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Slides de Aula I

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Estudos Disciplinares
Formação Específica
Prof. MSc. Maurício Cassar
Você tem o hábito de comprar pela internet? 
 Caso tenha, então deve, também, ter se deparado com os websites estrangeiros de lojas de 
varejo que vendem os mais diversos produtos.
Você faz ideia de onde esses produtos vêm? Como chegam até a sua casa? 
 Muitas vezes, um produto é produzido por uma empresa do outro lado do globo terrestre...
 Em todo o planeta e o tempo todo a logística se ocupa em 
levar bens, serviços, recursos e informações aonde eles são 
necessários, no momento desejado e em condições 
adequadas e competitivas – ou seja, empregando a menor 
quantidade de recursos e entregando o maior valor possível.
Definindo a logística
 Compra de mercadorias.
 Planejamento de entrega.
 Movimentação de mercadorias.
 Embalagem.
 Transporte.
 Armazenagem e estoque.
 Agrupamento de itens.
 Rastreamento de deslocamento.
 Organização de layout de instalações.
 Entrega.
 Planejamento de canais de distribuição...
Fazem parte da logística
Oferta de valor aos 
clientes, à empresa 
e aos parceiros;
Apoio às atividades 
operacionais 
da organização;
Apoio estratégico.
LOGÍSTICA
Isto é logística?
Encontramos a logística:
 Na maneira como as roupas são guardadas em 
um guarda-roupas.
Fonte: Magazine Luiza inaugura o centro de distribuição em Londrina. 
Agora Londrina. Disponível em: agoralondrina.wordpress.com
Fonte: https://ideabrasil.com.br/guarda-
roupas-planejados/
 Nos centros de 
distribuição de alimentos 
e mercadorias, que 
permitem que as lojas de 
varejo tenham os 
produtos que os 
clientes necessitam.
Associamos a logística ao/à(s):
 Movimento, fluxo, deslocamento – transportes, rotas, modais;
 Organização de espaços – layout de instalações;
 Armazenagem e estoque;
 Compras – suprimentos;
 Vendas – entregas.
Definindo a logística
Fonte: Gestão da Cadeia de Suprimentos: 7 
Desafios e como superá-los: 
e-Procurement – Fonte: Adaptado de: ibid.com.br
Cadeia de suprimentos
A logística está na vida 
de todos; ela apoia as 
organizações, as 
pessoas, os serviços 
públicos, o lazer, o 
comércio nacional 
e internacional.
 Para as organizações: “Logística é a parte do processo da cadeia de suprimentos que 
planeja, implementa e controla o fluxo bidirecional (para frente e para trás), eficiente e 
efetivo, e o armazenamento de mercadorias, serviços e informações a elas relacionadas, do 
ponto de origem ao ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos 
clientes” (DAVID, 2018, p. 35).
Definindo a logística
Fonte: NETO, A. A Gestão da Cadeia de 
Suprimentos (SCM) no Brasil. Fonte: 
Adaptado de: www.adolfinoneto.com
Fluxo de informações
Fluxo financeiro e de produto
ConsumidorFornecedor Indústria Distribuição Varejo
 “A gestão logística é aquela parte da gestão da cadeia de suprimentos que planeja, 
implementa e controla o fluxo direto/reverso e o armazenamento eficientes, eficazes de bens, 
serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o local do consumo, 
atendendo aos requisitos esperados pelos clientes. 
As atividades de gestão logística, geralmente, incluem: 
 Gestão dos transportes para a obtenção e a distribuição;
 Gestão de frotas, armazenagem e manuseio de materiais; 
 Processamento de pedidos; 
 Projeto de rede logística; 
 Gerenciamento de estoque; 
 Planejamento de oferta/demanda; e 
 Gestão de prestadores de serviços logísticos terceirizados”.
Gestão Logística segundo o Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia 
de Suprimentos (CSCMP)
“Em diferentes graus, a função logística também inclui o/a: 
 Fornecimento e aquisição; 
 Planejamento e agendamento de produção; 
 Embalagem, unitização, montagem e atendimento ao cliente. 
 Está envolvido em todos os níveis de planejamento e execução estratégica, operacional 
e tática. 
 A gestão logística é uma função integradora que coordena e 
otimiza todas as atividades logísticas, além de integrar as 
atividades logísticas com outras funções, incluindo: marketing, 
vendas, manufatura, finanças e tecnologia da informação”.
FONTE: CSCMP Supply Chain Management Definitions and Glossary. Council for Supply Chain 
Management Professionals. Disponível em 
https://cscmp.org/CSCMP/Academia/SCM_Definitions_and_Glossary_of_Terms/ CSCMP/Educate/ 
SCM_Definitions_and_Glossary_of_Terms.aspx. Acesso em: 29 mai. 2022.
