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BRUNO ZANELLA MACIEL DOMINGOS (120037036) GABRIEL PEREIRA GARCIA (117040053) IGOR RIBEIRO DA COSTA CARDOSO (218041076) PEDRO DOS SANTOS BIZZO (118040053) REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ FÍSICA EXPERIMENTAL III TURMA: AB DOCENTE: JESUS LUBIAN RIOS Niterói - RJ 2021 Luigi Nota Nota: 9.7 de 10.0 pontos. BRUNO ZANELLA MACIEL DOMINGOS GABRIEL PEREIRA GARCIA IGOR RIBEIRO DA COSTA CARDOSO PEDRO DOS SANTOS BIZZO REFLEXÃO E REFRAÇÃO DA LUZ Relatório IV avaliativo apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota. Data de entrega 15 de abril de 2021. Niterói - RJ 2021 1 SUMÁRIO PROPOSTA 3 INTRODUÇÃO 4 METODOLOGIA E DESCRIÇÃO DO APARATO EXPERIMENTAL 5 3.1 - OBJETIVO E MATERIAIS 5 3.2 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 ANÁLISE DE DADOS 6 4.1 - Velocidade de propagação da Luz 6 4.2. Índice de Refração no Meio Mistério A 8 4.6. Cor Com a Maior Velocidade da Luz no Meio Material 11 5. CONCLUSÃO 12 6. REFERÊNCIAS 12 2 1. PROPOSTA Para determinar a velocidade de propagação da luz em um meio material, iremos constatar as leis da reflexão e refração da luz, e por meio dessas iremos contextualizá-las no simulador Phet Colorado, no qual escolhemos as ferramentas mais adequadas possíveis para esse processo. E graficamente, podemos visualizar como esses fenômenos se comportam. Isso pode ser feito seguindo os seguintes princípios: A velocidade da luz é dada no vácuo como uma constante, essa constante que se irá chamar de c, arbitrariamente, só é influenciada pelo meio que percorre. Com isso temos a equação abaixo em que n é o índice de refração do meio escolhido, c é a velocidade da luz no vácuo (constante), v é a velocidade no meio escolhido. 𝑛 = 𝑐𝑣 Quando a luz passa de um meio, cujo índice de refração é n1, para outro meio, que tem índice de refração n2, temos: 𝑛1 . 𝑆𝑒𝑛θ1 = 𝑛2 . 𝑆𝑒𝑛 θ2 Logo pode-se achar a velocidade do meio material isolando a velocidade v e sabendo o índice de refração. Há também outras formas de descobrir esse índice através de comparações como na fórmula abaixo. Em que sinθ1 e sinθ2 são os ângulos de incidência e refração, v1 velocidade no vácuo neste caso, v2 velocidade do segundo meio, λ1 e λ2 comprimentos de onda do raio em cada meio. 𝑆𝑒𝑛θ1 𝑆𝑒𝑛θ2 = 𝑣1 𝑣2 = λ1 λ2 3 2. INTRODUÇÃO A luz é algo fascinante sem ela seria impossível enxergar objetos como móveis, carros, instrumentos, casas, prédios, etc., tudo que teríamos seria escuridão. Pois quando olhamos na direção de algum objeto, a imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Basicamente as imagens que são formadas dependem da luz, inclusive das cores dos objetos. Apesar do mencionado, algo que era desconhecido é se a velocidade da luz era finita ou não, em 1676, o astrônomo dinamarquês Ole Romer observou que a duração dos eclipses das luas de Júpiter variava de acordo com a época do ano. Romer desconfiou que a variação era decorrente de a luz ter velocidade finita, considerando que a distância da Terra até as luas de Júpiter muda de acordo com suas órbitas. Com isso foi feito e realizado alguns experimentos com intuito de mediar tal velocidade, alguns chegaram bem próximo da velocidade que é adotada hoje como a velocidade da luz no vácuo, amplamente referida através de uma constante c. Nesse experimento utilizando um feixe de onda propagado no ar iremos analisar a mudança do comportamento desse feixe ao atravessar um outro meio, através das relações de refração e reflexão dadas pela Lei de Snell. 3. METODOLOGIA E DESCRIÇÃO DO APARATO EXPERIMENTAL 3.1 - OBJETIVO E MATERIAIS Objetivo: Investigar o comportamento de feixe de ondas via Lei de Snell. Determinar a velocidade de propagação da luz em um meio material e verificar a dependência da velocidade da luz com o índice de refração do meio. Materiais: Simulador PhET Colorado: desvio da luz. Ferramentas contidas no simulador: Fonte de feixes, medidor de velocidade, compasso, comparador de amplitudes, meio 1, meio 2 e escala de comprimento de onda. Equações: equações da Lei de Snell. 