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Mecanismos de defesa do Trato Gastrointestinal o pH do estômago o Microbiota intestinal (barreira biológica) o Secreção de enzimas digestivas (barreira química) o Na parede da bactéria, há presença de peptideoglicanos e cápsula é feita o Vômito e diarreia. - O vômito, ou êmese, é a expulsão forçada de conteúdo gástrico e duodenal pela boca. É um reflexo protetor que remove materiais tóxicos do trato GI antes que eles possam ser absorvidos. - O reflexo do vômito é coordenado por um centro do vômito no bulbo. Mas uma variedade de estímulos de todo o corpo pode desencadeá-lo, incluindo substâncias químicas no sangue, como citocinas e certos fármacos, dor e etc. A estimulação da parede posterior da faringe também pode induzir o vômito. - A diarreia, assim como o aumento dos movimentos peristálticos auxiliam a remoção do agente agressor. o Tecido linfoide associado ao intestino (sistema imune) - GALT: tecido associado a mucosa intestinal. A função desse tecido é semelhante a função do linfonodo, que é ativar os linfócitos. - Os linfonodos estão inseridos na corrente linfática e tem uma cápsula que dá um limite para o órgão. Já os tecidos linfoides associados, sofre ativação e expansão clonal quando a célula dendrítica apresenta Barreira intestinal o Enorme porta de entrada; o Há várias tentativas de bloquear os microrganismos patogênicos. o O epitélio é constituído de uma camada única de células de epiteliais intestinais (IECs) coberta de muco. A camada externa do muco é coberta por bactérias comensais e a camada interna contém anticorpos IgA e peptídeos antimicrobianos (AMPs). o Existem 5 tipos celulares compondo o epitélio intestinal incluindo enterócitos, células caliciformes produtoras de muco, células enteroendócrinas, células de Paneth na base das criptas e as células M. A lâmina própria é rica em linfócitos T, macrófagos, plasmócitos secretores de IgA e a Placa de Peyer (faz parte da GALT). o Células de Paneth secretora de peptídeos antimicrobianos próximos do epitélio, evita que qualquer microrganismo consiga se aderir. o A célula M só está presente quando há o GALT. O intestino previne infecções de três modos principais: 1. A presença de uma espessa camada de muco no epitélio intestinal que afasta a maior parte dos microrganismos presentes no lúmen. 2. Peptídeos antibióticos produzidos pelas células epiteliais intestinais, os quais matam patógenos presentes no lúmen ou diminuem sua entrada no epitélio. 3. IgA produzida por plasmócitos na lâmina própria, a qual é transportada para dentro do lúmen e neutraliza os patógenos antes que possam entrar através do epitélio Várias proteínas extensivamente glicosiladas distintas, chamadas mucinas, são secretadas pelas células caliciformes e formam uma barreira física viscosa que impede os microrganismos de entrar em contato com o revestimento epitelial do trato gastrintestinal. GALT As células tronco hematopoéticas originadas na medula óssea diferenciam-se em células T e B imunocompetentes nos órgãos linfoides primários e colonizam os tecidos linfoides secundários onde são organizadas as respostas imunes. o GALT é separado do lúmen por epitélio cilíndrico com zônulas de oclusão e uma camada mucosa. O epitélio é entremeado com células M (microfold). - As células epiteliais intestinais adjacentes são unidas por proteínas que formam as tight junctions (ou zonas de oclusão), as quais bloqueiam o movimento dos microrganismos entre as células para dentro da lâmina própria. o Células M: células especializadas transportadoras de antígeno, com microvilosidades irregulares curtas na superfície apical, responsáveis pela endocitose de antígenos. As vesículas endocíticas levam o antígeno a ser eliminado por exocitose à superfície basal, destinando-o à atenção de linfócitos intraepiteliais, células dendríticas e macrófagos. - Célula M: transporte de antígeno e tem a capacidade de secretar citocinas