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saúde da mulher

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Anatomia feminina
 (
In
terna 
) (
Externa 
)
· Parte externa: monte pubiano (folículo piloso, glând. sebáceas), grandes lábios, pequenos lábios, vestíbulo (do clitóris até o introito vaginal), meato uretral, introito vaginal, hímen, clitóris, 
· glândula de Skene (ejaculação feminina), glândulas de Bartholin (lubrificação, muco), fúrcula
· Parte interna: vagina (epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado), útero (fibras mm elásticas), trompas de falópio/tubas uterinas (onde ESPMZ encontra o óvulo), ovários (hormônios estrogênio e progesterona)
· Vagina
· Lubrificação pelas glând. Bartholin 
· Possui rugas e pregas que precisam de estrogênio
· Menopausa: estrogênio cai, mulher começa sentir dor/desconforto na relação
· Lactantes: prolactina inibe estrogênio, mulher começa sentir dor/desconforto na relação
· Útero:
· Recepção, implantação, tenção e nutrição do ovo fertilizado e do feto – expulsão do feto – menstruação cíclica 
· Partes: corpo (tem 3 camadas musculares), istmo (liga cérvice ao corpo), cérvice ou colo (critério pra saber a dilatação cervical), fundo (acompanhamento da altura – utilizado pra saber as semanas da IG)
· Pelve:
· Proteção e acomodação do feto, ancoragem das estruturas pélvicas 
· Pelve menor: verdadeira – pelvemetria 
Planejamento Reprodutivo
Medidas Vitais (OMS, UNICEF, UNESCO)
· Engravidar antes dos 18 ou depois dos 35 aumenta risco de saúde da mãe e da criança.
· O risco de morte do bebê aumenta em 50% se o intervalo entre os partos for menor que 2 anos
· Parir mais de 4 crianças aumenta o risco de saúde durante as gestações e os partos. 
Critérios para uso de MAC:
1st. Categoria: método usado sem restrição
2nd. Categoria: método usado com restrição
3rd. Categoria: riscos decorrentes do uso superam os benefícios do uso do método
4th. Categoria: método não pode ser usado pois apresenta um risco inaceitável.
Para ser considerado infértil:
· Incapacidade pra alcançar a concepção
· Por 1 ano ou mais tentando
· Sem uso de MAC
Como prestar assistência ao casal infértil?
· Identificar o período fértil
· Fazer com que tenha relações sexuais no período fértil
· Eliminar fatores que interfiram no depósito de sêmen – fazer relações sexuais de dois em dois dias 
Período fértil
· Tempo de duração do espermatozoide no corpo feminino – 5 dias
· Tempo que o homem leva pra produzir espermatozoide – 2 dias 
Métodos de percepção da fertilidade
Tabela
· Indicação: mulher com ciclo regular
· Como saber se o ciclo é regular? Ciclo maior – ciclo menor =? Se ≤9 regular, se >9 irregular 
· Duração do ciclo, observar no mínimo 6 ciclos menstruais 
· Como saber a duração do ciclo?
	DUM
	Ciclo
	Quantidade de dias
	22/10
	22/10 a 23/11
	33d 
	24/11
	24/11 a 23/12
	30d 
	24/12
	24/12 a 20/01
	28d
	21/01
	21/01 a 22/02
	33d
	23/02
	23/02 a 25/03
	31d
	26/03
	26/03 a ... 
	...
 (
Ciclo menor 
–
 18 
 
