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Cisto Tireoglosso: → Lesão cística linha média do pescoço; → Surge na idade pré-escolar; → Assintomática; → Móvel com a deglutição; → USG para diagnóstico diferencial; → Tratamento cirúrgico ao ser diagnosticado; Cistos Branquiais: → Falha na reabsorção dos restos branquiais na fase embrionária; → Localiza-se na borda anterior do músculo esternocleidosmatóideo; → Região lateral do pescoço e no ângulo da mandíbula; → USG para diagnóstico; → Cirurgia para >6m; → Diferencia-se do tireoglosso pela localização; Torcicolo Congênito: → “Tumor” do mm. esternocleidomastoideo; → Fibrose como resposta à pressão inadequada intrauterina; → 2-4ª Semana: lesão sólida, firme; → 1/3 inferior do músculo; → Fisioterapia que tende a desaparecer entre 4º-6º mês de vida; → 10-20% associado a displasia de quadril; → Cirurgia após 1 ano de vida se fisioterapia não resolver; PATOLOGIAS GASTROINTESTINAIS: • Atresias: Obstrução completa ou perda da continuidade; • Atresia de esôfago e duodeno; • Acompanham outras síndromes(Down) e outras má-formações; • Suspeição inicia no pré-natal (polidramnio - líquido amniótico excessivo); Atresia de esôfago → Maior parte se apresenta associado a uma fístula para a traqueia → principal fator de sobrevida é o reconhecimento precoce – para evitar a pneumonia aspirativa USG gestacional: polidrâmnio, estomago pequeno ou não visualizado ; Pós natal: • salivação excessiva, espuma e bolhas no nariz e boca, • tosse, • cianose com exacerbação ao se alimentar. Diagnóstico: → Tentativa frustrada em passar sonda oro ou nasogástrica(termina em fundo cego); → RX com contraste - aspirar logo após; Afecções Cirúrgicas Decorrentes de Mal Formação na Infância → Presença de ar no abdomen é indicativo de fístula; Outros exames na busca de outras má- formações (VACTER – vertebral, anorretal, cardíaca, traqueal, esofágica, renal) – fazer exo, USG e abdome total Atresia Duodenal: → Resulta da falha da recanalização da luz do intestino na gestação; → Acomete principalmente pré-maturos; → 1/3 dos pacientes tem síndrome de Down; → Acompanha má-formações (VACTER); → 70% dos casos acometem a 2ª porção do duodeno; → História de polidrâmnio; Sinal precoce: • vômitos biliar precoce (1º dia de alimentação) sem distenção abdominal • sinal de dupla bolha (RX e USG gestacional já é visto pois habitualmente não é visto no ultrassom dilatação do estômago e duodeno Diagnóstico: Rx simples de abdome = sinal da dupla bolha sem ar na região distal. Presença de poucas bolhas sugere obstrução jejunal e várias bolhas, obstrução de íleo/colon Cirurgia (boa resposta com sobrevida elevada); ESTENOSES: Estenose Hipertrófica de Piloro(EHP): → Hipertrofia e hiperplasia progressiva da musculatura lisa do piloro resultando em obstrução parcial ou total do canal pilórico; → Etiologia desconhecida; → Sintomas surgem entre 2ª-3ª semana -6ª semana de vida; → Predomínio em sexo masculino (4:1); Quadro clínico: → Inicia com vômitos não biliosos em 30-60 minutos após mamadas e progressivamente se tornam em jato; → Permanece BEG e com fome após vômito; → Peristalse visível às vezes é visível no andar superior do abdomen – ondas de Kussmaul; → Palpação da oliva pilórica no exame físico; → Evolui com desidratação e distúrbio hidroeletrolítico e metabólico(alcalose metabólica hipoclorêmica); Diagnóstico clínico: Vômito alimentar em jato (não bilioso) por volta de 1 mês de idade; Diagnóstico por imagem: → RX simples geralmente normal, → diferentemente da USG que evidencia uma espessura do piloro : • sinal do barbante – piloro alongado, • sinal do ombro – protuberância pilórica no antro, • sinal do trilho duplo - linhas de Bário observadas no canal estreito → REED- Seriografia – risco de aspiração Íleo meconial(rolha): → Acúmulo de mecônio em todo íleo provocando sua dilatação e reduzindo o trânsito intestinal = obstrução; → Ocorre primariamente em recém-nascidos com fibrose cística (mucoviscidose) - doença genética com defeito no transporte de cloro nas glândulas exócrinas resultando em secreção anormalmente viscuosa; Clínica: Retardo na eliminação de mecônio por mais de 48h com distensão abdominal progressiva, vômitos biliosos e recusa alimentar; Diagnóstico: → Rx simples de abdômen evidenciando alças intestinais dilatadas e mecônio misturado com ar gera aspecto de miolo de pão ou vidro moído - sinal de Neuhauser; Intestino proximal apresenta-se dilatado. Megacolon Congênito: =DOENÇA DE HIRSCHPRUNG = AGANGLIONOSE CONGENITA DO COLON → Suboclusão funcional do segmento