inflamatórias e iniciar um processo inflamatório. o Uma terceira resposta às citocinas é o aumento da secreção de Cl-, de fluido e de muco para retirar os invasores do trato GI Placa de Peyer o O material estranho captado pelas células M é transferido para as células apresentadoras de antígeno da placa de Peyer subjacente, que então ativam os linfócitos apropriados. o Linfócitos T e Linfócitos B produtores principalmente de IgA que vai neutralizar o microrganismo antes que consiga infectar e atravessar essa barreira. o Resposta TH17 predomina na mucosa intestinal, porém respostas TH1 e TH2 também estão presentes. o As placas de Peyer constituem o local de indução de respostas imunes no intestino. o Não é só nas regiões que há presença de GALT, que há resposta imunológica. Forma de transmissão fecal – oral o Quando ingere algo contaminado, acaba tendo uma carga maior de bactérias do que colocar as mãos na boca o Na grande maioria dos patógenos, vai ter um efeito localizado, que pode ser a diarreia. o Dependendo dos fatores de virulência que o microrganismos tiver, ele pode ter uma capacidade invasiva. Diferença entre diarreia e disenteria Diarreia: evacuações frequentes de fezes líquidas ou anormalmente amolecidas por dia, envolvendo perda de fluídos e eletrólitos. Disenteria: sangue e pus nas fezes. Exemplos de bactérias que causam lesões gastrointestinais Família Enterobacteriacea Bacilos gram negativos: não formadores de esporos. o Escherichia coli* o Salmonella* o Shigella o Proteus o Klebsiella o Enterobacter o Yersinia o Helicobacter pylori (gram negativo espiralado)* o Campylobacter (gram negativo espiralado) o Vibrio cholarea (vibrião gram negativo). No ID, produz toxina colérica o Clostridium perfringens (bacilo gram positivo formador de endósporo anaeróbio obrigatório) o Clostridium difficile (bacilo gram positivo formador de endósporo) o Bacillus cereus (bacilo gram positivo formador de endósporo): INTOXICAÇÃO ALIMENTAR o Staphylococcus aureus (coco gram positivo / ingestão de enterotoxina: INTOXICAÇÃO ALIMENTAR) Intoxicação alimentar: sintomas causados pelas toxinas dos microrganismos. Infecção alimentar: sinais e sintomas causados pela proliferação dos microrganismos. Gênero de bactérias que formam esporos: clostridium e bacillus. Morfologia o Bacilos gram negativos o Não formam esporos o Maioria das vezes móvel: flagelo. Fatores de crescimento o Anaeróbio facultativo (presença ou ausência de oxigênio) E. Coli é intracelular facultativa: pode viver tanto dentro da célula como não. Fica mais difícil o sistema imunológico reconhecer a bactéria quando ela está intracelular. Características bioquímicas o Catalase positiva o Fermentam lactose Doenças relacionadas o Enterites o Distúrbio (diarreia) Colônia seca rosa (lactose positiva) o Relação patógeno-hospedeiro: divide em dois grupos ✓ Comensal (microbiota intestinal residente). Patógeno oportunista: pode causar doença) ✓ Patogênica (patógeno primário: causa doença sempre). Diferentes patótipos A E. coli comensal difere evolutivamente da E. coli patogênica e pode não apresentar em seu genoma os mesmos genes que codificam os fatores de virulência presentes nos diferentes patótipos. E. coli comensal pode causar infecção endógena em pacientes imunodeprimidos ou em situações não fisiológicas (ex. cateterismo) o Estruturas antigênicas para classificação de E. coli patogênica. ETEC, EPEC e EAEC: causam diarreia secretora envolvendo o intestino delgado. STEC e EIEC: infecção geralmente envolve o intestino grosso. o Adesão íntima da EPEC ao enterócito, que promove a destruição das microvilosidades. Difere da EHEC por não produzir a toxina Shiga o Ocorre no intestino delgado 1. EPEC adere à mucosa intestinal, através da adesão frouxa e forma microcolônias, através dafímbria BFP/ bundle forming pillus e proteína EspA 2. EPEC adere ao enterócito, através da proteína intimina (adesão íntima/forte) 3. Com a destruição das microvilosidades, há