Buscar

Direito Processual Civil II - terceiro bimestre.docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Direito Processual Civil II – Terceiro Bimestre
Teoria geral do processo editora molheiros (edição 2015) – cintra grinolver e dinamarco 
A partir do momento que se tem coisa julgada o autor ganha um direito emoldural e isto apenas declara o direito e a partir dai é preciso dar cumprimento para a sentença ou acordão. 
Fase da liquidação de sentença 
Nesta fase será quando a sentença adquire uma liquidez.
Primeiro passa pela fase de liquidação para que a sentença obtenha liquidez e depois para a fase de cumprimento, esta fase não é obrigatória. 
A fase de liquidação resulta em uma decisão judicial que julga parte da pretensão jurídica do autor, no caso, decreta o valor econômico. 
Junta-se a sentença do processo de conhecimento e a de liquidação incluindo no título executivo judicial. 
Mesmo não se tendo citação deve-se observar as custas sob pena de deserção, pois a fase de liquidação gera uma sentença é uma nova ação, que da seguimento ao processo de conhecimento, cabe apelação. 
Mizael Montenegro afirmar que em pese seja um desdobramento em uma decisão executável, a sentença do feito é a da fase do conhecimento e qualquer decisão pós será uma decisão interlocutória, neste caso caberia agravo de instrumento e não apelação. 
Ambos estão certos, o novo CPC não afirma qual o recurso a ser utilizado, mas o que mais se adequa é o agravo de instrumento, repercutindo em uma norma jurídica pressuposta. Não sendo absoluto.
Na fase de liquidação usa-se o valor da causa presente na petição inicial da fase de conhecimento. 
Não se chama de sentença pois cabe agravo e não apelação, a partir desta decisão inicia-se a fase de execução, cabe honorários no momento que se profere a decisão e honorários no momento que sai a execução.
O advento de coisa julga não constitui nem desconstitui a certeza, liquidez e exigibilidade da coisa, mas apenas da mais certeza ao mesmo. 
Fase de cumprimento de sentença
Para que se possa julgar é preciso cumprir três requisitos: 1- decisão judicial certa, exigível e líquida. 
A certeza do direito é o direito reconhecido, o direito pode ser reconhecido de vários modos mas nesta ocasião será através da sentença. 
No direito em que o filho tem o direito de receber de seus pais alimentos, quando se tem uma sentença que determina a paternidade teremos a certeza do direito de receber alimentos. 
A liquidez será o quanto, será a exata mensura de um direito que é certo. Nem sempre a sentença traz a liquidez, isto é possível, pois se deixa para outro momento a determinação do mesmo.
A exigibilidade será o direito atual
Caso não se tenha uma dessas características não é possível executar a sentença. 
No juizado especial toda sentença deve ser líquida, esta fase de cumprimento de sentença é dispensada. 
O fenômeno de coisa julgada não é requisito para o cumprimento de sentença (execução), isto porque os requisitos para tal fase de concretude são: certeza, liquidez e exigibilidade do que se decidiu na sentença que encerra a fase de conhecimento.
Por não ser necessário coisa julgada, é possível haver execução da sentença e apelação ao mesmo tempo, no caso do recurso de apelação ser provido e aparecer que a dívida é inexistente, por mais que penda recurso a execução não tem volta, mesmo a apelação com efeito suspensivo. 
É possível deixar patrimônio em garantia para execução que caso a apelação seja favorável este dinheiro voltará para a parte que foi executada. 
Quando se da andamento a execução e o exequente não deu as garantias, saindo o recurso de apelação a sentença for procedente desconstituindo a dívida, porém o exequente não tem dinheiro para pagar de volta o que foi retirado do executado, isto será insolúvel e por ser um erro do estado, entrará com uma ação de indenização contra o estado. 
 Existem três possibilidades de liquidação: 1- liquidação por arbitramento (o magistrado para afirmar a liquidez do valor precisará de conhecimentos científicos e extrajurídicos para determinar, nomeando um perito para chegar a tal valor, quando for necessário para calcular o valor da causa for necessário perícia, abre-se fase de liquidação por arbitramento, o juiz fundado no laudo pericial que será produzido nesta fase arbitrará o valor da condenação, será um terceiro neutro que dirá o valor) 2- liquidação por artigos (será aquela em que é necessário a produção de provas acerca de fatos novos – aquilo apresentado depois da sentença, ou após contestação, é aquilo que não foi objeto da lide e não foi considerado para a formação da sentença - para que chegue ao valor da condenação, sem estes fatos novos não é possível chegar ao valor da condenação, artigos pensa-se como fatos) 3- liquidação por cálculo aritmético é aquela em que a sentença indica os parâmetros para critérios objetivos para o cálculo que permita chegar ao valor devido e exato, esta questão do calculo aritmético a própria parte deve emitir tal cálculo e quando for assim dada a sentença e por simples calculo consegue chegar ao exato e atual valor devido então se permite que o exequente credor execute sua dívida, é possível requerer automaticamente a execução de sentença, o CNJ deve disponibilizar uma plataforma para que todos tenham acesso ao cálculo, não se faz necessário a fase de liquidação, no caso da outra parte não concordar com o calculo apresentado pela parte será por meio se impugnação a execução (defesa categórica do executado no cumprimento de sentença), artigo 509 NCPC.