28 
–
 1
8
 = 10º 
Ciclo maior 
–
 11 
 
33 
–
 11 = 22º 
Ou seja, período fértil do 10º ao 22º dia do ciclo menstrual
)
· Período fértil: data fixa pós ovulatória – 11 a 18 dias 
 (
Valores fixos!
)
Sinto térmico
· Sinais e sintomas da temperatura basal e do muco cervical
· Parâmetros físicos e psicológicos: dor abdominal, ingurgitamento mamário, alteração de humor e libido, enxaqueca, náuseas, acne, aumento do apetite, ganho de peso, distensão abdominal, sangramento intermenstrual 
· Temperatura basal + Billings + sinais e sintomas 
Temperatura basal 
· Repouso para temperatura basal: no mínimo 4h
· Verificar temperatura diariamente
· Temperatura aumenta após ovulação por ação PROGESTERONA – por volta de 0,2 graus constante
· O período infértil começa na manhã do dia em que se verificar a 4ª. temperatura alta
Muco cervical (Billings)
· Produzido pelo epitélio glandular das criptas cervicais
· Sofre alterações ao longo do ciclo por ação do ESTROGÊNIO
· Início do ciclo: espesso, grumoso
· Ação estrogênica: transparente, elástico, escorregadio e fluido
· Último dia de lubrificação vulvar: DIA ÁPICE – a ovulação já ocorreu, está ocorrendo ou ocorrerá em 48h
· Período infértil: 4ª noite após o dia ápice
Assistência da enfermagem na contracepção
· Atividades educativas 
· Aconselhamento
· Atividades clínicas
· Escolha do MAC:
· Eficácia, modos de uso, proteção contra IST, efeitos secundários, disponibilidade, reversibilidade
Método da amenorreia da lactação – LAM
· Critérios: amenorreia, amamentação exclusiva e até 6 meses pós parto 
· Processo fisiológico: PROLACTINA inibe ESTROGÊNIO, impedindo a ovulação.
Coito interrompido
· O homem retira seu pênis da vagina da parceira e ejacula fora dela, mantendo seu sêmen afastado dos genitais externos da mulher
Hormonais 
Orais e injetáveis 
· Combinados: progesterona e estrogênio
· Exclusivos de progestágeno
· 1º ao 5º dia do ciclo menstrual – eficácia imediata
· Combinado – uso depois do 5º dia do ciclo – eficácia 7 dias após o uso
· Exclusivo depois do 5º dia do ciclo – eficácia 2 dias após uso
· Combinado - Modo: ORAL - 1 comp/dia, por 21d, sempre mesmo horário. Pausa de 7 dias. Reiniciar nova cartela no 8º dia. INJETÁVEL – 30 dias após a primeira injeção, margem de segurança mais ou menos 3 dias
· Exclusivos de progestágeno - Modo: ORAL - 1 comp/dia, 35comp, sem pausa entre as cartelas. INJETÁVEL – 90 dias após a primeira injeção, margem de segurança de 14 dias
· Se esquecer de tomar: 
Exclusivo: se esquecer 1 não precisa tomar ele – eficácia de 48h
Combinado – toma na hora de lembrar – eficácia de 7 dias. e próximo no horário normal. Se esqueceu 2x ou mais, se tiver mais de 7comp, toma normal, eficácia depois de 7 dias. Se tiver menos de 7 vai emendar a cartela e não toma os atrasados
Barreira 
· Preservativo masculino
· Preservativo feminino
· Durante a relação sexual, o casal deve direcionar o pênis para dentro do preservativo para que a penetração não ocorra por fora da camisinha;
· NÃO utilizar os preservativos masculino e feminino simultaneamente, pois há o risco de romper um deles.
· Cuidados necessários:
· Guardar em local seco, sem calor excessivo;
· Nunca abrir com tesoura ou com os dentes;
· Deixar a ponta da camisinha livre, sem ar;
· Colocar apenas quando houver a ereção;
· Não usar óleo mineral, de bebê ou vaselina
Cirúrgica
· Vasectomia: incisão no escroto e um corte dos ductos deferentes, que transportam os espermatozoides dos testículos ao pênis.
· Muito efetiva após 20 ejaculações ou 3 meses;
· Método permanente, cuja a reversibilidade nem sempre é possível;
· Cirurgia a nível ambulatorial;
· De menor custo, mais eficaz que a laqueadura;
· Não protege contra IST;
· Pós-cirúrgico causa desconforto;
· Orientações: Descanso por 48 horas; Compressas frias no escroto; Vestir calça ou cuecas confortáveis; Manter a incisão limpa; Não fazer sexo por pelo menos 3 dias; Usar preservativos ou outro método por 3 meses
· Laqueadura tubária: Secção e oclusão das tubas uterinas através de anéis ou suturas, impedindo o encontro do óvulo com o espermatozoide.
· Eficácia depende de como as trompas foram ocluídas;
· Método permanente;
· Realizada por médico treinado;
· Cirurgia de grande porte – anestesia peridural;
· Mais arriscada e mais cara que a vasectomia;
· Não protege contra IST;
· Deve ficar em repouso e evitar relações por 1 semana.
 (
Anatomia da mama
)Câncer de mama
 (
1.
Tórax
2.
Base da mama: mm intercostais e mm peitoral.
3.
Alvéolos mamários: sensíveis à 
prolactina
, responsável pela produção e armazenamento do leite.
4.
Mamilo: onde o leite é ejetado.
5.
Aréola: composto por glând. sebáceas, queratina e melanina. 
6.
Ducto mamário/lactíferos: o leite percorre até sair pelo mamilo.
7.
Tecido adiposo: determina o volume da mama.
)
 (
5 cadeias de linfonodos relacionados
 a
 mama
Cervical: é o menos sensível ao câncer de mama
.
Supraclavicular
Infraclavicular
Internos da mama/ mamários internos
Axilar: palpado isoladamente pois é + sensível ao câncer de mama.
)
Exame clínico das mamas
Inspeção e Palpação
· 
Palpação dos Linfonodos
· cervical, supra/infra clavicular e internos da mama ≠ axilar;
· posiçãosentada.
· paciente sem sutiã com avental com abertura para frente. 
Inspeção da mama
· estática: ao lado da paciente: aspecto, secreção, coloração, abaulamento
Inspeção da mama – dinâmica
· levantar os braços a altura da cabeça;
· apoiar uma mão na outra fazendo força ou 
1st. levantar os braços a altura da cabeça;
2nd. colocar a mão na cintura;
3rd. mover o cotovelo para frente e para trás
Palpação da mama
· posição decúbito dorsal
· posicionar-se ao lado da mama examinada
· paciente põe a mão atrás da cabeça
· iniciar pela Calda de Spence (onde ocorre a comunicação entre mama e linfonodos axilares). Nódulos nessa região tem maior probabilidade de serem malignos.
· ATENÇÃO: ao começar não levantar a mão até terminar. 
Palpação do mamilo
· expressão mamilar, técnica de pinça;
· vertical e horizontal.
Fatores de risco
· 
· Idade 
· Menarca precoce (até 11 anos) e Menopausa tardia (depois dos 45 anos), por causa da exposição ao estrogênio. 
· Primeira gestação após os 30 anos 
· Nuliparidade.
· Câncer de mama masculino na família;
· Câncer de mama e câncer de ovário: 1º grau de parentesco
· Contraceptivos orais e reposição hormonal: estrogênio
Grupo de risco elevado
· 
· Parente 1º grau com diagnóstico, <50 anos.
· Parente 1º grau com diagnóstico câncer de mama bilateral ou de ovário, qualquer faixa etária.
	Classificação
	Achados mamográficos
	Risco de CA
	Recomendação 
	BIRADS 0
	Inconclusivo
	