um rearranjo do citoesqueleto, através de proteínas bacterianas secretadas no interior da célula humana (EspB, EspD, Tir), levando à formação de pedestais. o Comum em CRIANÇAS/comum nos PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO / DIARREIA DO VIAJANTE o DIARREIA AUTOLIMITADA pode estar atribuída à destruição de microvilosidades (altera absorção das moléculas, que permanecem no lúmen exercendo efeito osmótico sobre a água). o Adesão e produção de toxinas o Toxina Shiga (Stx) do tipo A/B (genes localizados em bacteriófagos): Produz toxina shiga que é a toxina A/B o Toxina A/B: Subunidade B (ligação ao receptor) e Subunidade A (parte tóxica responsável por clivar RNAr da célula humana/interrupção da síntese protéica) o Toxina atinge corrente sanguínea. Pode atingir o rim e causar SHU. o Disseminação: água, produtos industrializados, carnes, contato fecal/animal-oral/homem o Comum em PAÍSES DESENVOLVIDOS o O uso de antibióticos pode agravar os danos e provocar maior liberação de toxinas (toxina liberada em decorrência da lise celular)/Tratamento: reidratação intravenosa e cuidado com eletrólitos séricos o DIARREIA AUTOLIMITADA (maioria)/Minoria: causa sangramento no IG (COLITE HEMORRÁGICA). Complicação: SÍNDROME HEMOLÍTICA URÊMICA/SHU (rim atingido pela toxina/insuficiência renal/sangue na urina) o Shigella: é uma STEC + EIEC: tem capacidade invasiva o Invasão na parede intestinal (somente por Shigella e não por STEC) o Produz toxina Shiga (como a STEC) TOXINAS (PARA REVISÃO) o ENDOTOXINAS: LPS o EXOTOXINAS (3 tipos): ✓ Tipo I. Superantígeno (atua na superfície das células, ligando-se diretamente aos linfócitos T) ✓ Tipo II. Lisa membrana, formando poros. Ex.: hemolisina ✓ Tipo III (A/B). Subunidade B serve como receptor e a subunidade A entra na célula e provoca o efeito biológico. Ex. TOXINA SHIGA (inibe a síntese proteína) o Adesão na célula epitelial e produção isolada ou concomitantemente de toxinas ST e LT. o Ocorre no INTESTINO DELGADO o Adesão celular, através de fatores de colonização/ex.: fímbrias), permitindo colonização e facilitando a expressão das toxinas o Produção de toxinas LT (termolábeis) – genes plasmidiais o Produção da toxina ST (termoestáveis) – genes plasmidiais o PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO (condições sanitárias inadequadas)/Atinge ADULTOS E CRIANÇAS/DIARREIA DO VIAJANTE (turistas que visitam essas áreas) o DIARREIA: toxina leva a uma sinalização que promove maior abertura dos canais CFTR/saída Cl- e consequentemente saída de Na+ e água / acúmulo de água, Cl-, Na+ no lúmen. O resultado final dessa interação é um aumento dos níveis de AMPc, com aumento da secreção de cloro e diminuição da absorção de sódio e cloro. Essas alterações são manifestadas na diarreia aquosa. A exposição da toxina também estimula a secreção de prostaglandina e produção de citocinas inflamatórias, resultando em perda de fluido Estimulam a hipersecreção de fluidos e eletrólitos Fatores de virulência idênticos à Shigella o Adesão (fímbrias) o Invasão (proteínas bacterianas Ipa, Ics, IpgG) o Permanece no vacúolo que a englobou o Por ação de invasinas, lisa o vacúolo, atinge o citoplasma e se multiplica o Reorganização de actina (proteínas) forma uma espécie de cauda que propele a bactéria para a célula adjacente o Forma uma protusão e é endocitada pela célula adjacente e o ciclo continua. Dessa maneira, invade todo o epitélio sem se expor ao meio ambiente o Ocorre no INTESTINO GROSSO o Menos comum (crianças acima de 2 anos e adultos) o DIARREIA, DISENTERIA (semelhante à Shigella), COLITE HEMORRÁGICA o Agregados bacterianos na superfície das células do INTESTINO GROSSO (livro de microbiologia está como intestino delgado (?)), formando BIOFILME (padrão agregativo) o EAEC induz aumento da secreção de muco, formando biofilme (diarreia persistente) o Mecanismo de patogenicidade não estão completamente esclarecidos o Adesinas, toxinas e proteínas