4 3.2 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Foi aberto o simulador, e em seguida dentro do programa, ligamos o feixe de luz na forma de onda e trocamos o meio 2 para meio mistério A. A seguir, pegamos o compasso e medimos o ângulo do feixe até a reta perpendicular imaginária ao meio mistério A onde o feixe incide nesse meio. Em seguida, adicionamos o velocímetro para medir a velocidade exata do feixe em ambos os meios, sempre anotando qual o índice de refração do meio em que está o feixe. Para descobrir os índices de refração usando o fenômeno da refração usamos o meio 1 como ar e o meio 2 como mistério A, já usando a reflexão total, mudamos o meio 1 para mistério A e o meio 2 para o ar. 4. ANÁLISE DE DADOS Enunciados fornecidos pela apostila. 5 Luigi Nota Ok. Nota: 2.0 de 2.0 pontos. 4.1 - Velocidade de propagação da Luz Vimos pela Lei de Snell que usando uma análise angular com a normal aos meios, é possível calcular a velocidade com que a luz se propaga, já que essa angulação de 0 a 90º é proporcional à velocidade do feixe no meio. E que ao passar de um meio para outro, a razão do índice de refração desse meio e do outro é proporcional à razão da velocidade do meio 1 à velocidade do meio 2. Sendo a velocidade do feixe no ar aproximadamente a velocidade da luz, então, temos: - Método 1: , ou seja, 𝑆𝑒𝑛θ1 𝑆𝑒𝑛θ2 = 𝑣1 𝑣2 𝑣2 = 𝑆𝑒𝑛θ2𝑣1 𝑆𝑒𝑛θ1 - Método 2: , ou seja, 𝑣1 𝑣2 = 𝑛 𝑣2 = 𝑣1𝑛 Onde o meio 1 é o ar, ou seja, v1 é a velocidade da luz, n o índice de refração do meio 2, e v2 é a velocidade do meio material que se deseja obter. Obs: O índice de refração do meio 1 que é o ar não é mostrado pois seu valor é equivalente a 1. 6 Luigi Nota Ok. Nota: 1.0 de 1.0 ponto. 4.2. Índice de Refração no Meio Mistério A Para a realização do experimento, foi utilizado o simulador e este foi configurado utilizando o meio 1 sendo o ar, com índice de refração n1=1, e o meio mistério A com um índice de refração desconhecido n2. Para que este índice fosse calculado,foi utilizado a Lei de Snell , foram então obtidos𝑛 1 · 𝑠𝑒𝑛θ 1 = 𝑛 2 · 𝑠𝑒𝑛θ 2 experimentalmente os ângulos de refração respectivos para diversos ângulos de incidência e a partir destes valores foi aplicado o Método dos Mínimos Quadrado utilizando a relação: 𝑠𝑒𝑛θ 1 = 𝑛 2 · 𝑠𝑒𝑛θ 2 𝑛1 Desta forma, , podendo assim obter o valor através𝑦 = 𝑠𝑒𝑛θ 1 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛θ 2 𝑛1 𝑛2 do coeficiente angular da reta y= a+bx. Utilizando então os valores da tabela abaixo, foi obtido o gráfico e o valor para obtido foi𝑛 2 𝑛 2 = 2, 49 ± 0, 12 Ângulo de incidência Ângulo de refração senθ 1 senθ 2 15 1°± 6 1°± 0,25 0,02± 0,10 0,02± 30 1°± 13 1°± 0,50 0,02± 0,22 0,02± 45 1°± 17 1°± 0,71 0,01± 0,29 0,02± 60 1°± 21 1°± 0,87 0,01± 0,36 0,02± 75 1°± 23 1°± 0,97 0,01± 0,39 0,02± 7 Luigi Nota Ótimo. Luigi Nota Arredondar!!!!! 2.5+-0.1. 4.3 Índice de refração usando reflexão total. Como o meio mistério A é mais refratário que o meio com o lazer de incidência, no caso o ar, foi necessário a inversão dos meios para que ocorra a reflexão total. Utilizando da Lei de Snell e trabalhando-a para o caso em questão, temos:𝑛 1 · 𝑠𝑒𝑛θ 1 = 𝑛 2 · 𝑠𝑒𝑛θ 2 . Sendo os subscritos ‘2’ referentes ao meio mistério A e os subscritos𝑛 2 = 𝑠𝑒𝑛θ 1 / 𝑠𝑒𝑛θ 2 ‘1’ referentes ao meio do ar. Sendo assim os dados obtidos no experimento foram organizados na tabela abaixo: Ângulo de incidência Ângulo de refração senθ 2 senθ 1 índice de refração 24 1°± 90 1°± 0,406737 1 2,458593336 8 Luigi Nota Muito bom o gráfico de vocês. Luigi Nota Nota: 2.4 de 2.5 pontos. Podendo arredondar para .