distal do cólon que produz dilatação do intestino grosso acumulando fezes e gases; → Ocorre pela inexistência de células ganglionares nos plexos submucoso SN parassimpático intestinal, em geral limitado reto sigmoide; → Principal causa de obstrução no intestino grosso em RN; → Predomina no sexo masculino; → Associado a síndrome de Down, neurofibromatose e neuroblastoma; Clínica: → Retardo na eliminação de mecônio nas primeiras 48h de vida e distensão abdominal e ao toque retal provoca explosão de fezes e gases; → Graus variados de constipação, dificuldade de eliminar gases e fezes, distensão abdominal e fecaloma podem estar presentes desde o início da vida a depender da extensão da aganglionose; Diagnóstico: → RX de abdomen = suspeita por dilatação intestinal e retenção fecal; → Enema opaco (alta suspeição): dilatação proximal e região estreitada e entre elas cone de transição → Manometria anorretal = não haverá reflexo reto- esfincteriano); Diagnóstico de certeza: biópsia retal (ausência de células ganglionares nos plexos de Meissner e Auerbach); Intussuscepção: → Obstrução intestinal que acontece quando um segmento intestinal prenetra o segmento adjacente; → Principal causa de obstrução intestinal na faixa etária entre 5 meses e 3 anos de idade, que se apresenta na emergência abdominal. → 80% em menores de 2anos; → Pode ocorrer: delgado-delgado, íleo-ileal e íleo-colônica podendo levar ao infarto intestinal, perfuração, peritonite e óbito; → A maior parte é Idiopática; → → A primeira vacina tetravelente contra rotavírus elevou a taxa de intussuscepção e foi suspensa. Clínica: → Início súbito de cólicas paroxísticas em criança previamente sadia com choro intenso e flexão dos membros; → Evolui com letargia, gemidos e quadro de peritonite (vômitos, febre, dor abdominal); → 60% tem eliminação de fezes sanguinolentas com muco ou aspeto de geleia de groselha; → Palpação revela massa sensível em formato de salsicha; → Muco sanguinolento ao toque retal; → Pode ocorrer resolução espontânea; Diagnóstico: USG; Tratamento: redução hidrostática nas primeiras 24h (ar, solução salina ou Bário) ou redução cirúrgica está indicada na presença de choque, suspeita de perfuração intestinal ou peritonite; Hérnia Umbilical: → Falha no processo obliterativo do anel umbilical; → Assintomática; → Conduta Expectante 3-4 anos (apesar de na prática espera-se até os 2 anos); Onfalocele e Gastrosquise: • Gastrosquise = intestinos ficam fora do abdomen através de uma fissura existente no abdome • Onfalocele = os instestinos e outros órgão se desenvolvem fora do abdome envolvidos em uma bolsa Hérnia Inguinoescrotal: → Entrada de alguma parte do conteúdo abdominal no processo vaginal; → Sexo masculino 9:1 e lado direito em 60%; → 80% dos diagnosticados < 6m; → Abaulamento intermitente na região inguinal aos esforços; → Cirurgia logo no diagnóstico nos casos de ENCARCERAMENTO. Criptorquidia: → Ausência do testículo em sua posição intraescrotal; → RN a termo: 2-3%; → Intrabdominal ou retido: trajeto de descida embriológico; → Ectópico: fora do trajeto de descida normal; → Ascendente: migração retrógradado testículo; → Retrátil: reflexo cremastérico hiperativo; Teste: Gonadotrofina coriônica 2000UI/dia por 3 dias; → Após o teste na Anorquia ocorre baixa testosterona, alta de FSH e LH; → No caso do testículo Intrabdominal: alta de testosterona; Conduta: → Intrabdominal ou retido no trajeto = laparoscopia entre 6-12m; → Ectópico: cirurgia 6-12m; → Ascendente: cirurgia 6-12m; Objetivo da cirurgia → melhorar a fertilidade futura, evitar malignização, estética e psicológico; Fimose: → Fisiológica podendo ser patológica; → Idade para cirurgia - após sair das fraldas 2-3 anos; → Exceções: balanopostites de repetição, ITU recorrentes, religiosos – cirurgia mais cedo. Parafimose: → Prepúcio estenótico é retraído até o sulco balanoprepucial, com compressão e dificuldade de retorno venoso e edema de glande → Redução com anestesia tópica ou cirurgia de emergência. Hipospádia: → Abertura anômala da uretra na face ventral do pênis; → Cirurgia nos 6-12m; Epispádia: → Abertura anômala da uretra na face dorsal do pênis; → Rara; → Cirurgia 6-12m Cisto Tireoglosso: Cistos Branquiais: Torcicolo Congênito: PATOLOGIAS GASTROINTESTINAIS: Atresia de esôfago Atresia Duodenal: ESTENOSES: Estenose Hipertrófica de Piloro(EHP): Íleo meconial(rolha): Megacolon Congênito: Intussuscepção: Hérnia Umbilical: Hérnia Inguinoescrotal: Criptorquidia: Fimose: Parafimose: Hipospádia: Epispádia:
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