Art. 510 – estabelece um processo versátil e voltado exclusivamente para a pericia e julgamento, se não houver um valor fixado pela sentença usa-se aquele presente na petição inicial como base de calculo, a outra parte é intimada para responder a fase de liquidação e ambas partes devem apresentar seus quesitos referentes a pericia. 1º ato – requerer; 2º ato – juiz admitir. 3º ato- apresentar quesitos 4º ato – nomeação do perito. Cabe recurso da decisão que decide a liquidação de sentença, sendo AGRAVO DE INSTRUMENTO!
Art. 511 – liquidação por artigos, liquidação por procedimento comum e liquidação por artigos são sinônimos, com a simples alteração de ter inicio o procedimento em questão com o requerimento do interessado e a intimação da parte controversa para que apresente contestação no prazo de 15 dias, não possui a fase autocompositiva. É o procedimento comum com a simples alteração de que, ao invés de intimar a outra parte para comparecer a uma audiência de conciliação se intima a parte em questão para que apresente contestação, na forma do artigo 511 do CPC
Ação monitória é um hibrido de ação de execução e ação de cobrança, vai depender da consequência de um ato processual futuro e incerto pós ajuizamento para que essa ação monitória afirme sua natureza jurídica, se ela é uma execução ou uma cobrança, se o devedor não responder a esta monitória com fatos modificativos da pretensão do autor, ela seguirá como execução caso seja apresentado isto será uma ação de cobrança, contesta-se o pedido de liquidação 
Existe possibilidade de acordo porém não é possível audiência de conciliação, por este fato acaba sendo um procedimento especial. 
Mutatis mutantis – mudando o que deve ser mudado 
Quando pode executar uma sentença transitada em julgado embasada em um processo que você não foi parte – transporte in utilibus de coisa julgada, será a definição segura da certeza, liquidez e exibilidade da estabilidade do título judicial que pretende buscar no qual não foi parte da ação. Usar sentença penal para uma ação cível, mesmo não sendo parte deste processo penal 
A partir da contestação segue o procedimento comum. 
Artigo 512 – quando está tramitando um recurso de apelação relativo a sentença que será liquidada deve-se tirar cópia para instruir o pedido da liquidação. É possível aquele que quer liquidar pegar a sentença apresentada pela turma recursal e a sentença apresentada no primeiro grau podendo iniciar a fase de cumprimento de sentença, no caso da apelação ser favorável a parte que foi executada ela irá entrar com uma ação contra a outra parte que o executou parareaver o que havia sido executado.
Teoria geral do Processo de Execução 
1- Tutela Jurisdicional executiva 
É a prestação jurisdicional que protege e realiza em concreto os direitos, satisfazendo-os.
O poder judiciário a pratica por meio de atos executivos.
Em sentido estrito, designa a atividade realizada pelo órgão jurisdicional com o intuito de forçar a observância do direito.
Em sentido lato, pode ser compreendida no sentido de adimplemento ou cumprimento voluntário de uma obrigação.
Tutela e medida são sinônimos – ato jurisdicional de concretização forçada do direito
Existe a possibilidade de ter tutela mas ela não ser executiva. 
A execução das obrigações são as formas normais de extinção de um contrato, já a tutela jurisdicional e entre outras formas são formas anormais.
2- Ações de conhecimento e ações de execução 
Nas ações de conhecimento a tutela jurisdicional é obtida com a prolação da sentença de mérito. Estas tem por fim último uma sentença. Ex: ação declaratória, constitutiva, etc.
Nas ações de execução, a tutela jurisdicional é obtida com a realização material do direito do credor.
Estas não tem a sentença como finalidade última a ser alcançada, mas sim como mero consequente procedimental da realização do direito material. 
3- Espécies de ações executivas 
As tutelas executivas são instrumentalizadas por meio de ações judiciais, às quais classificam-se em: 
a) Ações (?!) de Execução de títulos judiciais
No caso da sentença proferida por órgão arbitral ela será um título judicial porém é preciso ajuizar ação para que seja executado, esta será a hipótese que será necessário o ajuizamento de uma nova ação e não apenas o requerimento. 