Gestão Logística segundo o Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia 
de Suprimentos (CSCMP)
As decisões fundamentais da logística se referem a oferecer os seguintes elementos:
 O produto/serviço certo; 
 No local correto; 
 Na hora em que é necessário; 
 Em condições adequadas de uso; 
 Gerando a percepção de valor elevada; 
 Garantindo o retorno para a organização – contrapartida.
Objetivos da logística
A fim de atender aos requisitos de clientes e proprietários, e conseguir realizar os objetivos 
listados, uma organização deve planejar os seus recursos, métodos e processos para:
Objetivos da logística
Fabricar os produtos certos (o que); 
No tempo certo (quando); 
Na qualidade certa (como); 
Na quantidade solicitada (quanto); e 
Da forma mais econômica possível.
Para que isso seja possível, cabe ao sistema de planejamento da organização definir, a partir 
da avaliação de seus materiais, recursos e parceiros:
Objetivos da logística
O que se pretende fabricar? 
O que é necessário para fabricar 
o que se pretende? 
O que a empresa possui? 
Do que a empresa precisa?
 Para Bowersox (2014, p. 32) “A logística refere-se à responsabilidade de projetar e 
administrar os sistemas para controlar o transporte e a localização geográfica dos estoques 
de matérias-primas, de produtos em processo e acabados pelo menor custo total”. 
 Ou seja, oferecer o valor aos clientes, à empresa, aos parceiros e às demais partes 
interessadas através de seu papel de integração.
Objetivos da logística
Vamos ao 
nosso próximo 
desafio?
INTERVALO
A logística empresarial pode ser dividida em três grandes áreas:
 Administração de materiais (suprimentos): corresponde ao conjunto das operações 
associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte das matérias-primas até a 
entrada da fábrica;
 Logística interna: corresponde aos fluxos de materiais, produtos em processamento e 
produtos acabados dentro da estrutura produtiva – inclui: layout de instalações, 
armazenagem, gestão de estoques, embalagem, movimentação de mercadorias, 
recebimento e expedição, gestão de informações e demais operações, como: triagem, 
consolidação, roteirização, unitização, entre outras;
 Distribuição física: corresponde ao conjunto das operações 
dos bens e das informações associadas, desde o local de sua 
produção até o local designado no destino, garantindo que os 
bens cheguem ao destino em boas condições comerciais.
Logística empresarial e as suas áreas
Logística empresarial e as suas áreas
Natureza
Centros de 
distribuição e 
armazenagem
Atacadistas
Varejistas
Consumidor 
final
Extração
Fornecedor nível 2
Fornecedor nível 1
EMPRESA BASE DA 
CADEIA PRODUTIVA 
responsável pela 
confecção do produto 
que será entregue aos 
consumidores
Administração de 
materiais –
suprimentos
Logística interna 
à organização
Distribuição física 
dos produtos
Fluxo de materiais
Fluxo de informações
Fonte: autoria própria.
 Com o advento do Just in Time, nos processos de planejamento da produção das empresas, 
aumentou a preocupação com a redução dos estoques, ao mesmo tempo em que 
aumentava a preocupação com o aumento na frequência dos transportes, dada a redução 
dos lotes produtivos. 
 Também se torna essencial a redução do tempo do processamento de pedidos (lead time do 
pedido), bem como a flexibilidade dos sistemas produtivos, a agilidade dos fornecedores, e a 
disponibilidade e confiabilidade das informações distribuídasna cadeia produtiva.
Logística empresarial e as suas áreas
 Transportes;
 Armazenagem;
 Gestão de estoques;
 Compras e vendas;
 Processamento de pedidos;
 Serviço ao cliente.
Principais atividades da logística
Fonte: FLEURY, P. F.; WANKE, K. F. F. (Org.). Logística 
Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2007, p. 34. 
Produto
PromoçãoPreço
Praça
Serviço ao 
cliente
Compras ou 
vendas
Estoques Armazenagem
Processamento de 
pedidos
Transporte
Transportes:
 Trata do deslocamento físico das mercadorias, envolvendo modais de transportes, 
equipamentos de transporte, infraestrutura de portos, aeroportos, ferrovias, rodovias 
e dutovias.
Principais atividades da logística
Fonte: Adaptado de: FLEURY, P. F.; WANKE, K. F. F. (Org.). Logística 
Empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, 2007, p. 34.
Serviço ao 
cliente
Compras ou 
vendas
Estoques Armazenagem
Processamento de 
pedidos
Transporte
Armazenagem:
 Local onde as mercadorias e os produtos 
serão armazenados, envolvendo os 
sistemas de manuseio de carga, a 
organização de armazéns e automação, a 
localização de instalações, de acordo com 
as estratégias logísticas e de serviço 
aos clientes.
