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Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central) INTRODUÇÃO O objetivo de presente capítulo é posicionar o leitor ao atual estado da arte sobre a avaliação comportamental do processamento auditivo (APA(C)). A leitura e informações sobre os testes disponíveis no Brasil para uso, assim como, seus dados normativos podem ser obtido em obras nacionais1. A Academia Brasileira de Audiologia e ou a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia não possuem, até o presente momento, um documento que norteiem os clínicos quanto à APA(C). Contudo, existe a preconização que a atuação profissional deve ser pautada em evidências, e há trabalhos que fornecem evidências para a clínica da APA(C). O exercício da audiologia clínica possui como principal objetivo a promoção, prevenção, avaliação, diagnóstico e (Re)Habilitação dos Distúrbios da Audição. As perdas auditivas representam a maior parte destes distúrbios, no entanto, o Espectro da Neuropatia Auditiva e a Desordem do Processamento Auditivo (Central) (DPA(C)) também fazem parte da clínica Fonoaudiológica. É necessário que o profissional tenha conhecimento para a avaliação e diagnóstico dos Distúrbios da Audição, ou pelo menos, para identificação de seus sinais e sintomas para o encaminhamento apropriado. É importante ressaltar que as perdas auditivas, o espectro da neuropatia auditiva e a DPA(C) podem acometer sujeitos em qualquer faixa etária e acarretam prejuízos na percepção dos sinais acústicos, inclusive a fala, que determina pior desempenho nas situações de comunicação oral. É possível identificar que o sistema auditivo, periférico e central, na presença de ondas sonoras atua sobre as mesmas de duas formas distintas. A Sthella Zanchetta Atualmente o termo mais utilizado é Transtorno do processamento auditivo TPA Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. primeira diz respeito ao “ouvir”, que está relacionado a sensitividade auditiva, ou seja, a acuidade, é involuntária. A segunda diz respeito ao “escutar”, esta está vinculada a evolução humana e relacionada com a recepção e processamento das informações acústicas, é uma função consciente, assim, é intencional e apreendida. O interesse em conhecer como “escutamos”, ou seja, identificar quais são as estruturas neurais que atuam sobre o processamento das informações acústicas, neste momento como impulsos elétricos, é antiga e sempre esteve presente na pesquisa e na clínica audiológica 2,3. É importante ressaltar que a relação entre ouvir e escutar é interdependente, uma vez que que o SNAC preserva as características do sinal acústico, codificadas pela cóclea, por todos os relés sinápticos até o córtex4,5. A APA(C) é reconhecida como um procedimento realizado pelo profissional fonoaudiólogo, com habilidades e competências específicas a esta finalidade6. Desta forma, o profissional especialista em audiologia que atua nesta área deve ter um conhecimento aprofundado e adicional sobre a neurofisiologia do sistema nervoso central, como um todo, da fundamentação teórica envolvida em cada um dos testes e do domínio das técnicas para sua execução. Estes requisitos fornecem confiabilidade na interpretação individual de cada um dos testes, assim como, à análise conjunta dos mesmos, na tentativa de identificar quais os mecanismos envolvidos no DPA(C)6, uma vez que é referenciado que o mesmo se apresenta de forma heterogênea7,8. Em virtude dessa diversidade de manifestações, sinais e sintomas, idade e características populacionais surgem algumas propostas para auxiliar na distinção de fatores etiológicos dentro do espectro da DPA(C)9. Atenta-se para Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. o fato que essa categorização não é universal, mas se mostra útil na clínica, principalmente na interlocução entre profissionais, fonoaudiólogos ou não. A sugestão é: § DPA(C) do desenvolvimento, presente na população infantil com sensitividade normal (ausência de perda auditiva) e não são identificados fatores de risco para sua ocorrência. Este tipo pode persistir até a fase adulta. § DPA(C) adquirido, ocorre