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Sistemas de produção de leite

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Professor: Maicon / Aluna: Scarlett Sampaio.
MATÉRIA: ZOOTECNIA DE RUMINANTES- 4ª aula
Sistemas de produção de leite
Alguns problemas que o piso de concreto pode causar nos animais:
· Pododermatite;
· Laminite;
· Úlcera de sola;
· Lesão na sola;
· Abcesso na sola;
· Doenças no casco podem afetar a produção de leite das vacas leiteiras.
Desconforto e estresse --> elevam o cortisol, o que diminui a ocitocina, que consequentemente afeta o bem-estar animal.
PG
Potencial Genético
Bem- estar
Manejo
Sanidade
Alimentação
= BOA PRODUÇÃO
Fisiologicamente os animais produzem leite para a sua cria. Eles se adaptam a forma como são manejados, se adaptam a rotina e ao seu tratador / vaqueiro, se algo muda na rotina deste animal, causando estresse ocorre uma queda na produção do leite, chamado de QUEBRA DE LEITE.
A fazenda Colorado (SP), é atualmente uma das maiores produtoras de leite no Brasil, fazendas como estas possuem alguns riscos, pois usam raças puras e únicas em sua produção, como a HOLANDESA. Quanto mais o animal for puro, quanto maior for o seu índice de produção, maior é a sua chance de contrair doenças, são animais mais susceptíveis. 
Formas de avaliação do leite:
Existem testes que são feitos sempre antes de cada ordenha daquela vaca, repetidas vezes por dia.
Estrutura chamada de raquete (TESTE CMT)
Como é feito o teste da raquete? 
· Teste para identificar mastite subclínica.
· Após a coleta do leite dos quatro quartos, tomba-se a raquete até o nível da linha baixa, onde estará marcado nas quatro cavidades, mistura-se o leite com o reagente, homogeneíza-se e faz-se a leitura após 10 segundos.
· O teste de CMT é o mais rápido, prático e de baixo custo para ser realizado durante a ordenha (ao pé da vaca). Ele dá uma visão rápida da situação das vacas em lactação no rebanho em relação à mastite subclínica. Esse teste deve ser feito pelo menos uma vez ao mês, antes da ordenha de cada vaca.
· O reagente utilizado para o teste de CMT é de cor azul ou arroxeado. Este reagente também é conhecido como CMT. A reação de CMT é resultante da ação do reagente sobre as células somáticas presentes no leite testado. 
· A leitura do teste de CMT é feita a partir da reação entre a amostra de leite e o reagente ao serem misturados na bandeja. Há formação de gel quando o resultado é positivo. Como o resultado do teste é baseado na formação de gel, quanto mais afetado estiver o quarto mamário mais gelatinosa fica a mistura.
· É importante que o teste seja feito por um técnico treinado para ler e interpretar os resultados, ou o próprio ordenhador que tenha conhecimento.
 