Principais atividades da logística
Compras:
 Modernamente tratada como os 
suprimentos, gerencia os fornecedores, e 
adquire os materiais e os recursos 
necessários, para a elaboração de produtos 
e serviços.
Vendas:
 Comercialização de produtos, planejamento 
de distribuição, roteirização, gestão de 
pontos de vendas para a garantia do 
serviço ao cliente.
Estoques:
 Volume acumulado de recursos em um sistema de criação e entrega de valor. Pode ser a 
quantidade armazenada de matérias-primas em uma empresa, a quantidade de produtos em 
uma loja de varejo, os materiais na dispensa de sua casa ou, mesmo, a capacidade reserva 
em um operador de telemarketing;
 Cabe aos estoques garantir a regularidade dos sistemas de transformação, balanceando as 
variações entre os materiais recebidos e os produtos manufaturados;
 O excesso de estoque gera os custos adicionais para a cadeia 
de suprimentos e seus clientes; a falta de estoque pode 
acarretar a falta de mercadorias no ponto de venda, 
prejudicando a imagem da organização.
Principais atividades da logística
Processamento de pedidos:
 Tempo que a organização leva para 
entregar o produto solicitado à seu cliente 
(do momento em que recebe o pedido até o 
momento em que entrega o produto 
ao cliente);
 Demonstra a agilidade no atendimento aos 
pedidos de clientes.
Principais atividades da logística
Serviço ao cliente:
 Atributos valorizados pelos clientes e que 
são da responsabilidade da distribuição e 
comercialização no ponto de venda, como: 
atendimento, diversidade de modelos, 
entrega domiciliar, rastreamento de 
entrega, pontualidade, entre muitos outros 
elementos percebidos como benefício 
pelos clientes.
Hora do nosso 
exercício. 
Mãos à obra
 É o conjunto organizado de empresas e atividades que obtém na natureza os elementos 
necessários para, ao longo de etapas de transformação (criação de valor), levar até os 
consumidores os produtos e os serviços que precisam ou desejam (entrega de valor).
 Etapas sucessivas de transformação  organizações especializadas em cada etapa.
 Na cadeia como um todo  a soma dos resultados positivos dos participantes 
(e negativos também)  valor ao cliente.
Cadeia de suprimentos
Cadeia de suprimentos e o Supply Chain Management
É por meio dos fluxos logísticos que as unidades produtivas criam a riqueza, que se dirige da 
natureza até o consumidor final em sucessivas atividades de transformação
Cadeia de Suprimentos – Supply 
Chain – Dicionário Financeiro 
Fonte: Adaptado de: 
www.dicionariofinanceiro.com
Fluxo de criação de riqueza
Fluxo de informação
Valor percebido 
pelo cliente
Contrapartida 
oferecida à 
cadeia de valor
SCM = Gerenciamento dos Fluxos da 
Cadeia de Criação de Valor com a
integração entre os seus 
diferentes agentes 
 “A gestão da cadeia de suprimentos inclui o planejamento e o gerenciamento de todas as 
atividades relativas à compra e ao aprovisionamento, à conversão e ao gerenciamento 
logístico [...]. Também inclui a coordenação e a colaboração com parceiros de distribuição, 
que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviços terceirizados e 
clientes. Em essência, a gestão da cadeia de suprimentos integra o gerenciamento da oferta 
e da demanda nas empresas e entre elas” (DAVID, 2018, p. 35).
Gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management)
Lead time na cadeia de suprimento (tempo de processamento de pedido):
 O tempo é um elemento decisivo para a competitividade de uma cadeia produtiva. Com o 
desenvolvimento do ambiente virtual, clientes se tornaram mais exigentes e com mais 
acesso à informação das empresas e de seus produtos;
 Disponibilidade de produtos e serviços, entrega rápida e custo compatível são atributos 
diferenciais para a avaliação das cadeias produtivas e da sua integração.
Fatores de pressão nos mercados sensíveis ao tempo:
 A redução do ciclo de vida dos produtos;
 O esforço para se manter os estoques cada vez mais 
reduzidos (custos ligados ao estoque);
 Os mercados altamente voláteis e as previsões de vendas 
pouco confiáveis;
 Enxugamento de custos nos canais de distribuição;
 Opção por baixos estoques e rápida entrega – a quebra de 
estoque no ponto de venda monitorada por sistemas 
de informação.
Gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management)
Lead time na cadeia de suprimento (tempo de processamento de pedido):
Fatores que geram o aumento do lead time:
 Os tempos de espera; a falta de sincronização na movimentação de materiais;
 As atividades que não agregam valor ao produto e, muitas vezes, são redundantes;
 As operações realizadas em série que poderiam acontecer ao mesmo tempo, 
em paralelo;
 Os problemas de qualidade que causam retrabalho;
 O excesso de controles; a falta de indicadores de 
desempenho sobre os fatores críticos;
 O uso de tecnologias ultrapassadas;
 A falta de informação, comunicação e coordenação pobres;
 A falta ou a deficiência no treinamento; procedimentos 
operacionais defasados ou inexistentes;
 O uso de arranjos físicos (layouts) inadequados;
 Tempo de setup acima do padrão dos concorrentes.
Gestão da cadeia de suprimentos (Supply Chain Management)
Supply Chain Management (SCM – Gerenciamento da Cadeia 
de Suprimentos)
Fonte: Adaptado de: CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de 
suprimentos: estratégia, planejamento e operação.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
Compromisso da cadeia produtiva integrada:
 Criação e entrega de valor ao cliente final, cumprindo o seu papel no processo de criação de 
produtos e serviços; 
 Atender aos requisitos necessários de cada um dos clientes intermediários da cadeia;
 Promover o fluxo de informações entre os diferentes agentes, possibilitando o adequado 
planejamento de processos e recursos, bem como a adequação de produtos e serviços à 
alterações da demanda.
Supply Chain Management (SCM – Gerenciamento da Cadeia 
de Suprimentos)
Hora do nosso 
exercício. 
Mãos à obra
INTERVALO
Recordando o conceito e o propósito da cadeia de suprimentos:
 Uma cadeia de suprimentos é uma rede de organizações conectadas e interdependentes, 
trabalhando conjuntamente, em regime de cooperação mútua, para controlar, gerenciar e 
aperfeiçoar o fluxo de matérias-primas, e de informações dos fornecedores para os 
clientes finais; 
 Assim, o gerenciamento da cadeia trata da coordenação do fluxo de produtos ao longo de 
funções e de empresas, a fim de produzir a vantagem competitiva e a lucratividade, para 
cada uma e para o conjunto das companhias.
Cadeia de suprimentos e integração
Vamos aprofundar a função 
compras – suprimentos?
 A atividadede compras em uma organização é a responsável pelos materiais e recursos 
necessários aos diferentes processos organizacionais.
 Com o aumento da competitividade e da integração das cadeias produtivas, a função 
compras dá lugar a gestão da cadeia de suprimentos.
 Através da função compras – administração de fornecedores e o Supply Chain Management 
a organização base garante o fluxo adequado dos materiais necessários para os 
processos produtivos. 
 Os fluxos de materiais na logística de suprimentos devem ser compatíveis com os fluxos de 
produtos da distribuição física, evitando, assim, os estoques ou a falta de mercadorias no 
ponto de venda.
A função compras X gestão da cadeia de suprimentos
Incertezas no fornecimento e gestão de fornecedores
X
Incertezas na distribuição e demanda
Desafios da atividade de compras:
 Acompanhar o fluxo de consumo das mercadorias;
 Definir os critérios de classificação de itens para a gestão de estoques – definir as políticas 
para os itens de estoque;
 Tratar da relação do custo da falta X custo do excesso;
 Tratar do relacionamento com os fornecedores;
 Racionalizar os custos e garantir a produtividade 
da operação.
A função compras X gestão da cadeia de suprimentos
 Como surge um modelo – Ferramenta gerencial. 
Fonte: HOINASKI, F. Krajnik Matrix: conhecendo melhor. Administradores.com. 20 dez. 2016. Disponível em: 
https://administradores.com.br/artigos/kraljic-matrix-conhecendo-melhor. Acesso em: 08 jun. 2022. 
 Peter Kraljic  análise do portfólio de compras da multinacional alemã Basf implantado em 
1980 (conceito criado em 1953 por Markowitz). 
 Diante dos resultados apresentados, passa a ser reconhecido com uma importante 
ferramenta na área de compras.
 Reduz, drasticamente, a vulnerabilidade no fornecimento de itens importantes para 
a organização. 
Matriz de Kraljic – Modelo para o gerenciamento das compras 
Um modelo clássico, utilizado por muitas organizações, é a Matriz de Compras de Kraljic. Esse 
modelo, fornece o suporte para a seleção de fornecedores e tem como objetivo principal 
otimizar a relação entre os custos e o risco de fornecimento. A seguir, é demonstrada a Matriz 
de Compras de Kraljic:
Matriz de Kraljic – Modelo para o gerenciamento das compras 
Fonte: acervo pessoal baseado em: HAVE, S. T. et 
al. Modelos de gestão: o que são e quando devem 
ser usados. 1. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003 
(com adaptações)
Parâmetros da Matriz Kraljic:
 Em relação aos itens de estoque, a definição de seu grau de importância e que auxiliam a 
decisão entre a falta e o excesso é feita através de duas dimensões de análise na 
matriz Kraljic.
