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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
MARCIA APARECIDA RIBEIRO
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS DESAFIOS
CAMPINAS-SP
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
MARCIA APARECIDA RIBEIRO
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS DESAFIOS
Trabalho de conclusão de curso
apresentado para a Graduação 2ª
Licenciatura em Pedagogia
CAMPINAS-SP
2022
A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E SEUS DESAFIOS
Marcia Aparecida Ribeiro¹
Declaro que Marcia Aparecida Ribeiro, sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro
também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou
extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas
consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados
resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou
violação aos direitos autorais.
RESUMO
Este artigo busca apontar a reflexão sobre indivíduos com necessidades
educacionais especiais na escola, e busca compreender os desafios enfrentados
por educadores e profissionais na prestação de atendimento às pessoas com
necessidades educacionais especiais. Apresentando fatos e mudanças que
ocorreram ao longo dos anos. Busca esclarecer como a ação no campo educacional
pode beneficiar as pessoas com necessidades de atendimentos especiais, levando
em consideração suas particularidades e não suas limitações e deficiências, e
buscando sua autonomia e liberdade no processo de alcance da verdadeira
inclusão. A inclusão é considerada parte da matrícula do aluno, ao invés de ser
entendida apenas como algo relacionado a limitações físicas e intelectuais.
Entretanto, a inclusão no âmbito escolar acabará gradualmente por se tornar parte
da vida diária das pessoas e começará a ser vista em um futuro muito próximo
naturalmente aos olhos de todos. Embora os professores estejam preparados para
atender os alunos com em sua atuação docência há indícios de que esses
educadores ainda carecem de formação e qualificação profissional, materiais e
espaço de atendimento suficiente, isso segundo pesquisa se dá pelo crescimento de
cada vez mais pessoas precisando desse atendimento. Portanto faz se necessário
que se discuta e reflita muito bem a integração escolar.
Palavras - chave :necessidades especiais - educadores - integração escolar
1 INTRODUÇÃO
A educação inclusiva é um tema bastante moderno, e certamente é um tema
de debate e discussão no campo da educação, pois o Brasil, assim como muitos
outros países, têm legislação para garantir a inclusão de pessoas com necessidades
especiais no processo de o igualitarismo social também, ou seja, são leis destinadas
a inserir essas pessoas na sociedade, nas escolas, nas universidades e até no
mercado de trabalho. Este trabalho de pesquisa torna a educação inclusiva como
objeto de pesquisa, por isso espero verificar como esse processo acontece no
ambiente escolar através da pesquisa teórica por meio desta pesquisa, afinal, é
através da educação que muda o mundo.
No entanto, as discussões e opiniões apresentadas neste artigo, baseadas
nas pesquisas científicas discutidas por diversos autores, não representam a visão
geral e única do país sobre a educação inclusiva, pois cada região, governo e
instituição tem sua própria forma de trabalhar, e com um pouco de criatividade, para
atender a todas as necessidades. Este estudo conta com bibliografia, livros,
periódicos, artigos científicos e legislação vigente no país, e também é exploratório
porque, como já mencionado, este tema já é bastante discutido principalmente na
área da educação. leva à escolha de um tema, que não esgote as possibilidades de
aprendizagem e as ideias para melhorar a situação atual.
Este é certamente um tema que é primordialmente relevante para os
educadores, todos estão cientes das dificuldades que enfrentam em sua prática
docente, e muitos estão confiantes em integrar alunos com necessidades especiais,
razão pela qual a educação inclusiva falha, são vários os fatores que podem afetar
esse processo, por isso é importante entender o que o afeta e como superá-lo.
¹marciaribeiro835@yahoo.com
2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
De acordo com o Ministério da Educação (MEC) no Brasil, o atendimento às
pessoas com deficiência começou na época do Império. Nesse período duas
instituições foram criadas: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual
Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje
denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de
Janeiro. Com o passar do tempo é fundado mais instituições e foram surgindo
instituições como o Instituto Pestalozzi (1926), especializada no atendimento às
pessoas com deficiência mental. Mas somente em 1954, é fundada a primeira
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE.