	Avaliação adicional
	BIRADS 1 
	Negativo para malignidade
	0,05
	Exame de rotina
	BIRADS 2
	Achados benignos
	0,05
	Exame de rotina
	BIRADS 3
	Achados provavelmente benignos
	2-3
	Controle semestral durante 2 anos 
	BIRADS 4
	Suspeita de malignidade
a) Baixa
b) Intermediaria
c) Moderada
	30-35
	Biópsia
	BIRADS 5
	Altamente sugestivo de malignidade
	>85
	Biópsia
	BIRADS 6
	Malignidade confirmada
	100
	Critério do médico assistente
· Diagnóstico por lesão mamária histopatológica proliferativa com atipia ou neoplasia lobular. 
· Câncer de mama masculino.
Câncer de Colo do Útero 
· Objetivo da consulta e principal medida de rastreamento: análise das células
· Faixa etária prioritária: 25 a 64 anos
· Fatores de risco: comportamento, início vida sexual precoce e sem proteção, múltiplos parceiros sem proteção, ter outras IST’s, contraceptivos orais, combinados e de reposição hormonal, TABAGISMO e HPV
· Entrevista: identificação, queixas e características, antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos e obstétricos (sexarca/coitarca, nº de parceiros na vida), tabagismo, etilismo e outras drogas, prática de exercício físico.
Cuidados para a coleta do PCCU/ citopatológico de colo do útero/colpocitologia oncótica
1. Não estar menstruada. Período ideal: 5 dias após e 5 dias antes a menstruação
2. Não ter tido relações sexuais nas ultimas 48h. Por que? O sexo altera o epitélio pelo contato com produtos químicos (sêmen, lubrificante, espermicida, ducha vaginal, transvaginal, diafragma)
3. Higiene: orientar seguir a rotina natural, sabendo que pelos muito grandes podem deixar o processo mais desconfortável pra examinada.
Exame físico
· Orientar tirar toda a roupa, esvaziar a bexiga. Por que? O exame estimula a bexiga e causa desconforto.
· SSVV x peso x altura x IMC sentada
· Exame ocular e oral (busca feridas ou lesões) sentada
· Exame das mamas (linfonodos, mama e mamilo) decúbito dorsal
· Abdome: cicatrizes estrias e massas decúbito dorsal
Exame pélvico
· Inspeção: vulva, pequenos e grandes lábios, implantação dos pelos, trofismo vulvar, lacerações e cicatrizes do períneo, condilomas e outras lesões, simetria, anatomia, lesões, canal vaginal e colo do útero, já procurando sinais de IST’s. 
· Posicionar a paciente em posição ginecológica ou litotômica
· Vagina: secreção exteriorizada
· Quantidade: ausente, escasso, moderada, abundante
· Cor: verde, amarela, sanguinolenta, transparente, branco, cinza
· Aspecto: bolhoso, leitoso, grumoso, elástico
Coleta especular
· Orientar sobre o foco de luz
· A cada dois exames negativos anuais seguidos, pode se dar uma pausa de 3 anos no exame.
· Material: espéculo, espátula de Ayres, escovinha endocervical/Campos da paz, lâmina, frasco, EPI
· Introdução: 
· Mostrar a paciente como é feito, orientar que o normal é não sentir dor.
· Introduzir lateralizado com mão dominante, mão não dominante abre a borboleta do espéculo.
· Coleta: espátula de Ayres por fora do orifício e escovinha dentro do orifício.
· 
· Lâmina: 
· esfregar escovinha e espátula, em locais diferentes e direções contrárias, com a parte fosca voltada para cima.
· Identificação de lápis: iniciais do nome, data de nascimento, local da coleta ou data atual.
· Frasco de identificação: iniciais do nome, data de nascimento, local da coleta ou data atual.
Ectopia
· Classificar o tamanho da ectopia para avaliar o tamanho do risco de exposição ao câncer de colo de útero
· (superior, inferior) (x, x) (+2, -1) visualizado JEC +2 -1
 (
3
) (
0
) (
2
) (
1
)
 (
-2
) (
-
1
) (
-3
)
Histologia
Escamoso – espátula de ayres
· Estratificado, pavimentoso e escamoso
· Hectocérvice
· Coleta: espátula de Ayres
· Não tem vasos e nervos
· Coloração rosada
· Depende do estrogênio
· Nutrição de glicogênio por difusão
Metaplásico:
· Células cilíndricas e escamosas
· Junção escamo colunar (JEC)
· Naturalmente favorável ao aparecimento do câncer
· Fica mais exposto na faixa etária reprodutiva
Glandular:
· Uma camada de células cilíndricas sensíveis ao estrogênio produtoras de MUCO CERVICAL
· Endocérvice 
· Coleta: escovinha campos da paz
· Vascularizado 
Amostra insatisfatória para avaliação
· Material não tem células ou Leitura prejudicada presença de sangue, piócitos, artefatos de dessecamento, contaminantes externos ou intensa superposição celular
· O exame deve ser repetido em 6 a 12 semanas com correção do problema que motivou resultado insatisfatório.
Situações especiais
Gestantes: 
· têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero;
· periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres;
· JEC no ciclo gravídico-puerperal encontra-se exteriorizada na hectocérvice.
Pós-menopausa:
· devem ser rastreadas de acordo com as orientações para as demais mulheres
Histerectomizadas:
· casos de histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do útero, a mulher deverá ser acompanhada de acordo com a lesão tratada
· histerectomia total por lesões benignas, sem história prévia de diagnóstico ou tratamento de lesões cervicais de alto grau, podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames anteriores normais
Sem história de atividade sexual:
· não devem ser submetidas ao rastreamento do câncer do colo do útero
Condutas: 
· PCCU: A cada dois resultados negativos anuais seguidos: ela pode ficar até três anos sem fazer. Por causa da história natural do câncer, desenvolvimento lento. 
· Por que ele é de fácil tratamento e fácil cura? Ele dá sinais pré cancerígenas, sangramento, desconforto sexual relacionado ao câncer. 
· Rastreamento que tem prioridade: dos 25 aos 64 anos. Mas, se já tem vida sexual ativa, independentemente da idade, pode colher. 
 (
Condutas de acordo com os resultados alterados (2011)
) (
Condutas de acordo com os resultados alterados
 (2016)
)
Gravidez
Diagnóstico da gravidez
· 
· Teste rápido de gravidez, pode ser realizado na UBS.
· Teste imunológico de gravidez se atraso menstrual + de 15 dias. É o mais sensível e confiável. 
BetaHCG
· dosagem de gonadotrofina coriônica 
· Detectado entre 8º ao 11º dia após concepção;
· Pico entre 60 a 90 dias de gravidez;
· Positivo: 25 a 30mUI/ml.
· Falso positivo: 2 a 25mUI/ml.
· Negativo: < 5mUI/ml
Ultrassonografia
· Determina a idade gestacional, gestações múltiplas, malformações fetais. 
· Entre 10 a 13 semanas
· A ausência desse exame não diminui a qualidade do pré natal
Clínico
· Atraso menstrual > 12 semanas
· Queixas principais: atraso menstrual, fadiga, mastalgia, aumento da frequência urinária e enjoos/vômitos matinais
Sinais de Presunção
· Atraso menstrual
· Náuseas, vômitos, tonturas, salivaçãoexcessiva, mudança de apetite, aumento da frequência urinária e sonolência
· Aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal e cervical, aumento do volume abdominal
Sinais de Probabilidade
· Amolecimento e aumento do volume do colo uterino – não fazer
· Paredes vaginais aumentadas, com aumento da vascularização (observar pulsação da artéria vaginal nos fundos de sacos laterais);
· BetaHCG positivo a partir do 8º dia após concepção.
Sinais de Certeza
· batimentos cardíacos fetais (BCF), que são detectados pelo sonar a partir de 12 semanas e pelo Pinard a partir de 20 semanas
· Percepção dos movimentos fetais (de 18 a 20 semanas)
· Ultrassonografia: o saco gestacional observado por via transvaginal com apenas 4 a 5 semanas e a atividade cardíaca é a primeira manifestação com 6 semanas gestacionais.
Pré natal de risco habitual
Após a confirmação da gravidez, deverão ser fornecidos: 
· O Cartão da Gestante (preencher identificação, nº cartão nacional da saúde, hospital de referência para o parto e orientações)
· (
AFU 
–
 altura do fundo uterino
Manobra de Leopold
12s: sínfise púbica
16s: entre a sínfise e o umbigo
20s: umbigo
Cresce um cm por semana até as 36 semanas 
)O calendário de vacinas e orientações
· A solicitação dos exames de rotina
· Orientações sobre as atividades educativas
Exames na primeira consulta Pré natal:
· Hemograma completo
· eletroforese da hemoglobina
· tipagem sanguínea (ABO-Rh)
· glicemia de jejum
· urina tipo I + urocultura
· testes rápidos (sífilis, HIV, Hepatite B e C)
· IgG e IgM (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, doença de chagas) 
Depende: 
U.S. (parasitológico de fezes), TSH
Calendário de consultas
1. Captação precoce (1º trimestre)
2. Número de consultas:
· Risco habitual: 6 consultas. 1 no primeiro trimestre 2 no segundo trimestre; 3 no terceiro trimestre.
· Alto risco: 12 consultas - 
· Ideal: 1 consulta mensal até 28 semanas;1 consulta quinzenal de 28 a 36 semanas;1 consulta semanal até o termo (37 até 41 semanas e 6 dias)
3. Quando o parto não ocorre até a 41ª semana – encaminhar para avaliação de bem-estar fetal, avaliação do índice amniótico, monitoramento BCF a cada dois dias.
4. Educação em saúde; construir Plano de Parto; pré natal do companheiro; consulta odontológica; vinculação: conhecer e visitar previamente o serviço de saúde no qual irá dar à luz
5. Orientação nutricional
6. Vacinas: dt, dTpa sempre, hepatite B, esquema de 3 doses, intervalo de 60 dias, influenza, covid-19 
7. Como verificar edema em gestantes?
a. Terço médio + / Metade do quadríceps ++ / Sacral/glúteo +++ /Corpo inteiro e face: anasarca 
8. Indicação obrigatória de cesariana:
a. Descolamento de placenta
b. Prolapso de cordão; anomalias
Exames complementares no pré-natal
	Hematológicos
	Urina 
	Testes rápidos
	Sorológicos
	Imagem 
	Outros 
	Hemograma completo
	Sumário de urina/Urina tipo 1/ EAS
	Sífilis
	Toxoplasmose*
	Ultrassom obstétrica
	Citologia oncótica
	Eletroforese da hemoglobina
	Orocultura 
	HIV
	Rubéola
	