Risco do fornecimento X impacto sobre o resultado financeiro:
 Risco do fornecimento avalia a probabilidade de haver problemas em relação ao 
fornecimento de determinado item por um fornecedor, como: qualidade, prazo, conformidade;
 O impacto sobre o resultado financeiro avalia o custo da falta 
do item para o resultado do negócio;
 Observe que este modelo não leva em consideração o custo 
do excesso.
Desafios da gestão de suprimentos
Matriz de Kraljic:
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Risco do fornecimento
Fonte: acervo pessoal baseado em: HAVE, S. T. et 
al. Modelos de gestão: o que são e quando devem 
ser usados. 1. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003 
(com adaptações)
 Itens estratégicos: apresentam um imenso risco de abastecimento e grande impacto 
financeiro. São materiais que se caracterizam pela escassez, pelo alto valor e por preços 
elevados. A estratégia indicada é estabelecer as parcerias com os fornecedores.
 Itens de alavancagem: trazem reduzido risco de abastecimento, entretanto, apresentam alto 
impacto financeiro. Devem ser utilizados para as ações de ampliação de mercado e a 
melhoria de posição competitiva (ofertas de valor).
 Itens de gargalo: têm um impacto reduzido sobre o lucro da 
empresa, porém podem representar alto risco de 
abastecimento, paralisando a produção e o comprometendo a 
distribuição. Normalmente, são escassos ou estão nas mãos 
de fornecedores da área de novas tecnologias. Buscar para 
estes fornecedores alternativos, inclusive no exterior.
 Itens não críticos: são aqueles que exibem baixo risco de 
abastecimento e reduzido impacto financeiro, devido à oferta 
abundante. Priorizar a conveniência de aquisição e logística 
em relação aos estoques.
Desafios da gestão de suprimentos
Hora do nosso 
exercício sobre a 
função compras.
 Os custos logísticos representam uma parte importante na composição de custos dos 
produtos para o consumidor final. Qualquer atividade realizada em uma organização tem um 
custo, seja da mão de obra empregada, seja dos recursos necessários para a sua 
realização, manutenção ou, mesmo, proteção.
 Transportar uma mercadoria sem planejamento pode gerar custos que inviabilizam a 
comercialização do produto junto ao mercado.
 Com a evolução dos meios de transporte, os comerciantes verificaram que, se pudessem 
levar uma mercadoria que fosse abundante em determinado lugar para o outro, onde a 
mesma fosse escassa e desejada, seria possível vendê-la por um preço mais alto. Porém, 
com os custos logísticos elevados, isso não seria viável.
 Custos de transporte, de embalagem, a mão de obra para 
carregar e descarregar, a necessidade de um local para 
guardar o produto, a proteção contra os ladrões, as perdas por 
obsolescência ou avarias, o custo dos equipamentos 
empregados, necessidade de ganhos de escala, custo de 
estoques etc.
Visão gerencial dos custos logísticos
Lote Econômico de Compras (LEC):
 Metodologia utilizada para definir o equilíbrio entre os custos decorrentes do estoque de 
mercadorias (quantidade ideal de itens em estoque) e os custos decorrentes da aquisição 
dos materiais, ou seja, as vantagens e desvantagens de se manter um estoque, buscando a 
redução do seu custo total.
 Custo de estocar: custos relacionados ao estoque: custo de armazenamento físico, 
manutenção dos equipamentos de movimentação de itens, perdas por furto, obsolescência, 
gastos com a manutenção dos itens, mão de obra de almoxarifado, sistemas de controle etc.
 Custo de pedir: custos relacionados à aquisição dos 
materiais: custos gerais de compras, transporte, recebimento e 
avaliação de conformidade, custo financeiro e de oportunidade 
do capital parado no estoque.
Custos logísticos na gestão de estoques
Lote Econômico de Compra (LEC)
Figura 1. Custo em função do tamanho do lote (CORRÊA et al., 2001).
Custos
Tamanho do loteLote econômico (tamanho de lote 
que minimiza o custo total)
O custo total de gerir 
o sistema é maior 
para qualquer outro 
tamanho de lote
Considerações:
 Esta análise é realizada para cada item de estoque, especialmente, aqueles caracterizados 
como estratégicos, de alavancagem e de gargalo;
 Para a gestão de estoques, diversas ferramentas administrativas são necessárias além do 
LEC, como, por exemplo, a Matriz Kraljic (prioridade de cada item), curva ABC ou Diagrama 
de Pareto (definição de políticas de estoque por nível de importância dos itens), curva Dente 
de Serra (definição de parâmetros para a manutenção de estoques na relação com os 
fornecedores) etc.