Sentença estrangeira devidamente homologada, sentença penal condenatória para ser executada no cível em relação a danos materiais, transporte in utilibus de coisa julgada, estes também cabem como exceção. 
Regra geral a execução de titulo judicial decorre do simples requerimento de cumprimento de sentença no processo sincrético
b) Ações de execução de títulos extrajudiciais
Neste caso será uma nova ação, é preciso ajuizar uma ação pelo fato de ser um cumprimento forçado e isto só pode ser determinado pelo juiz. 
É preciso ajuizar pois o juiz ira reconhecer o direito para depois possibilitar que ele seja cobrado, já no caso da execução judicial o juiz já havia reconhecido este direito através da sentença por este fato a execução será apenas requerida
c) Ações (?!) de Execução Lato Sensu
A própria sentença é executiva: ela reconhece o direito e determina a realização imediata do direito.
No caso a e c afirma-se ação mas não se faz necessário iniciar um novo procedimento para iniciar a fase executiva, apenas se faz necessário o requerimento do inicio da fase de execução. 
O sequestro não será uma execução, é uma medida cautelar. 
Em regra geral execução de título judicial é feita através de requerimento porém existem situações que se faz necessário o ajuizamento da ação. 
Transporte in utilibus de coisa julgada é um fenômeno jurídico processual que possibilita ao titular de um direito que não foi parte da ação judicial que condenou o devedor deste direito individual ou homogêneo, coletivo ou difuso a concretizá-lo, de ajuizar uma ação de execução em face deste devedor do direito fundado nesta sentença de cujo processo ele não participou. Tal fenômeno subjetivo decorrente do efeito erga omnes da sentença coletiva. 
Fusão do processo de conhecimento, liquidação e execução em apenas um processo, não precisando citar o réu em todas fases, simplificação unificadora dos processos em um único e a versatilização ou abolição da autonomia das tutelas – processo sincrético 
Espécies de ações executivas 
As tutelas executivas são instrumentalizadas por meio de ações judiciais, as quais classificam-se em:
Ações de execução de títulos judiciais
Ações de execução de títulos extrajudiciais
Ações de execução lato sensu
A própria sentença é executiva: ela reconhece o direito e determina a realização imediata do direito.
Diferentemente das outras duas esta não exige título executivo como requisito e, regra geral ocorre na fase de conhecimento do ajuizamento da referida ação. Isto ocorre porque a ação judicial (executiva lato sensu) tem por pedido a condenação de um fazer/não fazer ou entregar/não entregar, do que decorre o pronunciamento do juiz numa decisão de natureza executiva sendo ela uma decisão interlocutória liminar (antecipação de tutela) ou uma sentença. Destaque-se que a decisão em questão é autoexecutiva, ou seja, ela produz efeitos e forçam a concretização do direito sem nenhum requerimento para tal consequência pós decisão. Por fim a natureza executiva do ato do juiz é indireta, ou seja, ela é auto executiva pela coerção, intimidação não causando expropriação forçada automática. 
Medida executiva adequada
4.1 – A medida executiva adequada para a tutela do direito insatisfeito, deverá considerar:
- Saber se a satisfação do direito depende ou não da participação do executado
- Identificar se a participação do executado é imprescindível, ou oportuna;
- Se a participação do executado é totalmente inconveniente
- Se, embora possível, a atuação do executado é irrelevante, ou está em segundo plano.
4.2 – A medida executiva poderá ser classificada em: 
Executiva direta (por sub-rogação)
É aquela que realiza penhora e leilão
Ex: expropriação 
Execução de alimentos será direta, por exemplo. 
Execução indireta (por coerção)
Ex: coerção patrimonial (dias multa)
É uma tutela executiva que induz o cumprimento da obrigação, intimida o devedor a cumprir o seu dever. Elas tem por objeto uma ação inadimplida de fazer/não fazer ou entregar/não entregar. A referida intimidação (coerção) geralmente é feita por meio de imposição de multa pelo descumprimento (astreinte – multa cominada por um descumprimento de uma ordem do juiz)
No caso da ação de alimentos pleitear a prisão caso não haja o pagamento será uma execução indireta. 
É a execução lato sensu, não precisa requerer o cumprimento dela pois ela é auto executiva. 
No juizado especial os astreinte são executados lá mesmo, independente do teto de 40 salários mínimos.
Princípios fundamentais da execução 
- Princípio da Nulla Executio sine Titulo
É um princípio tradicional de processo de execução, de que o título executivo é a condição necessária e suficiente para o processo de execução.
