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RESUMO - Teoria da Contingência Estrutural

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Teoria da Contingência Estrutural
O ambiente empresarial tem se apresentado cada vez mais competitivo, aumentando o grau de complexidade do mercado e, consequentemente, os riscos e incertezas, fazendo as empresas atuarem constantemente em um ambiente turbulento que imprime a elas a constante necessidade de adaptação de suas estratégias, estruturas e formas de operação.
 
Construir uma percepção de gerenciamento coerente com a situação na qual a empresa está inserida.
Na Teoria da Contingência Estrutural, as estruturas e o funcionamento
das organizações dependem do ambiente externo, ou seja, as contingências externas influenciam a estrutura e os processos organizacionais. Desta forma, entende-se que nada nas organizações é absoluto e que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas necessárias para se alcançar os objetivos organizacionais com eficácia. Isso quer dizer que não existe um modelo ou uma melhor forma de administrar as organizações; as formas de organizar ou administrar não produzem o mesmo efeito, e diferentes formas de organizar ou administrar geram resultados diferentes (CHIAVENATO, 2002).
 
Correlacionar o tamanho da empresa com a sua estrutura e com a tecnologia que ela utiliza para aumentar sua competitividade.
Uma das características mais importantes de uma empresa é o seu tamanho. As grandes empresas impulsionaram o crescimento econômico no século passado e vão continuar a fazê-lo. Para obter sucesso a longo prazo, elas devem crescer. O tamanho cria economia de escala e economia de escopo, redução de custos operacionais, maior poder de compra e acesso mais fácil ao capital, que com certeza pode colocá-las em um patamar mais elevado de competitividade no mercado nacional e global. No entanto, quanto maior for a organização, mais complexa ela se torna, menos orgânica e mais burocrática, uma vez que necessita de maior controle. Além disso, em alguns casos, elas respondem mais lentamente às necessidades de resposta às mudanças, diferente das empresas menores.
 
Identificar como a configuração do ambiente interfere na escolha dos processos e da estrutura da empresa.
Dessa forma, para que a organização consiga ter um bom desempenho, precisa se adequar às demandas situacionais que derivam de fatores contingencias com a tecnologia, situação de mercado, diversidade de produtos, velocidade, em que as mudanças acontecem, entre outros fatores, responsáveis por gerar os mais variados graus de incerteza e complexidade que devem ser enfrentados por meio de estruturas adequadas, comportamento e atitudes apropriadas dos administradores e trabalhadores (LACOMBE; HEILBORN, 2008).
 
INFOGRÁFICO
Independentemente do mercado em que estão inseridas, as organizações são fortemente impacta das pelas condições ambientais, que as obrigam a estar em constante adaptação, redefinindo, se necessário, suas estratégias, processos, modelos de gestão, tecnologia e estrutura organizacional.
 
O que é a teoria da Contingência Estrutural?
A Teoria da Contingência 
A teoria da contingência estrutural consiste em apresentar um modelo estrutural que mantém relação com variáveis ambientais, sendo influenciado por eles, caracterizado pela flexibilidade, descentralização e desburocratização, indicado para ambientes dinâmicos e em constante transformação e necessidade de adaptação, diante da instabilidade do ambiente. 
Características da teoria da contingência estrutural 
Sistema aberto 
Mas organizações se relacionam e mantém transações de intercâmbio com o ambiente que as rodeia, sendo influenciados internamente por tudo o que acontece com nele. Ou seja, as organizações com o sistema aberto são influenciadas O tempo todo pelo que acontece a sua volta interna e externamente. 
Flexibilidade 
Neste contexto, refere-se a ter capacidade de adotar ações capazes de solucionar problemas e decidir sobre algo sem prender a exclusividade a normas e procedimentos. 
Descentralização 
Modelo de gestão que permite aos funcionários agirem com maior autonomia e que respondam por suas decisões. Diferente do modelo centralizado no qual as decisões são centralizadas em uma pessoa. 
Necessidade de adaptação. 
As organizações vivem em ambiente turbulento e em constante transformação. Com grande diversidade de valores e cultura, bem como o avanço crescente da tecnologia e exigência de clientes mais atentos da sua performance ações, o que exige que eles estejam em constante adaptação, pois, o ambiente em que estão inseridos as influenciam. 
Interação com o Ambiente 
A interação com o ambiente é importante para o crescimento e desenvolvimento das organizações, uma vez que as empresas são influenciadas pelo ambiente o tempo todo e quanto mais for a interação, maior será a chance de que as organizações atenderem às necessidades de seus clientes. 
Administração Situacional 
Diz respeito à administração, organização de acordo com o seu ambiente, alcançando, assim, maior eficácia em sua administração. 
Sem Padrão Administrativo 
Diz respeito à administração situacional, pois são as condições do ambiente que influenciam e que impulsionam as transformações internadas das organizações, fazendo com que tenham que se adaptar a todo o momento. Para tal, não é possível a utilização de um único modelo de gestão. Isso quer dizer que não existe um modelo ou uma melhor forma de administrar organizar ações. 
Resultados Diferentes 
As formas de organizar o administrar não produzem o mesmo efeito, e em diferentes formas de organizar o administrar, geram resultados diferentes. 
Diagnóstico Situacional 
Trata-se de um processo de coleta, tratamento e análise dos dados do ambiente interno e externo da organização para que se tenha uma visão clara da situação atual. 
 