Já o teste mais usado para detectar mastite clínica é o teste da caneca de fundo escuro. Existem também outras formas de identificar mastite clínica como, por exemplo, pela observação do úbere.
Testes visuais e contato com a mama:
· Antes da ordenha - faça o exame visual da mama. Verifique se existe algo diferente como: local avermelhado, inchaço, aumento de tamanho. Examine com as mãos e verifique: se a vaca sente dor quando alguma parte da mama é tocada; se a vaca não deixa ser ordenhada; se existe área endurecida ou mais quente. 
· Após a ordenha - examine com as mãos a parte interna de cada quarto mamário. Verifique se estão macios, se há formação de caroços ou de áreas endurecidas.
Curiosidades:
· Gestação: dura 9 meses;
· Nova gestação: cerca de 40 a 60 dias depois do parto.
· Período de descanso: descanso da ordenha, é o período para gerar o colostro para alimentar o novo potro, cerca de 60 a 30 dias antes do parto.
· Bezerros aptos para corte: com 14 meses (atingiu 300 kg, já entra para a produção);
· Bezerras aptos para produção leiteira: 18 meses.
· Existem técnicas usadas para melhoramento genético, e sexagem de semêm para escolher que venha uma bezerra ou bezerro.
ELES SÃO PRODUTOS CRIADOS PARA SUBSTITUIR SEUS GENITORES!!!!
Glândulas mamárias:
· É formada por glândulas sudoríparas modificadas que possuem capacidade de secreção láctea para nutrir aos descendentes.
· A glândula mamária é composta por dois tipos de tecido, a saber: Tecido conjuntivo: também denominado estroma, que pode ser fibroso ou adiposo. Tecido secretor: ou parênquima, formado pelas células epiteliais secretoras de leite.
· Em cada uma das glândulas, o leite é sintetizado por células mioepiteliais nos alvéolos e é armazenado em uma cisterna central denominada cisterna da glândula. Essa cisterna drena o leite para outra cisterna, denominada cisterna do teto, no momento da ordenha.
· O conjunto de alvéolos produtores do leite forma o lóbulo e, o conjunto de lóbulos forma o lobo. O lobo, por sua vez, é drenado por um ducto maior que se comunica com a cisterna da glândula. 
· O tecido secretor básico, também chamado de parênquima da glândula mamária, é representado pelo alvéolo. Cada um dos alvéolos apresentam todas as estruturas necessárias para a síntese e secreção do leite para o lúmen alveolar e, posteriormente, para o sistema de ductos. Os alvéolos também são circundados por extenso suprimento sanguíneo e linfático que são responsáveis por fornecer os nutrientes necessários para a síntese do leite pelas células secretoras. 
· O úbere presenta 4 glândulas mamárias individuais chamadas de quartos mamários. Os quartos mamários são unidades glandulares completamente independentes.
Fatores que impactam na produção da produção leiteira:
Microorganismos
Manejo
Ambiente
Animais
· Alimentação e nutrição animal;
· Saúde e bem-estar;
· Higiene da ordenha;
· Qualidade da água;
· Temperatura de armazenamento e transporte. 
Manejo:
Higienização antes da ordenha e após:
Os utensílios devem ser lavados com cloro antes e depois do uso; lavar bem as mãos com água corrente e sabão neutro antes de manusear os utensílios; os profissionais devem sempre usar aventais e luvas limpos.
· Processo de pré- dipping: é o procedimento de desinfecção dos tetos antes da ordenha, através da aplicação de produto antisséptico, geralmente por imersão dos tetos. Os principais objetivos desta ação são: Reduzir a incidência de infecções intramamárias, ajudando a reduzir novos casos de mastite. E evitar a contaminação do leite, pois uma carga microbiana menor reduz a contagem de células somáticas (CCS) no tanque.
Passo a passo: Aplicar desinfetante --> limpar lateral do teto --> limpar ponta do teto --> retirar primeiros jatos de leite.
1- Adquirir um produto antisséptico comprovadamente efetivo e usá-lo somente dentro do prazo de validade;
2- Realizar o teste da caneca de fundo preto: retire pelos menos os 3 primeiros jatos de leite de cada teto em uma de fundo preto. Observe se há presença de grumos ou qualquer outra alteração no leite. Se houver, pode ser um sinal de mastite clínica. Neste caso, o leite desta vaca deverá ser descartado e o tratamento deverá ser iniciado;
3- Garantir que os tetos não cheguem imundos na sala de ordenha. O uso de água para lavar os tetos é recomendado apenas em casos de muita sujeira como lama e fezes, pois pode causar contaminações;
4- Aplicar o produto através da imersão de cada teto, cobrindo o máximo possível de área, buscando o máximo de cobertura;
5- Deixar o produto no teto entre 15 e 30 segundos antes da secagem, para maior ação germicida;
6- Fazer a secagem completa com papel toalha limpo, uma ou duas folhas por teto, sem usar o mesmo papel para tetos diferentes.
· Processo de pós- dipping: é a desinfecção após a ordenha, evitando novas infecções nos períodos entre as ordenhas, através de uma proteção química. O pós-dipping é fundamental para remover a película de leite que permanece no teto após a ordenha. O principal objetivo do pós-dipping é prevenir a mastite contagiosa!
Passo a passo: Esperar de 15 a 30 segundos --> secar tetos --> colocar e alinhar teteiras.
Aplicar o produto por imersão imediatamente após a ordenha, antes que bactérias contagiosas possam atingir o úbere.
O que influência?
Como elevar a produção?
Como reduzir os impactos?
Como promover mudanças?

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