Contudo, este princípio não se amolda mais a nova sistemática do processo de execução, a exemplo das denominadas “tutelas antecipadas de urgência ou de evidência” (Novo CPC: artigo 294 e seguintes), ou da possibilidade de sentenças executivas (Novo CPC: artigo 497 e 498, 536)
Titulo executivo pressupõe taxatividade; tipicidade. 
As medidas executivas diretas são regidas por este princípio (execuções sub-rogatórias - coercitivas) 
Porem existe uma exceção, a execução de alimentos atuais se procede por meio de atos executivos indiretos, mas que só serão válidos se forem lastreados em título executivo. Ou seja, mesmo sendo indireta se exige o título executivo para que possa ocorrer a execução, fora este caso as demais medidas executivas indiretas não precisam de títulos executivos. 
Princípio da tipicidade das medidas executivas 
É um princípio tradicional de processo de execução, de que o executado somente poderá ser afetado por atos executivos previstos taxativamente na norma. 
Contudo, este princípio não se amolda mais a nova sistemática do processo de execução, a exemplo do poder dado ao juiz pela norma do novo CPC – artigo 497 e 536, parágrafo 1º. 
Tem-se, assim, o princípio da atipicidade das medidas executivas: “Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policial”.
Os alugueis de imóveis não pagos eles podem executados porémo título não será o contrato mas sim o valor não pago, e isto não se tem uma materialidade.
As medidas executivas indiretas, estas são atípicas pois são obrigações de fazer/não fazer e etc....
A tipicidade ela continua integra, porém seu objeto de incidência são apenas em relação as medidas executivas diretas (sub-rogatórias)
O juiz é obrigado é fazer aquilo que 
Princípio da autonomia entre cognição e execução
É um princípio tradicional de processo de execução, de que não se realiza atos executivos no curso do processo de conhecimento, bem como na sua recíproca, ou seja, de que cada tipo de atividade jurisdicional desenvolvida demanda de um processo próprio, autônomo. 
Contudo, este princípio não se amolda mais a nova sistemática do processo de execução, a exemplo da liminar executiva e respetiva sentença executiva (Novo CPC: artigo 294 e seguintes), ou com especial destaque, da sistematização do SINCRETISMO PROCESSUAL, que permite ao executado a sucessão de fases de tutelas jurisdicionais num mesmo processo, e a impugnação à execução (Novo CPC – artigo 525). 
Sincretismo processual serão as fases processuais, a divisão do processo sendo: fase de conhecimento, fase de liquidação e fase de execução. Unificação será quando junta-se a fase de conhecimento, liquidação e execução em apenas um processo.
Estes princípios apresentados ainda existem, porém nem sempre incidem em todos os objetos. 
ESTE PRINCÍPIO NÃO SE APLICA MAIS DE MANEIRA PLENA PELO FATO DE HAVER UMA UNIFICAÇÃO DAS FASES PROCESSUAIS!!!!
As consequências praticas da não aplicação do princípio da autonomia são: 
Artigo 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 dias, acrescido de custas, se houver.
Em regra na fase de execução não há custas de ajuizamento de ação, os atos processuais que se desdobram no cumprimento de sentença geram custas processuais, ex: penhora 
Porém o cumprimento de sentença arbitral há o pagamento de custas de ajuizamento
Princípio da máxima efetividade (da “utilidade” ou do “resultado”)
“O conjunto dos meios executórios, integrado pela expropriação (artigo 824, NCPC) tem o único objetivo de satisfazer o credor”
A tutela executiva, assim, é realizada em proveito do credor, sendo inapropriados atos inúteis, posto não satisfativos ao credor, a exemplo de penhora de bem de valor insignificante. 
Toda vez que o juiz se pronuncia em um procedimento de execução ou pratica um ato que desvia do objetivo de proteger o credor, este ato será inválido. 
Atos insignificantes também atrapalham, se tornando um ato nulo. 
Artigo 824. A execução por quantia certa realiza-se pela expropriação de bens do executado, ressalvadas as execuções especiais 
Artigo 797. Ressalvando o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferencia sobre os bens penhorados.
Artigo 836. Não se levará a efeito a penhora que ficar evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.
Execução por quantia certa de devedor insolvente.
O valor mínimo da penhora varia de acordo com o valor da causa. 
Princípio do menor gravame (da “execução econômica” ou “da menor restrição possível’, ou então “da menor onerosidade”)
É um princípio fundamental do processo de execução, de que o executado tem o direito de ser processado pela forma que lhe for menos impactante, menos onerosa. Ou seja, na forma do artigo 805, NCPC, a execução se procederá de modo que, “...satisfazendo o direito do credor, seja o menos prejudicial possível ao devedor” (Humberto Theodoro Júnior, 2010, p.124)
Artigo 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado
Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados.
