecer diferenças entre o processo inflamatório crônico específico e inespecífico, exemplificando-os. 
R- Inflamação crônica inespecífica - morfologia não sugere a etiologia. Há proliferação de vasos neoformados e tecido conjuntivo fibroso.
Inflamação crônica específica - tipo especial de inflamação crônica onde elementos da reação se dispões formando agregados nodulares – granulomas. Predominam macrófagos e o processo é pouco vascularizado. Células principais: macrófagos e linfócitos (várias outras podem participar, dependendo da etiologia). Macrófagos fagocitam o agente (não digerível) e perdem a motilidade, se transformam (estrutural e funcionalmente) e constituem o granuloma.
5. Discutir o papel do macrófago no processo inflamatório crônico. 
R- Os macrófagos também são essenciais para o funcionamento da resposta imunitária. Eles produzem e liberam substâncias que induzem a produção de células envolvidas em processos inflamatórios e imunitários. Assim, eles dão início ao processo de reação inflamatória
6. Discutir os mecanismos de interação entre linfócitos T e B no processo inflamatório crônico. 
R- Quando uma célula T helper encontra uma célula B que se liga a um antígeno, ela se torna polarizada e secreta IL-4 e outras citocinas, assim como passa a expressar mais da molécula CD40L na região de contato célula-célula.
7. Consequências da resposta inflamatória crônica. 
R- Como consequência, a inflamação crônica é quase sempre acompanhada pela destruição de tecidos. Entre os processos inflamatórios crônicos conhecidos estão: artrite, asma e processos alérgicos, alguns tipos de câncer, doenças cardiovasculares, síndromes intestinais, doença celíaca e diabetes

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