extracelulares - Padrão agregativo: adesinas fimbriais (AAF, tipo IV) e não fimbriais. - Dispersina (proteína): promove dispersão EAEC na mucosa, colaborando com o espalhamento da infecção o Caracteristicamente, após adesão ao epitélio, a liberação de citocinas é estimulada, o que resulta no recrutamento dos neutrófilos e a progressão para uma diarreia inflamatória. A doença é caracterizada por uma diarreia secretora aquosa, muitas vezes com células inflamatórias e acompanhada por febre, náuseas, vômitos e dor abdominal. Este processo pode ser agudo ou progredir para uma diarreia persistente, particularmente em crianças e pacientes infectados com HIV o Encontrado apenas em seres humanos o DIARREIA PERSISTENTE (> 14 dias), SECRETORA, MUCOIDE E AQUOSA: enterotoxina Intracelular facultativo (consegue sobreviver dentro da célula e fora da célula), ou seja, tem capacidade invasiva. Habitat: trato intestinal humano e de animais (exceto S. typhi) A salmonella usa a célula M a entrar na lâmina própria e assim, ela pode se proliferar. Pode ter fagocitose nos macrófagos e as bactérias sobrevivem dentro dos fagossomos. Para a salmonella typhimurium é raro causar uma infecção sistêmica. Morfologia o Bacilo gram negativo não formador de endósporo o Geralmente móvel (flagelo peritríquio) Fatores de crescimento o Anaeróbio facultativo, pH 7,0 (4-9). Algumas cepas são resistentes ao pH ácido. Características bioquímicas o Catalase positiva, não fermentam lactose, mas podem receber plasmídeo lac+, fermentam glicose, produzem H2S Doenças relacionadas (Salmoneloses) o Enterite por Salmonella não tifóide (ex. S. Typhimurium), febre tifóide (S. typhi), Febre paratifóide (S. paratyphi) Patogênese S. typhimurium o Porta de entrada: via oral o Estômago (resposta adaptativa de tolerância à ambientes ácidos / dose infectante alta etc.) o Íleo e cólon (adesão, por FÍMBRIAS, aos enterócitos ou células M, preferencialmente. Evadem o sistema imune para acessar o epitélio) o PROTEÍNAS BACTERIANAS SÃO SECRETADAS PARA O INTERIOR DA CÉLULAS humana, ocorrendo rearranjo do citoesqueleto (actina), formando ruffes, contribuindo para a entrada da bactéria na célula o Salmonella no vacúolo celular (SCV) o Por um processo de transcitose (endocitose e exocitose), a Salmonella atinge a LÂMINA PRÓPRIA e entra em contato com fagócitos. A chegada à lâmina própria também ocorre pela célula dendrítica e rompimento de Tigh junctions (junções celulares de aderência) por PROTEÍNAS BACTERIANAS. A desestabilização das junções celulares permite migração de polimorfonucleares (PMN) para o local. o Salmonella endocitada por macrófagos passa a residir e proliferar dentro do fagossomo. Secreta PROTEÍNAS BACTERIANAS induzindo morte celular. Novos macrófagos são recrutados, o que pode facilitar a disseminação bacteriana. o Raramente se observa infecção sistêmica, ficando a infecção restrita ao intestino o CAUSA ENTERITE: febre aguda inicial, cólica, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia com ou sem sangue, associada à inflamação no intestino grosso. Infecção sistêmica causada exclusivamente pelo patógeno humano Algumas pessoas carregam S. typhi na vesícula biliar durante anos, liberando bactérias nas fezes. Estudos recentes mostram que a bile induz a produção de um exopolissacarídeo (EPS) que facilita a formação de biofilme por S. Typhi nos cálculos biliares, promovendo persistência crônica do micro-organismo. Os portadores não apresentam sintomas e representam reservatórios da Salmonella, contribuindo para a propagação da doença, particularmente entre manipuladores de alimentos. o Comum em crianças o Manifestações clínicas: febre prolongada (10-14 dias), dorde cabeça, desconforto abdominal, diarreia ou constipação, danos no fígado, baço, pulmões, SNC etc. o Diagnóstico: cultivo e observação da colônia em ágar SS (fezes), ágar sangue (amostra de sangue e secreções) o Tratamento: antibióticos, por ser sistêmica e tratamento de