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PTI - Fundamentos da Administração

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Pode-se afirmar que desde a Revolução Industrial no século XVIII, a primeira grande revolução 
tecnológica, delineava-se um novo paradigma das relações de trabalho. O progresso, desde então se 
mostrou ambíguo e paradoxal e as teorias que surgiram em torno das relações de trabalho (organização, 
produção, logística, técnica, valor, mão de obra etc.) buscaram compreender como essas relações se 
tornaram cada vez mais complexas. 
Segundo Idalberto Chiavenato (2003), o desenvolvimento dessas teorias se deu a partir das 
necessidades específicas dos contextos histórico-sociais. Ele chama esses contextos de “variáveis”, a 
saber: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade: “cada uma dessas seis 
variáveis […] provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa” (CHIAVENATO, 2003, p.11). 
Daí surgiram as três escolas base da Administração: Escola Científica de Frederick Taylor, que se baseia 
nas atividades executadas pelos operários em uma fábrica, e que visava um aumento da produtividade, 
Escola Clássica de Jules Henry Fayol, que tinha por principal característica o aumento da eficiência da 
empresa por meio de sua organização, por último a Escola Humanística, de Elton Mayo, que privilegiou 
a ênfase nas pessoas. Nas organizações atuais, podemos identificar características que se aproximam e 
que se afastam de cada uma das escolas da administração supracitadas: 
1. Escola Científica: Sabendo que nesse modelo de administração, as empresas têm por modo produtivo o 
exercício de suas tarefas de forma padronizada, simples e repetitiva, no menor tempo, automotivas como 
Chevrolet, Volkswagen, Ford (que aliás foi precursora desse modelo através de seu fundador, Henry 
Ford) se aproximam desse modelo. Empresas como a Natura, com visão mais voltada ao 
desenvolvimento sustentável, se afasta desse modelo em que o funcionário do chão de fábrica, 
desconhece o plano geral do processo de manufatura, pois na indústria sustentável é importante o 
entendimento do conjunto do processo. 
2. Escola Clássica: Sendo esse modelo mais complexo, muitas empresas ainda se aproximam dele, já que 
é um modelo assentado em funções de Fayol considerava primordiais para uma empresa (Técnicas, 
Comerciais, Financeiras, Administrativas). Dificilmente uma empresa de grande porte se afasta desse 
modelo, pois é necessária essa estrutura para funcionarem, entretanto, algumas “startups”, sobretudo as 
ligadas ao seguimento de tecnologia digital, rompem com esse modelo organizacional complexo, 
apostando em estrutura organizacional muito mais simples. É o caso dos Youtubers e os criadores de 
conteúdo digital, ou mesmo empresários do ramo do marketplace. 
3. Escola Humanística: Nesse modelo, as necessidades pessoais dos funcionários têm relevância para o 
empregador, que entende que um funcionário atendido de maneira mais “personalizada”, torna-se um 
funcionário mais feliz e produtivo. A empresa Google, por exemplo, investe em espaços dedicados ao 
ócio criativo, tem pacote de benefícios idêntico para todos os funcionários proporciona alimentos para 
ficarem disponíveis para o consumo ilimitado dos funcionários, durante todo o dia. Empresas que 
trabalham sob a égide da escola científica, raramente concedem benefícios dessa natureza a seus 
funcionários, pois entendem que a “formatação” do empregado a um modelo pré-estabelecido é 
fundamental para o sucesso da produção. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da 
moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

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