O outro bem indicado deve ser mais eficaz que o outro já penhorado, e deve ser menos gravoso ao devedor. 
O credor deve aceitar esta substituição. 
Mais eficaz significa ter maior liquidez
Prelação legal será a ordem de preferencia para se penhorar um bem (artigo 835)
So se pode decretar a contra gosto do credor se isto for mais eficaz para este, observando o artigo 835.
*menor gravame
Observação: podem ocorrer conflitos entre estes dois princípios, como, por exemplo, o de se admitir arrematação de bem do executado em hasta publica de segunda oportunidade, cujo lance for inferior ao da avaliação judicial, e sem que isso resulte em preço vil na arrematação. 
Artigo 891. Não será aceito lance que ofereça preço vil.
Parágrafo único. Considera-se vil o preço inferior ao mínimo estipulado pelo juiz e constante do edital, e, não tendo sido fixado preço mínimo, considera-se vil o preço inferior a cinquenta por cento do valor da avaliação.
Viola-se um principio geral do direito quando se ultrapassa essa vilesa do preço, sendo este o princípio da proibição do enriquecimento sem causa, é um prejuízo insuportável para o devedor. 
A penhora possui um limite de valor, pode até o valor do encargos, custas e o valor da dívida, o que justifica a dobra da penhora é o critério do preço vil porque o bem pode ser vendido pela metade do preço de sua avaliação por isto o limite da penhora é o dobro do valor da execução, ou seja, se a divida é de 100 mil é possível que ocorra uma penhora de 200 mil porque o bem poderá ser vendido por até metade do seu preço pelo critério do preço vil. 
Penhora é um ato de império em que o estado identifica o patrimônio do devedor que será levado a venda forçada. Sua natureza é de afetação, ungindo o patrimônio identificado com uma destinação/utilidade especifica e irresistível: ser vendido em hasta pública para pagar o credor. 
Conclusões 
Como o porcentual de 50% na lei é parâmetro de natureza positiva (imperatividade relativa da norma jurídica – artigo 891, parágrafo único, NCPC), poderá o juiz fixar dentro de critérios razoáveis o preço vil.
Princípio da responsabilidade patrimonial (ou “executiva, ou da “realidade”)
Voltada a realização material, à concretude, do direito, a tutela executiva repercute responsabilidade executiva no plano patrimonial e pessoal, ou seja, na esfera jurídica patrimonial do executado e em direitos extrapatrimoniais, como a liberdade do agir do executado.
A mitigação do princípio está na maior efetividade da execução que dá ao executado a opção de cumprir a medida coercitiva antes de se submeter à sub-rogatória (Cassio Scarpinella BUENO, 2010, p.51)
O devedor responde pelas suas obrigações exclusivamente com o seu patrimônio. 
A responsabilidade pessoal é apenas intimidatória, exemplo o astreinte.
O princípio da responsabilidade patrimonial é aplicável para as tutelas executivas sub-rogatórias e tem por objeto a concretização forçada do pagar quantia certa. 
Em contrapartida temos o princípio da responsabilidade pessoal, é a norma jurídica que imputa um dever de conduta coercitivo à pessoa do devedor. Tem por objeto as obrigações de fazer/não fazer/entregar/não entregar
O juiz pode impor como consequência tudo o que ele achar necessário para que a pessoa pague a dívida
Astreinte – tutela executiva patrimonial (se constitui por responsabilidade pessoal e se concretiza por responsabilidade patrimonial)
Busca e apreensão é responsabilidade pessoal até o momento que não se concretizou, depois que se concretiza será patrimonial 
A penhora será apenas patrimonial.
No novo código de processo civil inovadoramente foi instituída uma medida executiva regida pelo princípio da responsabilidade pessoal cujo objeto é o pagar quantia certa. 
Existem situações que não é um pagar em dinheiro mas sim fazer ou deixar de fazer uma conduta, entãopor este fato precisamos que a execução recaia sobre a pessoa. 
Quando não há regência da responsabilidade patrimonial lá está a responsabilidade pessoal, na tutela executiva, ou será patrimonial ou pessoal. 
Tudo se converte na responsabilidade patrimonial por ela ser mais eficaz, superada a questão da tutela pessoal por ela ter sido ineficaz gerará uma consequência (execução final) por quantia certa e expropriação patrimonial gerando uma responsabilidade patrimonial. 