	Secreção vaginal
	Tipagem sanguínea
	
	Hepatite B
	Citomegalovírus
	
	Parasitológico de fezes 
	Fator Rh (Coombs)
	
	Hepatite C
	Doença de chagas 
	
	
	Glicemia de jejum 
	
	
	Hepatite B
	
	
	TSH*
	
	
	VDRL
	
	
	
	
	
	Anti-HIV
	
	
*TSH não é obrigatório, depende da história clínica e da rotina da unidade de saúde
*Toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e doença de chagas são obrigatórios 
· Repetir: hemograma completo, glicemia de jejum, coombs (dependendo da história clínica)
· Citologia oncótica: recomenda-se após o 1º trimestre, pode colher independente da IG
· Parasitológico de fezes: depende da epidemiologia local
Tipagem sanguínea e Fator Rh
· Pesquisa compatibilidade e incompatibilidade sanguínea. 
· Pode causar a eritroblastose fetal, em que a mãe cria anticorpos contra as células do bebê
· ABO tem incompatibilidade leve, já Rh causa danos graves na incompatibilidade
· Coombs indireto: pesquisa no sangue materno a presença de anticorpos: reagente e não reagente
· Administrar soro imunoglobulina até 72h após o parto e com 28 semanas – IM 
· 1º gesta.: anticorpos de memória a partir da 24ª semana
· 2º gesta.: imunoglobulina destrói os anticorpos
· (
Encaminhar ao pré-natal de alto risco
Solicitar COOMBS direto
) (
Positivo
) (
N
egativo
) (
Pai Rh positivo ou desconhecido
) (
+
) (
Pai Rh negativo
) (
Fator Rh negativo
) (
Anotar no cartão da gestante e informar a gestante
) (
Fator Rh positivo
) (
Fator Rh positivo
)
 (
Solicitar coombs indireto
)
 (
Repetir 
o exame 
a cada 4 semanas
 a partir da 24ª semana.
Administrar imunoglobulina até 72h após o parto e com 28 semanas
)
Hemograma completo
· Células vermelhas: hemácias 
· Células brancas: leucócitos 
· Defesa celular 
· Aumento dos leucócitos: é normal porque o feto é um corpo estranho nos 1ºs meses ou é uma leucocitose por infecção bacteriana
· Diminuição dos leucócitos: leucopenia - indica as infecções virais
· Anemia ferropriva – causada pela hemodiluição sanguínea na gestação, é uma anemia fisiológica
· É rotina a suplementação de sulfato ferroso a partir da 20ª semana, antes disso, pode causas efeitos no TGI, e o HCG já causa enjoos e vômitos.
· Eosinófilos: parasitas; Neutrófilos: defesa; Linfócitos: doença autoimune, HIV
· Hemodiluição: 
· Hemoglobina maior ou igual a 11: ausência de anemia suplementação de 200mg de sulfato ferroso (40md/dia de ferro elementar) e ácido fólico (ajuda na formação do tubo neural e previne talassemias) antes de engravidar, na gestação, parto e puerpério
· Hemoglobina menor que 11 e maior que 8: anemia leve a moderada suplementar até 5comp/dia, repetir exames em 60 dias. Hemoglobina maior ou igual a 11? 1comp/dia; nível estável ou em queda? Pré-natal de alto risco
· Hemoglobina menor que 8 anemia grave: PN de alto risco
· Plaquetas: trombócitos
· Diminuição das plaquetas – plaquetopenia ou trombopenia: ocorre por conta da agregação plaquetária, causando a formação de trombos, risco de hemorragia
· Aumento das plaquetas – plaquetocitose ou trombocitose: risco de hemorragia 
· Hemoglobina ≥ 11 é normal, na gestante cai pra 9
Índices hemantimétricos
· VCM: volume corpuscular médio tamanho das hemácias 
· HCM: hemoglobina corpuscular média quantidade de hemácias
· CHCM: concentração de hemoglobina corpuscular média hipocromia e hipercromia
· RDW: variação do tamanho das hemácias hipocromia e hipercromia MARCADOR DE ANEMIA FALCIFORME
Eletroforese da hemoglobina
· Analisa estruturalmente e geneticamente as hemácias 
· Hemoglobina anormal (falciforme) mutação genética HbS traço falciforme assintomático: HbAS
· Hemoglobina normal: HbA
· Hemoglobina anormal: HbB, HbC talassemia: anemia relacionada à ausência de ferro
· No exame: 
· Hemoglobina a1: 95>
· Hemoglobina a2: até 5
· S: falciforme – 0 
· C: talassemias – 0 
· Fetal: até 1,9 
Exames de urina
Sumário de urina ou tipo 1 ou EAS
· Cuidados com a coleta de urina: 1ª da manhã, despreza o primeiro jato, não pode tocas no pote nem higienizar as genitálias
· Análise física: cor (amarelo, marrom – insuficiência renal, preto – leptospirose, laranja – rifampicina), aspecto (límpida, turva, opaca, leitosa), densidade (referência – de 1015 a 1025)
· Análise química: o normal é que esses componentes estejam ausentes.
	Corpos cetônicos
	Diabetes. Com a ausência da glicose na corrente sanguínea, o organismo usa outras maneiras de obter energia, liberando os corpos cetônicos.
	Bilirrubina
	Icterícia: hemoglobina fora da hemácia; Problema hepático.
	Hemoglobina
	Problemas hepáticos 
	Glicose
	Diabetes – glicosúria 
	Nitrito
	Infecção bacteriana – o normal é nitrato, porém a bactéria transforma nitrato em nitrito
	Ph 5, 5-6
	Na gestação a urina ácida vira básica – propensa a desenvolver infecção urinária
	Proteína
	Proteinúria – síndromes hipertensivas
	Uribitinogênio 
	Renovação celular – não é perigoso
· Análise de sedimento: o normal é que esses componentes estejam ausentes.Células epiteliais
	