Lote Econômico de Compra (LEC)
Gráfico de Pareto ou Curva ABC
Fonte: Adaptado de: BORGES, L. Curva ABC de Estoque: O que é e para que serve? Jornada 
do Gestor, 05 abr. 2018. Disponível em: https://jornadadogestor.com.br/o-que-e/curva-abc-
estoque-o-que-e-e-para-que-serve/. Acesso em: 08 jun. 2022.
Categoria A: 20% dos produtos com maior 
valor agregado;
Categoria B: 30% dos produtos com valor 
agregado significativo, menor do que os 
produtos A;
Categoria C: 50% dos produtos, o restante.
A Curva ABC
Curva de Pareto, ou Curva ABC, ou Curva 80-20
Região 
A
Região 
B
Região 
C
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Poucos itens 
importantes
Média importância Muitos itens menos 
importantes
itens (%)
Mais um caso sobre 
o desafio da 
função compras.
INTERVALO
 O modelo do gráfico dente de serra é uma ferramenta que permite tomar diversas decisões 
no gerenciamento de determinado item de estoque, a partir do seu grau de importância para 
a organização.
 Ao conjunto de decisões relacionadas à gestão dos estoques de uma empresa damos o 
nome de POLÍTICA DE ESTOQUE.
 Uma organização pode ter diversas políticas de estoques, 
atendendo ao grau de importância do item, às estratégias 
mercadológicas (valor oferecido ao cliente), aos níveis de 
incerteza no sistema de fornecimento, produção e distribuição, 
ao custo do item e de sua aquisição, ao custo da manutenção 
do item, entre outros.
Gestão de estoques – Modelagem do consumo de materiais por meio de 
gráficos “dente de serra”
Para a definição de uma política de estoques, são necessárias algumas decisões prévias 
da organização:
 Nível de centralização dos estoques;
 Postergação de ressuprimento vs. cálculo do ponto de pedido;
 Correções do ESTOQUE DE SEGURANÇA em função da análise do custo da falta e do 
custo do excesso de um item;
 Adoção de LEC – Lote Econômico de Compra vs. ressuprimento Just in Time.
Políticas de estoque
Gráfico dente de serra
Fonte: Adaptado de: BALLOU, R. H. 
Gerenciamento da Cadeia de 
Suprimentos: Logística Empresarial. 
Porto Alegre: Bookman Editora, 2009.
Taxa de 
consumo do 
item em 
estoque
Q
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ti
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Q = Quantidade do pedido
ROP = Ponto de reposição
LT = Prazo de reposição
T = Intervalo entre os pedidos
Tempo, semanas
Q = 93
ROP = 22
Nível máximo de 
estoque 
restaurado
Pedido 
feito
Pedido 
recebido
Gestão de estoques – Curva dente de serra com o estoque de segurança
Fonte: JÚNIOR, E. H. G. da C.; NETO, S. R. da C.; PIMENTEL, B. A. R. APLICAÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO 
DE ESTOQUE EM UMA EMPRESA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA: UM ESTUDO DE CASO. XXXVII 
ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Joinville/SC, Brasil, 10 a 13 out. 2017. Disponível em: 
http://www.abepro.org.br/biblioteca/TN_STP_238_378_34566.pdf. Acesso em: 11 jun. 2022.
Nosso desafio, 
agora, é a gestão 
de estoques.
Sistemas de distribuição direta e escalonados:
 Sistemas de distribuição escalonados: consiste em uma rede de distribuição com um ou mais 
armazéns centrais com os centros de distribuição em menor escala localizados em regiões 
próximas aos potenciais consumidores, conhecido como CDA – Centro de Distribuição 
Avançado. As mercadorias são deslocadas aos Centros de Distribuição, que são localizados 
estrategicamente, aproveitando a sua proximidade aos centros consumidores, aos sistemas 
de transporte mais adequados, à racionalização de custos com os transportes, entre outros;
 Sistemas de distribuição direta: são sistemas de distribuição 
onde os produtos são distribuídos a partir da empresa ou de 
armazéns centrais, diretamente, aos consumidores. Esta 
modalidade é comum em empresas de e-commerce ou, 
mesmo, em empresas virtuais.
Distribuição física
1.1. Cross-docking:
 O cross-docking é um processo de distribuição em que a mercadoria recebida é 
redirecionada sem a armazenagem prévia. A intenção é reduzir o tempo de armazenagem 
da mercadoria entre o recebimento e o fornecimento ao cliente. O cross-docking é usado 
para diminuir o armazenamento, o que aumenta a velocidade do fluxo entre o fornecedor e o 
fabricante (SIMCHI-LEVI et al., 2008);
 O termo designa um processo utilizado na distribuição de produtos com elevados índices de 
giro e de perecibilidade. Os produtos não são, efetivamente, estocados; eles, apenas, 
“cruzam” o armazém, indo direto aos pontos de venda (SIMCHI-LEVI et al., 2008);
 Na prática, as operações de cross-docking são eficientes 
para os sistemas de grande porte, pois elas requerem grandes 
estágios, nos quais os materiais são classificados, 
consolidados e podem, ou não, ser armazenados 
(SIMCHI-LEVI et al., 2008).
