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Resumo 2 Fatores que influenciam o atrito: Do tipo dos materiais que estão em contato: cada material tem suas características próprias. Força normal: trata-se da reação normal à superfície sobre a qual o corpo está apoiado e depende do peso do objeto. Rugosidade: baixa correlação Acabamentos finos: mais área real de contato, maior𝜇 Acabamentos grosseiros: mais energia necessária para vencer sulcos e cisalhar as ligações adesivas formadas durante o escorregamento. Velocidade: ↑ velocidade, ↓ atrito, acredita-se que pela alta temperatura reduzir o limite de resistência ao cisalhamento do material. Rolamento: ↓ atrito (rolagem sem escorregamento)Deve-se minimizar a rugosidade (acabamento retificado) Lubrificação: ↓ atrito Lubrificantes: baixa resistência ao cisalhamento alta resistência à compressão Ex: óleo mineral: incompressível (p/ tensões em questão)cisalha facilmente se torna o material de menor resistência na interface ↓ 𝑆𝑢𝑠 = ↓ µ Lubrificantes também agem como contaminantes nas superfícies e inibem a adesão. DESGASTE POR ADESÃO: 1 Superfícies limpas pressionadas entre si, asperezas tendem a aderir (forças de atração entre átomos superficiais) 2.Ao introduzir um escorregamento, essas adesões são quebradas 1.Ao longo da interface original (ok!); 2.Em um novo plano (material do pico da aspereza);◦Material da peça A na peça B 3.Pequena partícula fica livre (escoramento) Fatores: 1.Compatibilidade; 2.Contaminantes; 3.Acabamento superficial; 4.Soldagem a frio; 5.Escoriação. Compatibilidade Metalúrgica: alta solubilidade mútua ou formação de compostos intermetálicos (aderência). Para evitar adesão, devemos ter incompatibilidade: 1.Os metais devem ser insolúveis um no outro, com nenhum dos materiais sendo dissolvido no outro nem formando uma liga com ele. 2.Ao menos um dos materiais deve ser do subgrupo B (elementos à direita da coluna do Nina Tabela Periódica) Interessantes para uso em mancais de custo acessível: Alumínio (Al), antimônio (Sb), bismuto (Bi), cádmio (Cd), carbono (C), chumbo (Pb), cobre (Cu), estanho (Sn), silício (Si), zinco (Zn). Contaminantes: A adesão só ocorre se o material estiver limpo e livre de contaminantes ( óxidos, óleos, umidade, revestimento, lubrificantes, etc.) Coeficiente de desgaste por adesão. ↓Dureza = ↑Desgaste Volume do desgaste (material mais mole): 𝑉 = 𝐾 𝐹𝑙𝐻 → V = volume de desgaste do material mais mole; F = força normal; l = comprimento de deslizamento; H é a dureza da penetração em kgf/mm2 ou psi.K = coeficiente de desgaste (materiais utilizados e condição de lubrificação.) Profundidade do desgaste: 𝑑 = 𝑘 𝐹𝑙𝐻𝐴𝑎 Desgaste por abrasão: O desgaste por abrasão é um dos mais comuns em equipamentos e máquinas industriais. Ele é caracterizado pela remoção de material na superfície das peças, principalmente quando ocorre atrito entre elas durante o movimento (abrasão por 2 corpos). Ou também, quando há um terceiro corpo (areia, por exemplo) entre as peças. Desgaste por abrasão: Lubrificantes No caso do desgaste por adesão, ao adicionarmos lubrificantes anexamos o desgaste pois reduzimos a resistência ao cisalhamento das asperezas. Também reduzimos a incidência e severidade do contato entre elas. No desgaste por abrasão não observamos isso: 1.Partículas abrasivas são geralmente maiores que a espessura da película de lubrificante, assim não há impedimento no contato entre a partícula e a superfície oposta. 2.Exclusivamente no desgaste por abrasão, a presença de lubrificante tende a produzir maior desgaste: o lubrificante diminui a fricção entre a partícula abrasiva e a superfície metálica, de forma que a eficiência de corte (ou remoção de material de superfície) é maior. Ainda, evita o empastamento (acúmulo) da partícula abrasiva na superfície, acentuando o desgaste. Desgaste por abrasão não controlada: Materiais lisos e duros não causam abrasão em materiais mais moles em contatos a dois corpos. Os acabamentos lisos minimizam a abrasão no início de operação e, a menos que partículas duras contaminantes sejam posteriormente introduzidas na interface em serviço, essa situação deveria ser mantida. Uso de mancais de materiais moles. Fontes externas e internas: oxidação (óxido de ferro é mais duro que o aço). Solução: lubrificação hidrostática (circulação) + filtragem. Desgaste por abrasão controlada: Desgaste é o dano gerado a uma superfície sólida, usualmente envolvendo perda progressiva de material devido ao movimento relativo entre aquela superfície e uma substância contratante ou substâncias Retificação: remoção de material para controle de dimensão e acabamento Abrasão com refrigerante = 15% mais intensificada que a seco. Decapagem em tambor rotativo e Polimento = 3 Corpos Materiais resistentes à abrasão (recobrimentos): Pulverização na forma de plasma sobre o metal, promovendo uma face dura com alta resistência química e à corrosão. Rugosidade alta, exige retificação com diamante. Desgaste por corrosão: Rompimento, em meio corrosivo, da camada da superfície (filme de óxido, por ex.) devido ao contato deslizante ou por rolamento entre dois corpos. Lascas desta camada podem se tornar partículas livres e contribuir para desgaste por abrasão. Camada exposta sujeita a aumento na taxa de corrosão. Troca válida: desgaste por adesão (prejudicial) por baixa taxa de desgaste por corrosão via compostos com contaminantes benéficos (cloro,enxofre,etc),adicionados acertos óleos, que bloqueiam aspereza metálicas. Sinergia: tensões estáticas + meio corrosivo = corrosão sob tensão. Tensões cíclicas + meio corrosivo = corrosão por fadiga. Diferente do meio não corrosivo, frequência importa! Baixa frequência = mais tempo para o meio agir na ponta da trinca tensionada, enquanto ela é mantida aberta sob tração, o que aumenta substancialmente sua taxa de crescimento. Corrosão por fadiga: Ex de ocorrências: Cabos de aço submarinos; Eixos de hélices de barcos; Tubos de evaporadores; Caldeiras; Componentes de turbinas, motores e bombas; Tubulações transportadoras de líquidos corrosivos. Desgaste por corrosão:Corrosão por microabrasão(fretting): combinação entre abrasão, adesão e corrosão.Fruto de pequenos movimentos (milésimos de polegadas) via deflexão/vibração entre superfícies em contato íntimo (interferência/uniões). Estes movimentos arrancam óxidos que naturalmente bloqueiam o acesso da superfície à atmosfera (oxidação auto-limitante), expondo novo metal-base ao oxigênio. Adesão de asperezas "limpas" e fornecimento de abrasivos (partículas duras de óxido) na interface (abrasão de 3 corpos) Com o tempo, pode se ter perda dimensional significativa na interface. Em outros casos, o resultado pode ser apenas uma leve descoloração das superfícies ou uma adesão similar à escoriação (galling). Tudo isso em uma junta que não foi projetada para ter movimento relativo e que foi imaginada pelo projetista como rígida! Nada é realmente rígido! Prevenção: Redução das deflexões (projetos mais rígidos, uniões mais firmes); Lubrificantes (barreira contra oxigênio e redução de atrito); Gaxetas (absorção de vibrações). Superfícies mais duras e polidas; Recobrimentos resistentes à corrosão;
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