	Hemácias 
	Urinocultura – tratar 
Hematúria isolada – encaminha pro médico
	Leucócitos
	Infecção
	Cristais
	Cálculo renal 
	Cilindros 
	PN de alto risco 
	Muco 
	Não perigoso
	Bactéria 
	Nitrito positivo + bacteriúria = Urinocultura tratar 7/10 dias, espera 1semana EAS e Urinocultura 
Urocultura
· Solicitar quando tiver microrganismos no sedimento quantidade, qual é, se for bactéria antibiograma (principais antibióticos que a bactéria é sensível ou resistente).
Ultrassonografia
· Não indica qualidade do PN
· Não há evidencias que apoiem a solicitação durante a gestação
· A US precoce (<24semanas) determina melhor a idade gestacional, auxilia detecção de gestação múltipla e de mal formação fetal
· US para transluscência nucal – (11ª a 13ª semanas): detecta síndrome de Down 
· US morfológica: entre 20/24 semanas 
· US tardia: após 24 semanas 
Mudanças que ocorrem na gravidez
· Vulva e vagina: leucorreia, espessamento, hipertrofia, criação do tampão mucoso 
· (
Rede de Raller
)Mamas: rede de Raller veias azuladas saltadas, aumento do tamanho, colostro (3ºmês), tubérculos de Montgomery, sinal de Hunter
· Linfócitos T linha Nigra (aparece e desaparece sozinha) (
Tubérculos de Montgomery
)
· Cloasma e estrias irreversíveis que mudam de cor
· Marcha anserina (pato)
· Diástase, hiperêmese gravídica e sialorreia 
Cálculo da idade gestacional
· DUM: data da última menstruação 1º dia do ciclo
· DPP: data provável do parto (regra de Naegle +7/+9)
· IG: idade gestacional 
Exemplo 1. Hoje é dia 03/04/2022, calcule a idade gestacional com a DUM e com a ultrassom. 
DUM: 04/12/2021
DPP: 11/09/2022
IG: 
Dezembro 31-4=27 dias
Janeiro 31 dias
Fevereiro 28 dias
Março 31 dias 
Abril 3 dias 
Total = 120 dias /7 (dias da semana) = 17 semanas e 14 dias
Ultrassom – 24/11/2021 estava com 12 semanas + 18 semanas = 30 semanas e 5 dias 
Novembro 30-24= 6 dias
Dezembro 31 dias
Janeiro 31 dias 
Fevereiro 28 dias
Março 31 dias 
Abril 3 dias
Total = 130 / 7 (dias da semana) = 18 semanas e 5 dias 
IST’s – transmissão vertical
Sífilis
· Sexualmente transmissível
· Causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum
· Diagnóstico precoce e tratamento melhor prognóstico
· Sífilis congênita bom indicador da qualidade do pré-natal
· Estratégias de prevenção: identificar a infecção pelo diagnóstico laboratorial., instalar o tratamento adequado para a gestante e parceria sexual
· Manifestações clínicas: 
· Lesões da fase primária e secundária são autolimitadas.
· Na fase primária cancro duro (borda elevada, fundo limpo, indolor) na área de inoculação do agente. Dura de 3/6 semanas
· Após 60 dias do desaparecimento do cancro rash máculo papular, com lesões generalizadas na mão e nos pés. Pode ter mal estar, febre, cefaleia, 
· Na fase secundária lesões com apresentações variadas, podendo ser confundidas com outras doenças
· Na fase latente/assintomática desaparecimento das lesões secundárias e ocorrência da fase terciária 
· Transmissão transplacentária, intrauterina, por via hematogênica, para o feto
· Transmissão vertical acarreta complicações como aborto, óbitos fetais e neonatais, sequelas em RN e até 2 anos, prematuridade, baixo peso ao nascer, SC assintomática principal via é a transplacentária, mas ocorre também a intraparto 
Diagnóstico 
· Rotina testagem na primeira consulta de pré-natal, no início do terceiro trimestre e na admissão para parto/aborto
· Qual é o padrão ouro pra identificar o treponema? Pesquisa microscópica em campo escuro 
· Testes sorológicos
· Treponêmicos: buscam os anticorpos, sendo o teste + específico. Exemplos: TPPA, TPHA, FTA-abs, não negativam após o tratamento, podendo apresentar provas treponêmicas ao longo da vida
· Não treponêmicos: ele pega a reação ao encaixa da fechadura com o receptor. Exemplo: VDRL utilizado para acompanhamento em gestantes para avaliar a resposta terapêutica busca-se observar os títulos decaindo
· Testes rápidos (treponêmico): são recomendados na triagem do pré-natal, tem alta sensibilidade e especificidade
Tratamento
· O tratamento para sífilis na gestação deve ser realizado com PENICILINA, não sendo recomendado nenhum outro esquema.
· As doses são definidas a partir do diagnóstico de infecção
· Recente: até um ano
· Tardia 
· Fase primária, secundária e de latência: dose de benzatina 2.400.000UI, dividida em duas injeções de 1.200.000UI em cada um dos glúteos em uma única tomada
· Quando a gestante se encontra assintomática, desconhecendo quando teria se infectado, o diagnóstico é de fase Latente Indeterminada: dose de 7.200.000 UI, divididas em três aplicações semanais de 2.400.000 UI. Se alguma dose for perdida ou se houver um intervalo de tempo superior a oito dias entre as doses, o regime completo deve ser reiniciado
· Realizar VDRL mensal após o tratamento para acompanhar queda de títulos
· Se não houver queda nas titulações, fazer investigação de neurossífilis. Se confirmada, o tratamento deverá ser realizado com penicilina G cristalina na dose de 4.000.000 UI, por via endovenosa, a cada 4 horas, por 10 a 14 dias
· O tratamento materno só será adequado para prevenção da infecção congênita se realizado e iniciado até 30 dias antes do parto
Tratamento adequado
· Todo com penicilina
· Até 30 dias antes do parto
· Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico
· Respeito ao intervalo recomendado entre as doses