CONTEÚDO DO LIVRO
O cenário atual tem exigido das organizações: maior flexibilidade, descentralização e desburocratização para realizar mudanças, de modo a acompanhar todas as exigências impostas. Dessa forma, as organizações precisam manter-se conectadas com o ambiente para que possam realizar os ajustes necessários e ainda manter sua competitividade.
 
Busca por modelos estruturais que levassem as organizações à eficácia,
mantendo relação com as variáveis ambientais, fez surgir a Teoria da Contingência Estrutural que marca o início de um modelo orgânico nas organizações, cujas características são a flexibilidade, a descentralização e a desburocratização, e é indicado para ambientes dinâmicos e em constante transformação e necessidade de adaptação, diante da instabilidade do ambiente.
Esses autores, cada qual com seu estudo, chegaram a um consenso sobre alguns pontos da Teoria (CHIAVENATO, 2002):
a) São unânimes ao rejeitarem os princípios universais da Administração por entenderem que não existe uma forma melhor de administrar ou organizar, pois tudo o que os administradores fazem depende das circunstâncias ou do 
ambiente, ou seja, a prática administrativa é situacional, e não há padrão na forma de administrar.
b) Uma vez que a prática administrativa é situacional, obviamente a administração deve desenvolver habilidades de diagnóstico, utilizando conceitos, instrumentos, métodos e técnicas da teoria, para que se saiba qual a coisa certa, na hora certa, na análise e na resolução de problemas situacionais.
c) A abordagem contingencial pode ser aplicada a inúmeras habilidades administrativas, principalmente àquelas que envolvam aspectos comportamentais.
 
Como você viu, a administração opera em um sistema aberto e, dessa forma, tudo o que acontece no ambiente impacta em todos os aspectos da administração. A partir dessa visão, os estudiosos da Teoria da Contingência afirmaram que, no futuro, o ambiente assumiria um papel cada vez maior na administração. Veja as previsões (KAST; ROSENZWEIG, 1974 apud CHIAVENATO, 2002):
n o ambiente será turbulento e obrigará as organizações e realizarem mudança e ajustamento contínuos;
n elas terão que se adaptar à diversidade de valores culturais no ambiente social, que será cada vez mais crescente;
n fatores tecnológicose sociais deverão ter maior ênfase; 
n fronteiras e domínios serão expandidos, e as organizações ficarão maiores e mais complexas;
n os problemas de coordenação serão frequentes nas organizações, porque essas continuarão a diferenciar suas atividades, causando crescentes problemas de integração;
n atividades intelectuais terão maior ênfase, mas as organizações continuarão com problemas de acumulação e utilização do conhecimento;
n sugestão e persuasão serão os meios de utilização do poder para coordenar as atividades e funções dos participantes dentro da organização;
n os participantes, em todos os níveis, terão maior participação e influência nas organizações, que adotarão o modelo de equalização do poder;
n a diversidade de valores e estilos de vida entre as pessoas e grupos será maior nas organizações;
n problemas de interface entre as organizações serão maiores em novos modelos de coordenação intraorganizacional;
n os sistemas de informação terão grande impacto sobre as organizações; 
n crescerá o número de profissionais e cientistas nas organizações, bem como a influência destes e ocorrerá uma diminuição no número de profissionais independentes e maior número de profissionais assalariados;
n os objetivos organizacionais serão complexos e diversificados, com ênfase no alcance de vários objetivos, e não de um somente;
n as organizações ainda terão dificuldades em relação à avaliação de seu desempenho, porém, surgirão novas técnicas de avaliação do desempenho, em todas as esferas de atividade.
 