Responsabilidade patrimonial
São limitadas, em regra, por necessidades não patrimoniais do executado (exemplo: impenhorabilidade do bem de família – lei 8099/90)
Subjetiva – artigo 789-790, ncpc: Estabelece quem são os terceiros que não são parte do “feito” executivo, mas que, mesmo assim, a execução pode alcançar seus bens;
Objetiva – artigo 832 e seguintes, NCPC: Estabelece quais são os bens absoluta ou relativamente impenhoráveis. 
Determinados bens patrimoniais que não são objetos da responsabilidade patrimonial se dão por motivos extrapatrimoniais, pois são o resguardo mínimo do direito da personalidade deste devedor. Nem todo e qualquer patrimônio do devedor será atingido.
Bens imóveis mas que a dívida está na própria coisa como por exemplo no caso de financiamentos de minha casa minha vida, poderá perder a casa mesmo sendo bens de família. 
Os herdeiros respondem pela divida com o seu próprio patrimônio, porque o patrimônio logo no momento da morte já será destinado para os herdeiros e a divida será paga com este bem, a dívida não pode ultrapassar este valor recebido pela herança.
A dívida adquirida em prol da família
Responsabilidade Pessoal 
Artigo 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.
Artigo 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único. Para concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo.
Para a salvaguarda da efetiva concretude do direito do exequente, permite-se que sejam atingidos bens extrapatrimoniais do executado, como, por exemplo, casos de medidas coercitivas que limitam o direito a liberdade do executado (Cassio Scarpinella BUENO, 2010, p.51)
O primeiro ato no procedimento de cumprimento de sentença para pagamento de quantia certa é uma medida executiva indutora, ou seja, coercitiva exigindo do devedor que pratique uma conduta pessoal logo se ainda está sob a regência da norma do princípio da responsabilidade pessoal em contrapartida o segundo ato de natureza executiva no referido procedimento é a penhora que, por sua vez, tem natureza jurídica sub-rogatória, ou seja, expropriadora e assim regida por meio da norma do princípio da responsabilidade patrimonial.
A fraude na questão do direito inadimplido pode se dar contra credores ou a execução. O ato de fraude será o mesmo o que muda é o momento em que isto ocorre, será o ato do devedor de se desfazer de seu patrimônio ou determinado bem que enseje na impossibilidade de bens a penhora para pagar a divida inadimplida. Será fraude contra credores quando o ato de disposição dos bens for antes da citação, após esta citação se a disposição dos bens ocorrer será considerado fraude a execução. 
fraude a execução não se faz necessário estar na fase de execução, pode estar na fase de conhecimento porém ele já foi citado no processo. 
O que diferencia a fraude contra credores da fraude a execução será que a fraude contra credores é aquela que ocorre antes da citação somente ensejará a invalidade da venda ou doação se o credor ajuizar uma ação de conhecimento e produza as provas da fraude em questão sem a prova haverá improcedência do pedido. Resguarda-se também o direito do terceiro de boa-fé.
A fraude a execução, por sua vez, ocorre pelo hábito de venda ou doação depois de já citado o devedor e a invalidade do ato de disposição patrimonial é objetiva apenas atestando-se a data dos acontecimentos em questão. Ela pode ser alegada por simples petição na ação judicial, não precisa de produção de provas. 
A ação de conhecimento que deve ser ajuizada para denunciar fraude contra credores se chama ação pauliana. 
Em ambos os casos temos o obstáculo do terceiro de boa-fé, sendo este aquele que adquiriu onerosamente o bem objeto de fraude e que não tinha consciência jurídica da fraude em questão, que não tem consciência jurídica (não teve má intenção na hora que adquiriu o bem)
Não é terceiro de boa-fé aquele que não tira as certidões mínimas do negócio jurídico que está sendo firmado. 
O devedor responde civelmente perante o terceiro que foi prejudicado e pode responder também perante o credor que foi o beneficiado pela invalidação do negócio, perante o terceiro de boa-fé além de ter ação de regresso ele poderá ser vitima de injusto final que praticou enganando pessoas de bem.
Princípio da disponibilidade
O princípio em questão impõe “ao credor o ônus pelo início da atividade jurisdicional executiva”. Artigo 523 e 524, NCPC.
Cuida-se de decorrência do princípio da inércia da jurisdição, irradiando-se tanto para os títulos judiciais quanto para os extra. 
Requisitos da petição que provoca o juiz para o inicio da execução – artigo 524, ncpc.
A execução será a fase de cumprimento de sentença, tem inicio com o requerimento da execução em razão do princípio da disponibilidade e acaba com a extinção do processo. 
Só se tem o inicio desta fase se o credor tenha provocado.
Dado o período de tempo sem que o credor tenha provocado isto fará que tenha extinção do processo por abandono, e se requerer após este período ele terá que pagar os valores de sucumbência. 