· Queda de duas diluições dos testes não treponêmicos em três meses, ou de quatro diluições em seis meses após a conclusão do tratamento (exemplo: prétratamento 1:64 e, em três meses, 1:16 ou, em seis meses, 1:4
· A persistência de resultados reagentes em testes não treponêmicos com títulos baixos (1:1 a 1:4) durante um ano após o tratamento, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é chamada de cicatriz sorológica e não caracteriza falha terapêutica
Retratamento
· Não redução da titulação em duas diluições exemplo: de 1:32 para 1:8 no intervalo de 6 meses (sífilis recente) ou 12 meses (sífilis tardia)
· Aumento da titulação em duas diluições (exemplo: de 1:16 para 1:64
· Persistência ou recorrência de sinais e sintomas em qualquer momento do seguimento.
Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV
· As gestantes diagnosticadas com HIV, devem ser encaminhadas para o pré-natal de alto risco
Reduzir risco de transmissão vertical
· Captação precoce
· O principal fator determinante da transmissão vertical é a CV
· Início da medicação profilática a partir da 14ª semana de gestação
· Profilaxia durante o parto: AZT EV se carga viral detectável, manter infusão até o clampeamento do cordão
· Cirurgia cesariana eletiva*
· O parto empelicado protege o bebê
· Não é consenso
· Profilaxia na criança: uso de antirretroviral por 4 semanas
· Suspensão do aleitamento materno, aleitamento misto e aleitamento cruzado 
· Cabergolina pra parar o leite materno 
Teste rápido HIV
· TR positivo: aconselhamento pós-teste, encaminha
· TR negativo: aconselhamento pós-teste, repetir sorologia no 3º trimestre
· Pode ser realizado a partir de 18 meses
· SINAN: HIV gestante, criança exposta, AIDS
Sorologia para Hepatite B
· O vírus da hepatite B é altamente resistente e sobrevive fora do organismo por longos períodos
· É transmitido por via sexual, percutânea e vertical
· Manifestação Aguda:
· Oligo ou assintomáticos
· Diagnóstico pela positividade do anti-HBc IgM
· Solicitar enzima hepática, bilirrubina e tempo de protrombina
· Tratamento: suporte e prevenção de transmissão aos contatos
· Risco de transmissão vertical aumenta quanto mais tardia for a idade gestacional
· Tem sido associada ao maior risco de diabetes gestacional, prematuridade e baixo peso
· Devem ser encaminhadas ao pré-natal de alto risco
· Manifestação Crônica:
· Interação entre a replicação viral e a resposta imunológica
· Gestante com hepatite B estão na fase da Imunotolerância alta replicação viral, porém sem lesão hepática
· Diagnóstico pela positividade do HBeAg
· O objetivo do pré-natal é identificar as portadoras crônicase oferecer a profilaxia adequada, a fim de evitar a transmissão vertical.
· Esquema vacinal:
· Se o HBsAg for negativo e o esquema vacinal for incompleto, deve completar a vacinação
· Mulheres não imunes expostas ao vírus em qualquer trimestre devem receber profilaxia através da associação de imunoglobulina e vacina para hepatite B
· Se HBsAg positivo devem complementar a propedêutica com pesquisa de HBeAg, ALT, dosagem de carga viral HBV e ultrassonografia de abdome total
· Tratamento: 
· Quando há sinais de replicação viral ou HBeAg reagente profilaxia da transmissão vertical com tenofovir, indicado, a partir do 3º trimestre (28 semanas) até após o parto.
· Todos os recém-nascidos de mães portadoras de hepatite B (HBsAg +) devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose de hepatite B, nas primeiras 12 horas de vida. O esquema vacinal será completado com 2, 4 e 6 meses. A vacina deve ser aplicada no vasto lateral da coxa (dose: 0,5 mL). A IGHAHB deve ser aplicada também no vasto lateral, mas contralateral ao da aplicação da vacina.
Conduta frente ao resultado do HBsAg na gestação
Sorologia para Hepatite C
· Causada pelo vírus HCV
· Transmissão se dá por via sanguínea, grupos de risco pacientes transfundidos, hemofílicos e usuários de drogas
· Pode causar doença hepática aguda ou crônica
· Forma aguda:
· Incubação de 30/60 dias, assintomática
· Diagnostico laboratorial, que detectam anticorpos anti-HCV
· Ministério da Saúde recomenda (2020), a pesquisa do HCV em todas as gestantes, assim que iniciarem o pré-natal
· Condutas: 
· Não há medidas pra diminuir a transmissão vertical
· O aleitamento não é associado ao aumento da transmissão vertical de tal forma que não deve ser contraindicado, a menos que haja lesões mamilares importantes, com sangramento.
Alterações no líquido amniótico
· A cavidade blastocística dá origem a vesícula vitelínica
· Os blastômeros nidam o endométrio 
· Mórula desenvolve a zona pelúcida protege para que outros espermatozoides não penetrem a célula
· Siciciotrofoblasto libera HCG
· Embrioblasto começa a se diferenciar forma a cavidade amniótica e ectoderme células do coração
· Ectoderma, mesoderma e endoderma
Líquido amniótico
· Formação: na cavidade amniótica, entre o polo embrionário e o trofoblasto 
· É obrigatório na ultrassom descrever o líquido amniótico
Funções do LA
· Proteção contra trauma, pancada e queda
· Possibilitar o movimento do feto, prevenindo contraturas
· Prevenir adesões entre o concepto e o âmnio
· Possibilita o desenvolvimento do pulmão, porque há um movimento de vai e vem do LA para os bronquíolos. A ausência do LA é associada à hipoplasia pulmonar – colabamento dos alvéolos
· É surfactante natural porque estimula a maturação dos alvéolos
Avaliação do LA
· Composição e volume 