Segundo a história da educação inclusiva no Brasil esta começa na década
de 70, quando algumas escolas passam a aceitar alunos especiais, desde que os
mesmos conseguissem se adequar ao plano de ensino da instituição. Com o passar
dos anos muitas mudanças ocorreram.
Atualmente existem normas estabelecidas que visam à acessibilidade dentro
das escolas como a construção de rampas, de elevadores, corrimãos e outros
elementos facilitadores da vida dos deficientes físicos. As diretrizes também
colocam o ensino de libras nos currículos dos cursos superiores, dentre outras
ações que visam estimular a inclusão.
No Brasil, a educação inclusiva só foi estabelecida após a Conferência
Mundial de Educação Especial no ano de 1994 quando foi proclamada a
(Declaração de Salamanca). Mas somente na década de 2000 foi implementada
uma política denominada "Educação Inclusiva".
Fonte: Ministério da Educação (MEC)
3 LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Atualmente, a educação inclusiva tem recebido muita discussão em nossa
sociedade, talvez isso deva ser pelo fato de a lei atual não ser clara como realmente
essa educação deve ser realizada. O que é fornecido e qual é a melhor forma de
proceder com este processo sem discriminação.
Superando as dificuldades dos alunos inclusivos. As necessidades
especiais da educação regular precisam ir além. Sobre os costumes
tradicionais e os sentimentos das pessoas necessitadas. Realizar
atividades educacionais especiais no âmbito escolar, realizar integração,
trabalho e comunidade, nomeadamente corpo, função e sociedade,
enfrentam atualmente as seguintes possibilidades específicas: Promover o
processo de integração, defender e implementar a inclusividade. Visto que
vários grupos de alunos com necessidades educacionais especiais estão na
escola de Educação formal. (SCHNEIDER, 2012, página 3)
Na fala de Schneider (2012), percebemos que devemos sair das práticas
tradicionais, e realizar práticas educacionais de atendimentos que sejam eficazes ao
aprendizado desses com necessidades educacionais especiais, integrá-los na
educação regular e torná-los adequados para todos os ambientes escolares. O
Brasil insiste em estabelecer um sistema de educação inclusiva de acordo com a
proposta da "Declaração Mundial sobre “Educação para Todos".
Em 1990, em Jomtien, Tailândia, e de acordo com as recomendações da
Conferência Mundial necessidade de atendimento especial promovidas pelo
governo espanhol e pela UNESCO em 2008 em 1994 foi formulada a "Declaração
de Salamanca", considerada o marco mais importante do mundo Educação inclusiva
porque fornece uma nova abordagem para esta modalidade de ensino. Em uma das
instalações, o princípio que ela defende é:
“Todas as crianças, sempre que encontrar dificuldades, devem estudar juntos, tanto
quanto possível'' (UNESCO, 1994, p. 4).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil,
1996), no Capítulo II, art. 2º, diz que a educação é dever dafamília e do Estado e
ainda no capítulo v. art. 58.§ 2º garante o “atendimento educacional especializado
gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede
regular de
ensino”.
Inclusive, ainda no capítulo 5 da LDB 9.394/96 trata somente de aspectos
referentes à Educação Especial. Entre os pontos especificados, o art. 58. § 1º diz
que, sempre que for necessário, haverá serviços de apoio especializado para
atender às necessidades peculiares de cada aluno portador de necessidades
especiais. De acordo com o Art. 58 9.394 / 96 da LDB:
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem
início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Além disso, de acordo com a lei, todas as instituições que recebem alunos de
educação especial devem certificar-se de que as aulas normais ofereçam serviços e
profissionais capacitados para atender os alunos e, quando necessário, estudem em
diferentes turmas para garantir seu aprendizado. Do ponto de vista da política
nacional de educação especial e educação inclusiva, a assistência à educação
profissional inclui "determinar, desenvolver e organizar recursos de ensino e
acessibilidade para remover barreiras''. Considerando totalmente as necessidades
específicas dos alunos. "(Brasil, 2008).