suporte o Profilaxia: vacinas etc. o VACINA! Proteção limitada, (50-80%) por 3 anos, contra S. typhi o Polissacarídeo capsular Vi de S. typhi (administrado intramuscular) o Viva e atenuada de S. typhi (Ty21a) (administrada oralmente) o Recomendada para indivíduos que viajam ou residem em regiões de alto risco, bem como para os indivíduos cuja ocupação os coloca em contato com o organismo. Fatores de virulência o Fímbrias (ADESINAS): adesão às células epiteliais e matriz extracelular o Proteínas secretadas na célula humana: pode causar rearranjo no citoesqueleto (ruffles) / permite sobrevivência e multiplicação das bactérias nos macrófagos o Antígeno Vi (EVASINA) - principal antígeno capsular da S. typhi: proteção contra a fagocitose / impede opsonização o Sobrevivência e o crescimento dos organismos no interior de fagossomos de células fagocitárias o Biofilme na vesícula biliar o LPS (lipopolissacarídeo): produz febre, ativa resposta imune o Salmonella Thyphi causa a febre tifoide. o A febre tifoide é uma infecção sistêmica. É exclusiva de humanos. o A forma de transmissão é fecal oral o A bactéria vai entrar, vai chegar no intestino, ela sobrevive nos macrófagos, pode cair na corrente sanguínea e assim tem a disseminação Quando tem a disseminação, há órgãos prediletos, um deles é o fígado. Associado ao fígado tem a vesícula biliar. Essa salmonella vai colonizar a vesícula biliar e vai formar biofilme. Só que todas as vezes que inicia o processo de digestão, há secreção de bile pro intestino junto com isso, vai jogar as bactérias e sairá pelas fezes. o Essa disseminação é o que causa os efeitos sistêmicos o Existem pessoas que estão assintomáticas o Morfologia: gram negativo espiralado, e flagelado (lofotríqueo). Apresenta endotoxinas. o Fatores de crescimento: microerófilo o Associados à mucosa gástrica o Doenças relacionadas: gastrite crônica, úlcera péptica, câncer gástrico (há algumas evidências) o Diagnóstico: biópsia do tecido e cultura do organismo, depuração respiratória da ureia, fezes (antígenos) o Tratamento: antibióticos o O paciente deglute ureia marcada radioativamente. Se o teste for positivo (presença H. pilory), cerca de 30 minutos após é possível detectar CO2 marcado radioativamente no hálito. Fatores de virulência o Flagelo (COLONIZAÇÃO NO EPITÉLIO GÁSTRICO): estrutura protéica que permite que a bactéria atravesse rapidamente a camada viscosa de muco que recobre o epitélio gástrico (evita a ação do suco gástrico). o Urease (COLONIZAÇÃO NO EPITÉLIO GÁSTRICO E PERSITÊNCIA DA INFECÇÃO): enzima que hidrolisa a ureia em amônio e CO2. Consequência: efeito citopático sobre as células epiteliais e elevação do pH (neutralização pelo amônio) o Mucinase: enzima que destrói a mucina gástrica que protege o epitélio gástrico. Dessa forma, a bactéria chega até o epitélio o Adesinas: adere ao epitélio gástrico o Toxina vacuolizante (vacA): citotoxina que causa vacuolização dentro das células gástricas e induz apoptose / lesão tecidual e úlcera péptica. o Proteína CagA: desencadeia inflamação de maior intensidade, causando úlcera péptica e adenocarcinoma. o Proteína OmpA: proteína da membrana externa que estimula o gene codificador da gastrina (estimula a produção do ácido clorídrico) e a produção de citocina inflamatória IL-8. Envolvida no quadro de úlcera péptica. o Produção de várias proteínas e substâncias e a principal enzima é urease, que degrada uréia. A uréia é um composto nitrogenado e dará origem ao CO2 + amônia. O CO2 vai sair na respiração e a amônia que é uma base neutraliza o ácido. Com isso, o H pylori consegue sobreviver no ácido estomacal. o Ingestão de alimentos contaminados o As bactérias destroem o muco, produz uma proteína inibidora que bloqueia a secreção de ácido e também ação da urease Não tem mais muco e o muco protege a camada mucosa. Gera inflamação que levará a lesão tecidual e que poderá gerar ulceras.
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