Composição do LA
· Primeiras semanas: plasma materno
· Final do 1 trimestre: plasma fetal por meio da pele, placenta e cordão umbilical urina, deglutição fetal e exsudato alveolar
· 25 semanas: queratinização da pele
· 2º e 3º trimestre: entra principalmente pela placenta prostaglandinas, prolactina
Alterações do LA
· Oligodrâmnio: volume abaixo do esperado 
· Causas maternas: patologias (pré eclampsia, HAC, medicamentos)
· Causas fetais: rotura prematura das membranas e anomalias congênitas
· Conduta: expectantes, amnioinfusão, hiper-hidratação materna
· Polidrâmnio: volume acima do esperado 
· Causa: idiopática 
· Conduta: expectante, amniodrenagem, controle da causa materna, indometacina 
3 estratégias para avaliar o volume do LA:
1. Altura uterina: é mais subjetiva
2. Índice do líiquido amniótico – ILA: valor de referência 8-18cm
3. Medida do maior bolsão vertical – MBV: valor de referência 3-8cm 
Diabetes mellitus gestacional
· Diabetes tipo I: não produz insulina – insulinodependente 
· Diabetes tipo II: resistência insulínica – receptor de insulina defeituoso 
· Diabetes gestacional: alteração hormonal que leva que leva a um quadro semelhante ao DM2. Porém, a mulher com DMG precisa tomar insulina, como na DM1, por ser mais seguro porque a insulina não ultrapassa a barreira placentária. 
Diabetes gestacional: mulher com hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez com níveis glicêmicos que não atingem o diagnóstico para diabetes melito 
Diabetes melito diagnosticado na gestação (overt diabetes): mulher sem diagnóstico prévio de DM, com hiperglicemia detectada na gravidez com nível glicêmico que atinge critérios (OMS) para a DM na ausência de gestação 
Alterações metabólicas associadas à gestação:
· Glicose: principal combustível utilizado pelo feto – atravessa a placenta por difusão facilitada 
· Insulina: não atravessa a placenta, passa a ser produzida na 10ª semana de gestação, pelo próprio feto.
Glicose materna glicose fetal insulina total
Fatores de risco para hiperglicemia na gravidez 
· Idade
· Sobrepeso/obesidade
· Antecedentes familiares de DM (1ºgrau)
· Antecedentes pessoais: síndrome de ovários policísticos, hipertrigliceridemia, HAS, doença cardiovascular
· Antecedentes obstétricos: 2 ou mais perdas gestacionais prévias, DMG, polidrâmnio, macrossomia
Investigação 
· Exames laboratoriais: até 20 semanas realiza a glicemia de jejum, tem que estar <92, se 92 a 125 é DMG; de 20 a 28 semanas faz o TOTG (teste oral da glicose) pedir o TOTG direto sem a glicemia de jejum. DM 126
· Exames pré-natais e avaliação de urina (creatina e proteinúria), hemoglobina glicosada (pra gestante com fator de risco)
Plano de cuidado e intervenção 
· Pré natal 
· Orientação nutricional
· Atividade física
· Controle metabólico e insulinoterapia
· Monitorização do nível de glicose
· Antidiabéticos orais 
· Avaliação do bem estar fetal
· Cuidados durante parto e pós parto 
Complicações do DMG
· Hipoglicemia, nefrompatia, citoacidose diabética, hipertensão
· No feto: macrossomia, bilirrubinemia, malformação congênita, hipoglicemia neonatal (aumento da glicemia da mãe gera aumento da glicemia do bebê o que faz a insulina do bebê aumentar, quando o bebê nasce sua glicose cai rapidamente), síndrome do desconforto respiratório (aumento da insulina fetal prejudica a função dos surfactantes) - Sinais e sintomas: poliúria, polidipsia, polifagia
Síndromes hemorrágicas
Síndromes hemorrágicas na gestação 
· Primeira metade da gestação: abortamento, gravidez ectópica, mola hidatiforme
· Segunda metade da gestação: placenta prévia, descolamento prematuro de placenta
Aborto espontâneo
Definição: gravidez que termina de causas naturais antes de 20 semanas de gestação. 
Incidência e etiologia: 15% de toda gestação termina em aborto espontâneo. Mais de 80% são perdas de gravidez precoce (antes de 12s). 
Causas: maior parte de anormalidades cromossômicas, desequilíbrio endócrino (defeito na fase lútea, hipotireoidismo ou diabetes mellitus insulinodependente com alto nível de glicose. Fatores imunológicos: anticorpos ou antifosfolipídeos. Doenças sistêmicas (lúpus eritematoso), fatores genéticos. 
Causas do aborto tardio (perda no 2º trimestre, entre 12 e 20 semanas): causas maternas idade, paridade, dilatação prematura, anomalias do trato reprodutivo, nutrição inadequada, tabagismo, uso de cafeína, obesidade, estresse, estilo de vida. 
Tipos de aborto: ameaça, inevitável, incompleto, completo, retido, séptico e recorrente. 
	TIPO
	Sangramento 
	Cólica 
	Eliminação de tecido
	Dilatação 
	Conduta 
	Ameaça 
	Leve e com manchas
	Suave 
	Não 
	Não 
	Repouso: indicado, porém não efetivo na progressão do aborto
Ultrassons repetidas
Avaliação do níveis de HCG e progesterona avalia se o feto tá vivo 
	Inevitável
	Moderado 
	Suave a severa 
	Não 
	Sim 
	Repouso
Se houver dor, sangramento, febre ou rompimento de membranas interromper a gravidez imediatamente dilatação e curetagem
	Incompleto 
	Intenso e profuso
	Severa 
	Sim 
	Sim, com tecido no colo do útero
	Curetagem e sucção podem ser realizadas 
Talvez dilatação adicional 
	Completo 
	Leve 
	Suave 
	Sim 
	Não, o colo já está fechado após o tecido ter sido eliminadoNenhuma intervenção se as contrações -----uterinas são adequadas pra prevenir a hemorragia e nenhuma infecção está presente.
Curetagem e sucção: podem ser feitos como garantia 
	Retido 
	Nenhum 