Centros de distribuição
 Realiza todas as atividades de recebimento, triagem, destinação, armazenagem, unitização e 
consolidação, expedição, roteirização, entre outros. Pode ser próprio ou terceirizado.
Centro de distribuição avançado
Fonte: Adaptado de: GONÇALVES, M. L. Distribuição de alimentos. Disponível em: 
http://cjdistribuicao.blogspot.com/2016/11/logistica.html. Acesso em: 30 mai. 2022.
ARMAZÉM 
CENTRAL
FORNECEDOR
PONTOS 
DE VENDA
CENTRO DE 
DISTRIBUIÇÃO 
AVANÇADO
Transit Point, Cross-docking e Merge in Transit.
 Característica principal: são CDAs que não possuem uma armazenagem permanente. 
Centros de distribuição especiais
Fonte: Grupo Farrapos Transporte e Logística. Disponível em: 
https://www.grupofarraposblog.com/single-post/2018/06/20/voc%C3%AA-sabe-a-
diferen%C3%A7a-entre-crossdocking-e-transit-point. Acesso em: 30 mai. 2020.
Transit Point, Cross-docking e Merge in Transit.
 Característica principal: são CDAs que não possuem uma armazenagem permanente. 
Centros de distribuição especiais
Fonte: Grupo Farrapos Transporte e Logística. Disponível em: 
https://www.grupofarraposblog.com/single-post/2018/06/20/voc%C3%AA-sabe-a-
diferen%C3%A7a-entre-crossdocking-e-transit-point. Acesso em: 30 mai. 2020.
No Merge in Transit há a 
coordenação entre as chegadas e 
as saídas junto ao Centro de 
Distribuição Avançado, de modo a 
minimizar o tempo das mercadorias 
paradas aguardando todas as 
chegadas para a sua consolidação.
ESTRUTURAS DIRETAS AVANÇADAS
Fornecedores
Área de recebimento e processamento, e/ou fracionamento final
Merge in Transit
Entrega aos clientes 
da carga processada 
e consolidadaCarga consolidada
1.2. Histórico do transporte no Brasil:
Sistema ferroviário:
 Em 1922, na celebração do 1º Centenário da Independência do Brasil, existia, no país, um 
sistema ferroviário com, aproximadamente, 29.000 km de extensão, cerca de 2.000 
locomotivas a vapor e 30.000 vagões em tráfego (ANTT, 2014); 
 O Brasil contava, em 1958, com 35.598 km e, em 2008, com 37.000 km (ANTT, 2014).
Sistema rodoviário:
 Na década de 1950, o Brasil entrou na era rodoviária. 
Em poucos anos, a indústria automobilística nacional deixou as 
suas modestas origens para transformar-se em uma das 
maiores do mundo (UFRJ, 2014).
Breve histórico do transporte no Brasil
Transportes no Brasil – Síntese histórica, situação atual, dados sobre cada 
modalidade de transporte no país
Fonte: https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/transportes-no-
brasil-sintese-historica
1.2. Histórico do transporte no Brasil:
Sistema Rodoviário se torna o foco dos investimentos em transportes no país:
 A criação da Petrobras, a instalação de fábricas de asfalto, e de pavimentação de rodovias e 
a refinaria de petróleo para a produção de combustíveis foram os fatores preponderantes 
para a expansão automotiva do país (UFRJ, 2014);
 Diante do ambiente empresarial e comercial globalizado, no Brasil, 58% do transporte passa 
a ser realizado por meio de rodovias, 25%, por ferrovias e, apenas, 8% por hidrovias; 
 A logística brasileira depende muito mais do modal rodoviário 
do que as operações chinesas e russas, nações também em 
desenvolvimento, onde as atividades rodoviárias representam, 
respectivamente, 50% e 8% do volume transportado (BRASIL 
LOGÍSTICA, 2014).
Breve histórico do transporte no Brasil
 Evolução rodoviária: o que possibilitou, a partir da década de 1940, a evolução da malha 
rodoviária brasileira, foi o Plano Rodoviário Nacional, que previa 27 diretrizes principais 
distribuídas em seis rodovias longitudinais, 15 transversais e seis ligações, totalizando, na 
época, 35.574 km, os quais receberam o símbolo BR.