No entanto, a educação especial é uma modalidade de ensino estipulada na
LDB (1996) com garantia de atendimento aos alunos com deficiência, sejam eles
alunos com deficiência de desenvolvimento, deficiência física ou mesmo com altas
habilidades ou talentos, e tal atendimento deve ocorrer de preferência em uma rede
regular de ensino. Nessa perspectiva, os serviços especializados de enfermagem
devem ser fornecidos a eles, mesmo que esses alunos não possam ser integrados
na
classe comum. Com a LDB (1996), escolas, gestores públicos e toda a comunidade
descobriu o desafio de implementar a educação inclusiva, o que desencadeou
algumas mudanças, como fazer resoluções, decretos e novas leis para melhor servir
alunos com necessidades educacionais especiais em escolas públicas e gerais
brasileiras.
Tal, Decreto nº 3.298 / 99, que regulamenta a Lei nº 7.853 / 89, que dispõe
sobre a política nacional de integração da deficiência e consolidação das normas de
proteção aplicável a alunos com necessidades educacionais especiais, e o decreto
do Ministério da Educação (MEC) nº 679/1999, disposições sobre as necessidades
de acessibilidade de pessoas com deficiência. Orientar o processo para autorizar e
reconhecer cursos e reconhecer Instituições (Brasil, 1999).
Dentre essas leis e regulamentos, vale mencionar também que a Lei nº
10.0098 / 00, que estabelece regras gerais e padrões básicos para melhorar a
acessibilidade das pessoas com deficiência ou mobilidade limitada, e Lei nº 10.172 /
01, aprovada pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que define metas
educacionais para a população que têm necessidades educacionais especiais,
como a expansão do escopo dos serviços educacionais para que obtenha as
qualificações profissionais do aluno, taxas de aula excepcionais e escolas especiais
e serviços preferenciais no sistema escolar geral e, finalmente, educação com
formação continuada de professores em serviço (Brasil, 2001a).
Essas leis foram elaboradas para oferecer justiça em um espaço já
considerado justo espaço este a comunidade escolar. Por este motivo, é necessário
modificar as sugestões didáticas. Atender às necessidades de cada aluno, para que
não só possa acomodar ao estudo de alunos com necessidades educacionais
especiais, mas incluindo todos.
Dessa forma, a escola e toda a comunidade escolar devem buscar a
consolidação. Respeito às diferenças das pessoas e não dê ênfase aos
alunos com necessidades educacionais especiais. Diferença antes vista
como um obstáculo, mas deve ser um fator de abundância. (Brasil, 2003, p.
27).
4 ATENDIMENTO A PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), no 9.394/96 (Brasil,
1996), no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o
“atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades
especiais, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Acredita-se que a lei garante aos educadores em geral necessidades
educacionais especiais em termos de adaptabilidade cursos, métodos, técnicas,
professores qualificados, procedimentos acelerados, inserções no mercado de
trabalho, etc.
No entanto, deve-se questionar se todas essas proposições acontecem, e se
as escolas e professores estão preparados para este serviço. O Guia Nacional para
Educação Especial na Educação Básica (2001b) esclarece que se instruam os
educadores a manter a unidade em todos os estágios e métodos na transcrição do
conteúdo de ensino.
Após a educação primária, a partir dos 7 anos, alunos com necessidades
educacionais especiais têm a mesma educação, nível de ensino, estágio e
método que todos os outros alunos, ou seja, educação básica, ensino
médio, educação, de jovens e adultos e ensino superior. Esta educação
possui suplementos ao usar serviços de suporte especial (BRASIL, 2001b,
p 56-57).
Conforme mostrado a lei prevê especialização suficiente, mas não há o que
especifique que tipo de treinamento é, quando e onde deve ser realizado. Por outro
lado, especifica o nível de escolaridade, seja intermediário ou superior. Em relação
às fusões inclusivas, algumas providências ainda estão sendo tomadas. Órgãos
governamentais, como o PNE, têm proposto metas a serem alcançadas de 2014 até
2024, a meta 4: "Universalizar para a população entre 4 e 17 anos, educação para
deficientes físicos, deficiências globais de desenvolvimento e alunos do ensino
médio habilidades ou talentos no sistema regular de ensino ”(Brasil, 2014, p. 23).
O PNE espera que, entre outras estratégias, o alcance dessa meta dependa
de ensino:
[...] Atender às seguintes necessidades: implantar sala de recursos
multifuncional no hospital escolas comuns que expandem o escopo da
ajuda educacional educação profissional em sala de aula para alunos de
escolas públicas, recursos multifuncionais ou recursos em agências
especializadas (Brasil, 2014, p. 25).