Na Teoria da Contingência Estrutural, as estruturas e o funcionamento
das organizações dependem do ambiente externo, ou seja, as contingências externas influenciam a estrutura e os processos organizacionais. Desta forma, entende-se que nada nas organizações é absoluto e que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas necessárias para se alcançar os objetivos organizacionais com eficácia. Isso quer dizer que não existe um modelo ou uma melhor forma de administrar as organizações; as formas de organizar ou administrar não produzem o mesmo efeito, e diferentes formas de organizar ou administrar geram resultados diferentes (CHIAVENATO, 2002).
Como gerenciar empresas em ambientes instáveis e incertos?
 
Dessa forma, gerenciar em um ambiente instável e influenciado pelo ambiente externo exige dos profissionais, dentre tantas habilidades, a necessidade de adaptação constante, flexibilidade, trabalho em equipe, comunicação clara com toda a organização e em todos os níveis para a obtenção de informações e compartilhamento de conhecimentos, preparação para resolução dos mais diversos tipos de problema, criatividade, tomada de decisões com base no ambiente no qual a organização atua e estará atuando no futuro, conhecer o ambiente externo em todas as suas dimensões, antecipar-se às mudanças redefinindo constantemente as tarefas (BATEMANN; SNELL, 1998).
 
Tamanho, estrutura e tecnologia
Uma das características mais importantes de uma empresa é o seu tamanho. As grandes empresas impulsionaram o crescimento econômico no século passado e vão continuar a fazê-lo. Para obter sucesso a longo prazo, elas devem crescer. O tamanho cria economia de escala e economia de escopo, redução de custos operacionais, maior poder de compra e acesso mais fácil ao capital, que com certeza pode colocá-las em um patamar mais elevado de competitividade no mercado nacional e global. No entanto, quanto maior for a organização, mais complexa ela se torna, menos orgânica e mais burocrática, uma vez que necessita de maior controle. Além disso, em alguns casos, elas respondem mais lentamente às necessidades de resposta às mudanças, diferente das empresas menores.
 
No sistema orgânico, os funcionários trabalham em grupo; possuem
responsabilidades mais amplas e mutáveis, de acordo com a necessidade; a comunicação se dá por meio de aconselhamentos e informações; as decisões são mais descentralizadas e informais; os funcionários se apoiam mais no bom senso do que em regras; o relacionamento entre os funcionários é mais informal e pessoal. Esse modelo, como já visto por você, é mais indicado para organizações que atuam em ambientes turbulentos uma vez que estas necessitam se ajustar continuamente às mudanças provocadas pelo ambiente, praticamente o oposto ao sistema mecanicista, mais rígido, formal, centralizador e burocrático (BATEMANN; SNELL, 1998).
 
Estrutura da empresa
As organizações apresentam estruturas diferentes, uma vez que não existe uma estrutura única para todas elas. Sua otimização vai depender de fatores como a estratégia adotada, tamanho da organização, grau de risco e incerteza, tecnologia, entre outros, considerando também as demais forças do ambiente externo que influenciam a atuação das organizações e na forma como obtêm seus recursos. Dessa forma, as organizações precisam identificar que fatores contingenciais irão determinar as necessidades de sua adaptação ao seu meio ambiente e seu ajuste interno (DONALDSON, 1999; MOTTA; VASCONCELOS, 2002).
 