quando são identificadas intercorrências, em qualquer período de vida do sujeito, que podem desencadear o distúrbio, como por exemplo, traumas no sistema nervoso central, processos infecciosos etc... § DPA(C) secundário, são os casos onde a presença da DPA(C) ocorre concomitante ou como resultado do comprometimento, temporário ou não, do sistema auditivo periférico, como por exemplo, a perda auditiva condutiva flutuante, decorrente da afecção da orelha média. O USO DE MATERIAIS PARA APA(C) Existe atualmente a preconização que a APA(C) deve ser realizada por meio de testes padronizados, realizados em audiômetros e em cabina acústica6. Contudo, existem algumas novas propostas que fogem desta sugestão10,11 e apenas nos próximos anos, com o desdobramento de mais trabalhos científicos será certificado à aplicabilidade clínica das mesmas. Ainda, é pertinente lembrar que no Brasil existe a proposta da Avaliação Simplificada do Processamento Auditivo1, que não requer qualquer tipo de equipamentos eletrônicos. Sthella Zanchetta Essa proposta é da BSA, mas a AAA ainda não considera o TPA na presença de PA Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. A ESCOLHA DOS TESTES Esta etapa pode ser considerada como um desafio, uma vez que não há um teste padrão ouro para a identificação do DPA(C). A avaliação deve ser composta de testes verbais e não verbais, incluindo os aspectos temporais6, e devem avaliar as diferentes categorias que compõe processamento auditivo, que são identificados hoje em Processamento Temporal, Escuta Dicótica, Percepção de Fala com Baixa Redundância e Interação Binaural 6,12. Entre os requisitos que devem influenciar a escolha dos testes estão a sensibilidade e especificidade dos mesmos. O profissional clínico, com especialidade em audiologia, deve sempre trabalhar com testes que apresentem alta sensibilidade para identificar disfunções no SNAC, testes que identificam o maior número possível de sujeitos com DPA(C). Contudo, apenas a sensibilidade não é suficiente para “validar” um teste, ele também deve apresentar uma boa especificidade, ou seja, não identificar erroneamente alguém com DPA(C), quando na verdade o sujeito não possui a condição. Outro requisito é o conhecimento do avaliador sobre o teste. É imprescindível que ao escolher um teste o profissional tenha pleno domínio sobre o mesmo, que deve incluir: os aspectos neurofisiológicos, redundâncias intrínsecas envolvidas na realização do teste; aspectos técnicos referentes ao manuseio junto ao audiômetro, e como as pessoas avaliadas se comportam durante o teste, sem e com DPA(C). Este último aspecto é importante para identificar comportamentos/ respostas não auditivas e ou até mesmo um problema técnico momentâneo do equipamento. Assim, é recomendado ao clínico que antes do uso em rotina clínica diagnóstica, ele tenha manuseado o teste em um número considerável de sujeitos. Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. OS PROCESSOS AUDITIVOSInteração Binaural São três os relés sinápticos que recebem neurônios procedentes das duas cócleas, complexo olivar superior e os núcleos do leminisco lateral e colículo inferior. Nessas três estruturas ocorrem o “cruzamento” dos neurônios procedentes das orelhas direita e esquerda, que permitem a análise de determinadas características acústicas e que é denominada de interação binaural. Uma das funções mais conhecidas deste mecanismo é a identificação da fonte sonora no plano espacial, denominada de localização sonora. Atualmente existem dois testes para a avaliação deste processo, o Masking Level Difference (MLD) e Teste de Fusão Binaural. Uma revisão detalhada dos componentes neurais e dos testes pode ser encontrada na literatura13. O MLD é um teste não verbal que possui uma versão comercial, mas ainda não possui dados de referência para população brasileira, por isso, sua aplicação e interpretação devem ser realizados com cautela. Os audiômetros de diagnósticos usualmente possuem a opção deste teste, mas o MLD somente deve ser realizado com os fones em mesma fase. O TFB1 é um teste verbal, com valores de referência estabelecidos. Os