Percebemos que a forma de atendimento dos alunos com necessidades
educacionais especiais deve ser a de integrar-se ao meio social sem preconceitos e
discriminações através de multirecursos em diferentes espaços.
5 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA
A educação e a escola proporcionam a formação como espaços de prática
social. Por sua vez, essas práticas não são apenas nas escolas, mas também ao
longo de sua jornada em seu meio social. Nesse sentido, a escola é formadora de
um ponto de vista crítico que é capaz de reconhecer que ele está em construção
social. Portanto, no desenvolvimento da prática educacional, precisamos que o
sujeito lembre-se, que o processo de educação é composto por homens, e eles são
múltiplos, demanda histórica. (OLIVEIRA, 2009, p. 2).
As escolas precisam fornecer aos alunos um ambiente de aprendizagem
oportuno que desperte e divulgue o valor que ajuda a criar mais valor e justiça,
reduza a desigualdade e a discriminação. Por isso espera-se que mudem o
comportamento de nossos filhos para que se tornem adultos conforme afirma
Mantoan (1997, p.5), respeitar e prezar a todos.
A maioria das escolas infantis brasileiras é o único lugar onde as crianças
têm a chance de ir à escola. Conhecimento universal e sistemático, ou seja,
é aqui que eles recebem o conhecimento. Proporcionar condições de
desenvolvimento e de se tornar cidadão, Identidade social e cultural.
Mantoan(1997, pág.50
É importante notar que a escola tem muitas responsabilidades porque
geralmente é o único lugar onde a maioria das crianças pode ser exposta à cultura,
jogos e socialização na sociedade e nutrição adequada. Mas, além disso, a escola
tem uma responsabilidade fornecer tais características sociais e culturais sem
discriminação e exclusão, portanto, formar e preparar profissionais e estar
qualificados para aceitar as exigências da sociedade, por exemplo, alguns alunos
têm necessidades educacionais especiais devido a "condições pessoais", Cultura
econômica ou social,” seu desenvolvimento integral precisa de atenção. (Brasil,
1999, p. 23).
De acordo com os regulamentos do NCP, (Núcleos de Currículos e
Programas) são:
Crianças com necessidades físicas, intelectuais, sociais, emocionais e
sentimentos diferenciados: crianças deficientes e crianças sobredotadas;
crianças trabalhadores ou morando nas ruas, crianças de populações
remotas ou nômades; Filhos de minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
crianças do grupo e pessoas desfavorecidas ou marginalizadas (Brasil,
1999, p. 23).
Nesse caso, a tarefa do educador não é fácil. Eles precisam ter experiências
e qualificações suficientes para atender a todas as necessidades dos alunos para
que esses sejam incluídos na escola. Mas como obter esse tipo de experiência?
A experiência pode ser vista como um processo de aprendizagem
espontâneo, permitindo que os trabalhadores determinem como controlar os
fatos e a situação de trabalho duplicada. Essas certezas correspondem a
crenças e a relevância vem do hábito de repetição e da situação real
(TARDIF; LESSARD, 2007, p. 51)
No entanto, muitas vezes devido à inconveniência ou rotinas do professor,
eles não estão cientes da sala de aula, a sala de aula é um espaço importante para
ele ganhar experiência. Para isso, deve-se considerar a necessidade de avaliação.
"O pensamento crítico sobre a prática torna os requisitos da relação teoria / prática.
Ativismo ”(FREIRE, 2002, p. 12).
A prática educacional dos professores deve ser sempre reflexiva, projetada
para entender melhor os alunos e ensinar a si próprios. "Para desempenho do
ensino caminhando na direção da qualidade, o centro da prática de toda e qualquer
atividade de ensino está sempre nos alunos, mais precisamente, na aprendizagem
que os alunos obtêm. Alcance ”(SILVA; FERREIRA, 2008, p. 76).
Os professores devem buscar estratégias que abranjam todos os alunos,
respeitem suas limitações e potencialidades o tempo e o espaço de todos, porque
todos estão aprendendo seu próprio tempo.