A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, ou seja,
à forma que a organização adota para integrar seus recursos, aumentando a eficiência e eficácia das organizações. Veja o esquema teórico utilizado para identificar as variáveis importantes para o desenho organizacional (TRIANDIS, 1971 apud CHIAVENATO, 2002):
n Inputs (entradas): referem-se às características do ambiente e dos recursos disponíveis para a operação da organização considerando o ambiente, a história da organização, os recursos (pessoas, tecnologia, financeiros, normativos etc.) e a tecnologia (estrutura de cargos e de tarefas).
n Tecnologias utilizadas: referente aos sistemas físicos e concretos (máquinas, equipamentos, instalações) e conceituais e abstratos (conhecimento e expertise).
n Estruturas: dizem respeito às relações entre os elementos chaves de uma organização: interação, poder, status, a configuração organizacional e as características dos grupos.
n Tarefas ou funções: todos os processos e operações que a organização executa para alcançar seus resultados.
n Outputs (saídas ou resultados): referem-se a medidas de eficácia organizacional. Podem ser os objetivos ou resultados alcançados (quantidade e qualidade de produção, lucratividade, satisfação dos clientes).
A função de uma estrutura organizacional é ajudar no alcance dos objetivos.
A estrutura organizacional funciona melhor quando considera as características e a diversidade dos ambientes onde a organização atua; a tecnologia que ela utiliza; sua escala de operações e o tipo de pessoas que nela trabalham e outros aspectos. No entanto, essa configuração pode variar entre as organizações, uma vez que todas são diferentes e que não há princípios e padrões gerais para o desenho organizacional (CHILD, 1977 apud CHIAVENATO, 2002). O que não pode acontecer é haver deficiências em quaisquer aspectos relacionados ao funcionamento da estrutura, pois isso levará a organização a prejuízos estratégicos.
 
Tecnologia
A tecnologia é outra variável que exerce forte impacto nas organizações que a utilizam de alguma forma para executar suas atividades e operações. No contexto administrativo, a tecnologia se desenvolve por meio de conhecimentos acumulados e desenvolvidos (know-how) e por meios físicos: máquinas, equipamentos, instalações, que formam um complexo de técnicas (CHIAVENATO, 2002).
 
Influência do ambiente nos processos e estrutura da empresa
O ambiente diz respeito ao contexto externo ou sistema onde a organização está inserida. Sendo um sistema aberto, as organizações se relacionam e mantém transações e intercâmbio com o ambiente que as rodeia, sendo influenciadas internamente por tudo o que acontece nele. No entanto, conhecer o ambiente não é tão fácil para as organizações, uma vez que este é permeado por condições variadas difíceis de serem analisadas com objetividade. Por isso, é necessário que os administradores tenham discernimento para explorar e mapear o ambiente, buscando reduzir as incertezas.A base para conhecer o ambiente, segundo Weick (1973 apud CHIAVENATO, 2002) é a informação que permite a interpretação mais completa da realidade.
 
O ambiente pode ser analisado em dois segmentos: ambiente geral e ambiente de tarefa. 
 inseridas. Há grande complexidade neste ambiente, uma vez que as organização.
No ambiente geral ou macroambiente, tudo o que acontece influência direta ou indiretamente as organizações neles são afetadas por fatores políticos, sociais, econômicos e humanos.
 
Veja os elementos que constituem esse ambiente (CHIAVENATO, 2002):
n Condições tecnológicas: o desenvolvimento tecnológico influencia as organizações, que precisam se adaptar constantemente e incorporar novas tecnologias para manterem sua competitividade.
n Condições legais: referem-se à legislação vigente que direta ou indiretamente afetam as organizações, ou favorecendo ou restringindo suas operações, como, por exemplo, leis de caráter comercial, trabalhista, fiscal e civil, etc.
n Condições políticas: referem-se às decisões e definições políticas que acontecem nos níveis federal, estadual e municipal que influenciam as organizações.
n Condições econômicas: diz respeito a fatores econômicos e seu desenvolvimento ou retração e que impactam significativamente as organizações, como: a inflação, a balança de pagamento do país, a distribuição de renda interna e etc.
n Condições demográficas: referente a aspectos que influenciam as organizações na determinação do mercado atual e futuro, como população, distribuição geográfica, distribuição por sexo e idade etc.
n Condições ecológicas: referente a aspectos como poluição, clima, transportes, comunicações, chamado no contexto das organizações, ecologia social, onde as organizações afetam esses aspetos, mas também sofrem influência deles.
O ambiente de tarefa é o ambiente onde acontecem todas as operações de cada organização, constituído por 
 
(CHIAVENATO, 2002):
n fornecedores de entrada – são aqueles que fornecem todos os tipos de recursos necessários para o funcionamento de uma organização, como os financeiros e humanos;
n clientes ou usuários – são os que consomem os produtos ou serviços da organização, ou seja, a saída da organização;
n concorrentes – como as organizações não estão sozinhas no mercado, elas disputam tanto os recursos de entrada como os de saída;
n entidades reguladoras – são organizações que têm como finalidade regular e fiscalizar as atividades das organizações, como sindicatos, agências reguladoras do governo, associações de classes, etc.
 
