Buscar

AULA 01 PART 04

Prévia do material em texto

Gestão de Processos produtivos
Aula: 01 Parte: 04
Carga Horária: 40 h/a
Professor(a): Daniel Manoel Alves
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEDUC
UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL – UETEP
PROGRAMA NOVOS CAMINHOS – REDE E-TEC 
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD
OBJETIVO DA AULA
Na aula anterior demos continuidade falando sobre Teoria das restrições, vendo que o objetivo das empresas é ter lucro e como se dá isso, através das ferramentas que Teoria das restrições fornece.
RELEMBRANDO
Na aula anterior demos continuidade falando sobre Teoria das restrições, vendo que o objetivo das empresas é ter lucro e como se dá isso, através das ferramentas que Teoria das restrições fornece.
 A Teoria das Restrições fornece uma metodologia específica para identificar e eliminar restrições, referidas como as Cinco Etapas de Foco.
Identificar: Identifique a restrição atual (a parte única do processo que limita a taxa na qual o objetivo é alcançado).
Explorar: Faça melhorias rápidas no fluxo da restrição usando os recursos existentes (ou seja, aproveite ao máximo o que você tem).
Regras de Conexão: Revisar todas as outras atividades no processo para garantir que estejam alinhados e realmente suportem as necessidades da restrição.
Elevar: Se a restrição ainda existe (ou seja, não se moveu), considere quais outras ações podem ser tomadas para eliminar a restrição. Normalmente, as ações são continuadas nesta etapa até que a restrição tenha sido “quebrada” (até se mudar para outro lugar). Em alguns casos, pode ser necessário um investimento de capital.
Repetir: As cinco etapas do foco são um ciclo de melhoria contínua. Portanto, uma vez que uma restrição é resolvida, a restrição seguinte deve ser imediatamente abordada. Este passo é um lembrete para nunca se tornar complacente – melhorar agressivamente a restrição atual … e depois seguir em frente para a próxima restrição.
2 - O Pensamento dos Processos (ferramentas para analisar e resolver problemas)
A Teoria das Restrições inclui uma sofisticada metodologia de resolução de problemas chamada Processos de Pensamento. Os processos de reflexão são otimizados para sistemas complexos com muitas interdependências (por exemplo, linhas de fabricação). Eles são projetados como ferramentas científicas de “causa e efeito”, que se esforçam para identificar primeiro as causas raiz dos efeitos indesejáveis (denominados UDEs) e, em seguida, remover os UDEs sem criar novos.
Os Processos de Pensamento são usados para responder às seguintes três questões, que são essenciais para o TOC:
O que precisa ser alterado?
O que deve ser mudado?
Que ações ir a mudança?
3 - Medição do Fluxo de Valor (um método para medir o desempenho e orientar decisões de gerenciamento)
É uma metodologia de contabilidade alternativa que tenta eliminar distorções nocivas introduzidas pelas práticas contábeis tradicionais – distorções que promovem comportamentos contrários ao objetivo de aumentar o lucro no longo prazo.
Na contabilidade tradicional, há também uma forte ênfase na redução de despesas. A Teoria das Restrições, por outro lado, considera que as despesas de corte são de muito menos importantes do que aumentar o rendimento. As despesas de corte são limitadas ao alcançar despesas zero, enquanto o aumento do débito não tem tais limitações.
3.1- Definição das medidas básicas
Fluxo: A taxa em que as vendas de clientes são geradas menos custos verdadeiramente variáveis (tipicamente matérias-primas, comissões de vendas e frete). O trabalho não é considerado um custo verdadeiramente variável, a menos que o pagamento seja 100% vinculado às peças produzidas.
Dinheiro de investimento que está vinculado em coisas físicas: inventário de produtos, máquinas e equipamentos, imóveis, etc. Anteriormente referido no TOC como Inventário.
Despesas de operação: Dinheiro gasto para criar rendimento, além de custos verdadeiramente variáveis (por exemplo, folha de pagamento, utilitários, impostos, etc.). O custo de manter um determinado nível de capacidade.
Além disso, a Contabilidade de fluxo possui quatro medidas derivadas: lucro líquido, retorno do investimento, produtividade e retornos de investimento.
RELEMBRANDO
Nesta aula vimo que Teoria das restrições, vendo que o objetivo das empresas é ter lucro e como se dá isso, através das ferramentas que ela fornece.
REFERÊNCIAS
HARRISON, A & SLACK, N & CHAMBERS, S [et. al]. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura. São Paulo: Atlas, 2002. GAITHER, 
Norman Greg. Administração da produção e operações. 8 ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
PARANHOS, Moacyr; Gestão da Produção, Editora IBPEX, Curitiba, 2006 BALLOU, Ronald H. 
Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento, Organização e Logística Empresarial. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Continue navegando