Para Mantoan,
A inclusão não prevê o uso de métodos e técnicas de ensino específico.
Defeitos de um tipo ou de outro. Os alunos farão o melhor para aprender se
a qualidade do ensino é alta, ou seja, se o professor pensa as
possibilidades de desenvolvimento de todos e exploram essas
possibilidades, por meio de atividades públicas, cada aluno é adequado
para si seus interesses e necessidades, ou ideias ou soluções perguntas,
executar tarefas. Este é um grande desafio. A escola formal tradicional tem
um paradigma condutor e é baseada em disseminação de conhecimento.
(MANTOAN, 1996, p. 2).
Desta forma, devemos estar atentos aos requisitos de integração que o
ambiente escolar fornece. As condições e recursos para fazer com que essas
pessoas com necessidades especiais se sintam à vontade para escolher o que
melhor se adapta aos seus interesses e necessidades.
6 A EDUCAÇÃO INCLUSIVA E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA
As escolas públicas enfrentam muitos problemas para garantir a educação e
sabemos que há muitas críticas devido à má qualidade do ensino em muitas
instituições. Muitos fatores contribuem para essa trágica realidade, sendo os mais
citados a falta de valorização do artesanato, a escassez de empregos, condições
instáveis de recursos e instalações. Essa situação é tão comum nas escolas
públicas brasileiras que é preciso considerar a educação inclusiva, pois alunos
diferenciados exigem recursos diferenciados.
Oliveira e Veloso (2014) inicialmente levantaram os aspectos legais desse
direito quando falaram sobre os desafios da educação inclusiva no Brasil, por isso os
autores citaram o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como um dos marcos
importantes na vida e na infância, e educação de crianças e adolescentes, o que
está claro em seu art. 54, III afirma: “O Estado tem a responsabilidade de garantir
que crianças e adolescentes tenham acesso a serviços educacionais especializados
para portadores de necessidades especiais, preferencialmente na rede formal de
ensino”. Os autores também citam Diretrizes e Lei Básica nº 9.394/1996, Capítulo 9.
V, "Sobre a Educação Especial", parágrafo 3º, Obrigatório: "É dever constitucional do
Estado proporcionar educação especial, a partir da faixa etária de 0 a 6 anos,
durante a educação infantil".
Parece fácil incluir, mas não é, estamos falando de interação, de participação
de recursos que permita que cada aluno com alguma necessidade se sinta igual ao
realizar com êxito uma tarefa na sala de aula. Quando listamos o que seria
necessário ao perfil de uma escola inclusiva até pensamos ser coisas básicas, no
entanto, toda mudança requer recursos financeiros e investimentos e é isso que
muitas das vezes torna-se o grande problema da rede pública.
Garofalo (2018), afirma que este tema deve ser trabalhando dentro da escola
e que alguns dos caminhos para promover essa mudança são, ou seja, para
transformar a educação em um processo também de acolhimento, a autora destaca,
a diversificação do currículo, a promoção de diálogo, envolvendo a comunidade
escolar e familiar, investir em formação docente, dispor de tecnologias assistivas, ter
um projeto de inclusão elaborado e flexibilizar o currículo.
7 CONCLUSÃO
Ao concluir esta pesquisa fica perceptível a visualização do processo de
integração ao ambiente escolar que se dá por meio de diversas ações políticas,
envolvendo os profissionais da educação, a própria sociedade e as atividades
econômicas e educacionais da sociedade e a aplicação apropriada das leis
existentes. Cidadãos e educadores são essenciais neste processo que
denominamos inclusão.
Entretanto os alunos com necessidades educacionais especiais têm o direito
de serem incluídos no ambiente escolar em qualquer rede de ensino. Os
regulamentos específicos são implementados dentro da escola e faz com que seja
notada sua importância para continuar sua vida na sociedade onde está inserido,
levando em consideração que a inclusão se faz em toda a comunidade. Sendo
assim,
fica evidente que as redes de ensino necessariamente devem garantir as condições
mínimas para que profissionais e alunos atuem constantemente como agente
transformador na sociedade.
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PORTAL DA EDUCAÇÃO
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/nutricao/a-historia-da-educac
ao inclusiva-no-brasil/50748> Acesso em 19 jun. 2022.

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