Dessa forma, para que a organização consiga ter um bom desempenho, precisa se adequar às demandas situacionais que derivam de fatores contingencias com a tecnologia, situação de mercado, diversidade de produtos, velocidade, em que as mudanças acontecem, entre outros fatores, responsáveis por gerar os mais variados graus de incerteza e complexidade que devem ser enfrentados por meio de estruturas adequadas, comportamento e atitudes apropriadas dos administradores e trabalhadores (LACOMBE; HEILBORN, 2008).
 
EXERCÍCIOS
 
1) Os estudos organizacionais tiveram início com Frederick Taylor e Henry Fayol, que focaram seus estudos nos problemas administrativos que os gerentes enfrentavam. A partir daí, as organizações ganharam um conjunto de estudos, teorias e abordagens que vêm, ao longo dos anos, marcando o funcionamento das organizações em todo o mundo. A Teoria da Contingência Estrutural é uma delas. Qual foi a contribuição dos autores Lawrence e Lorsch para essa teoria?
0. Destaque para a diferenciação e a integração nas organizações.
O destaque para a diferenciação e a integração nas organizações foi a contribuição de Lawrence e Lorsch para os estudos da teoria da contingência estrutural.
 
2) A busca por modelos estruturais que levassem as organizações à eficácia, mantendo r elação com as variáveis ambientais, fez surgir a Teoria da Contingência Estrutural, que marca o início de um modelo de organização cujas características são a flexibilidade, descentralização e desburocratização. Que nome se dá a esse modelo?
0. Modelo orgânico. 
O modelo orgânico é marcado pela flexibilidade, descentralização e desburocratização e indicado para organizações que possuem relação com o ambiente externo.
 3) A estrutura organizacional corresponde ao desenho da organização, ou seja, à forma que a organização adota para integrar seus recursos aumentando a eficiência e eficácia das organizações. Existe um esquema teórico que é utilizado para identificar as variáveis importantes para o desenho organizacional, elaborado por Triandis (1971 apud CHIAVENATO, 2002). A variável que diz respeito às relações entre os elementos chave de uma organização é chamada de:
0. Estrutura. 
A estrutura é a variável que diz respeito às relações entre os elementos chave da organização, como interação, o poder, status, a configuração organizacional e as características dos grupos.
 
4) A Teoria da Contingência Estrutural possui como característica a relação das organizações com o ambiente externo, que influencia diretamente em sua operação, seja qual for o mercado em que ela atua. O ambiente geral ou macroambiente é composto por alguns elementos que interagem entre si e formam um grande campo de forças que causa a incerteza relacionada ao ambiente externo. O elemento que envolve fatores com o a balança de pagamento do país e a distribuição de renda interna diz respeito a que condição ambiental que exerce impacto nas organizações?
0. Condições econômicas. 
As condições econômicas dizem respeito a fatores econômicos que afetam as organizações, tanto em cenário de desenvolvimento como em cenário de retração. A inflação é outro exemplo dessa condição.
 
5) O ambiente diz respeito ao contexto externo ou sistema em que a organização está inserida e, por isso, é importante conhecê-lo e explorá-lo buscando reduzir as incertezas. O ambiente de tarefa é um dos segmentos do ambiente onde acontecem todas as operações de cada organização. As atividades de regulação e fiscalização nas organizações dizem respeito a que elemento do ambiente de tarefa?
0. Entidades reguladoras. 
As entidades reguladoras são organizações que têm por finalidade regular e fiscalizar as atividades das organizações, como sindicatos, agências reguladoras do governo, associações de classes etc.
 
NA PRÁTICA
A empresa Inovation, uma grande empresa de alta tecnologia, resolveu vender uma de suas áreas de negócio: a de fabricação e distribuição de seus próprios produtos. A ideia era a de continuar desenvolvendo e comercializando seus produtos, mas terceirizar a produção e distribuição deles.
Para tanto, desenvolveu uma criativa estratégia: inicialmente, fez uma cisão, separando a área de fabricação e distribuição da empresa mãe, criando, assim, uma empresa separada: a empresa Conecta.

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