	Nenhuma 
	Não 
	Não 
	Aguardar eliminação espontânea em 1 mês. 
Expectante 
Monitorar fatores de coagulação
Dilatação e curetagem. Misoprostol: medicação com prostaglandina
	Séptico 
	Variado, normalmente fétido
	Varia 
	Varia 
	Sim, normalmente 
	Término imediato da gravidez
Cultura cervical
Estudo de sensibilidade; Antibioticoterapia
Tratamento pra choque séptico iniciado 
	Recorrente 
	Varia 
	Varia 
	Sim 
	Sim, normalmente
	Cerclagem profilática se dilatação prematura do colo
Dilatação prematura recorrente
· Causas: comprimento do colo uterino <25mm, composição do tecido cervical, estresse e estilo de vida
· Etiologia: história de trauma prévio no colo (laceração durante o parto); dilatação excessiva do colo pra curetagem e biópsia; ingestão de dietilestilbestrol pela mãe da mulher grávida, é proibido o uso desde de 1970; colo curto congenitamente e anomalias cervicais ou uterinas
· Diagnóstico: diagnóstico clínico baseado na história: partos rápidos; abortos recorrentes precoces; dilatação avançada do colo na 1ª visita
· Conduta: repouso no leito, fármacos anti-inflamatórios, suplementação com progesterona, colocação de uma cerclagem cervical. sutura em torno do colo abaixo da mucosa para fechar o orifício interno da colo; cerclagem profilática 11 a 15 s.; retirar na 37s ou espera trabalho de parto espontâneo
· Riscos: ruptura prematura de membrana (RPM); parto prematuro
Mola hidatidiforme – doença trofoblástica gestacional (DTG)
· Crescimento proliferativo benigno de vesículas edematosas, císticas, transparentes e avasculares. Feto nunca é viável 
· DTG: distúrbios trofoblásticos proliferativos relacionados a gravidez, sem feto viável.
· Risco de formação de mola hidatidiforme
· Mulheres que tiveram estimulação da ovulação com clomifeno
· Mulher com + de 40 anos 
· História de aborto espontâneo 
· Fatores nutricionais (pouca ingestão de caroteno e gordura animal)
· Tipos
· Completa: fertilização de um óvulo que não tem núcleo o núcleo do espermatozoide se duplica (23xx para 46xx) porque o óvulo não tem material genético ou o material está inativado
· As vesículas hidrópicas crescem rapidamente, fazendo com que o útero fique maior que o esperado para a duração gestacional 
· A mola completa não tem: 
· Feto, placenta, membrana amniótica, fluidos. 
· O sangue materno não encontra a placenta para recebe-lo ocorre a hemorragia para a cavidade uterina e sangramento vaginal.
· Mola parcial: dois espermatozoides fertilizando um óvulo normal (xxx, xxy ou xyy raro)
· Partes embrionárias ou fetais
· Saco amniótico
· Anomalias congênitas estão presentes
· Manifestações clínicas: 
· Aumento PA pré eclampsia antes das 20/24 s
· Distensão uterina: AU incompatível com IG
· Anemia 
· A mola parcial pode ser confundida com aborto espontâneo
· Sangramento vaginal 
· Diagnóstico 
· US transvaginal
· Pico de HCG entre 10/12s
· Conduta
· Aborto espontâneo 
· Curetagem se necessário, com sucção 
· Informar sobre a doença e de acompanhamento 
· Administrar imunoglobulina anti Rh, p mulher Rh-
Distúrbios hipertensivos na gravidez 
· Maior risco em primíparas 
· Maioria ocorre no termo
· Nas multíparas precoce e grave
· Complicações maternas 
· Deslocamento prematuro de placenta
· Síndrome da angústia respiratória aguda
· AVC
· Hemorragia cerebral
· Edema pulmonar
· Complicação fetal
· Prematuridade
· Restrição do crescimento intrauterino
· Manifestações clínicas associadas:
· Hipertensão, edema, proteinúria, convulsão
· Hipertensão gestacional: PS ≥140mmHg ou ≥90mmHg após 20s
· Não há proteinúria: + frequente em primíparas e fetos múltiplos, aferir PA 2x, intervalo de 4/6h
· Pré-eclâmpsia: aumento PA, proteinúria após 20s, problema sistêmico
· Fatores de risco
· Primigesta ou novo parceiro
· Extremos de idade materna
· Obesidade
· História pessoal ou familiar de pré-eclâmpsia
· Exposição a material trofoblásticos
· Resultado adverso em gestação prévia: RCIU, DPP, morte fetal
· Condição preexistente: HAS
· Causa desconhecida: teorias, invasão trofoblástica anormal, predisposição genética
· Síndrome Hellp
· Variante da pré-eclâmpsia 
· Hemólise
· Elevação das enzimas hepáticas
· Diminuição das plaquetas
· Dor epigástrica (dano hepático) ou no quadrante superior direito
· Pré-eclâmpsia sobreposta
· Aumento PA
· Proteinúria 
· Hiperuricemia (aumento do ácido úrico)
· Elevação das enzimas hepáticas
· Eclampsia
· Sintomatologia descrita + convulsão e coma
· Crise convulsiva 
· Principal causas de morte hemorragia cerebral e edema agudo de pulmão
· Taquicardia, hipertermia, icterícia, anúria, hematúria, hemoglobinúria
· Profilaxia: AAS em pequenas doses, antioxidantes, cálcio, magnésio, zinco, restrição da ingestão de proteínas e de sódio; suplementos de óleo de peixe, exercícios físicos, repouso em decúbito lateral esquerdo, cuidado pré-natal precoce
· Tratamento:
· Pré-eclâmpsia: referenciar a gestante a urgência obstétrica para avaliação; interrupção da gestação; retirada da placenta; uso de sulfato de magnésio (MgSO4) para prevenção.
· Interrupção da gestação: a partir da 37ª semana. Menos de 37 semanas tratamento conservador. Administração de corticoides 
· Droga usada para PA≥160x110mmHg metildopa 
· Losartana não pode ser usado na gravidez
· Investigação entrevistaidentifica fatores de risco 
· Exame físico monitorar PAedema distúrbios visuais

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