 Competição de modais: a partir da segunda metade da década de 1940, se intensificou a 
construção de estradas, muitas delas, com traçados paralelosaos ferroviários. Ao invés de 
se estimular a integração intermodal de transportes, acirrava-se a competição, 
principalmente, entre as rodovias, as ferrovias e a navegação de cabotagem.
 Plano de metas do presidente Juscelino Kubitschek: em 
1957, no Governo JK, a implantação de uma indústria 
automobilística nacional, a partir de multinacionais e a decisão 
de construir a nova capital no interior do país, impulsionou o 
desenvolvimento rodoviário do Brasil, direcionando os 
investimentos para este modal.
Evolução dos transportes no Brasil – Aspectos determinantes para a 
vocação rodoviária
 Rodoviário: opção prioritária para o transporte de carga no país. Baixa produtividade por 
unidade de transporte, infraestrutura precária de algumas rodovias.
 Aeroviário: modalidade dispendiosa, com um elevado custo unitário de transporte. O Brasil 
apresentou forte melhoria em sua infraestrutura, ampliando a quantidade de passageiros e 
carga transportados per este modal.
 Aquaviário: modalidade de transporte responsável pela maioria dos produtos importados e 
exportados do país. Infraestrutura precária. Maior produtividade por item transportado. 
Destaque para o transporte de cabotagem.
Modais de transporte no Brasil
 Ferroviário: elevada eficiência operacional, estrutura limitada no país, seria a opção natural 
para o transporte terrestre no país.
 Dutoviário: modal em desenvolvimento e expansão no país, especialmente, com a dutovia 
Brasil – Bolívia, distribuição de combustíveis e petróleo, polos petroquímicos, entre outros. 
Ainda representa uma pequena parcela do transporte de carga no país.
Modais de transporte no Brasil
Transportando por diferentes meios:
 No contexto da distribuição física, as rodovias têm um papel importante na movimentação de 
materiais. Provavelmente, a flexibilidade e a fácil adaptação aos mais variados tipos de carga 
façam do transporte rodoviário o mais usado (BERTAGLIA, 2003).
 Embora o transporte rodoviário seja o mais utilizado, levanta-se a questão do valor do frete. 
Enquanto o frete rodoviário sofre os constantes aumentos, o ferroviário tem sofrido 
sucessivas reduções (BERTAGLIA, 2003).
A figura a seguir, mostra a participação de cada modal de 
transporte no total da massa transportada no Brasil, no ano de 
2011 (MT, 2012):
Modais de transporte
 As decisões estratégicas tomadas para definir a modalidade de transporte estão vinculadas 
ao desempenho do tipo de transporte em relação ao preço, ao volume de carga, ao número, 
à capacidade, à flexibilidade, à agilidade e à localização de terminais de carga, 
à legislação etc.
Modais de transporte comparados – Toneladas por Km útil – remunerada
Figura 1. Participação de diversos modais na matriz de transporte brasileira.
Fonte. Ministério dos Transportes (2012).
Modais de transportes no Brasil e o Investimento Público Federal
Fonte: Boletim de Logística – 2017/Empresa de Planejamento e Logística –
EPL – Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil.
Fonte: https://www.gov.br/secretariageral/pt-br
Desafio – transportes 
e modais. Vamos 
aos exercícios!
 AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTE TERRESTRE – ANTT. Transporte Ferroviário. 
Disponível em: http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/10868/Ano_2009.html# lista. 
Acesso em: 08 out. 2014.
 BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: 
Saraiva, 2003.
 BOWERSOX, D. J. et al. Gestão Logística da Cadeia de Suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: 
AMGH Editora Ltda., 2014.
 BRASIL LOGÍSTICA. Perfil rodoviário no Brasil é histórico. Disponível em: http:// 
brazillogistica.blogspot.com.br/2011/08/perfil-rodoviario-no-br-e-historico.html. Acesso em: 08 
out. 2014.
Referências
 DAVID, P. A. Logística Internacional – Gestão de operações de comércio internacional. São 
Paulo: Cengage Learning, 2018.
 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES – MT. Plano nacional de logística e transportes.
Disponível em: http://www.transportes.gov.br./public/arquivo/arq1352743917.pdf. Acesso em 
08 out. 2014.
 SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos projeto e gestão: 
Conceitos, estratégias e estudos de caso. São Paulo: Artmed, 2008
 SIMCHI-LEVI et al. Designing and Managing the Supply Chain: Concepts, Strategies, and 
Case Studies. McGraw-Hill/Irwin, 2008.
 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ. O 
transporte rodoviário no Brasil. Disponível em: 
http://www.transitocomvida.ufrj.br/Transporte 
RodoviarioNoBrasil.asp. Acesso em 08 out. 2014.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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