testes de interação binaural são descritos como sensíveis para identificação de disfunções em nível de tronco encefálico1,13. Escuta Dicótica O teste dicótico (TD) envolve a apresentação de dois diferentes estímulos de forma simultânea, um em cada orelha. Usualmente os TD avaliam Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. as habilidades de integração e separação binaural14, contudo é necessária atenção ao fato que diferentes autores, baseando-se em diferentes pressupostos possuem denominações distintas para o que seja integração e separação binaural. Aqui é adotado a nômina que define como integração binaural a atividade do sujeito, sob teste, em manter a atenção aos estímulos sonoros procedentes das duas orelhas em conjunto; desta forma, a separação binaural é a habilidade do sujeito em teste responder apenas aos estímulos apresentados em uma orelha, ignorando assim os procedentes da orelha oposta1. Dentre os TD, especificamente os verbais, por exemplo, teste dicótico de dígitos e ou teste dicótico consoante vogal, avaliam e fornecem informações valiosas sobre um dos mecanismos mais marcantes da fisiologia do sistema nervoso auditivo central (SNAC), denominado de vantagem da orelha direita (VOD)3. Sob escuta dicótica verbal em condição de integração binaural, sujeitos sem DPA(C) e destros apresentam maior número de acertos da orelha direita em relação à orelha esquerda, esse achado é denominado VOD. A explicação para essa VOD, em sujeitos destros, é atribuída a característica do hemisfério esquerdo ser primordialmente responsável pelo processamento de estímulos linguísticos. Desta forma, os estímulos procedentes da cóclea direita seguem diretamente em direção ao hemisfério responsável pelo processamento deste som. Por sua vez, os sons apresentados e procedentes da orelha esquerda cruzam em direção ao hemisfério direito, mas para que sejam “analisados” é necessário que eles sejam enviados ao hemisférico esquerda, via corpo caloso, portanto um caminho mais longo. Embora este fenômeno tenha sido descrito há mais de 50 anos, este marcador tem sido Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. corroborado por estudos recentes, incluindo a ressonância magnética funcional15. Outra associação usualmente feita aos testes dicóticos verbais é que eles são sensíveis para a identificação de disfunções corticais, mais comumente com escores inferiores na orelha contra-lateral ao hemisfério comprometido. No Brasil, atenta-se ao fato que o dicótico de dígitos a partir dos nove anos de idade não mais evidencia a VOD1. Percepção de Fala em Escuta Monótica de Baixa Redundância Os testes incluídos nesta categoria são fundamentados na interação entre as redundâncias extrínsecas e as intrínsecas para que haja processamento correto da mensagem. Entende-se por redundância extrínsecas as numerosas pistas que acompanham os sinais de fala e o ambiente: prosódia, ritmo, contexto semântico, lexical, entre outras. Quanto melhor o ambiente onde o ouvinte estiver (sem interferentes, pessoas falando simultaneamente, ruído etc...) menos pistas externas ele vai precisar para uma boa “escuta”. Por sua vez, as redundâncias intrínsecas referem-se as múltiplas vias neurais que compõe o SNAC, com objetivo de processar corretamente os sinais acústicos. Os testes monóticos de baixa redundância, na língua inglesa, apresentam boa sensibilidade para identificação de déficit do SNAC, contudo são poucos específicos para dimensionar as estruturas envolvidas, uma vez que seus resultados alterados foram encontrados em sujeitos com alteração em nível de tronco encefálico, baixo e alto, assim como, em nível cortical. Processamento temporal Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. O processamento temporal (PT) pode ser definido como a “percepção do som, assim como, suas modificações no domínio do tempo”16. Especial atenção tem sido dada a este processo auditivo por duas razões: acredita-se que esteja estreitamente ligado a percepção de fala e ainda, por não envolverem o processamento linguístico. O PT possui quatro domínios, são eles: sequência/ ordenação, resolução ou