Requisitos da provocação – artigo 523 e 524 que regulam a validade dessa provocação do credor quanto ao momento pessoal da sua postulação e regularidade formal do que foi postulado
No artigo 523, para o cumprimento de sentença pode o credor requerer que seja o devedor intimado para que pague no prazo de 15 dias sob pena de multa, sendo esta de 10%, deste fenômeno da incidência da multa de oficio segue a execução para o final, a execução se inicia com provocação do credor e se desenrola por impulso oficial. 
O primeiro momento é de responsabilidade pessoa, já a partir do momento em que se tenha a incidência da multa e penhora será a responsabilidade patrimonial.
No antigo CPC no artigo 475 – J, o inicio da execução se dava apenas após o momento da multa, o requerimento do credor acontecia a partir da incidência da multa de 10 % e no novo cpc será a partir do requerimento do credor, se a multa incidir antes do requerimento do credor esta multa será invalida no novo cpc. 
Se a multa incidir antes isto fere o principio da disponibilidade. 
No novo cpc o cumprimento de sentença ele tem inicio por provocação do credor e deste ato da parte o juiz manda intimar o devedor para pagar voluntariamente sob pena de multa e, caso frustrado o pagamento ter-se-á a incidência da multa e, por impulso oficial penhora e avaliação. 
No referido procedimento inicial de cumprimento de sentença do requerimento do credor até a incidência da multa a execução é regulada pelo princípio da responsabilidade pessoal e, dali em diante haverá a regência do princípio da responsabilidade patrimonial.
Definitivo ou provisório é o titulo e não o procedimento – artigo 523.
Uma vez pago o credor isto é irretratável, o que resta ao devedor é penhorar.
Na medida em que a execução é definitiva mesmo que o titulo é provisório, não é possível retomar o patrimônio que perdeu, ele terá que buscar patrimônio penhorável do credor que retirou seus bens. 
O cumprimento sempre será definitivo. 
Decorrido o prazo de 15 dias não ocorrido o pagamento então de oficio ocorrerá a penhora e a avaliação. 
Títulos executivos extrajudiciais
Juízo cível competente (artigo42 e seguintes, NCPC)
Deverão ser observados os seguintes critérios:
1º Foro de eleição
2º Lugar onde a obrigação deve ser satisfeita
3º Domicílio do executado
Normalmente a competência relativa é aquela que é fixada para julgar direitos patrimoniais disponíveis, já para os direitos indisponíveis isto será competência absoluta.
Se a clausula de foro for inválida o juiz irá desconsiderá-la e falar o foro correto, ela pode ser inválida por regra de direito processual ou por invalidade do negócio jurídico. 
EDOCO SIM FRAU! ESTA LÊ! E – erro; d- dolo; c- coação; sim – simulação; frau – fraude; esta – estado de perigo; le – lesão, assumir uma obrigação desproporcional em relação ao que ela está ganhando. – Formas de invalidação do negócio jurídico. 
- Se, não arguida regularmente pelo Executado (artigo 64, NCPC), bem como não reconhecida ex oficio pelo juiz, prorroga-se a competência. E na incidência do CDC? Se o devedor não alegar na sua defesa a incompetência que é relativa se exaure e o juízo passa a ser competente para julgar o feito, se for uma lide de consumo a prorrogação de competência não pode acontecer pelo fato do artigo 6º, inciso 8 no qual o consumidor deve ter uma facilitação de sua defesa em juízo, devendo o juiz analisar ex ofício, sendo absoluta a competência o foro do domicílio do consumidor.
No novo código de processo civil a incompetência relativa deve ser alegada na defesa antes da defesa de mérito, isto é feito na mesma peça, antes de se iniciar a defesa do mérito deve afirmar as prejudiciais (preambulares). 
Não é mais arguida na exceção de incompetência – antes em outra defesa. 
Se a incompetência relativa constar em contrato de adesão o juiz poderá reconhecer de ofício!!!!
No caso da relação de consumo ela será absoluta por este fato deverá ser reconhecida de ofício
Não é uma exceção à impossibilidade do aludido conhecimento de ofício haja vista que, em que pese o julgado tenha fundamentado a possibilidade do pronunciamento de ofício no dispositivo do antigo CPC relativo a regra excepcional. A incompetência de foro para as relações de consumo, segundo o entendimento consolidado do STJ, é absoluta isto porque o artigo 6º, inciso 8 do código consumerista é uma norma cogente, de imperatividade absoluta sendo nula qualquer norma contratual que disponha diferente do previsto
Assim errou o decisum ao se fundamentar no dispositivo de incompetência relativa, pois no caso o correto seria o disposto no artigo 113 no código de processo antigo
- Opostos Embargos à execução e neles não questionada a incompetência relativa, ao juízo não é dada a faculdade de reconhecer ex oficio a incompetência porque não houve interesse do executado (não lhe foi obstáculo para sua defesa). Prorroga-se a competência.