𝑛 2 = 2, 459 ± 0, 014 4.4 Velocidade da luz no meio A Os cálculos dos índices de refração tanto no item 4.2 como 4.3 resultaram no valor 2,47 como dentro da faixa de erro dos dois experimentos,portanto um valor confiável para obter o valor da velocidade da luz no meio mistério A usando ambos os métodos temos: - Método 1: ,𝑆𝑒𝑛θ1𝑆𝑒𝑛θ2 = 𝑣1 𝑣2 𝑆𝑒𝑛75º 𝑆𝑒𝑛23º = 299792458 𝑣2 ,𝑣2 = 2997924582,47 𝑣2 = 121373464,88 𝑚/𝑠 ± 5017524,45 𝑚/𝑠 - Método 2: ,𝑐𝑣2 = 𝑛 𝑣2 = 𝑐𝑛 9 Luigi Nota Arredondar essa incerteza!! O certo é escrever 2.46+-0.01. Luigi Nota Nota: 0.9 de 1.0 ponto. ⟶ ,𝑣2 = 2997924582,47 𝑣2 = 121373464,88𝑚/𝑠 ± 687946,76 𝑚/𝑠 Segundo o calculado, os valores da velocidade obtidos com métodos diferentes concordam entre si, já que cada valor está dentro de seus intervalos de incerteza. 4.5. Ângulo Crítico Para Cores Diferentes Como o índice de refração é calculado segundo a fórmula , onde ‘c’ é o 𝑛 = 𝑐 / 𝑣 valor da velocidade da luz no vácuo ( 299792458 m/s ) e ‘v’ a velocidade da luz no meio em questão, no caso o meio mistério A, unindo ao fato da velocidade de uma onda eletromagnética (luz visível) poder ser calculada pela fórmula . 𝑣 = λ . 𝑓 Temos no caso abordado que a frequência da fonte não muda, assim ‘λ’ sendo a única variante responsável pela variação da velocidade nos diferentes espectros de luz e por consequência diferentes índices de refração ( pequenas variações ), causando ângulos críticos de reflexão total levemente diferentes, sendo os menores ângulos críticos para espectros da cor violeta e os maiores ângulos críticos para espectros da cor vermelha. 4.6. Cor Com a Maior Velocidade da Luz no Meio Material A velocidade da luz é maior no meio material para a cor vermelho, pois a mesma possui o maior ângulo crítico, é o maior ângulo de refração antes de sofrer 10 Luigi Nota Arredondar essas incertezas!!! Vocês nunca podem escrever dessa forma o resultado final. Num resultado intermediário, não tem problema. Porém na hora de escrever da forma final, o resultado ficaria (1214+-7)x10^{5}m/s. Luigi Nota ok. Nota 0.9 de 1.0 ponto. Luigi Nota ok. Nota: 1.0 de 1.0 ponto. reflexão total como visto no simulador; e além disso vimos que pela Lei de Snell que a velocidade é diretamente proporcional ao comprimento de onda, e segundo o simulador a faixa de luz vermelha tem os maiores comprimentos de onda, concluindo assim que o vermelho tem a maior velocidade. 5. CONCLUSÃO A Lei de Snell além de ser composta por expressões simples ela facilita vários cálculos de grandezas físicas no que concerne o comportamento da luz em meios distintos. E vemos que usando o auxílio do ângulo de incidência do feixe de luz, que com poucas variáveis, no caso a velocidade da luz no vácuo tendo analogia com o ar devido à sua proximidade de valor, é possível calcular a velocidade da luz refratada em um meio distinto, assim como seu índice de refração. E podemos ver que a luz que conseguimos observar ( luz branca), é na verdade a composição de várias cores de luz determinadas por seu comprimento de onda específico, e através do fenômeno da refração podemos ver o comportamento de cada cor. Essas observações nos permitem dizer salientar que compreender esses fenômenos pode nos ajudar com o uso da luz em nosso cotidiano, um exemplo simples é a criação de um globo de luz, ou mesmo um mais complexo, como o uso da fibra ótica que nos permite ter altas velocidades de transmissão de dados. Percebemos então, que a luz não serve apenas para enxergamos objetos com nossos olhos, mas sim para compreender o mundo ao nosso redor e usá-la em nossa compreensão. 6. REFERÊNCIAS https://pt.khanacademy.org/science/physics/geometric-optics 11 Luigi Nota ok. Nota: 0.5 de 0.5 ponto. Luigi Nota Conclusão, ok. Nota: 1.0 de 1.0 ponto. KNIGHT, Randall D.. Física: uma abordagem estratégica: termodinâmica, óptica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 2, 703-713 p. https://pt.wikipedia.org/wiki/Refra%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Snell 12
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