discriminação, integração e mascaramento temporal. Atualmente é possível avaliar dois dos quatros domínios, a resolução e a seqüenciação/ordenação temporal. A resolução temporal pode ser avaliada por meio de dois testes comerciais, o gap-in-noise (GIN)16 e o randow gap detection test (RGDT)17. Os dois testes possuem dados de referência para população brasileira18-20. O GIN possui como proposta a identificação de intervalos de silêncio, que podem variar de 2 a 20 mseg, dentro de uma faixa de ruído com duração de 6 segundos, e os surgimentos dos intervalos são randomizados. O teste é administrado em condição monótica. O RGDT tem como proposta a identificação de um ou dois estímulos (tom puro), sendo que o tempo de surgimento entre os mesmos varia de 0 a 40 mseg, quanto maior o tempo mais fácil de realizar a tarefa, e os estímulos são apresentados nas frequências de 500, 1.000, 2.000 e 4.000Hz. O mesmo teste possui mais duas outras versões, a versão expandida, onde os intervalos variam de 60 a 300mseg e a com cliques. Contudo, os clínicos devem ficar atentos, por que o RGDT, segundo alguns autores envolve não somente a resolução temporal, mas também a fusão binaural5, pois é preconizada sua aplicação em condição binaural (note que não é dicótica). Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. Os testes de seqüenciação/ordenação temporal seguem a proposta de identificação de apenas uma propriedade acústica, frequência ou duração, apresentada em sequencias, sendo que cada uma possui três estímulos. Como ilustração veja o teste padrão de duração (TPD), ele é composto por tons puros de 1.000Hz porém com duração de 500ms e 250ms, em cada sequência são apresentados três, sendo dois com mesma duração e um diferente, e em cada sequência eles se alternam nas posições, exemplo: 500ms – 500ms – 250ms, é possível identificar que eles sejam longo – longo – curto; ou ainda 500ms – 250ms – 250ms, seriam longo – curto – curto. Existem maisde uma proposta de testes de seqüenciação e ordenação temporal, quer seja de frequência ou duração, assim, deve-se ter especial atenção ao autor do teste utilizado, pois as especificações dos estímulos, os intervalos entre as sequencias e entre os tons, mudam de proposta para proposta. Os testes de duração e frequência, apresentam resultados com uma variação considerável para idades inferiores a 12 anos21, o que pode ser interpretado como um alerta para seu uso nessas idades. Estudos sugerem que a nomeação da seqüenciação e a ordenação é uma função cortical dos dois hemisférios, sendo um teste de sensibilidade e especificidade maior de 80%22. O USO DE CLASSIFICAÇÃO DAS DPA(C) Existem algumas propostas do uso de classificação para o DPA(C). Essas classificações são realizadas em função das habilidades prejudicadas de forma a “traduzir” os processos envolvidos e até mesmo as manifestações desencadeadas por ela. Embora os documentos de associações oficiais Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. reconheçam o uso de classificação da DPA(C), eles alertam para o fato que não há consenso no seu uso6,23. No Brasil, existe a proposta da identificação de quatro diferentes tipos de DPA(C)1: decodificação ou déficit gnósico acústico; organização ou déficit gnósico sequencial; codificação ou déficit gnósico auditivo e déficit gnósico não verbal. Internacionalmente a proposta inicial foi em 200324, sendo mais tarde revista25, na qual os DPA(C) são classificados em três categorias, decodificação, prosódia e integração. PERSPECTIVAS FUTURAS O número de estudos científicos sobre o PA(C) vem crescendo consideravelmente. Com isso, o clínico deve ficar atento aos novos conhecimentos gerados por eles, o que pode ser interpretado como uma constante evolução, como todo conhecimento. Zanchetta, S. Avaliação comportamental do processamento auditivo (central). In: Marchesan, I Q; Silva, H J; Tomé, M C. Tratado das especialidades em fonoaudiologia. Ed. Roca, pg. 941. 2014. Referências 1. PEREIRA, L.D.; SCHOCHAT, E. Testes auditivos comportamentais para avaliação do processamento auditivo central. 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