- A nulidade da cláusula de eleição de foro só é admitida se questionada expressamente nos embargos à execução, ou então, em exceção de incompetência, quanto aqueles não foram ajuizados/opostos.
a incompetência de foro na relação de consumo ela é absoluta 
À guisa de conceito para petição inicial
Exercício de pretensão executiva em qualquer espécie de execução. É o pedido que o exequente faz de concretude do seu direito
Artigo 786, NCPC – A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, liquida e exigível, consubstanciada em título executivo
Artigo 787, NCPC – Se o devedor não for obrigado a satisfazer sua prestação senão mediante a contraprestação do credor, este deverá provar que a adimpliu ao requerer a execução, sob pena de extinção do processo.
Existem execuções cujo o início não decorre de petição inicial 
Titulo executivo é qualquer coisa que a lei afirme ser um. 
Cédula de crédito rural é um título executivo extrajudicial.
Requisitos da petição inicial executiva 
Artigo 798 do NCPC. – estabelece os demonstrativos de cálculo que devem acompanhar esta petição 
O exequente deve especificar a natureza da tutela executiva pretendida
As ações penais podem para a vítima ser feito o transporte in utilibus da sentença condenatória que transitou em julgado, por ele não ser o autor pois no caso de ação penal o autor será o MP. 
No caso de ação popular é possível o vizinho que não fez parte da ação utilizar a sentença como título executivo extrajudicial. 
Artigo 799, NCPC - dever de intimar terceiros titulares de direito real sobre o bem penhorado.
É possível pleitear medidas urgentes, sendo estas tutelas provisórias. 
- Poderá haver cumulação de pretensões executivas: súmula 27 do STJ “Pode a execução fundar-se em mais de um título extrajudicial relativos ao mesmo negócio”, a exemplo disto quando compra-se parcelado e da mais de um cheque, os três cheques podem ser fundamentos para a execução.
Artigo 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento. 
Deve ser o mesmo executado, mesmo juízo competente e procedimento para cumulação de ação de execução. 
Pelo artigo 780 o credor pode reunir todos os títulos diferentes na mesma execução, sendo possível uma ação jurídica para negócios jurídicos diferentes mas que sejam de uma mesma pessoa, juízo competente. Isto permite uma economia processual, duração razoável do processo, efetividade do processo.
Se a fonte de direito (código de processo civil de 1973) que legitima este entendimento (súmula 27 STJ), está revogada então a súmula está em desacordo com o código em vigor (código de processo civil 2015) fazendo com que a aplicação desta seja inválida. A súmula é TACITAMENTE inválida. A súmula está em vigor mas é inconstitucional. 
- Pretensões executivas alternativas: artigo 800. Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, esse será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro de dez dias, se outro prazo não lhe foi determinado em lei ou em contrato. 
Parágrafo 1º Devolver-se-á ao credor a opção, se o devedor não exercer no prazo determinado.
Parágrafo 2º A escolha será indicada na petição inicial da execução quando couber ao credor exercê-la. 
No caso de financiamento de veiculo com 40 meses de prestação e a 14º prestação não foi paga, e a instituição financeira fez um vencimento antecipado de todas as parcelas, executando o valor total, neste caso não é uma cumulação porque é um contrato, e o boleto não é um título então executa-se o valor do contrato.
BOLETO BANCÁRIO NÃO É TÍTULO EXECUTIVO
- Pretensões executivas alternativas: é para fase de cumprimento de sentença quanto de ajuizamento da ação, se a escolha couber ao executado ele será intimado para decidir qual forma alternativa ele prefere para que ele efetue o pagamento, passando este prazo de 10 dias o executado não se manifesta, neste caso volta-se este direito ao credor para decidir qual é a melhor forma de execução.
Artigo 800
Certidão de ajuizamento da execução 
Proteção ao manto do terceiro de boa-fé.
Deve-se o credor ajuizar na matricula do imóvel que este é objeto de ação, pois caso não seja averbado o terceiro que comprou este imóvel não será prejudicado e o credor arcará com este prejuízo, por não ter averbado, o terceiro pode alegar nesta situação que ele não sabia. Agora no caso dele ter averbado o terceiro não pode alegar que não sabia pois aquilo tornou-se público ao estar registrado na matrícula do imóvel, o terceiro pode até comprar mas ele sabe o risco que tem de perder o imóvel ao fim da ação judicial.
Artigo 828. 
 
Inicio da execução
Penhora
Alienação forçada

Continue navegando